Ah, esses constrangedores anti-heróis da Bíblia...

 
Wallace Sousa
“Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós” 2 Coríntios 4.7.

Quando pensamos nos personagens bíblicos, geralmente só nos lembramos daqueles mais ousados e de seus grandes feitos. Dificilmente nos vêm à mente suas falhas, insucessos ou rebeldias. Acredito que, se alguns de nós fôssemos elevados à categoria de editores bíblicos, muitas passagens comprometedoras seriam apagadas, reescritas ou mesmo censuradas! Eu, por exemplo, tentaria “editar” (suprimir) alguns fatos constrangedores da vida de Davi, tais como o adultério, o homicídio e o polêmico recenseamento.

Meu herói Davi não combina com aquilo lá. Deve ter sido um engano, só pode! Quem derrotou um gigante de mais de 3 metros não sucumbiria a tais atrocidades (será que foi por causa disso que Michelangelo fez uma estátua de Davi de mais de 4 metros?). Mas por que mesmo Deus ficou tão irado? Por causa do recenseamento? Ah, hoje isso é tão comum. Aliás, já estamos esperando o próximo pra saber quanto é o novo percentual de evangélicos na população, para estufarmos o peito de orgulho. Por que o aumento no número de evangélicos não é seguido por uma sociedade melhor? Será porque estamos crescendo ou apenas inchando? Jesus não falou acerca de termos cuidado com fermento em um de seus discursos, ou estaria eu enganado?

O Papel-Chave da Democracia nos Tempos Finais


Peter Bertschinger

A Democracia iniciou uma marcha vitoriosa no decorrer do século 20. Principalmente depois do final da Segunda Guerra Mundial ela alcançou o status de paradigma (padrão ou modelo para todos os casos semelhantes)... Como avaliar esse desenvolvimento do movimento democrático? Podemos aprová-lo sem ressalvas, como tantos têm feito em tantos lugares? A Palavra de Deus e suas declarações proféticas acerca dos tempos finais nos exortam à sobriedade e à vigilância – também em relação ao processo democrático.
Democracia é uma palavra grega formada por duas partes: demos é povo e kratos significa domínio. Portanto, Democracia seria “o governo do povo”.
O conceito de Democracia define a forma de governo que surgiu e se estabeleceu na antiga Grécia nos anos 509-458 a.C. Ela diferenciava a Grécia dos países ao seu redor, governados por um rei. Uma das características principais da Democracia é o poder estar nas mãos de representantes do povo (o Parlamento), complementado por outras duas instâncias: o Governo (o Executivo) e o Poder Judiciário. Esses três poderes funcionam como partes de um todo: o Parlamento é a instância legislativa, o Governo é o poder executivo e os Tribunais supervisionam a correta aplicação das leis. A grande vantagem dessa forma de governo é o controle mútuo dos três organismos governamentais (o sistema de “checks and balances” – controles e equilíbrios), que dificulta o surgimento de uma ditadura. Mas o sistema tem duas fraquezas:
• Primeiro, a Democracia em si não possui valores que tornem o Estado apto e capaz. O único valor que o sistema democrático exige categoricamente é que o poder seja exercido pelo povo – independentemente da condição moral desse povo.
• Segundo, o sistema democrático pressupõe que todos os membros da sociedade tenham disciplina e virtude acima da média. Um movimento democrático com governantes e governados sem disciplina e sem virtude transforma-se rapidamente em ditadura. Uma profusão de exemplos antigos e atuais comprovam essa tese.
Apenas essas duas fraquezas da Democracia já bastariam para nos deixar atentos e de olhos bem abertos, especialmente em sua relação com as profecias bíblicas. Mas há outras razões que fazem da “Democracia” um conceito-chave nos tempos finais e um tópico que merece a atenção dos cristãos.
O cerne da problemática acerca da questão da Democracia é representado pela pergunta: “Quem tem autoridade?”. Tanto a Bíblia como o sistema democrático respondem essa pergunta, só que as respostas são tão diferentes entre si como a noite difere do dia.

Ele não abandonou a fé...


Wilma Rejane
" Pois eu sei que o meu Redentor vive, e que por fim se levantará sobre a terra " Jó 19:25

O livro de Jó traz um dado curioso, a palavra esperança aparece mais do que em qualquer outro livro da Bíblia. Quais seriam as esperanças de um homem arrasado por um turbilhão de acontecimentos catastróficos? Morte dos filhos, perda dos bens e da saúde. Solidão e dor. Como olhar para um futuro próspero, com o presente destruído? Jó fora consolado por sua esperança, uma expectativa cultivada por ele mesmo, porque ninguém mais foi capaz de lhe proporcionar tal consolo.

Jó tinha convicção de que apesar dos dias de luto, e da incompreensão do sofrimento que lhe sobreveio, Deus poderia mudar sua sorte. Assim, ele apela para o tribunal Divino, quer ouvir de Deus uma sentença de libertação da dor, e mesmo quando fala na morte mantém a esperança na misericórdia Divina. Ele retira forças da dor e declara que a morte não o vencerá, sua esperança se cumprirá.

A incontestável Presença Invisível

 
Wilma Rejane
Quem sabe se não foi para um momento como este que você chegou à posição de rainha? Ester 4:14

O livro de Ester é um bálsamo para alma, contemplar a inevitável presença de Deus e Seu agir através de situações aparentemente simples é intensificar a fé, Amá-Lo por todo o invisível mundo que nos cerca. O nome de Deus não é citado em Ester, mas costumo dizer que é na ausência que certas presenças se tornam mais percebíveis, eis um caso. Toda a história é marcada pela providência Divina que faz com que uma linda orfã chegue ao palácio real e ascenda ao cargo de rainha, salvando os judeus da morte e ainda proporcionando ao primo Mardoqueu um cargo de elevada confiança na corte de Assuero.

Assuero foi um rei persa, durante 20 anos governou 127 províncias desde a Índia até a Etiópia, sucedendo Dario I em 485 a.C. Seu nome verdadeiro era Xerxes ou Artaxexes, “Assuero” era um título que significava “Rei  venerável”. Logo no primeiro capitulo de Ester, Assuero é citado em uma grande festa de cento e oitenta dias  ofertada aos governadores das províncias. Após esses dias, viriam mais sete dias de festa com a participação popular dos moradores de Susã. Um acontecimento importante e de grande repercussão. Porém, a rainha Vasti, constrange o rei e dá um remate trágico ao evento, quando se recusa a atender o chamado para fazer corte aos convidados.

À sombra de Tuas asas

 
Wilma Rejane
Salmo 57:1:" Tem misericórdia de mim, ó Deus, tem misericórdia de mim, porque a minha alma confia em ti; e à sombra das tuas asas me abrigo, até que passem as calamidades."

Um exército de homens armados cercava a caverna de Adulão, lugares estratégicos de Mizpá e Judá a fim de capturar Davi. O ódio e a inveja de Saul provocava toda esta situação de calamidade. E é nesse contexto que o Salmo 57 é criado, como um uma oração de socorro na providência Divina. À sombra das asas de Deus era o ùnico lugar, o mais seguro lugar, inacessível para os inimigos e absolutamente disponível para o Davi aflito e confiante. Deus,portanto, é invocado em oração, como um pássaro cuidadoso e amoroso abrigando seu filhote embaixo de Suas asas.

A Igreja ao Gosto do Freguês

 

T.A.McMahon

O movimento chamado "igreja ao gosto do freguês" está invadindo muitas denominações evangélicas, propondo evangelizar através da aplicação das últimas técnicas de marketing. Tipicamente, ele começa pesquisando os não-crentes (que um dos seus líderes chama de "desigrejados" ou "João e Maria desigrejados"). A pesquisa questiona os que não freqüentam quaisquer igrejas sobre o tipo de atração que os motivaria a assistir às reuniões. Os resultados do questionário mostram as mudanças que poderiam ser feitas nos cultos e em outros programas para atrair os "desigrejados", mantê-los na igreja e ganhá-los para Cristo. Os que desenvolvem esse método garantem o crescimento das igrejas que seguirem cuidadosamente suas diretrizes aprovadas. Praticamente falando, dá certo!
Duas igrejas são consideradas modelos desse movimento: Willow Creek Community Church (perto de Chicago), pastoreada por Bill Hybels, e Saddleback Valley Church (ao sul de Los Angeles) pastoreada por Rick Warren. Sua influência é inacreditável. Willow Creek formou sua própria associação de igrejas, com 9.500 igrejas-membros. Em 2003, 100.000 líderes de igrejas assistiram no mínimo a uma conferência para líderes realizada por Willow Creek. Acima de 250.000 pastores e líderes de mais de 125 países participaram do seminário de Rick Warren ("Uma Igreja com Propósitos"). Mais de 60 mil pastores recebem seu boletim semanal.

Os Fatos Sobre o Catolicismo Romano

John Ankerberg e John Weldon

O que a Bíblia ensina sobre a doutrina da justificação?

Nenhuma doutrina é mais crucial – nem mais mal interpretada e negligenciada, mesmo pelos protestantes – do que a doutrina da justificação exclusivamente pela fé.
A Bíblia ensina que qualquer pessoa que crê simples e verdadeiramente em Jesus Cristo como seu Salvador pessoal que o livra do pecado, nesse momento é irrevogável e eternamente justificada. O que é a justificação? A justificação é o ato de Deus por meio do qual Ele não somente perdoa o pecado dos crentes, mas também os declara perfeitamente justos por meio da imputação da obediência e da justiça do próprio Cristo sobre eles, mediante a fé. Para entendermos melhor, vejamos o seguinte exemplo: se um tio rico deposita um milhão de dólares na conta corrente de um jovem sobrinho, o dinheiro agora é propriedade do sobrinho, apesar do jovem nunca tê-lo adquirido nem trabalhado para ganhá-lo e nem sequer o merecia. Na justificação, Deus "deposita" a justiça de Cristo na conta do crente – Ele atribui ao cristão a perfeição moral de Seu próprio Filho. A justificação é, portanto, um ato perfeito de Deus, e porque é inteiramente realizado por Deus em sua totalidade, uma vez para sempre, não se trata de um processo que abarca toda a vida, como no caso da santificação (crescimento pessoal em santidade de vida).

Batalha Espiritual - A Grande Guerra


Thomas Ice

Mais um longo, horrível dia de trabalho – e agora isto. O carro de alguém sofrera um superaquecimento e bloqueara uma das três pistas ainda disponíveis da estrada enquanto as outras estavam em obras. Sueli fervia de raiva. Como se não bastasse um dia absolutamente desastroso no serviço, agora ela tinha que agüentar isso. Ela iria se atrasar pelo menos uma hora para pegar o Zezinho na creche, e as despesas com o conserto do ar-condicionado não lhe deixaram dinheiro para jantar fora. Depois de um dia como esse, Sueli detestava ter que preparar o jantar quando chegasse em casa. Ela se sentia enjaulada. Não podia entender porque a vida não melhorava, agora que se tornara uma cristã verdadeira.
Nos últimos meses, parecia que tanta coisa tinha dado errado. Primeiro o carro precisou de uma troca de válvula, depois o Zezinho quebrou o braço de tal forma que precisou de cirurgia, e então o compressor do ar-condicionado pifou. Ela não podia crer no acúmulo de contas a pagar. Levaria pelo menos um ano, talvez dois, para ter todas essas contas pagas. E ela sabia que nesse ínterim, outros imprevistos haveriam de acontecer. Ela realmente precisava de algo que lhe levantasse o moral agora.
Enquanto esperava no tráfego, decidiu ligar o rádio; talvez isso ajudasse. Foi então que ela ouviu um anúncio de uma nova churrascaria recém-inaugurada. Enquanto pensava no assunto, ela pôs-se a sonhar em como seria bom poder pegar o Zezinho e ir até lá para um bom churrasco e uma deliciosa sobremesa. Ela sabia que não tinha como pagar esse tipo de refeição e deveria esquecer o assunto. Mas aquela voz insistente dentro dela dizia que ela merecia um bom jantar. Afinal, que diferença aquele dinheiro iria fazer no seu cartão de crédito? Ela merecia! Ela encararia o problema financeiro mais tarde.
Será que essa é uma resposta válida às pressões e circunstâncias da vida? Ou será que aquela voz interior é na verdade influência do sistema mundano? Como Sueli poderia evitar esse tipo de pensamento?

