3 Perguntas Sobre o Fim dos Tempos

Norbert Lieth
"Tendo Jesus saído do templo, ia-se retirando, quando se aproximaram dele os seus discípulos para lhe mostrar as construções do templo. Ele, porém, lhes disse: Não vedes tudo isto? Em verdade vos digo que não ficará aqui pedra sobre pedra que não seja derribada. No monte das Oliveiras, achava-se Jesus assentado, quando se aproximaram dele os discípulos, em particular, e lhe pediram: Dize-nos quando sucederão estais coisas e que sinal haverá da tua vinda e da consumação do século. E ele lhes respondeu: Vede que ninguém vos engane. Porque virão muitos em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo, e enganarão a muitos. E, certamente, ouvireis falar de guerras e rumores de guerras; vede, não vos assusteis, porque é necessário assim acontecer, mas ainda não é o fim. Porquanto se levantará nação contra nação, reino contra reino, e haverá fomes e terremotos em vários lugares; porém tudo isto é o princípio das dores. Então, sereis atribulados, e vos matarão. Sereis odiados de todas as nações, por causa do meu nome. Nesse tempo, muitos hão de se escandalizar, trair e odiar uns aos outros; levantar-se-ão muitos falsos profetas e enganarão a muitos. E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor se esfriará de quase todos. Aquele, porém, que perseverar até o fim, esse será salvo. E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então virá o fim. Quando, pois, virdes o abominável da desolação de que falou o profeta Daniel, no lugar santo (quem lê entenda), então, os que estiverem na Judéia fujam para os montes; quem estiver sobre o eirado não desça a tirar de casa alguma coisa; e quem estiver no campo não volte atrás para buscar a sua capa. Ai das que estiverem grávidas e das que amamentarem naqueles dias! Orai para que a vossa fuga não se dê no inverno, nem no sábado; porque nesse tempo haverá grande tribulação, como desde o princípio do mundo até agora não tem havido e nem haverá jamais. Não tivessem aqueles dias sido abreviados, ninguém seria salvo; mas, por causa dos escolhidos, tais dias serão abreviados. Então, se alguém vos disser: Eis aqui o Cristo! Ou: Ei-lo ali! Não acrediteis; porque surgirão falsos cristos e falsos profetas operando grande sinais e prodígios para enganar, se possível, os próprios eleitos. Vede que vo-lo tenho predito. Portanto, se vos disserem: Eis que ele está no deserto!, não saiais. Ou: Ei-lo no interior da casa!, não acrediteis. Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra no ocidente, assim há de ser a vinda do Filho do Homem. Onde estiver o cadáver, aí se ajuntarão os abutres" (Mt 24.1-28).
Sobre os acontecimentos dos tempos finais, é recomendável ler também os versículos restantes de Mateus 24 e todo o capítulo 25. A respeito, vamos perguntar-nos:

1. A quem Jesus dirigiu, em primeiro lugar, as palavras de Mateus 24 e 25?

A parábola da figueira é uma representação simbólica da nação judaica.

A resposta é: basicamente aos judeus – e não à Igreja

  • Nessa ocasião a Igreja ainda era um mistério. Somente no Pentecoste ela foi incluída no agir de Deus e, posteriormente, revelada através de Paulo.
  • Portanto, o texto também não está falando do arrebatamento, quando Jesus virá para buscar Sua Igreja, mas trata da volta de Jesus em grande poder e glória para Seu povo Israel, após a Grande Tribulação (Mt 24.29-31). Jesus só falou do arrebatamento mais tarde, pouco antes do Getsêmani, como está registrado em João 14. Até então os discípulos, como judeus, só sabiam da era gloriosa do Messias que viria para Israel (por exemplo, Lucas 17.22-37).
  • Os discípulos a quem Jesus Se dirigiu em Mateus 24 e 25 evidentemente eram judeus. Em minha opinião, eles simbolizam o remanescente judeu fiel, que crerá no Messias no tempo da Grande Tribulação.
  • No sermão profético do Senhor Jesus no Monte das Oliveiras, Ele predisse como será a situação dos judeus no período imediatamente anterior à Sua volta.
  • Falsos profetas e falsos cristos, como são chamados em Mateus 24.5,23,26, representam um perigo para Israel. A Igreja enfrenta outros perigos, pois deve preocupar-se mais com falsos mestres, falsos apóstolos e falsos evangelistas e em discernir os espíritos (2 Co 11.13; 2 Pe 2.1; Gl 1.6-9). Filhos de Deus renascidos pelo Espírito Santo certamente não vão sucumbir às seduções de falsos cristos e cair nesses enganos.
  • O "abominável da desolação" (Mt 24.15) diz respeito claramente à terra judaica, ao templo judaico e aos sacrifícios judeus. Já o profeta Daniel falou a respeito. E Daniel não falava da Igreja, mas de "teu povo... e de tua santa cidade" (Dn 9.24).
  • A frase: "então, os que estiverem na Judéia fujam para os montes" (Mt 24.16), é bem clara. Trata-se nitidamente da terra de Israel. Pois no Novo Testamento a Igreja de Jesus nunca é conclamada a fugir para os montes.
  • Igualmente o texto que fala do sábado diz respeito aos judeus, aos seus costumes e suas leis (v. 20).
  • Também a parábola da figueira (v. 32) é uma representação simbólica da nação judaica. Do mesmo modo, a expressão "esta geração" (v. 43) aplica-se a Israel.

2. A que época o Senhor se refere em Mateus 24?

A resposta à pergunta anterior nos conduz automaticamente ao tempo em que esses fatos acontecerão. Trata-se da época em que Deus começará a agir novamente com Seu povo Israel de maneira coletiva, levando o povo da Aliança ao seu destino final (v. 3), que é a vinda do seu Messias e o estabelecimento de Seu reino. O centro de todas as profecias de Mateus 24 e 25 é ocupado pelos sete anos que são os últimos da 70ª semana de Daniel (Dn 9.24-27). Devemos estar cientes de que esse período é a consumação do século, o encerramento de uma era, e não apenas o transcorrer de um tempo. O sinal do fim dos tempos é a última semana, a 70ª semana de Daniel.
Coisas espantosas e grandes sinais no céu anunciam a chegada do grande dia da ira do Senhor.

Todos os sinais que o Senhor Jesus predisse em Mateus 24, que conduzirão à Sua vinda visível (v. 30), têm seus paralelos no Apocalipse, nos capítulos de 6 a 19. Mas nessa ocasião a Igreja de Jesus já terá sido arrebatada, guardada da "hora da provação" (Ap 3.10).

Os últimos sete anos – divididos em três etapas (Mt 24.4-28)

1. Os versículos 4-8 descrevem, segundo meu entendimento, a primeira metade da 70ª semana de Daniel. O versículo 8 diz claramente: "porém tudo isto é o princípio das dores". As dores não dizem respeito a uma época qualquer, elas definem especificamente o tempo da Tribulação, comparado na Bíblia "às dores de parto de uma mulher grávida" (1 Ts 5.3; veja também Jr 30.5-7). O princípio das dores são os primeiros três anos e meio da 70ª semana. Assim como existem etapas iniciais e finais nas dores que antecedem um parto, também esses últimos 7 anos dividem-se em duas etapas de três anos e meio. Há um paralelismo e uma concordância quase literal entre Mateus 24.4-8 e Apocalipse 6, onde o Senhor abre os selos de juízo:
  • Falsos cristos (Mt 24.5) – primeiro selo: um falso cristo (Ap 6.1-2).
  • Guerras (Mt 24.6-7) – segundo selo: a paz será tirada da terra (Ap 6.3-4).
  • Fomes (Mt 24.7) – terceiro selo: um cavaleiro montado em um cavalo preto com uma balança em suas mãos (Ap 6.5-6).
  • Terremotos (Mt 24.7), epidemias (Lc 21.11) – quarto selo: um cavaleiro montado em um cavalo amarelo, chamado "Morte" (Ap 6.7-8).
2. Nos versículos 9-28 temos a descrição da Grande Tribulação, ou seja, a segunda metade (três anos e meio) da 70ª semana de Daniel.
  • Nesse tempo muitos morrerão como mártires (Mt 24.9) – quinto selo (Ap 6.9-11).
  • Coisas espantosas e grandes sinais no céu anunciam a chegada do grande dia da ira do Senhor (Lc 21.11) – sexto selo (Ap 6.12-17).
  • Em Israel, muitos trairão uns aos outros (Mt 24.10, veja também Mt 10.21).
  • O engano e a impiedade se alastrarão, o amor esfriará, significando que muitos apostatarão de sua fé (Mt 24.11-12, veja 2 Ts 2.10-11). Quem perseverar até o fim verá a volta do Senhor e entrará no Milênio (Mt 24.13).
  • O Evangelho do Reino será pregado por todo o mundo (v. 14). Ele não deve ser confundido com o Evangelho da graça, anunciado atualmente. O Evangelho do Reino é a mensagem que será transmitida no tempo da Tribulação pelo remanescente e pelos 144.000 selados do povo de Israel, chamando a atenção para a volta de Jesus, que então virá para estabelecer Seu Reino (compare Apocalipse 7 com Mateus 10.16-23).
3. Mateus 24.15 refere-se à metade da 70ª semana de Daniel, o começo dos últimos três anos e meio de tribulação.
A "abominação desoladora" não teve seu cumprimento na destruição do templo em 70 d.C., pois refere-se à afirmação de Daniel, que aponta claramente para o fim dos tempos (Dn 12.1,4,7,9,11).
  • A profecia da "abominação desoladora" de Daniel teve um pré-cumprimento aproximadamente em 150 a.C., na pessoa de Antíoco Epifânio. Daniel 11.31 fala a respeito.
  • A "abominação desoladora" cumpriu-se parcialmente em 70 d.C. através dos romanos, que destruíram o templo.
  • Mas "abominável da desolação" de que Jesus fala em Mateus 24.15 será estabelecido apenas pelo anticristo, vindo a ter seu cumprimento pleno e definitivo na metade dos últimos sete anos (como profetizado em Daniel 12). Essa profecia de Daniel é claramente para o tempo do fim (vv. 4,9), referindo-se a um tempo de tão grande angústia como jamais houve antes (v. 1), que durará "um tempo, dois tempos e metade de um tempo". É dessa Grande Tribulação, desse período de imenso sofrimento e angústia, que Jesus fala em Mateus 24.21 (veja Jr 30.7).
Nos versículos a seguir, de 16 a 28, o Senhor Jesus explica como o remanescente dos judeus deve comportar-se durante a Grande Tribulação:
  • Eles devem fugir (veja Ap 12.6).
  • Esses dias serão abreviados para três anos e meio, para que os escolhidos sejam salvos.
  • Falsos cristos e falsos profetas farão milagres e sinais (veja Ap 13.13-14).
  • Mas então, finalmente, diante dos olhos de todos, o Senhor virá "como o relâmpago sai do oriente e se mostra até no ocidente". Esses dias da ira de Deus (Lc 21.22), ou melhor, esses dias da ira de Deus e do Cordeiro (Ap 6.17), são descritos assim:"Onde estiver o cadáver, aí se ajuntarão os abutres" (Mt 24.28). O "cadáver" representa o judaísmo apóstata, afastado de Deus, e o sistema mundial sob a regência do anticristo, no qual reinará a morte e o "hades". Os "abutres" simbolizam o juízo de Deus.
Terremotos, tempestades, inundações e doenças imprevisíveis, além de outros fenômenos e catástrofes da natureza, aumentam dramaticamente.
Como já foi mencionado, não creio que em Mateus 24.15 o Senhor Jesus esteja referindo-se à destruição do templo em 70 d.C., mas penso que Ele está falando do tempo do fim. Ele menciona a destruição do templo e de Jerusalém em Lucas 21, fazendo então a ligação com os tempos finais. Aliás, este é o sentido dos quatro Evangelhos: apresentar ênfases diferenciadas dos relatos. Os Evangelhos tratam da profecia como também nós devemos fazê-lo, manejando bem a palavra da verdade (2 Tm 2.15).
Em Lucas 21.20 e 24 o Senhor diz:"Quando, porém, virdes Jerusalém sitiada de exércitos, sabei que está próxima a sua devastação. Cairão ao fio da espada e serão levados cativos para todas as nações; e, até que os tempos dos gentios se completem, Jerusalém será pisada por eles." Isso cumpriu-se em 70 d.C.
Mas Mateus 24 menciona algo que não aparece no Evangelho de Lucas, pois cumprir-se-á apenas nos tempos do fim: "o abominável da desolação" (v. 15).
No Evangelho de Lucas, que trata primeiro da destruição do templo em 70 d.C., está escrito:"...haverá grande aflição na terra" (Lc 21.23) (não está escrito: "grande tribulação"). Mas em Mateus 24, que em primeira linha fala dos tempos do fim, lemos sobre uma "grande tribulação" "como desde o princípio do mundo até agora não tem havido e nem haverá jamais" (v. 21). A expressão "grande tribulação" diferencia nitidamente a angústia de 70 d.C. da "grande tribulação" no final dos tempos.
Jesus Cristo não é apenas a esperança para o futuro do mundo, mas a esperança para toda pessoa, para cada um que invocar Seu Nome!

3. Qual é a mensagem desse texto bíblico para nós hoje?

Essa passagem tem forte significado para os crentes de hoje, pois sabemos que os impressionantes acontecimentos da Grande Tribulação lançam suas sombras diante de si e que, por essa razão, o arrebatamento da Igreja deve estar muito próximo.
  • Nosso mundo está muito inquieto. Há conflitos em muitos países e torna-se mais e mais evidente a possibilidade de guerras devastadoras em futuro próximo. Mais de 400.000 cientistas estão atualmente ocupados em melhorar sistemas bélicos ou em desenvolver novos armamentos.
  • Grande parte da humanidade passa fome.
  • Terremotos, tempestades, inundações e doenças imprevisíveis, além de outros fenômenos e catástrofes da natureza, aumentam dramaticamente em progressão geométrica, como as dores de parto da que está para dar à luz.
  • Grande parte dos cristãos é perseguida. Muitos chegam a falar de uma "escalada" nas perseguições nos últimos anos.
  • Também a sedução e o engano através de falsas religiões é comparável a uma avalanche. O clamor pelo "homem forte" torna-se mais audível. Qualquer coisa passa a ser anunciada como "deus" ou "salvador" – e as pessoas agarram-se ansiosas a essas ofertas enganosas. Ao mesmo tempo acontece uma apostasia nunca vista, um crescente afastamento da Bíblia e do Deus vivo.
As dores da Grande Tribulação anunciarão a vinda do Filho do Homem. Não nos encontramos diante do fim do mundo, mas nos aproximamos do fim de nossa era (Mt 24.3). O Filho de Deus não nos trará o fim, mas um novo começo. Jesus Cristo não é apenas a esperança para o futuro do mundo, mas a esperança para toda pessoa, para cada um que invocar Seu Nome! (Norbert Lieth - http://www.chamada.com.br)

fonte:http://www.chamada.com.br/mensagens/fim_dos_tempos.html

A Bênção da Humildade

Norbert Lieth

A revista alemã "Focus" publicou uma reportagem sobre o tema "Eu, eu, eu". Ela tratava do culto ao eu – que aumenta cada vez mais em meio à nossa população – no qual cada um se considera cada vez mais importante. Cresce a sociedade que quer levar vantagem em tudo, que não recua diante de nenhum meio para alcançar seus objetivos. É indiferente se outros têm de sofrer com isso – o que importa é que se consiga o primeiro lugar. