A lei torah




 
A palavra Torah , traduzida por lei, significa propriamente uma direção, que era primitivamente ritual. Usa-se o termo, nas Escrituras, em diversas acepções, segundo o fim e conexão da passagem em que ele ocorre.
Por exemplo, algumas vezes designa a revelada vontade de Deus (Sl 1.2; 19.7; 119; Is 8.20; 42.12; Jr 31.33). Também significa a instituição mosaica, como distinta do Evangelho (Mt 11.13; 12,5; Jo 1.17; At 25.8), e por isso freqüentes vezes se considera a lei de Moisés como sendo a religião dos judeus (Mt 5.17; Hb 9.19; 10.28).
Outras vezes, num sentido mais restrito, significa as observâncias rituais ou cerimoniais da religião judaica (Ef 2.15; Hb 10.1). É neste ponto de vista que o apóstolo Paulo afirma que "ninguém será justificado diante dele por obras da lei" (Rm 3.20). A "lei gravada nos seus corações", que Paulo menciona em Rm 2.15, é o juízo do que é mau e do que é justo, e que na consciência de cada homem Deus implantou.

40 anos no deserto





 
As peregrinações que os filhos de Israel realizaram, marchando desde o Egito até à terra de Canaã, foram uma escola importante para sua instrução.

Foi em Ramessés que principiou a marcha dos israelitas. O caminho direto deste lugar para Canaã teria sido pela terra dos filisteus, ao norte dos lagos Amargos, e ao longo da orla setentrional do deserto de Sur. Todavia, essa direção foi-lhes proibida (Ex 13.17,18); e por isso, depois de por certo tempo tomarem o rumo oriental, prosseguiram para o sul, exultando certamente com isso o Faraó, porque julgava assim em seu poder.
Acamparam a primeira noite em Sucote, que não devia ter sido longe de Ramessés. Pela segunda tarde chegaram à orla do deserto, em Etã. Provavelmente agora deviam ter seguido para o Oriente, mas foi-lhes ordenado que "retrocedam e que acampem defronte de Pi-Hairote, entre Migdol e o mar, diante de Baat-Zefom" (Ex 14.2); era um estreito desfiladeiro, perto da costa ocidental do Golfo, entre os montes que guarnecem o mar e uma pequena baia ao sul. Ficavam deste modo "desorientados na terra".
Esse movimento teve o efeito  de atrair o Faraó, para junto deles; e o desígnio de alterar desta forma a linha da sua marcha foi revelada a Moisés (Ex 14.17). Os egípcios aproximaram-se dos israelitas quando estes estavam acampados diante do braço ocidental do mar Vermelho. Como, quer na extensão, quer na profundidade do golfo de Suez, se operou uma notável mudança  no decorrer destes últimos trezentos anos, em virtude duma grande acumulação de areia, é por esta razão impossível determinar o lugar onde os israelitas atravessaram. Eles passaram pelo mar  em seco para o lado oriental, perto do sítio agora chamado Ayun Musa (poços de Moisés), principiando aqui o deserto de Sur (Ex 15.22), ou o deserto de Etã (Nm 33.8). Estas duas expressões de aplicam à parte superior do deserto; este deserto estende-se desde o Egito até à praia oriental do mar Vermelho, e alarga-se para o Norte até à Palestina.

A fé cristã


I- Definição da Palavra
A simples fé implica uma disposição de alma para confiar noutra pessoa. Difere de credulidade, porque aquilo em que a  fé tem confiança é verdadeiro de fato, e, ainda que muitas vezes transcenda a nossa razão, não lhe é contrário. A credulidade, porém,  alimenta-se de coisas imaginárias, e é cultivada pela simples imaginação. A fé difere da crença porque é uma confiança do coração e não apenas uma aquiescência intelectual. A fé religiosa é uma confiança tão forte em determinada pessoa ou princípio estabelecido, que produz influência na atividade mental e espiritual dos homens, devendo, normalmente, dirigir a sua vida. A fé é uma atitude, e deve ser um impulso.
A fé cristã é uma completa confiança em Cristo, pela qual se realiza a união com o Seu Espírito, havendo a vontade de viver a vida que Ele aprovaria. Não é uma aceitação cega e desarrazoada, mas um sentimento baseado nos fatos da Sua vida, da Sua obra, do Seu Poder e da Sua Palavra. A revelação é necessariamente uma antecipação da fé. A fé é descrita como "uma simples mas profunda confiança Naquele que de tal modo falou e viveu na luz, que instintivamente os Seus verdadeiros adoradores obedecem à Sua vontade, estando mesmo às escuras". A mais simples definição de fé é uma confiança que nasce do coração.

Sofrimento e restauração de Jó

 
Wallace Sousa


    “Mas ele sabe o meu caminho; prova-me e sairei como o ouro” (Jó 23.10).


Estou certo, que neste mundo sempre passaremos por momentos em que as pressões da vida presente nos levarão ao quase desespero, objetivando trazer-nos desconfiança quanto às promessas de Deus para nossas vidas. Quando passamos por intempéries e adversidades, nos parece que a simples ou plena convicção que temos de pertencer a Deus se torna um tanto irrelevante. Sabe-se, porém, que quando Deus nos leva a passar por provas, objetiva nos instruir e treinar.

Os acontecimentos narrados no livro de Jó se passam nos dias dos patriarcas, sendo, Jó, realmente uma pessoa. O profeta Ezequiel faz menção dele em seu livro. Veja o texto:

“Ainda que estivessem no meio dela estes três homens, Noé, Daniel e Jó, eles, pela sua justiça, livrariam apenas a sua alma, diz o Senhor Jeová” (14.14).

O texto trata sobre o sofrimento do justo. Sempre vamos indagar: “Porque tanta gente boa sofre?” Porque tanta catástrofe, injustiça social, corrupção, desastres? É claro que o objetivo desta reflexão não é tratar especificamente do tema do livro, mas traçar pormenores sobre as provações que passou Jó, e que também passamos no dia a dia bem como seus propósitos.
Provações, elas sempre têm um propósito.

Jó era um patriarca da terra de Uz. Seu nome  significa “voltando sempre para Deus”. O texto sagrado cita quem era Jó:

“E este era homem sincero, reto e temente a Deus; e desviava-se do mal. E nasceram-lhe sete filhos e três filhas. E era o seu gado sete mil ovelhas, e três mil camelos, e quinhentas juntas de boi, e quinhentas jumentas; era também muitíssima a gente a seu serviço, de maneira que este homem era maior do que todos os do Oriente” (Jó 1.2,3).

Vivendo bem com Deus o próximo e sua família, Jó é surpreendido repentinamente com uma série de grandes calamidades que desabam sobre sua vida e de sua família. Destituído de tudo quanto tem inclusive de seus filhos e sua saúde Jó fica totalmente desorientado, pois não sabia que estava envolvido a fundo num conflito entre Deus e Satanás. Diante de investidas tão desastrosas uma angústia profunda acerca-se da alma de Jó.

