Decifrando a Rocha e o Poço no livro de Isaías


Wilma Rejane

Ouvi-me vós que seguis a justiça, que buscais ao Senhor; olhai para a rocha de onde fostes cortados e para a caverna do poço de onde fostes cavados. Isaías 51:1

Há muito que esse verso me atrai de modo especial. Ele foi escrito na época em que Israel encontrava-se no cativeiro Babilônico e o profeta, como porta voz de Deus convoca: " ouçam, olhem". Ouçam o que Deus diz, Ele orienta vossos olhares em direção a rocha de onde fostes cortados e a caverna do poço de onde fostes cavados. Aqui não carece apenas uma leitura superficial, será preciso desvendar o significado de rocha e poço a fim de aproximar a mensagem da pratica. A voz de Deus chegava naquele contexto de guerra como um Bálsamo, um fortalecedor da fé. Resta saber se de fato, Israel parou para ouvir e olhar. Resta de fato, saber se o leitor de Isaías irá também parar, ouvir e olhar na direção apontada por Deus.

Isaías 51:1 é uma passagem Messiânica, futurista, mas também uma diacronia, ou seja: válida através do tempo, não estática. Israel, no cativeiro, não deveria se deixar abalar pela situação de opressão. Havia perspectiva de libertação, uma libertação física e também espiritual e o caminho para tal libertação tinha inicio com uma mudança de mentalidade. Israel deveria manter na memória sua origem e progresso, de um povo que surgiu a partir de uma promessa feita a Abraão. Abraão era uma pedra bruta, uma rocha que foi moldada recebendo um corte, uma separação. Ele foi separado de sua família rumo a terra prometida e durante a caminhada foi sendo moldado em um relacionamento com Deus. Israel, portanto, aqui é a designação provável de rocha no sentido de que Deus criou, cortou, moldou, multiplicou e edificou. Nenhum dos cativos deveria esquecer de que era também rocha separada, uma parte micro que dava sentido ao macro.

O privilégio da oração


Wallace Sousa

"Tendo despedido a multidão, subiu sozinho a um monte para orar. Ao anoitecer, ele estava ali sozinho." Mateus 14:23

O texto bíblico diz que Jesus subiu para orar. Subir faz lembrar um foguete, que tem que vencer a força da gravidade para sair da atmosfera. Essa é nossa dificuldade e maior desafio: sair dessa atmosfera terrena e subir ao céu, deixando para trás as coisas puramente humanas. Orar é subir e sair do ambiente comum, para encontrar Deus.

Verdade prática: Jesus é nosso modelo, em quem devemos nos espelhar. Cultivar remete a plantio, trabalho árduo, constante e contínuo, e paciência para colher os frutos. O agradar a Deus lembra presentear, que remete, por sua vez, à festividade da colheita, onde eram apresentadas as primícias ao Senhor. A oração é uma forma de presentear o Senhor com nossas vidas, em seu altar.


I. Oração & comunhão:

Relacionamento com Deus: só conseguimos nos relacionar com quem conhecemos bem, é possível existir alguém que seja amigo de alguém que não conhece? Sim, é possível, com o advento da internet, existem muitos amigos virtuais que sequer sabem se quem está do lado de lá da tela é mesmo quem diz ser? Terá Deus se tornado um “amigo virtual” para muitos?
Meditação e prática da Palavra de Deus: o que ganho, na prática, em meditar na Palavra de Deus? Será que temos baseado nosso relacionamento com Deus somente naquilo que podemos usufruir dEle? Mas, no Salmo 119.98, 99 e 100 vemos os benefícios advindos da meditação na Palavra de Deus.

Uma vida que glorifica a Deus: se o crente deve viver para a glória de Deus, e é por meio da meditação e oração que o caráter de Deus é impresso em nossas vidas, por que alguns vivem para trazer vergonha para a obra do Senhor? Nunca deixaremos de ser vasos nas mãos do Oleiro, vasos quebrados ou inteiros, mas sempre vasos.

10 motivos pelos quais Jesus Cristo não era essênio


Por muitas vezes tenho ouvido que Jesus Cristo era essênio. Os essênios eram uma seita judaica que viveu na época de Cristo, viviam isolados nas montanhas, não se envolviam na vida do povo comum. Provavelmente por isso nem são citados nos evangelhos. 

Devido a algumas coincidências e ensinamentos em comum muita gente insiste em dizer que Jesus era um adepto desta comunidade. Para investigar isso fiz uma breve pesquisa que mostro abaixo. Por ela concluo que os ensinamentos, o modo de vida, e todo o ministério de Jesus era muito diferente do que ensinavam os essênios e portanto, muito provavelmente, Jesus não era essênio.

Meditações sobre o Gênesis


Wilma Rejane

Não sei precisar quantas  vezes  li o relato da criação do universo sendo renovada na fé e na certeza de que vivemos sob o olhar de um Deus sábio e misericordioso. Onde quer que estejamos somos observados. Não há dia ou noite, altura ou profundidade que escape à ação Divina. No Gênesis Bíblico o homem encontra respostas para as origens, é elucidativo o fato de existir uma causa revelada para os mistérios que permeiam a mente humana. No principio,  você e eu fomos contemplados, para a morte e a vida, para a eternidade! Ali a pureza se perdeu, a origem se corrompeu pelo erro e passamos a ser imperfeitos,  absolutamente carentes de restauração.

Queda e a ascenção

No principio criou Deus os céus e a terra. E a terra era sem forma e vazia, e havia trevas sobre a face do abismo, e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas” Gênesis 1:1-2.

Criou = bara (Strong 01254) = Formar, modelar, esculpir, recortar.

A humanidade teve inicio com o primeiro Adão e se encerrará com o segundo e último Adão que é Cristo: “ Pois, da mesma forma que em Adão todos morrem, em Cristo todos serão vivificados.” I Cor. 15: 22 e outra vez se escreve: "O primeiro homem, Adão, tornou-se um ser vivente; o último Adão, espírito vivificante.” I corintios 15:45. Um representou a queda da humanidade e o outro a Redenção.
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