O engano de Moisés


Autor: João Cruzué
.
Senti o desejo de escrever uma mensagem sobre a velhice na semana passada, entre outras coisas, porque no inicio do ano cravei a marca dos 60. É uma idade que tem suas vantagens e desvantagens. A parte ruim (eu acho) é que a maioria dos assuntos, das conversas, começa a girar em torno de doenças e remédios. A parte boa, no meu caso, é poder usar o espaço preferencial em filas, trens, metrôs, etc. Mas não são sobre estes assuntos que desejo escrever algumas linhas, senão sobre o grande engano do diabo em sua estratégia para eliminar o propósito de Deus dos sonhos dos velhos. Isto está particularmente muito claro na vida de Moisés.

No capítulo 7 do livro de Atos dos Apóstolos, está registrado que, aos 40 anos, Moisés sentiu um impulso de conhecer a situação dos filhos de Israel. Em algum tempo, antes dos quarenta, ele deve ter ouvido a voz de Deus dizendo que ele, Moisés, era o libertador de Israel.

Moisés foi e viu seus irmãos judeus sendo espancados e maltratados. Já que ele era o libertador, não perdeu tempo: tratou de começar a obra de Deus pela FORÇA.  Todavia não era este o plano de Deus.

Valores presentes em Betesda


Wilma Rejane

Ora,  havia ali, junto à Porta das ovelhas, um tanque, chamado em hebraico Betesda, o qual tem cinco alpendres Jo 5:2. 


O antigo tanque de Betesda, existiu na parte norte de Jerusalém, próximo ao mercado das ovelhas. Escavações realizadas no ano de 1888, revelaram que existiam colunas rodeando o local e em uma delas  a pintura – posterior a Cristo - de um anjo agitando as águas.  Havia no tanque um borbulhar temporário das águas e cada vez que isso ocorria, as pessoas se jogavam nas águas  para serem curadas. O nome Betesda, pode ser traduzido como “lugar de derramamento”, “casa da graça” ou ainda “casa de misericórdia”. As águas de Betesda vinham de uma  fonte chamada Giom, que brotava de uma rocha e antigamente regava os jardins do palácio de Salomão

Betesda  havia se transformado em lugar de peregrinação, centenas de pessoas se aglomeravam ao seu  redor  na espera do mover das águas e da realização de milagres. Betesda também era comércio; famílias levavam seus enfermos e pagavam  caro por um lugar na borda do tanque. Outros ficavam ali por muito tempo, abandonados, por não conseguirem vencer suas limitações físicas e nem a multidão. Contudo, estar em Betesda representava uma esperança de cura.

Um lugar assim parece um sonho, tão fantástico que muitos teólogos combatem a narrativa de que um anjo agitava as águas. Dizem que pela proximidade do tanque com o santuário de Asclépio ou Serápio (deus da cura) o que havia em Betesda nada mais era do que um ajuntamento de pessoas místicas e idolatras, ávidas por experiências ocultistas. De fato, a arqueologia comprovou que os romanos haviam feito uma ligação entre Betesda e o templo de Serápio. Grandes colunas com pinturas de Serápio, efígies e alusão a cura foram encontradas na expedição liderada por Dr. Conrad Shick em 1888.

Análise Bíblica Sobre A Psicopatia


Wilma Rejane

Acabo de ler o livro da Dra. Ana Beatriz B. Silva, intitulado “Mentes Perigosas. Julguei o tema tão instigante, que em apenas dois dias “devorei” as mais de duzentas páginas do Best Seller Brasileiro. Realmente o Recorde de vendas faz jus. A linguagem é simples e aprofundada, proporcionando ao leitor uma fácil compreensão do drama da psicopatia. Ao folhear as páginas da obra da Dra. Beatriz, fiquei na expectativa de que algum tratamento inovador apontasse para a solução. Mas não. A medicina julga o caso incurável e a médica, encerra o livro dizendo que “é mais sensato falarmos de ajuda para as vitimas dos psicopatas do que para eles mesmos” (cap. 11)

Separei alguns trechos do livro para firmar o debate do caso:

“Psicopatas em geral são indivíduos frios, calculistas, inescrupulosos, dissimulados, mentirosos, sedutores e que visam apenas o próprio beneficio. Eles são incapazes de estabelecer vínculos afetivos ou de se colocar no lugar do outro. São desprovidos de culpa ou remorso e, muitas vezes, revelam-se agressivos e violentos. Em maior ou menor nível de gravidade e com formas diferentes de manifestarem os seu atos transgressores, os psicopatas são verdadeiros “predadores sociais” em cujas veias e artérias corre um sangue gélido” Pg. 37.

“As terapias biológicas (medicamentos) e as psicoterapias em geral se mostram, até o presente momento, ineficazes para o psicopata. Por mais bizarro que possa parecer,


os psicopatas parecem estar inteiramente satisfeitos consigo mesmo e não apresentam constrangimentos morais ou sofrimentos emocionais como: depressão, ansiedade, culpa, baixa auto-estima, etc. Não é possível tratar um sofrimento inexistente” Pg. 169.

"Uma característica chave na identificação de um psicopata é que ele é desprovido de consciência. O que é consciência? É a capacidade de amar. Psicopatas não amam” Capítulo 2: Psicopatas Frios e Sem Consciência.

A eira de Araúna


Wilma Rejane

O relato sobre a Eira de Araúna está presente em dois livros da Bíblia: II Samuel 24 (escrito por profeta Samuel)  e  I Crônicas 21 ( escrito por Esdras) . Os dois relatos trazem algumas diferenças, por exemplo: através de Samuel, toma-se conhecimento que a eira em questão pertence a Araúna. A mesma eira é descrita por Esdras como pertencente a Ornã. Araúna e Ornã são a mesma pessoa? Na teologia brasileira, os diferentes nomes definem a mesma pessoa. Existe, porém, uma publicação chamada “The New Man” de Thomas Merton  que considera Ornã e Araúna pessoas distintas, os dois seriam irmãos. O detalhe de identidade, contudo, não prejudica a história. 

A eira emerge na bíblia em uma situação um tanto delicada: Rei Davi havia feito um censo (numeração de povos) e, por este motivo, Deus estava descontente, irado. Todas as vezes que um censo é citado na Bíblia, a citação vem acompanhada da lembrança de que Deus é quem ordena a numeração, vide:

Como o Senhor ordenara a Moisés, assim  numerou os filhos de Israel no deserto de Sinai.” Números 1: 19

“Depois da praga, o Senhor disse a Moisés e a Eleazar, filho do sacerdote Arão:  façam um recenseamento de toda a comunidade de Israel, segundo as suas famílias; contem todos os de vinte anos para cima que possam servir no exército de Israel”. Números 26: 1,3

Portanto, um censo, embora sendo responsabilidade do Estado naquela época, era consequência de uma determinação Divina. O censo tinha como principais finalidades:

  • Verificar possíveis fontes de renda por impostos
  • Determinar o tamanho potencial de uma força armada.

Quando Jesus não parou a tempestade...


Wilma Rejane

Logo em seguida, Jesus insistiu com os discípulos para que entrassem no barco e fossem adiante dele para o outro lado, enquanto ele despedia a multidão. Tendo despedido a multidão, subiu sozinho a um monte para orar. Ao anoitecer, ele estava ali sozinho, mas o barco já estava a considerável distância da terra, fustigado pelas ondas, porque o vento soprava contra ele.

Alta madrugada, Jesus dirigiu-se a eles, andando sobre o mar. Quando o viram andando sobre o mar, ficaram aterrorizados e disseram: É um fantasma! E gritaram de medo. Mas Jesus imediatamente lhes disse: Coragem! Sou eu. Não tenham medo! Senhor, disse Pedro, se és tu, manda-me ir ao teu encontro por sobre as águas. Venha, respondeu ele. Então Pedro saiu do barco, andou sobre a água e foi na direção de Jesus.

Mas, quando reparou no vento, ficou com medo e, começando a afundar, gritou: “Senhor, salva-me!” Imediatamente Jesus estendeu a mão e o segurou. E disse: Homem de pequena fé, porque você duvidou? Quando entraram no barco, o vento cessou.” Mateus 14:22-32.


Navegando

Os discípulos entraram no barco  em direção a outra margem, as águas estavam tranquilas e em determinado momento foram surpreendidos pela tempestade. Eles não sabiam e até se assustaram ao ver Jesus andando sobre as águas. 

Dentre os doze, Pedro foi o único a andar sobre as águas, ainda que por um curto período, pois, começou a afundar. Os demais permaneceram no barco. Apesar da ousadia de Pedro, Jesus diz que sua fé é pequena por se deixar dominar pelo medo.

Um dos detalhes que me chama atenção nessa história, e que nunca ouvi ser destacado é:

“Jesus não parou a tempestade para Pedro andar sobre as águas. Ele só ordenou calmaria depois que Pedro subiu para o barco.”

Caminhando com Deus


Wilma Rejane


 “Ora o Senhor disse a Abrão: Sai-te da tua terra e da tua parentela, e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei” Gn 12:1


Alguma vez você leu esse versículo e pensou em um outro sentido para “a terra que eu te mostrarei”? Sempre associamos essa terra a  Terra Prometida (oriente Médio) e em um plano espiritual: ao Paraíso, lugar dos salvos. Contudo, quero chamar sua atenção para uma "outra terra" que seria um estado de espírito, um nível de fé alcançado, após a peregrinação de Abraão.

Abraão, nasceu em Ur dos caldeus, seu pai, chamava-se Tera. Eram dois os irmãos de Abraão: Naor e Hara (pai de Ló). Hara morreu e possivelmente por não suportar a dor das lembranças, a família parte em busca  de um outro lugar para assentar as tendas. No percurso, encontram a cidade de Hara: coincidentemente, a cidade, tem o mesmo nome do irmão morto de Abraão. Não sei se esse fato teve algum impacto para a família, o certo é que em Hara, escolheram habitar. De modo que se lê: “E foram os dias de Tera duzentos e cinco anos, e morreu Tera em Hara” Gn 11:32.

O pai de Abraão se sentiu confortável em escolher Hara como morada, cada vez que o nome da cidade era pronunciado, vinha à mente a memória de seu filho. Tera era um homem saudoso e também idolatra. A reunião desses fatos, leva a crer que o pai de Abraão, era um homem marcado pela insuperável dor da morte do filho. Abraão convivia com seus parentes, olhava para sua limitações e descrenças e se recolhia no campo para orar, interceder por eles. Abraão, amava tanto seu irmão Hara (falecido) que adota seu filho Ló. 


 “Sai-te da tua casa e da tua parentela, para a terra que eu te mostrarei” Gn 12:1

Obedecendo a ordem do Senhor Deus de Israel, ele parte e leva consigo o sobrinho Ló. Lendo toda a trajetória de Abraão, percebemos que Ló jamais deveria ter partido com Abraão, mas deveria ter ficado e reconstruído sua vida em Hara. Mas eis aqui um dos motivos que me faz acreditar que Abraão precisava ser moldado em seu destino de peregrino. Precisava deixar para trás absolutamente toda sorte de herança familiar e se tornar um novo homem a olhar para o futuro e não ser dominado pelo passado.  Não obstante todo o amor que Abraão tinha pelo sobrinho, Ló trouxe muitos problemas para o tio, especialmente porque ele não comungava da mesma fé . Não olhava na mesma direção de Abraão, de modo que não poderia ser herdeiro das mesmas promessas do tio.

Vejam só o que Deus fala para Abraão logo após ele ter se separado de Ló:

“ E disse o senhor a Abraão depois que Ló se apartou dele: Levanta agora os teus olhos e olha desde o lugar onde estás, para a banda do Norte, e do sul, e do norte, e do ocidente. Porque toda essa terra que vês te hei de dar a ti e a tua semente, para sempre” Gn 13:14,15.

Depois que Ló se apartou de Abraão, ele contemplou o futuro!!! Aleluia! A partir daí tem inicio uma nova fase para o patriarca, seria ele e Deus. O que aprendemos com isso? Que Deus tem um plano sim, para mim e para você: planos distintos. O passado de dor, lembranças e erros, precisa ser abandonado para que possamos enfim contemplar com os nossos olhos, o que Deus escolheu para nós. “Sai da tua casa, da tua parentela, para o lugar que eu te mostrarei” Gn 12:1. Implica dizer não as tradições, não ao sentimentalismo, não a toda sorte de herança que acreditamos fazer parte de nossa vida. Se nossos pais foram infelizes nas escolhas, não precisamos carregar isso conosco!

É chegado o momento, em que nossos olhos necessitam ser desvendados para “a terra que Deus nos mostra”. Essa terra, pode estar a um passo de nós, mesmo assim teremos que caminhar desertos sem fim para alcançá-la porque precisamos ser moldados em nossa mente e espírito. Abraão, precisou se fazer peregrino, sair de Hara, para montar e desmontar suas tendas em diversos lugares, em uma representação de que a vida segue esse roteiro de “montanhas e vales” e em cada lugar que chegamos sempre haverá a necessidade de viver pela fé. Deus é o que nos dá a certeza das coisas, mesmo quando não encontramos motivos para isso.

O destino de Abraão era alcançar o ilimitado estágio da fé em um Deus que jamais abandona. Em um Deus que perdoa, mesmo quando fraquejamos e embasamos nossa visão de futuro com as ofertas do maligno: foi assim com Agar (Gn 16), um relacionamento extraconjugal, que embora legal para os padrões da época, não era legal para quem já havia recebido uma promessa, que não incluía Agar.  E enquanto Abraão  se divertia com Ismael e apaziguava os conflitos entre Sara e Agar, Deus silenciava: Quatorze anos sem se manifestar para Abraão. A voz do silêncio era audível, tanto que o patriarca O buscava entre lágrimas. Abraão estava habitando em um território difícil. Até que:

“Sendo pois Abraão da idade de noventa e nove anos, apareceu o Senhor a Abraão e disse-lhe: Eu sou o Deus todo poderoso, anda em minha presença e sê perfeito. E porei o meu concerto entre mim e ti e te multiplicarei grandiosamente “ Gn 17:1,2

Abraão, Abraão, se apruma meu filho! Por acaso te mandei coabitar com Agar? Anda em minha presença, me obedece e herdará tudo que tenho preparado para ti. O inimigo tentou roubar sua benção te enganado com falsa promessas, mas veja só “o rolo” que deu. Eis-me aqui novamente para te fazer chegar a Terra prometida. A Bíblia diz que após ouvir Deus Abraão “cai com o rosto em terra”. Ele estava com o coração quebrantado, em mil pedaços, ansioso por restabelecer a comunhão, por obedecer e ver cumprida a promessa.

Foi aqui que Deus mudou o nome de Abrão para Abraão e de sarai para Sara. Quando ele tornara-se um homem diferente, arrependido,  convicto de que havia falhado e queria ser redimido para herdar as promessas. Abraão havia adquirido o inabalável dom da fé que o fez  subir o Moriá para sacrificar Isaque na certeza de que Deus o ressuscitaria. Enfim, Abraão havia chegado ao seu destino: ele era um com Deus e não havia nada no mundo mais precioso do que esse relacionamento.


"Pai, onde está o cordeiro para o holocausto? Deus proverá para si o cordeiro meu filho" Gn 22:7,8


O destino de Abraão muito nos ensina. Ele não era um homem perfeito, mas tinha uma fé perfeita que o fazia  levantar e prosseguir. Vida de peregrino, com destino certo. Foi preciso ele se despojar do passado, das tradições, dos murmúrios do mundo e fixar o olhar em Deus e nas promessas que estavam sendo geradas entre seus conflitos mais íntimos.  Qual o passado que ainda nos atormenta? Qual é o “Ló” que ainda nos acompanha? Qual é a “Agar” que ainda abrigamos em nossa tenda?, Deus tem um plano especifico para mim e para você. As circunstâncias nos moldam e aprendamos a não nos lamentarmos pelo que não temos, mas a agradecermos por tudo que temos sabendo que não precisamos ser iguais aos outros para sermos felizes. Precisamos nos entregar a Deus na certeza de que Ele tem sempre o melhor para nós, na medida em que nos movemos em Sua direção.

Deus nos abençoe.

http://www.atendanarocha.com/2016/03/caminhando-para-terra-da-promessa.html#more

O profeta e o corvo


Wilma Rejane

I Reis 17:6 “E os corvos lhe traziam pão e carne pela manhã; como também pão e carne à noite; e bebia do ribeiro.”

Essa passagem Bíblica é sempre citada quando queremos nos referir ao suprimento chegando até nós de modo imprevisível. Seria Deus santo, utilizando instrumentos impuros, para socorrer um de seus filhos. Foi assim com profeta Elias quando deprimido e fugindo de perseguições se escondeu junto ao ribeiro de Querite. Os corvos lhe levavam pão e carne de manhã e de noite. Elias estava em estado de isolamento, mas Deus era Sua companhia diária e uma prova disso, era o corvo.

O corvo é um animal necrófago, listado entre os imundos (Levítico 11:15). Apesar desta característica repugnante, observemos que a carne levada a Elias era saudável. Ou seja, o corvo não havia colhido aquele alimento em uma lixeira ou algo parecido. Deus direcionou aquele animal para  colher em um lugar que ele não tinha costume de ir. Não apenas Elias saiu da rotina, mas o corvo também! Significa que Deus muda todo um contexto de coisas a fim de cumprir seus designos.

Isaías 43:13 “Ainda antes que houvesse dia, eu sou; e ninguém há que possa fazer escapar das minhas mãos; agindo eu, quem o impedirá?”

Há um detalhe curioso sobre os corvos que pouco é citado. Este animal é o único capaz de prever as intenções de outras criaturas. Ou seja, o corvo reage de modo muito semelhante aos homens e é guardião fiel  dos alimentos sob seus cuidados. Baseando-se nesse fator, podemos dizer que a provisão chegou até Elias, não através de um animal imundo, mas de um animal altamente capaz de guardar o pão e a carne para não deixar o profeta passar fome. Assim, temos:

Como saber se Deus me ama?


Por Joe Thorn
Em Reforma 21

Em quase 20 anos de ministério pastoral, tenho visto dois tipos de pessoas com dificuldades com o conceito do amor de Deus. Por um lado, temos aqueles que simplesmente assumem que Deus os ama e pensam muito pouco sobre isso. Por outro, muitos duvidam do amor de Deus por si e tendem a avaliar esse amor com base nas circunstâncias.

Como sabemos que Deus nos ama, e o como é esse amor? Como respondemos essas perguntas, e todos nós temos respostas para elas, de forma consciente ou não, é o que determina nossa visão a respeito de Deus e a saúde da nossa fé.

Como podemos saber se Deus nos ama? Muitos tem certeza do amor de Deus por meio de Sua boa e generosa providência. Muitos creem que a prova do amor de Deus pode ser encontrada nas coisas boas que ele nos dá nessa vida. Orações respondidas da forma como queremos? Deus me ama! Provisão em tempo de necessidade? Deus me ama! Belas paisagens, comida deliciosa, uma família feliz, uma carreira de sucesso? Deus me ama! Obviamente, isso levanta a pergunta: Deus não ama aqueles cujas vidas são caracterizadas por perdas, aflições, sofrimento e necessidade?


Embora seja correto dizer que a benevolência de Deus é vista nas muitas formas com que ele provê tanto para o justo quanto para o ímpio (Mateus 5.45), não podemos olhar para as nossas circunstâncias para ter a certeza do amor de Deus. Não apenas isso nos leva a acreditar que Deus ama mais uns do que outros – e, às vezes, os ímpios mais dos que os justos – mas isso também prejudica nossa fé.

Quando nos certificamos do amor de Deus por meio do que ele nos provê, iremos questionar seu amor quando nossas necessidades não são atendidas. Deus pode parecer temperamental, injusto ou desinteressado, se permitirmos que as mudanças de estação em nossas vidas serem a ferramenta hermenêutica pela qual entendemos o amor de Deus.

Se não podemos basear nosso entendimento do amor de Deus por nós em nossas circunstâncias, então basearemos em que?

Nisto se manifestou o amor de Deus em nós: em haver Deus enviado seu Filho unigênito ao mundo, para vivermos por meio dele. (1 João 4.9)

O amor de Deus foi manifesto, apresentado publicamente, no envio do Seu Filho, Jesus Cristo. Quando se trata do “envio” do Filho de Deus, não estamos falando apenas de sua aparição na terra, mas tudo, desde sua encarnação até a crucificação e a ressurreição (Gálatas 4.4,5; Romanos 8.3; 1 João 4.10). O amor de Deus é visto de maneira plena no que Ele fez por nós 2000 anos atrás. E o que Deus fez ao enviar Jesus? Ele enviou um substituto que iria alcançar a justiça que era requerida de nós e expiar os pecados que nós cometemos. A palavra que João usa para explicar o amor de Deus por nós na cruz é propiciação. Essa palavra significa, em sua essência, satisfazer, mas, mais especificamente, propiciação é a satisfação da ira de Deus contra nosso pecado por meio da morte de Jesus Cristo (veja Romanos 3.25 e Hebreus 2.17).

Como sabemos que Deus nos ama? Porque Jesus morreu por nós. Pelo seu sacrifício, o pecado foi pago e a ira de Deus contra nós chegou ao fim. Quando estamos nos perguntando o que Deus pensa de nós e de seu povo, quando temos dúvidas a respeito da afeição de Deus por nós, nós olhamos para trás. O amor de Deus não é visto hoje na nossa satisfação nessa vida, mas ontem, na satisfação que ele tem em Seu Filho. O amor de Deus é melhor enxergado não na agradável providência em nossas vidas, mas na propiciação na morte de Jesus Cristo.


http://www.atendanarocha.com/2016/03/como-saber-se-deus-me-ama.html#more

Além da vida, e da morte.


Wilma Rejane

“E, quando chegou perto da porta da cidade, eis que levavam um defunto, filho único de sua mãe, que era viúva; e com ela ia uma grande multidão da cidade. E, vendo-a, o Senhor moveu-se de íntima compaixão por ela, e disse-lhe: Não chores. E, chegando-se, tocou o esquife (e os que o levavam pararam), e disse: Jovem, a ti te digo: Levanta-te. E o que fora defunto assentou-se, e começou a falar. E entregou-o à sua mãe.” Lucas 7:12-15

Esta é uma mensagem para quem está no limite; “entre a porta da cidade e o território que resguarda os mortos". Jesus encontrou uma mulher nestas condições. Uma viúva, prestes a enterrar seu único filho. Deixar a cidade pra ela tinha um significado terrível: seria deixar a esperança, a expectativa de um futuro promissor, afinal, ela voltaria vazia. Seu único filho, morto, enterrado e com ele seus sonhos de felicidade. E eis que Jesus aparece, naquela zona limítrofe, naquele território, divisor de espaço, tempo e situações.

“Não chores, mulher” (Lucas 7:13).

O choro da viúva de Naim era carregado de lembranças. Do marido morto, do filho morto, da vida que já não teria o mesmo sentido. E Jesus compreende suas lágrimas. Toca no esquife do caixão e ressuscita o filho daquela mulher. O poder da morte fora dissipado. De volta à vida, de volta a cidade. O território dos mortos teria que aguardar mais alguns anos. A viúva e seu filho ainda teriam muitas sonhos para realizar. Jesus é o Senhor da vida, é por Sua Palavra que a morte dá lugar a vida.  Pode ser que a situação tenha chegado ao limite da dor, quando as palavras são insuficientes e somente o choro é capaz de expressar os sentimentos. Mas à porta da cidade Jesus está. Um encontro pessoal com Ele fará toda a diferença!

Você está  nesse território limítrofe? A dor das perdas, o choro, é mais latente e constante do que a alegria de viver? Deus pode e quer mudar essa história, assim como mudou a da viúva de Naim.

O que fazer quando se está em busca de um milagre?


Wallace Sousa

Saindo daquele lugar, Jesus retirou-se para a região de Tiro e de Sidom. Uma mulher cananéia, natural dali, veio a ele, gritando (I): “Senhor, Filho de Davi, tem misericórdia de mim! Minha filha está endemoninhada e está sofrendo muito” (1). Mas Jesus não lhe respondeu palavra (2). Então seus discípulos se aproximaram dele e pediram: “Manda-a embora, pois vem gritando atrás de nós” (3). Ele respondeu: “Eu fui enviado apenas às ovelhas perdidas de Israel” (4). A mulher veio, adorou-o (5) de joelhos e disse: “Senhor, ajuda-me!” Ele respondeu: “Não (6) é certo tirar o pão dos filhos e lançá-lo aos cachorrinhos”. Disse ela, porém: “Sim (7), Senhor, mas até os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa dos seus donos”. Jesus respondeu: “Mulher, grande (8) é a sua fé! Seja conforme você deseja”. E naquele mesmo instante (9) a sua filha foi curada.Mateus 15:21-28 (grifos acrescidos)


Introdução

É bem possível que você esteja, nesse exato momento, precisando urgentemente de um milagre. Acertei? Se a pergunta fosse apenas “precisando de um milagre”, eu arriscaria dizer que quase todos diriam que sim, que precisariam de um.

Agora, dos que precisam de um milagre, nem todos precisam dele agora, pra já. Mas, digamos que você seja dos que precisam de um milagre agora, o que fazer então? Antes de tudo, acho que você fez a coisa certa: buscou ajuda no Senhor. E quero que saiba que Ele está aqui para lhe ajudar.

Aquela mulher de quem não sei sequer seu nome (assim como também não sei o seu) foi buscar em Jesus seu último recurso. Talvez esse seja o seu caso: já buscou em vários lugares, em vária fontes, mas não obteve resultado, não encontrou a solução, e veio parar bem aqui, perguntando-se o que fazer.
Sinceramente, eu não sei se tenho a resposta certa para você, mas tenho algumas palavras que podem ajudar-lhe a descobrir como alcançar o milagre que você precisa.

Vamos lá?

1. Você tem uma necessidade! E quem não tem?

Hoje em dia é mais fácil encontrar quem esteja precisando de alguma coisa do que alguma coisa que esteja precisando de alguém! E olhe que tem muita coisa sobrando no mundo, mas tem muita gente sobrando sem coisas, passando necessidades.

Talvez seja o seu caso. Se isso está acontecendo com você, veja o que aquela mulher siro-fenícia fez: foi atrás de Jesus, em busca de solução. Quando você enfrenta problemas, quem você busca para resolvê-los? Será que você procura as pessoas certas?

Quem sabe aquela mulher tentou resolver o problema da filha dela de outras maneiras, de outras formas, sem sucesso. Quantas vezes você já tentou resolver esse problema, sem resultado? Pode ser que tenha chegado o momento de correr para os pés de Jesus e ouvir o que Ele tem para lhe dizer.

Se você já correu atrás de tanta gente e não deu em nada – ainda – o que custa tentar com Jesus, não é verdade? Certamente Ele tem uma palavra para você hoje.

No tempo da tribulação...


Charles Stanley
Traduzido e adaptado
Por: Wilma Rejane


O rei Davi escreveu no Salmo 23 sobre sua passagem pelo vale da  "sombra da morte". Esta é provavelmente uma metáfora para as provações da vida em geral, ainda que também se aplica a uma pessoa que enfrenta sua própria morte ou a morte de um ente querido. Nesta vida enfrentamos provações.Estamos constantemente expostos a uma série de  pressões. No entanto, podemos utilizar várias estratégias para diminuir os efeitos de uma tensa carga emocional. Aqui estão alguns passos eficazes:

•Aprenda com  as provações e sofrimentos, eles podem nos ajudar a adquirir novas habilidades. Jesus Cristo aprendeu pelas circunstâncias difíceis e experiências (Hebreus 5:8), e nós também podemos.

• Conte suas bênçãos. Quando nos concentramos na dor, muitas vezes nos esquecemos de como a vida tem sido boa para nós. Paulo disse que devemos ser sempre gratos (Filipenses 4:6). Ele também explicou que o resultado de dar graças é uma "paz que excede todo entendimento" (vers. 7).

• Não seja um prisioneiro de seu sofrimento, isso pode causar paralisia emocional. Precisamos permanecer ativos porque a inatividade é devastadora. Dr. Paul Brand, um especialista sobre o tema da dor, disse: "Quando eu confronto dor intensa, procuro atividades que irão me absorver totalmente  mentalmente ou fisicamente, eu descobri que a distração consciente e a disciplina da atividade podem ser ferramentas úteis no combate à dor "(Paul Brand e Philip Yancey, O presente que  Ninguém Quer, 1993, p. 254).
Clique aqui para colocar este site aos seus favoritos!