A Páscoa cristã e a páscoa pagã

 
Wilma Rejane
O que é páscoa? A palavra  vem do hebraico pesah, traduzida para o grego "páscoa",  significando passagem. Na Bíblia,a primeira citação sobre  Páscoa se encontra no livro de Êxodo 12:11: "Esta é a páscoa do Senhor". A comemoração acontece por ocasião da libertação dos israelitas escravizados no Egito. Uma passagem da vida de escravidão para libertação. Um evento marcado com sangue de cordeiro espargido sob as portas dos libertos, já apontando para o sangue definitivo de Cristo Jesus que seria derramado para libertar pecadores. Páscoa, portanto, é sempre passagem. Uma passagem que ocorre por via miraculosa, um caminho que somente Deus pode prover. Foi abrindo o mar vermelho que os israelitas, enfim, conseguiram se distanciar de modo implacável dos perseguidores egípcios. Através da ressurreição de Cristo, se tornou possível a ressurreição do espírito, a morte do velho homem e o renascimento do novo, também a sua ressurreição para uma vida eterna com Deus.

Eis o Sinal de Jonas

Norbert Lieth

"Deparou o SENHOR um grande peixe, para que tragasse a Jonas; e esteve Jonas três dias e três noites no ventre do peixe. Então, Jonas, do ventre do peixe, orou ao Senhor, seu Deus, e disse: Na minha angústia clamei ao SENHOR, e ele me respondeu; do ventre do abismo, gritei, e tu me ouviste a voz. Pois me lançaste no profundo do coração dos mares, e a corrente das águas me cercou; todas as tuas ondas e as tuas vagas passaram por cima de mim. Então, eu disse: lançado estou de diante dos teus olhos; tornarei, porventura, a ver o teu santo templo? As águas me cercaram até à alma, o abismo me rodeou; e as algas se enrolaram na minha cabeça. Desci até os fundamentos dos montes, desci até a terra, cujos ferrolhos se correram sobre mim, para sempre; contudo, fizeste subir da sepultura a minha vida, ó SENHOR, meu Deus! Quando, dentro de mim, desfalecia a minha alma, eu me lembrei do Senhor; e subiu a ti a minha oração, no teu santo templo. Os que se entregam à idolatria vã abandonam aquele que lhes é misericordioso. Mas, com a voz do agradecimento, eu te oferecerei sacrifício; o que votei pagarei. Ao SENHOR pertence a salvação! Falou, pois, o SENHOR ao peixe, e este vomitou a Jonas na terra" (Jn 1.17-2.10).
Quando os fariseus e escribas pediram um sinal especial ao Senhor Jesus, que O identificasse como Messias, Ele respondeu: "Uma geração má e adúltera pede um sinal; mas nenhum sinal lhe será dado, senão o do profeta Jonas. Porque assim como esteve Jonas três dias e três noites no ventre do grande peixe, assim o Filho do Homem estará três dias e três noites no coração da terra" (Mt 12.39-40).
Em todos os tempos os indivíduos, a ciência e a medicina fizeram a pergunta: "Como devemos lidar com a morte?" Alguém conseguiu resolver o problema da morte: Jesus Cristo. Ele, que é a própria vida, venceu a morte. Ele diz a toda pessoa: "...porque eu vivo, vós também vivereis" (Jo 14.19).

 

Voltarei!

Douglas Bookman

No final do Seu ministério, Jesus começou a falar a Seus discípulos sobre “voltar”. De fato, além de uma parábola um tanto misteriosa a respeito de um homem que partiu para uma terra distante para tomar posse de um reino (Lc 19.11-28, mencionada na Páscoa, pouco antes de Sua morte), Jesus não tinha dito virtualmente nada sobre Sua Segunda Vinda.
Portanto, deve ter sido um tanto surpreendente quando, na noite antes de Sua morte, Ele falou sobre Sua Segunda Vinda a Seus discípulos. No Cenáculo, que ficava na colina ocidental de Jerusalém, depois que Judas partira para buscar os membros do Sinédrio e os soldados que prenderiam Jesus, Ele falou, pela primeira vez, explícita e compassivamente, aos onze discípulos fiéis, que estava partindo, mas que “voltaria”:
Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar. E quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que, onde eu estiver, estejais vós também” (Jo 14.1-3).
No contexto da cultura judaica do primeiro século, Suas palavras teriam sido reconhecidas como uma conversação de casamento. As cerimônias de casamento envolviam dois estágios: o noivado e o casamento. No noivado, a família do noivo pagava um dote e o novo casal trocava votos; desta forma, eles se tornavam legalmente ligados um ao outro como marido e mulher. O casamento em si só ocorreria meses mais tarde, numa ocasião geralmente determinada pelo pai do noivo.
Durante o período do noivado, o casal permanecia separado (Maria, mãe de Jesus, passou esse tempo com Isabel, na região montanhosa da Judéia, Lc 1.39-45); e tanto a noiva quanto o noivo tinham responsabilidades bem definidas. O noivo deveria preparar uma casa para sua noiva no meio de sua família ou de seu clã. Isto é, ele construiria um local onde o jovem casal moraria, abrigado pelo pai dele.

A Curiosidade Sobre o Anticristo

Mark Hitchcock
“Muitas pessoas crêem que a grande final do jogo milenar já começou. À medida que a civilização se apressa em direção ao seu destino final, o aparecimento de um poderoso governante mundial é inevitável. A questão extrema que nossa geração enfrenta é saber se ele já está vivendo e passando bem, e se movendo em direção ao poder”. Ed Hindson, (“O Anticristo Está Vivo e Passa Bem?”)
Por que atualmente existe tanto interesse e tanta especulação sobre o Anticristo?
Há algum tempo ouvi uma história sobre dois Testemunhas de Jeová, que estavam indo de porta em porta e esperando pela oportunidade de falar com as pessoas sobre a visão deles. Chegaram à porta de um homem que os convidou para entrar e pediu que se sentassem na sala de visitas enquanto ele cuidava de alguma coisa lá no quarto dos fundos. Depois de alguns minutos, o homem voltou para a sala de visitas e disse: “Bem, e sobre o que era que vocês queriam falar comigo?” Surpresos, os dois Testemunhas de Jeová se entreolharam. Então, um deles disse:
“Não sabemos. Nunca chegamos tão longe antes”.
Esta é uma ilustração bem precisa sobre onde as pessoas se encontram hoje, com relação ao futuro: Nunca chegamos tão longe antes. Em Romanos 13.11-12, lemos:
E digo isto a vós outros que conheceis o tempo: já é hora de vos despertardes do sono; porque a nossa salvação está, agora, mais perto do que quando no princípio cremos. Vai alta a noite, e vem chegando o dia. Deixemos, pois, as obras das trevas e revistamo-nos das armas da luz”.
Está ficando cada vez mais claro para muitos que este mundo está chegando a um final e as pessoas estão fazendo perguntas sobre o futuro como nunca haviam feito antes. Muitos estão temerosos, ansiosos e inseguros. Existe uma fascinação crescente com aquilo que poderá acontecer a seguir. As pessoas estão cada vez mais concentradas naquilo que o amanhã pode trazer. Colapsos econômicos, a ameaça de pragas pandêmicas, desastres cataclísmicos naturais e a temida ameaça do terror nuclear, todos convergem para fazer do mundo um lugar mais perigoso que já houve em qualquer outra época na história da humanidade.
Há uma conversação crescente entre os líderes mundiais sobre esforços em direção a uma unidade global.

Nasce Um Rei!

 Marcel Malgo

Em Lucas 1.26-33 o evangelista relata: “No sexto mês, foi o anjo Gabriel enviado, da parte de Deus, para uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré, a uma virgem desposada com certo homem da casa de Davi, cujo nome era José; a virgem chamava-se Maria. E, entrando o anjo aonde ela estava, disse: Alegra-te, muito favorecida! O Senhor é contigo. Ela, porém, ao ouvir esta palavra, perturbou-se muito e pôs-se a pensar no que significaria esta saudação. Mas o anjo lhe disse: Maria, não temas; porque achaste graça diante de Deus. Eis que conceberás e darás à luz um filho, a quem chamarás pelo nome de Jesus. Este será grande e será chamado Filho do Altíssimo; Deus, o Senhor, lhe dará o trono de Davi, seu pai; ele reinará para sempre sobre a casa de Jacó, e o seu reinado não terá fim”.
Cada um dos escritores dos quatro evangelhos colocou uma ênfase especial em seu livro, mesmo que todos eles proclamassem a mesma mensagem:
  • Mateus fala de Cristo, o Rei.
  • Marcos mostra Cristo, o Servo.
  • Lucas apresenta Cristo, o Homem.
  • João anuncia Cristo em Sua divindade.
Por isso, é tão interessante que justamente Lucas, o evangelista, que fala especialmente sobre Cristo, o Homem, se estenda sobre o nascimento do Rei: “ele reinará para sempre sobre a casa de Jacó, e o seu reinado não terá fim” (Lc 1.33).
O Evangelho do Rei, que é Mateus, menciona claramente que os magos do Oriente procuravam um rei: “Tendo Jesus nascido em Belém da Judéia, em dias do rei Herodes, eis que vieram uns magos do Oriente a Jerusalém. E perguntavam: Onde está o recém-nascido Rei dos judeus? Porque vimos a sua estrela no Oriente e viemos para adorá-lo” (Mt 2.1-2).
Porém a menção direta, mais literal, ao Rei cujo reinado jamais teria fim não é encontrada em Mateus, mas justamente em Lucas, tão preocupado em mostrar Jesus como Homem.
Há mais uma passagem em um dos quatro evangelhos onde nosso Senhor é chamado de Rei. Está no Evangelho de João. No contexto da entrada triunfal de nosso Senhor em Jerusalém no Domingo de Ramos, João cita Zacarias 9.9: “Não temas, filha de Sião, eis que o teu Rei aí vem, montado em um filho de jumenta”(Jo 12.15). Essa é, sem dúvida, uma clara indicação da honra real que cabe a Jesus Cristo.

O Que Será Que Aconteceu Com a “Ceia” do Domingo?

Mark Johnson

O Papel Crucial da Pregação Bíblica

Não tenho certeza sobre como minha mãe dava conta, mas ela fazia dos almoços de domingo uma ocasião especial. Tenho lindas lembranças dos cheiros, sabores e da atmosfera familiar da refeição do meio-dia, depois do culto de domingo pela manhã. Freqüentemente, comíamos carne assada, batatas, legumes frescos e torta feita em casa. Era o ponto máximo da semana para toda a nossa família, e a comida era tão abundante que domingo era o dia em que o “almoço” era chamado de “ceia”.
Nestes dias atuais, de lares com duas fontes de renda, poucas famílias se reúnem para comer uma refeição, quanto mais para compartilhar, em clima de lazer, um almoço feito em casa, depois de terem participado do culto como família. A refeição de domingo é provavelmente uma pizza encomendada por telefone celular, chamada feita do estacionamento da igreja, ou fast-food apanhado no caminho para os jogos de futebol da tarde das crianças. Tempo adequado com a família e nutrição balanceada enfrentam muitos desafios em nossa sociedade cheia de estresse.
Deus inspirou a Bíblia com um propósito: ser o instrumento para o homem de Deus equipar o rebanho para um viver como o de Cristo.

A Bíblia tem importância?


John Ankerberg e John Weldon

A fé cristã está sendo cada vez mais atacada em nossos dias, até mesmo na América, a nação que tem se beneficiado tão extraordinariamente de sua influência positiva na vida nacional e individual. Ironicamente, muitos estão agora expressando abertamente seu desdém pela fé cristã que lhes tem proporcionado liberdade – entre eles estão secularistas, liberais, humanistas, multiculturalistas, políticos e, inclusive, líderes religiosos.
Tal desdém pode ser visto como uma das grandes ironias dos tempos atuais. Céticos e outros, que desejam demolir violentamente a Bíblia e a fé cristã, deveriam, na verdade, ficar de joelhos, agradecendo a Deus por ela, porque, caso contrário, eles claramente não teriam as bênçãos e as liberdades para seus empreendimentos pessoais. Quaisquer inadequações que a fé cristã tenha expressado por toda a história, elas são totalmente insignificantes comparadas às incalculáveis bênçãos que tem produzido na América e em todo o mundo. E os benefícios são amplamente devidos a um fator: os ensinamentos da Bíblia vividos de maneiras práticas por homens e mulheres que crêem neles. Quando examinamos os benefícios da fé cristã para a humanidade, devemos nos lembrar de que é a Bíblia que tem o papel central.
Colocado de maneira simples, sem a influência da Bíblia, não haveria uma América, quanto mais uma civilização ocidental na qual as pessoas têm liberdade para censurar expressões da fé cristã. O cristianismo merece o crédito por muitos dos grandiosos avanços políticos, sociais, humanitários, científicos, educacionais e culturais no mundo ocidental. A Bíblia, como parece, tem inspirado a maioria dos grandes escritores, artistas, cientistas, políticos e educadores. Contrariamente, aqueles que buscam enfraquecer ou destruir a influência cristã meramente se engajam em uma forma de suicídio cultural. Eles destroem a exata possibilidade de construírem a vida melhor que buscam.
O cristianismo merece o crédito por muitos dos grandiosos avanços no mundo ocidental.

Um Mundo, Uma Crise, Uma Moeda Corrente


Wilfred Hahn

Ordem mundial protelada ou um desvio?

Uma nova ordem mundial? Dificilmente pareceria que sim. Admitimos que o globo tem estado um tanto desorganizado. Pânico e ações desesperadas definem melhor os tempos por toda parte, não a ordem e os soldados rasos. Em determinados momentos, pode-se pensar se já chegou aquele dia sobre o qual foi profetizado, no qual as pessoas jogarão suas pratas nas ruas (Is 2.20; Ez 7.19). Entretanto, aquele colapso final profetizado ainda não está aqui; as profecias de Ezequiel e de Isaías se referem a condições que ocorrerão nos últimos estágios da Tribulação, provavelmente mais perto do tempo do sexto selo.
Em minha opinião, a CFG (Crise Financeira Global) será um importante ponto de partida para a futura coalizão dos dez reis mencionados no Apocalipse que, durante uma hora, darão autoridade ao Anticristo. Este é o ponto extremo e o objetivo diabólico do globalismo que a Bíblia profetiza. A intenção da humanidade ao buscar “o céu na terra” deve chegar a este fim. Tal conclusão é inevitável à religião. Se a prosperidade material é a rota com a qual se concorda para chegar à paz mundial – esta sendo a agenda humanística – então tudo o mais estará comprometido com esta finalidade. Grandes crises globais certamente são expedientes para forçar um consenso e acelerar a velocidade para aquele ponto de destino.
Como esta é a cosmologia básica da profecia bíblica com respeito ao globalismo, devemos parar de comentar sobre a histeria “cristã” que tão freqüentemente é dirigida a este tópico.

A futura ordem mundial única

Montanhas de papel e oceanos de tinta já foram gastos nas especulações dos detalhes exatos, das pessoas e dos planejamentos futuros das elites globais que estão dirigindo o processo do globalismo mundial. Este autor preferiu ficar longe dessas especulações e da freqüente histeria associada a este tópico em geral. Ele não é necessário nem proveitoso. Logicamente, se você gosta de romances de ficção, ou simplesmente tem fascínio por teorias da conspiração, tem liberdade para se dar a esse direito. No que se refere à coalizão de poder mundial final dos dez reis, nada mais precisa acontecer a não ser que dez nações se unam com poder suficiente para dar ao Anticristo, permitindo a ele que subjugue os negócios mundiais e inicialmente coloque em vigor as propostas de paz. Embora seja verdade que os “sinais dos tempos” em geral, com respeito à rápida tendência de globalismo, sejam claramente observáveis hoje, não é provável que já encontremos um gráfico organizacional bom e nítido definindo o andamento de uma ordem mundial em desenvolvimento ou o surgimento dos últimos dez reis.
Muito sobre a vindoura ordem mundial escrito hoje é inventado e sensacionalista e pode nos atrair para um perigoso erro.

A Geração Que "Verá" a Volta de Cristo

 
Tim LaHaye

Sempre me pareceu estranho que o teólogo reformado R. C. Sproul começasse sua defesa do Preterismo moderado (do qual ele declaradamente é um dos adeptos) com uma citação do famigerado filósofo cético e ateu Bertrand Russell. Em seu livro The Last Days According to Jesus (Os Últimos Dias Segundo Jesus)[1], Sproul parecia tentar agradar a Russell e seus seguidores com uma resposta à questão que Russel levantara sobre a divindade de Cristo. Ele tentou fazer com que a expressão “não passará esta geração sem que tudo isto aconteça” (Mt 24.33-34), se referisse à geração dos discípulos, alguns dos quais ainda eram vivos quando o exército romano (não o Anticristo, como mostra a profecia) destruiu a cidade de Jerusalém no ano 70 d.C.
Russell, que corretamente demonstrara o fato de que aqueles discípulos não viram a volta de Cristo nem o cumprimento de muitas profecias proferidas naquele sermão do monte das Oliveiras, deu então um “salto” interpretativo para chegar à conclusão errônea de que Jesus não podia ser Deus em carne humana, visto que fracassara em cumprir aquela profecia durante o tempo de vida daqueles discípulos. Ao que parece, nunca lhe ocorreu que a expressão “esta geração” não era uma referência àquela geração de discípulos do primeiro século, mas sim uma alusão à geração que veria a seqüência de eventos do fim dos tempos que acontecerá conforme Jesus profetizou. Eu pessoalmente não acredito que Russell tenha sido movido por um forte desejo de identificar Jesus como “o profeta” que Moisés predissera ser o Messias em Deuteronômio 18.18-19. É provável que ele tenha sido influenciado pelos céticos acerca de Jesus que viveram em sua própria geração ou pelos racionalistas alemães ou, ainda, pelos céticos franceses que o antecederam, os quais negaram a divindade de Jesus e a inspiração sobrenatural das Escrituras. O uso equivocado que ele fez de Mateus 24.32-34 foi, muito provavelmente, uma tentativa descarada de tirar a credibilidade de Jesus.
O uso equivocado que Bertrand Russell fez de Mateus 24.32-34 foi, muito provavelmente, uma tentativa descarada de tirar a credibilidade de Jesus.

O moinho de Jairo


Wilma Rejane

Medo  é  impotência humana diante de situações, é  ansiedade, insegurança. O medo nos torna pequenos, acuados, diante de gigantes. Mas esses gigantes nem sempre são reais, podem ser minúsculos como grãos que cabem nas palmas de nossas mãos ou embaixo de nossos pés, porque podem ser abatidos, removidos por meio da fé. Pensamos ser o medo próprio dos covardes, contudo, todos nós sentimos medo em determinados momentos e a coragem consiste não na ausência desse sentimento, mas na superação do medo.

Há ainda segredos reservados ao medo, ele tem suas faces escuras e talvez por isso carregue singularidades a serem desvendadas. Por exemplo: medo é cruel, raiz-de-fel, mas pode ser mel. É mel em seu lado bom, pois ter medo em certas ocasiões protege. O medo de cair em um abismo faz com que fiquemos bem longe dele. Medo de subir em um alto muro, evita a queda. Medo de ser atropelado mantêm a cautela ao atravessar uma rua movimentada.

Observem as aves do céu


Wilma Rejane

"Observem as aves do céu: não semeiam nem colhem nem armazenam em celeiros; contudo, o Pai celestial as alimenta. Não têm vocês muito mais valor do que elas?" Mateus 6:26

São cinco e meia da manhã e como de costume, pássaros em bandos cantam e saltitam nas árvores do quintal e do jardim. Eles bicam acerolas e goiabas. Brincam entre si, voam alto como quem se despede e depois retornam festejando não apenas a alegria de encontrar comida ao ar livre, mas o raiar de mais um dia que os saúda com provisão. Olho para eles e percebo a beleza do louvor. Por mais longa e escura que tenha sido a noite, por mais que perigos e açoites os assombre, e eles indefesos se recolham em algum abrigo, todas as manhãs, lá estão cantando e louvando a criação.