Minhas Observações Enquanto Estava no Mar da Galiléia

Tim LaHaye 

Há alguns meses, completei minha décima-quarta viagem à Terra Santa, e estou extremamente impressionado com a fé que os israelenses têm no futuro. Embora apenas uma pequena porcentagem das pessoas seja de ortodoxos, que crêem em Deus, e um número ainda menor seja de cristãos, este último grupo está crescendo.
Nessa viagem, fiquei novamente inspirado pelo passeio de barco pelo Mar da Galiléia, onde Jesus caminhou por sobre as águas e acalmou sobrenaturalmente a violenta tempestade. Isto, depois que havíamos estado na Galiléia, perto de Tiberíades, onde Ele realizou milagres incríveis, como a cura de leprosos, a restauração da vista a cegos (como o profeta Isaías disse que o Messias faria), e pelo menos outros trinta milagres sobrenaturais. Mais do que suficientes para provar, sem dúvida alguma, que Ele não poderia realizá-los a menos que fosse o próprio Deus.
Então, quem não ficaria inspirado quando chegamos ao outro lado do mar, onde um homem furioso, possesso de demônios, a quem ninguém conseguia controlar, nem mesmo com cadeias, identificou Jesus como o Filho de Deus? Você se lembra da história: o homem tinha tantos demônios que, quando Jesus os expulsou e os mandou para uma manada de porcos que estava por perto, cerca de dois mil deles correram e se atiraram ao mar. Contudo, antes que esses demônios tivessem deixado o homem, eles gritaram em alta voz para todos ouvirem: “Que tenho eu contigo, Jesus, Filho do Deus Altíssimo?” (Mc 5.7).

O olhar em cinco direções - O olhar para trás


João Cruzué
Nossa maneira de olhar para as coisas do cotidiano afetam diretamente nossa capacidade de ser abençoados por Deus. Já contei em meu testemunho algumas de minhas lutas, principalmente, a que aconteceu durante um longo período de onze  anos de desemprego. Devo confessar que não sou um mestre em estratégia de como enfrentar lutas e tribulações, mas já eu já estive nesse deserto e não estaria longe da verdade se dissesse que o cristão sempre enfrenta periodicamente algum tipo de luta. Em uma forma simples de dizer, há pelo menos cinco direções para um olhar. E a maneira como o direcionamos, é decisiva para vencer ou fracassar, agradar a Deus ou abandoná-lo. Assim, quero escrever neste primeiro post uma pequena  reflexão sobre o olhar para trás.

Restituição. Olhar para trás para tentar concertar coisas erradas do passado. Zaqueu, depois do encontro com Jesus,  olhou para trás quando disse que daria a metade de seus bens para os pobres e se em alguma coisa tivesse defraudado alguém restituiria o prejuízo, devolvendo quatro vezes mais. Esta atitude está de acordo com o que está escrito em Apocalipse 2:5 "Lembra-te, pois, de onde caíste, e arrepende-te.  Conheci um moço que na sua vida de incredulidade dera muitos prejuízos financeiros. Ficou endividado e, por isso, deixou de pagar muita gente. Um dia, aceitou Jesus e achava que não tinha nenhuma obrigação de procurar os credores para pedir o perdão da dívida ou combinar um acordo de pagamento. Esta atitude de "esquecer" da vida passada no que diz respeito a prejuízos dados ao próximo está longe de ter amparo nas escrituras.

Considerações sobre a vida de Ló

 
Wilma Rejane
"E tomou Terá a Abrão seu filho, e a Ló, filho de Harã, filho de seu filho, e a Sarai sua nora, mulher de seu filho Abrão, e saiu com eles de Ur dos caldeus, para ir à terra de Canaã; e vieram até Harã, e habitaram ali." Gênesis 11:31

Ló era sobrinho de Abraão e companheiro em uma fase importante na vida do tio, quando este recebe um chamado de Deus para seguir em direção a Canaã. Ao observarmos detalhadamente as ações desses homens  encontraremos dois estilos distintos de vida:  andar segundo a direção do Espírito de Deus (Abraão) e andar por vista seguindo deduções desprovidas de fé (Ló). Com Abraão aprendemos a alegrar o coração de Deus e com Ló aprendemos sobre os perigos  da aproximação com o pecado.

Ló conviveu muito tempo com o tio, o suficiente para perceber os frutos de um relacionamento pessoal com Deus . Abraão,embora falho, se esforçava para obedecer , ele tinha consciência de que sua vida, sucesso ou fracasso estavam ligados ao modo de relacionar-se com Deus e com o próximo. Ló,no entanto, demonstra não acompanhar os ideais de fé do tio. Nos momentos de culto, nos memorias que Abraão ia erguendo de cidade em cidade em agradecimento a Deus pelas vitórias, Ló nunca é citado,tudo indica que era mero espectador, de outra forma teria insistido em permanecer com Abraão mesmo quando este sugeriu que se apartassem por motivos financeiros. A verdade é que Ló, apesar de ser considerado um homem justo(II Pedro 2:7), mantinha distância dos propósitos Divinos para sua vida.

"E levantou Ló os seus olhos, e viu toda a campina do Jordão, que era toda bem regada, antes do Senhor ter destruído Sodoma e Gomora, e era como o jardim do Senhor, como a terra do Egito, quando se entra em Zoar. Então Ló escolheu para si toda a campina do Jordão, e partiu Ló para o oriente, e apartaram-se um do outro.Habitou Abrão na terra de Canaã e Ló habitou nas cidades da campina, e armou as suas tendas até Sodoma." Gênesis 13:10-12

Não é possível esconder a luz, nem a cruz...

 
Wallace Sousa
Esta mensagem foi confeccionada em setembro de 2009, para um pequeno grupo (eu e mais 2 irmãos) e depois para um boletim informativo de Os Gideões Internacionais do Brasil. Mas, esses dias, o Senhor me incomodou para resgatá-la e publicá-la.

Bem, eis a mensagem, e você vai decidir se fiz mal em deixá-la tanto tempo “esquecida” ou se ela deveria mesmo ficar esquecida, e não mereceria ser trazida a lume.

Carregar a cruz não é para qualquer um…

Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte. Mateus 7.7

Amados irmãos, paz do Senhor Jesus, nossa viva esperança, não apenas no presente como também no futuro.

Queridos, faz alguns meses que assisti a um filme interessante sobre a 2ª Guerra Mundial, travada entre o Japão e os Estados Unidos, numa pequena ilha do Pacífico chamada Iwo Jima, que significa “ilha de enxofre” ou “ilha vulcânica”. Nessa ilha foi travada uma feroz batalha que ceifou milhares de vidas de ambos os lados, cujas perdas não se podem justificar pelos resultados obtidos.

O ombro do Deus Pai


Wilma Rejane

" Atravessou Abrão a terra até Siquém..." Gn 12:6

Você pode sentir o tamanho da benção escondida nesse pequeno verso Bíblico?  Nunca ouvi qualquer pregação sobre essa passagem e acredito mesmo que ela não chama a atenção dos leitores. Não chamava minha atenção, até o dia em que um : "pare, escute, preste atenção" me sacudiu de tal forma que me vi agradecendo a Deus por todas as vezes em que Ele me permitiu "atravessar Siquém". 

Sobre Siquém:

Siquém está situada no vale estreito entre o monte Gerizim e o monte Ebal, aproximadamente 65 quilômetros ao norte de Jerusalém. Em hebraico Siquém significa "ombro", esse significado descreve muito bem o valor do lugar para os Israelitas na conquista da terra prometida e também nos oferece  razões de relacionar Siquém com "vale do crescimento espiritual, da obediência". Siquém, ombro de Deus.
Foi esse o lugar escolhido por Deus para Abraão iniciar sua caminhada, para Moisés declarar as bençãos e as maldições (Deuteronômio 27), onde Josué reuniu os Israelitas para convocá-los seguir a Deus (Josué 24), onde Jacó se fixou ao retornar a Mesopotâmia: "e foi ali que ele purificou sua casa dos deuses estranhos, enterrando todos os seus ídolos debaixo de um carvalho" (Gn 35.2,4). Por fim Siquém é o lugar onde José foi enterrado "Kever Yosef", túmulo de José. Em Outubro de 2000 os palestinos, em total desrespeito a palavra de Deus, destruíram o túmulo de José para construir uma mesquita.

O casamento e o cordão de três dobras

 
A Bíblia diz em Eclesiastes 4.9-12 que “melhor é serem dois do que um”, mas termina falando sobre o cordão de três dobras e revelando que é melhor serem três do que dois. Fica implícito que a conta de uma terceira dobra no cordão está mostrando que o “time” aumentou.

“Se alguém quiser prevalecer contra um, os dois lhe resistirão; o cordão de três dobras não se rebenta com facilidade.” (Eclesiastes 4.12)

Salomão afirma que se alguém quiser prevalecer contra um, os dois lhe resistirão. Isto mostra que um cordão dobrado oferece maior resistência. Porém, ao acrescentar-se uma terceira dobra, ele fica ainda mais resistente! Se há benefícios em ser dois, há muito mais em ser três!

Como já afirmamos, Salomão não fez esta afirmação direcionada exclusivamente ao casamento; ele fala de relacionamento de um modo geral. E, em qualquer relacionamento, a terceira dobra poderia ser mais uma pessoa. Porém, quando examinamos a revelação bíblica acerca do casamento, descobrimos que, no modelo divino, deve sempre haver a participação de uma terceira parte. E isto não fala da presença de algum filho e nem tampouco de um (abominável) triângulo amoroso! Fala da participação do Senhor no casamento.

A presença de Deus é a terceira dobra e deve ser cultivada na vida do casal. Adão e Eva não ficaram sozinhos no Éden, Deus estava diariamente com eles e, da mesma forma como idealizou com o primeiro casal, Ele quer participar do nosso casamento também!

Aguardando a segunda vinda de Jesus


Wilma Rejane
"E olhai por vós, não aconteça que os vossos corações se carreguem de glutonaria, de embriaguez, e dos cuidados da vida, e venha sobre vós de improviso aquele dia. Porque virá como um laço sobre todos os que habitam na face de toda a terra. Vigiai, pois, em todo o tempo, orando, para que sejais havidos por dignos de evitar todas estas coisas que hão de acontecer, e de estar em pé diante do Filho do homem."Lucas 21:34-36

Estes versos do Evangelho de Lucas mudaram a direção de minha mente nesses dias. Eles sempre estiveram ali e como pude esquecê-los? A recomendação de Jesus é para que essas coisas façam parte de nossa rotina cristã, contudo, os cuidados da vida procuram apagar nossa adoração,  intimidade com Deus à ponto de absorver nossa mente com coisas que não são prioridades. O que deve ser prioridade? O tempo com Deus. E haverá quem diga: durmo e acordo com Deus, oro em todos os lugares, todo o tempo, já não é suficiente? O alerta de Jesus nos convida a ir além disso. 

A parábola da dracma perdida


Wilma Rejane
"Ou, qual é a mulher que, possuindo dez dracmas e, perdendo uma delas, não acende uma candeia, varre a casa e procura atentamente, até encontrá-la?E quando a encontra, reúne suas amigas e vizinhas e diz: Alegrem-se comigo, pois encontrei minha moeda perdida. Eu digo que, da mesma forma, há alegria na presença dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende" Lucas 15:8

Lucas 15 é uma sucessão de parábolas sobre a graça de Deus resgatando o homem do pecado. São três parábolas:1- A ovelha perdida resgatada pelo pastor,2- a dracma perdida resgatada pela mulher e 3-o filho pródigo resgatado do mundo pelo amor do pai. Jesus é o bom pastor da parábola 1,  O Espírito Santo de Deus é a candeia iluminada da parábola 2 e Deus é o Pai amoroso da parábola 3, essa é uma forma de interpretar e compreender o trabalho da Trindade na salvação do homem.

Então à noite será luz à roda de mim



Wilma Rejane
“Quando andar em trevas, e não houver luz nenhuma, confie no nome do Senhor, e firme-se sobre o seu Deus.” Isaías 50:10

O verso de Isaías fala de um tempo sem luz, contudo um tempo em que a presença de Deus seria constante. Quem  ouviria a voz do Senhor nesse tempo de escuridão? Aqueles que confiam e firmam-se em Deus. É uma lembrança fortalecedora essa do profeta Isaías e que me serviu de base em momentos cruciais e difíceis, quando nenhuma voz humana conseguia me responder ou acalentar, essa Palavra me sustentou,  alimentou até que eu pudesse enxergar os propósitos  Divinos para aqueles dias.

Carta aos pais cristãos de filhos incrédulos

 
Pastor Jason Helopoulos
Com tradução de
E o nosso filho?” “E a nossa filha?” Como pastor, há conversas que eu rotineiramente tenho com os membros da minha igreja. Uma das interações que tenho regularmente ao longo dos últimos anos começa com um dos pais cristãos, ou ambos os pais, aproximando-se com olhares cabisbaixos. O desânimo, e muitas vezes até mesmo o desespero, são aparentes nos seus olhares. As primeiras palavras são ou “Pastor, você poderia orar pelo nosso filho?” ou “Pastor, que conselho você nos daria para a situação do nosso filho?”. Aí eles continuam explicando que o filho, agora adulto, deixou a fé. Com angústia nas palavras, detalham como eles o criaram na fé: a criança esteve na escola dominical todas as semanas, participou da adoração comunitária e fez parte do grupo de jovens. E, algumas vezes, eles me dizem que o filho era um modelo de virtude e parecia amar o Senhor nos anos da adolescência. Seus pais não foram reservados ao compartilhar a fé com seus filhos em casa e eles tentaram rodeá-los com amigos bons e piedosos. Mas agora, tristemente, seus filhos rejeitaram a Cristo. Eles estão vivendo uma vida de incredulidade e seus pais estão cheios de pesar.

O que deve fazer um pai cristão de um filho incrédulo na fase adulta?

Cenas da vida e o grão de trigo

 
Wilma Rejane
" Mas aqueles que contam com o Senhor renovam suas forças; dá-lhes asas de águia. Correm sem se cansar, vão para a frente sem se fatigar”.Isaías, 40,31

Olá querido leitor,

Como você está? Espero que esteja firme na fé, sabendo que Jesus está conosco em cada dia, fazendo por nós além do que vemos ou ouvimos. Não está tudo bem? Não desanime, esse momento haverá de passar, o importante é não desperdiçar as boas sementes que se encontram com você. Não desperdiçar significa: não abandonar a fé, não desesperar, não se amargurar. Lembre-se que Jesus falou sobre as sementes do grão de trigo, elas precisariam morrer para renascer  com muitos frutos. Haverá momentos na vida que vamos nos sentir cansados e até tristes por coisas que nos acontecem, contudo, se há fé em nosso coração e comunhão com o Senhor, saibamos que tudo não passa de “sementes de grão de trigo”: o futuro ressurgirá como resultado da restauração do Deus Criador, Aquele que contempla nosso presente e não despreza nossas expectativas.

Falo sobre “o grão de trigo” porque esta parece ser a analogia perfeita para o que pretendo transmitir hoje. E o que transmito é parte de meu testemunho pessoal. Como sabem, não frequento redes sociais e mantenho certa privacidade quanto ao meu dia a dia. Contudo, sei que há uma necessidade de se fazer essa ponte entre aquele que lê e aquele que escreve (apesar de eu ser o que escrevo).

Resgatando a Identidade em Cristo


Wilma Rejane

Entre os índios Miskitos de Honduras, se conserva o costume da mudança de  nome para simbolizar uma nova vida, a morte do passado. O Instituto Indígena de Honduras afirma que essa tradição é ancestral e que é uma forma dos índios tornarem-se isentos do que aconteceu antes.

Os Miskitos adoravam o deus-sol chamado Mapapak e seus lideres espirituais, chamados de Sukia ainda acreditam ter poder de curar e fazer mediação entre o homem e o mundo espiritual. Atualmente alguns missionários trabalham nessas tribos propagando o Evangelho, chamado de "yamni Sturka" (Boas Novas). A primeira Bíblia completa no idioma Miskito foi concluída em 1999.

É provável que a mudança de nome entre os Miskitos, indique bem mais que um antigo costume, mas uma necessidade real de se tornar uma nova pessoa, a partir da remissão de pecados passados.

O olhar em cinco direções - O olhar para trás

 João Cruzué
Nossa maneira de olhar para as coisas do cotidiano afetam diretamente nossa capacidade de ser abençoados por Deus. Já contei em meu testemunho algumas de minhas lutas, principalmente, a que aconteceu durante um longo período de onze  anos de desemprego. Devo confessar que não sou um mestre em estratégia de como enfrentar lutas e tribulações, mas já eu já estive nesse deserto e não estaria longe da verdade se dissesse que o cristão sempre enfrenta periodicamente algum tipo de luta. Em uma forma simples de dizer, há pelo menos cinco direções para um olhar. E a maneira como o direcionamos, é decisiva para vencer ou fracassar, agradar a Deus ou abandoná-lo. Assim, quero escrever neste primeiro post uma pequena  reflexão sobre o olhar para trás.

Restituição. Olhar para trás para tentar concertar coisas erradas do passado. Zaqueu, depois do encontro com Jesus,  olhou para trás quando disse que daria a metade de seus bens para os pobres e se em alguma coisa tivesse defraudado alguém restituiria o prejuízo, devolvendo quatro vezes mais. Esta atitude está de acordo com o que está escrito em Apocalipse 2:5 "Lembra-te, pois, de onde caíste, e arrepende-te.  Conheci um moço que na sua vida de incredulidade dera muitos prejuízos financeiros. Ficou endividado e, por isso, deixou de pagar muita gente. Um dia, aceitou Jesus e achava que não tinha nenhuma obrigação de procurar os credores para pedir o perdão da dívida ou combinar um acordo de pagamento. Esta atitude de "esquecer" da vida passada no que diz respeito a prejuízos dados ao próximo está longe de ter amparo nas escrituras.

Base Bíblica de Ação Social e Política


Thomas Ice

Alicerce Bíblico Para Um Envolvimento Social e Político Dentro da Estrutura Dispensacionalista Tradicional

O dispensacionalismo tradicional[1] ganhou a reputação de não demonstrar interesse pelo engajamento social e político. Essa imagem do dispensacionalismo pode ou não ser justa. Creio que em grande parte seja verdadeira com notáveis exceções.[2] Entretanto, a despeito de ser ou não desenvolvida e aplicada, a concepção dispensacionalista é capaz de produzir uma teologia do envolvimento social e político que seja coerente com os princípios que norteiam o dispensacionalismo. O objetivo deste estudo é o de esboçar os elementos principais que realmente distinguem essa teologia.
Todo ser humano é individualmente responsável diante de Deus pela obra da criação, a qual foi planejada com o objetivo de glorificar a Deus.
As alianças apresentadas na Bíblia propiciam uma estrutura que serve de referência para sabermos a maneira pela qual Deus deseja que procedamos em cada área da vida. Se as primeiras alianças registradas em Gênesis dizem respeito a Adão e seus descendentes (i.e., todo o gênero humano), é razoável que os limites e prerrogativas de tais alianças se apliquem a toda a humanidade. De que maneira?

O Vergonhoso Evangelho Social

T. A. McMahon

Por várias razões, cristãos de diferentes tendências têm feito modificações no “Evangelho de Cristo”, como se este precisasse de ajustes. A maioria deles vai dizer que não se trata de alterações significativas, mas apenas de ínfimas pinceladas aqui e ali. Essas mudanças normalmente começam com alguém declarando que não existe modificação alguma envolvida e que está ocorrendo simplesmente um ajuste na ênfase. Contudo, não importa qual seja a argumentação, o que acontece realmente é que eles “se envergonham do Evangelho de Cristo”.
Envergonhar-se do Evangelho expressa-se por meio de uma série de atitudes diferentes, desde ficar embaraçado com ele até supor que alguém possa melhorá-lo um pouco para torná-lo mais aceitável. Um exemplo desse embaraço foi a recente declaração de um autor ligado à Igreja Emergente, que afirmou: o ensino de que Cristo pagou a pena total pelos pecados da humanidade através de Sua morte na cruz do Calvário em nosso lugar é irrelevante e “uma forma cósmica de abuso infantil”.
Exemplos mais sutis incluem tentativas de fazer o Evangelho parecer menos exclusivista, “abrandando” as conseqüências do pecado, como a ira de Deus e o lago de fogo, das quais o Evangelho de Jesus nos livra.

Rumo à Globalização

Thomas Ice

Anos atrás, participei de um debate no Fórum da Universidade de Oxford, na Inglaterra. O tema era: “Esta instituição crê que o fim está próximo!”. Eu estava argumentando a favor dessa posição. Levantei três pontos principais para darem suporte à minha afirmativa de que o fim está próximo. Primeiro, observei o restabelecimento da nação de Israel. Nenhum outro povo na história da humanidade foi removido de sua terra natal, espalhado por todo o globo, manteve sua identidade étnica e depois retornou à sua terra de origem. Ninguém jamais fez isso, exceto Israel, a nação de Deus. Segundo, pela primeira vez na história, estamos vendo que a globalização está sendo, de fato, implementada em nossos próprios dias. A Bíblia prediz um governo mundial durante a Tribulação. Terceiro, o surgimento da União Européia parece ser um precursor de um Império Romano revivido, que Daniel e o Apocalipse predizem como o centro do governo global vindouro.
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