Cantai ao Senhor com ações de graças; entoai louvores, ao som da harpa, ao nosso Deus, que cobre de nuvens os céus, prepara a chuva para a terra, faz brotar nos montes a erva e dá o alimento aos animais e aos filhos dos corvos, quando clamam. Salmo 147:7-9

Corvos clamam  por comida e são ouvidos, pássaros cantam porque Deus não os abandona, e homens acordam ansiosos pensando: "e o dia de hoje, como será?". A Palavra diz: louvem a Deus porque se Ele cuida das pequeninas aves, que cabem na palma de vossas mãos,não cuidaria também de vós?

A jovialidade do idoso X a sabedoria dos jovens

 Wilma Rejane
- Professor, o que o senhor quer dizer com “jovializar o idoso”?

Debatíamos a complexidade dos comportamentos sociais, o apelo da mídia em relação ao jovem e a raridade  de publicidades voltadas para o idoso. Aula de epistemologia no curso de Ciências Sociais em universidade publica que estou cursando. Insisti em perguntar porque percebi certa ironia do professor em relação ao estilo de vida de alguns idosos. A resposta me causou também surpresa,pois, percebi, que  apesar de avançarmos em muitos aspectos como o tecnológico, científico e etc, ainda há certa vertigem social quanto ao relacionamento juventude X idosos.

- Jovializar o idoso é quando, apesar da idade já avançada, o idoso quer ter uma vida sexualmente ativa, quer usar roupas feitas apenas para jovens, quer estar entre os jovens e enfim, ele não se conforma com a idade que tem, quer sempre parecer mais jovem (respondeu o professor).

- Então, o senhor está afirmando que o idoso tem a obrigação de se sentir velho e imprestável? (replicou meu colega de turma por nome Giordano)

- Não. Mas digo que existe um padrão de comportamento que é próprio dos idosos e que deveria ser usual, natural.

As mulheres e as especiarias no sepulcro de Jesus


Wilma Rejane
“ E no primeiro dia da semana, muito de madrugada, foram elas ao sepulcro, levando as especiarias que tinham preparado, e algumas outras com elas. E acharam a pedra revolvida do sepulcro.E, entrando, não acharam o corpo do Senhor Jesus. E aconteceu que, estando elas muito perplexas a esse respeito, eis que pararam junto delas dois homens, com vestes resplandecentes. E, estando elas muito atemorizadas, e abaixando o rosto para o chão, eles lhes disseram: Por que buscais o vivente entre os mortos?Não está aqui, mas ressuscitou. Lembrai-vos como vos falou, estando ainda na Galileia, dizendo: Convém que o Filho do homem seja entregue nas mãos de homens pecadores, e seja crucificado, e ao terceiro dia ressuscite. E lembraram-se das suas palavras.” Lucas 24:1-8

Elas perderam o sono. Dedicaram tempo e renda no preparo de especiarias para ungir o corpo de Jesus que já havia ressuscitado. Estavam em grupo porque sabiam que precisariam remover a pesada pedra. Essas mulheres amavam a Jesus, com todo o coração e sentiam Sua falta, as marcas da profunda convivência que tiveram com Ele não haviam sido apagadas com a morte, mas havia lhes deixado um vazio que não seria preenchido por mais ninguém.

O Apocalipse do Cristianismo Iraquiano

Johannes Gerloff

Aniquilar cristãos e outros “infiéis” é o alvo declarado do extremismo islâmico no Iraque. Uma das mais antigas culturas cristãs do mundo está diante de seu fim.
As imagens são terríveis. Mulheres acorrentadas umas às outras são ofertadas em fila como escravas sexuais. Os homens são obrigados a deitar-se em valas comuns, onde são mortos com tiros na cabeça. Vêem-se muitas cruzes com corpos humanos ensangüentados dependurados. Não apenas soldados, até crianças pequenas são decapitadas; as cabeças cortadas são expostas em estacas – fotografadas pelos assassinos e publicadas orgulhosamente na internet.
Essas imagens terríveis vêm acompanhadas de histórias ainda mais horríveis. É impossível saber se todas elas são verdadeiras ou se cada uma delas se relaciona de fato com as imagens que vêm a público, mas causam o efeito desejado: milhares de cristãos orientais estão em fuga. Em pleno século 21, uma das mais antigas culturas cristãs está diante de seu fim.
A “escritura na parede” era bastante evidente: o que hoje é a mais cruel realidade, já vinha sendo anunciado há anos em pichações nas paredes e nos muros das grandes cidades iraquianas como Bagdad e Mosul. E o ódio anticristão ali grafitado não era sem precedentes. Há uma década e meia, inscrições islâmicas já sujavam as ruas do Egito: “Primeiro o povo do sábado (judeus)! Depois o povo do domingo (cristãos)”!
Há uma década e meia, inscrições islâmicas já sujavam as ruas do Egito: “Primeiro o povo do sábado (judeus)! Depois o povo do domingo (cristãos)”!

Precisamos de um Sexto Fundamento

Tim LaHaye

Meu amigo e editor da florescente revista World, que está em sintonia com as notícias da atualidade, escreveu um excelente artigo sobre o que constituem os “fundamentalistas” do tempo passado e aqueles da mídia secular. Nesse artigo, ele cita o brilhante teólogo J. Gresham Machem, o estudioso presbiteriano reformado que definiu os “cinco fundamentos”, escritos pouco depois da virada do século, em torno dos anos 1920.
Um estudo sobre a vida religiosa na América durante aqueles dias expôs a liberalização grosseira de muitos seminários denominacionais, particularmente naquilo que a mídia chama de igrejas “tradicionais”. Ele definiu as crenças centrais mínimas da igreja fundamental como seguem:
(...) a inspiração e infalibilidade da Bíblia, o nascimento virginal de Cristo, a obra expiatória da morte de Jesus, a ressurreição física de Jesus e a realidade histórica dos milagres de Cristo. Esses “fundamentos” eram vistos pelos crentes ortodoxos como alicerces de sua fé cristã – como se fossem as vigas mestras nas quais o restante da estrutura se apóia.[1]
Machem foi um grande defensor da fé, especialmente da inspiração das Escrituras e do nascimento virginal de Jesus. Alguns de seus debates com os liberais, em sua própria denominação, eram como que lendas para a maioria de nós que estudávamos em faculdades e instituições de pós-graduação cristãs conservadoras. Tremo só em pensar o que seria o cristianismo hoje se Machem e sua geração de pregadores, estudiosos e escritores fundamentalistas, além daqueles envolvidos em estudos de nível superior, não tivessem tomado o bordão e lutado as batalhas das guerras pré-anos 60, que fizeram com que os teólogos liberais e a mídia secular os insultassem, distorcessem e degradassem tanto quanto o fizeram. A voz do verdadeiro cristianismo teria morrido se eles não tivessem tomado uma posição agressiva em favor da verdade. Felizmente, o Espírito Santo os guiou e a muitos outros homens e mulheres de Deus que tomaram a Bíblia literalmente e edificaram igrejas que crêem nas Escrituras, e também faculdades cristãs e seminários fiéis, que se levantaram ajudando a Igreja a voltar para uma força vital na América, onde atualmente quase 70 milhões de cidadãos afirmam abertamente que tiveram a experiência do “novo nascimento” em Jesus Cristo. Essas igrejas que crêem na Bíblia estão se levantando em todos os lugares, tanto que na época das eleições muitos políticos buscam abertamente o voto “evangélico”.

Enfrentando o Leão

Peter Colón

Um terrível brado penetra o acampamento. Os nativos aterrorizados gritam: ‘Tomem cuidado, irmãos, o diabo está chegando!’. Porém, o clamor do aviso não ajudará em nada e, mais cedo ou mais tarde, gritos agudos e agonizantes quebrarão o silêncio, e outro homem não responderá à lista de chamada na manhã seguinte.[1]
Era março de 1898 e o estudante de engenharia John Henry Patterson, de 31 anos, estava no Quênia para construir uma ponte ferroviária sobre o rio Tsavo. Logo após a sua chegada, dois cruéis leões devoradores de homens começaram a aterrorizá-lo e a seus trabalhadores. Patterson escreveu em seu diário: “Nada os perturba ou assusta, e eles mostram um completo desprezo por seres humanos, exceto como alimento”.[2]
Essas feras eram tão perspicazes que os trabalhadores nativos começaram a acreditar que realmente eram o Diabo no corpo de leões. Até serem mortos, tinham devorado cerca de 140 trabalhadores.
As Escrituras alertam que Satanás, como um leão, também é um predador que ataca incansavelmente suas vítimas. O apóstolo Pedro, que aprendeu por experiência própria o que é ser usado pelo Diabo, avisou: “Sede sóbrios e vigilantes. O Diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar” (1 Pe 5.8, cf. Mt 16.23).
Vencer Satanás requer vigilância diária, a cada momento. Uma vida de fé em Jesus Cristo é uma vida de implacável conflito espiritual. Se você falhar em equipar-se para ele, colherá as conseqüências. O alvo de Satanás é devastar a humanidade; mas, ainda mais, aniquilar a vida dos cristãos.
Portanto, os cristãos precisam aprender e usar três princípios essenciais para posicionar-se contra o Maligno: todo cristão precisa (1) manter uma posição firme no conflito, (2) empregar a proteção apropriada para o conflito, e (3) sempre manter uma perspectiva correta do conflito.

Idéias Erradas Sobre Fé e Esperança

Johannes Pflaum

Há muitas pessoas que falam de sua fé e de sua esperança. Algumas delas, no entanto, estão cientes de que há duas espécies de fé e de esperança. A fé e a esperança, no sentido popular cristão têm um significado diferente da fé e da esperança da Bíblia. A maioria das pessoas entende a fé e a esperança como sendo uma grande probabilidade ou um desejo, porém, ainda contendo uma certa dose de insegurança. Por exemplo, se um torcedor dissesse: “Creio que meu time será campeão nacional”, significa dizer: “Não posso afirmar com certeza, mas desejo que seja campeão”. Em condições meteorológicas duvidosas, quem sai para caminhar em uma trilha deseja que o tempo permaneça firme, isto é, acredita que haja sol no dia seguinte. No entanto, não sabe se de fato será assim.
Nesse sentido, há muitos que se consideram cristãos e crêem ou esperam, no fim, alcançar o Céu. Eles não sabem ao certo, não têm certeza plena. No entanto, crêem e esperam estar salvos, pensando: “Espero que no final da história tudo acabará bem”.
A fé na Bíblia, porém, significa algo totalmente diferente. Da mesma forma, a qualidade da esperança, mencionada na Palavra de Deus, é bem outra. Quando a Bíblia fala em fé e esperança, significa uma certeza tal que não deixa margem de insegurança ou para constantes dúvidas. Hebreus 11.1-2 nos mostra a natureza da fé bíblica: “Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não veem”. Essa firme convicção é proveniente da Palavra de Deus e é concedida aos filhos de Deus através do Espírito Santo.
Quando a Bíblia fala em fé e esperança, significa uma certeza tal que não deixa margem de insegurança ou para constantes dúvidas.

Está Consumado! As Últimas Palavras de Jesus

Marcel Malgo

Vejamos três aspectos das duas últimas palavras de Jesus na cruz: a obra está consumada! A tarefa está cumprida! A luta já passou!
João 19.28-30 relata: “Depois, vendo Jesus que tudo já estava consumado, para se cumprir a Escritura, disse: Tenho sede! Estava ali um vaso cheio de vinagre. Embeberam de vinagre uma esponja e, fixando-a num caniço de hissopo, lha chegaram à boca. Quando, pois, Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado! E, inclinando a cabeça, rendeu o espírito”.
Essas últimas palavras de nosso Senhor – “Está consumado!” – poderiam ser traduzidas por: “Está concluído!”, “Está feito!”, “Acabou!” Partindo das últimas palavras de Jesus, vamos pensar um pouco mais sobre o sentido delas.

Está consumado, a obra está concluída!

Quando Jesus Cristo morreu na cruz do Gólgota, estava concluída a maior obra já iniciada nesta terra. Foi uma obra tão infinitamente grande – e acima de tudo tão difícil –, que deixava Jesus muito angustiado antes mesmo de começar. Quando todo o caminho de sofrimentos ainda se encontrava à Sua frente, Ele falou as comoventes palavras: “Eu vim para lançar fogo sobre a terra e bem quisera que já estivesse a arder. Tenho, porém, um batismo com o qual hei de ser batizado; e quanto me angustio até que o mesmo se realize!” (Lc 12.49-50).

Maria Madalena, a discípula amada.


Wilma Rejane

"Quando Jesus ressuscitou, na madrugada do primeiro dia da semana, apareceu primeiramente a Maria Madalena, de quem havia expulsado sete demônios."Marcos 16:9
Magdala ou Madalena era uma próspera cidade situada cerca de três quilômetros de Cafarnaum, seu nome se traduz em "torre", para lá concorriam os comerciantes de peixes. Segundo o historiador Flávio Josefo,nos anos 30 depois de Cristo, Magdala tinha cerca de 40 mil pessoas e uma frota de 230 barcos para exportação de peixes. Também tinha a péssima fama de abrigar muitos prostíbulos, por isso, dizem, a cidade fora destruída nos muitos embates entre cruzados. 

É desse lugar que surge a discípula de Jesus mais citada nos Evangelhos: Maria de Madalena. Ela auxiliava Jesus com seus bens, sua renda (Lucas 8:3), o que indica que tinha certa posse. Não sabemos detalhes da vida desta mulher, sua família, trabalho, não é dito. Lucas diz que ela era uma entre tantas outras mulheres que haviam sido curadas de enfermidades e possessões demoníacas, contudo, destaca que somente de Madalena foram expulsos sete demônios(Lucas 8:2). Quais eram as enfermidades, quais os vícios, os pecados desta mulher? Não sabemos além do que as especulações permitem.
O testemunho de Madalena é uma prova do que um encontro real com Jesus pode proporcionar. Ela foi transformada de tal forma que sua gratidão pelo filho de Deus dava agora, todo o sentido a sua vida. Jesus olhou para a pecadora, perturbada, doente  e enxergou não apenas o presente, mas também o futuro. Ele viu o que ela era e o que viria a ser. Somente Jesus tem essa capacidade de conhecer o que está no profundo do coração humano. Madalena era alguém que havia perdido a identidade por causa da corrupção da alma. E Jesus conseguia vê-la limpa,liberta, feliz, mesmo quando ela ainda não era assim. O amor tem esse dom de enxergar além do que os olhos podem ver. 

Sete marcas de um pecado mortal

 
Nem todo pecado significa a mesma coisa. Apesar de todo pecado te colocar sob a ira de Deus, e enquanto qualquer pecado é suficiente para criar um eterno abismo entre Deus e o homem, nem todo pecado é idêntico. No capítulo 9 do seu livro Overcoming Sin and Temptation [Vencendo a Tentação e o Pecado], John Owen quer que você pense sobre aquele pecado presente em sua vida, para analisar se é um pecado “ordinário”, ou se é um daqueles que são particularmente mortais e que, portanto, requerem algo mais do que o padrão comum de mortificação. A letalidade de um pecado não está tão relacionada à categoria desse pecado, mas a quão profundamente enraizado ele está em sua vida, e a como você tem respondido a Deus à medida que Ele tem revelado-o para você.
Aqui estão sete marcas de um pecado profundamente mortal:
1. Seu pecado é profundamente enraizado e habitual. Talvez haja alguns pecados que estão na sua vida por tanto tempo e com tanta incidência que você nem o acha mais chocante ou particularmente incômodo. Sua mente e consciência se endureceram para esse pecado e agora ele está profundamente entranhado em seus pensamentos e hábitos. Você, meu amigo, está em um lugar perigoso quando você se torna indiferente em relação a esse pecado. “A não ser que algum curso de ação extraordinário seja tomado, tal pessoa não tem base para esperar que o seu fim tardio seja pacífico”.

2. Você proclama a aprovação de Deus, mas sem combater o pecado. Você sabe que um determinado pecado é prevalente em sua vida, e mesmo assim você continua dizendo que é aceito em Cristo. Mesmo que Deus tenha revelado aquele pecado à você, e mesmo que você não tenha feito nenhum esforço real para mortificá-lo, você continua proclamando a graça de Deus em relação a você e você continua se confortando na paz do evangelho. Owen deseja que você saiba que não se pode pregar a paz de Deus para você mesmo enquanto abraça aquele grande pecado. O evangelho não oferece conforto àqueles que dançam lentamente com seu pecado favorito.
3. Você aplica a graça e a misericórdia àqueles pecados que você não planeja mortificar. Você não pode afirmar que o evangelho cobriu o seu pecado se você não planeja lutar contra ele. “Aplicar a misericórdia a um pecado que não é vigorosamente mortificado é fazer prevalecer os desejos da carne em sobreposição ao evangelho”. Algumas vezes o coração deseja paz com Deus, mas ao mesmo tempo deseja a satisfação naquele pecado. Nesses casos, você pode até rapidamente olhar para o evangelho para aliviar sua consciência, mesmo que não tenha nenhuma intenção de parar de pecar. No entanto, o evangelho não nos permite a aplicar a misericórdia e graça de Deus a um pecado que você ama e ao qual pretende se prender.

Compreendendo o dom de línguas


Wilma Rejane
O fenômeno ocorrido no dia de Pentecostes, em 33 d.C. quando os apóstolos e outros discípulos receberam do derramamento do Espírito Santo, com a evidência do falar em línguas, ainda hoje é motivo de controvérsias. A Igreja cresceu, se expandiu para fora dos limites de Jerusalém e atualmente o dom de Línguas é também propagado por outras religiões, gerando assim dúvidas, mitos, exaltação e rejeição por parte dos crentes.

O tema é polêmico e o objetivo desse artigo é tão somente, através do confronto com as Escrituras, reafirmar a importância desse dom, por muitos, considerado inútil. Para outros, considerado extinto.

Na profecia de Isaías.
Apóstolo Paulo, em exortação a Igreja de Coríntios cita uma passagem do Antigo Testamento, livro de Isaías 28: 11,12. “Assim por lábios estranhos, e por outra língua, falará a este povo. Ao qual disse: Este é o descanso, daí descanso ao cansado; e este é o refrigério; porém não quiseram ouvir” .

Deus proveria o dom de línguas para igreja, como  refrigério, descanso.  Em grego temos “menuchah”, se referindo a um lugar de descanso, sossego, refrigério, consolo, paz, silêncio e condição de repouso. É derivado de “nuach” um verbo que significa: descansar, acalmar, tranquilizar, consolar. Partindo desse radical, podemos fazer uma releitura do Salmo 23:2 da seguinte forma: “guia-me mansamente as águas de menuchah (as águas tranquilas)”.

Sabemos que em Cristo Jesus, recebemos a paz que excede todo entendimento. Somente Ele é capaz de promover a satisfação plena do homem, em todos os aspectos. Essa paz se tornou possível porque Cristo veio como homem, nasceu morreu e ressuscitou, ascendeu ao céu e prometeu  nos enviar um consolador, O Espírito Santo de Deus.

Cinquenta tons de marrom

 
João Cruzué
Soube que por estes dias vai começar o lançamento no cinema da versão dos livros de E. L. James. Uma suposta dona de casa que começou a escrever pornografia e sadomasoquismo para outras donas de casa. Vi muitas vezes este livro nas mãos de senhoras dentro de trens e metrôs. Como passo na frente da Livraria Loyola da Barão de Itapetininga, a caminho do trabalho, por vários meses os três livros desta trilogia estavam na prateleira na porta da rua. Este post tem uma história muito interessante que vai resumir bem minha opinião sobre os livros da senhora James.

Minha prima, a professora  Raphaella, estava para ganhar seu primeiro bebê, quando saiu o tal livro "Cinquenta Tons de Cinza". Ela,  preocupada com enxoval e fraldas, aproveitou para dizer o que pensava do livro, com este outro título bem sugestivo: "cinquenta tons de cocô". O título, embora ambíguo, referia-se a uma fralda cheia de cocô de neném. Um degradê de marrom-m... Pelo outro lado semântico, também externava sua opinião do que pensava sobre o livro.

Observei bem o time do lançamento deste livro. Ele veio imediatamente após a trilogia Crepúsculo, que falava sobre o amor entre jovens vampiros. A indústria mundana do "entretenimento" é muito eficiente: Primeiro esgotou seu poder de fogo em cima de jovens e adolescentes, para depois, com a sra. E. L. James trazer os livros de pornô-sadomasoquismo para donas de casa. Vampiros e sadomasoquismo. Uma fartura de coisas mundanas para gente curiosa.

Não às drogas!


Wilma Rejane
Mateus 27:34 "Deram-lhe a beber vinagre misturado com fel; mas ele, provando-o, não quis beber."

Prisioneiros romanos, antes de serem executados, recebiam bebida entorpecedora para que a dor lhes fosse abrandada. Jesus recusou tomar a bebida que os soldados lhe ofereceram. Ao invés disso, escolheu beber até a última gota do cálice do sofrimento que Deus havia preparado para Ele. Aquela realidade precisava ser enfrentada, não cabia recusa, mas resignação e confiança. A confiança de que Deus estava no controle e não havia desamparado-O. Há momentos em nossas vidas que desejaríamos que fosse um sonho distante ou mesmo um pesadelo, é duro admitirmos certas situações, mas Jesus, ao não aceitar um analgésico para sua dor nos ensina que precisamos estar lúcidos e confiantes nos momentos difíceis.
As drogas desse mundo permitem a ilusão dos sentidos, o engano. A carga dos pecados recorrentes, distanciam o homem de Deus, a tal ponto de causar efeito semelhante (Isaías 59:1-2) Na mesma cruz em que Jesus recusou se entorpecer ele bradou: "Deus meu, Deus meu, porque me abandonaste?" ( Mateus 27:46).Ele não estava abandonado, mas os nossos pecados, o meu e o seu  estavam sobre Ele e a miserável realidade da corrupção da alma ofuscou Sua confiança. Não, Jesus não viveu um engano, Ele transmitiu exatamente o que acontece com nossa mente, espírito e corpo quando estamos infestados pelo pecado: perdemos a visão de Deus, a Verdade que nos restaura como filhos de Dele.

A epístola de Tito diz:
"Porque a graça salvadora de Deus se há manifestado a todos os homens, ensinando-nos que, renunciando à impiedade e às concupiscências mundanas, vivamos neste presente século sóbria, e justa, e piamente. Aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo; o qual se deu a si mesmo por nós para nos remir de toda a iniquidade, e purificar para si um povo seu especial, zeloso de boas obras." Tito 2:11-14.

O que a Bíblia diz sobre doação de órgãos?

 
Wilma Rejane
A questão gera muitas dúvidas: seria licito ser doador ou receptor de órgãos? Qual a recomendação Bíblica para tal procedimento? Na época que compreende o período Bíblico,tanto do Antigo quanto do Novo Testamento, a medicina não estava tão avançada à ponto de utilizar instrumentos e métodos que utiliza hoje. Contudo, vemos Jesus devolver visão aos cegos, fazer paralitico andar, ressuscitar mortos em estado de putrefação (Lázaro) e outros milagres. O poder de Deus está acima da medicina e é adicionado através da fé. Há um mundo superior a este em que vivemos que é governado por um Deus bondoso e misericordioso que age em nós através do Nome e da Pessoa de Jesus Cristo: onipotente, onisciente e onipresente.

Agora, acreditar na medicina não significa não acreditar em Deus e por isso, Deus também opera por meio da medicina. Aliás, entre os discípulos de Jesus existia um médico chamado Lucas que foi muito útil ao ministério. Ele escreveu um livro que leva seu nome (Evangelho de Lucas) e também Atos dos apóstolos tendo sido testemunha viva de muitos milagres. Compreendendo assim que a medicina é propósito de Deus para a humanidade, fica mais fácil aceitar que: quer seja cristão, ateu, budista,o que for, a medicina trabalhará a seu favor.

Podemos relacionar algumas passagens Bíblicas com a doação de órgãos, vejamos:

"E vós sabeis que primeiro vos anunciei o evangelho estando em fraqueza da carne;E não rejeitastes, nem desprezastes isso que era uma tentação na minha carne, antes me recebestes como um anjo de Deus, como Jesus Cristo mesmo. Qual é, logo, a vossa bem-aventurança? Porque vos dou testemunho de que, se possível fora, arrancaríeis os vossos olhos, e mos daríeis."Gálatas 4:13-16.

O cuspe no ministério de Jesus


Wilma Rejane
"E, passando Jesus, viu um homem cego de nascença. E os seus discípulos lhe perguntaram, dizendo: Rabi, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego?Jesus respondeu: Nem ele pecou nem seus pais; mas foi assim para que se manifestem nele as obras de Deus. Convém que eu faça as obras daquele que me enviou, enquanto é dia; a noite vem, quando ninguém pode trabalhar. Enquanto estou no mundo, sou a luz do mundo. Tendo dito isto, cuspiu na terra, e com a saliva fez lodo, e untou com o lodo os olhos do cego. E disse-lhe: Vai, lava-te no tanque de Siloé (que significa o Enviado). Foi, pois, e lavou-se, e voltou vendo."João 9:1-8

Há três relatos nos Evangelhos em que Jesus cura doentes utilizando cuspe. Além de João 9 - a passagem que utilizaremos como base para este estudo - existe ainda Marcos 7:33; onde um surdo que falava com dificuldade recebe cuspe de Jesus em sua língua e Marcos 8: 23; onde um cego é curado após ter os olhos untados com cuspe. Por que Jesus usa esse método? Seria o cuspe indispensável para a realização das curas ou Jesus queria transmitir algo mais para os ouvintes ? Essas questões me incomodaram e não houve qualquer revelação que me respondesse. O que me veio foi a impressão de que Jesus agiu da forma que agiu para combater alguma tradição da época. Então resolvi pesquisar o assunto tendo como suporte o livro Talmude da tradição judaica, respeitado por todo o clero de religiosos judaicos do período pré cristão. Aliás, ainda hoje muitos reverenciam os ensinamentos do Talmude.
E não é que fui surpreendida pelos resultados da pesquisa?
O cego citado por João era cego desde o ventre. Jesus ia passando e o viu mendigando. Não é dito que ele tenha feito qualquer oração pedindo para ser curado, mas é dito que ele chamou àtenção tanto dos discípulos quanto de Jesus que resolveu parar, cuspir no lodo, depois pegar esse lodo, passar nos olhos do cego e mandar que ele fosse até o tanque de Siloé se lavar. O cego foi até o tanque, lavou os olhos e voltou vendo. Era Sábado quando o milagre aconteceu. Os fariseus enfurecidos, por considerarem uma afronta à guarda do Sábado, inquiriram o cego sobre quem o curou e como o curou.

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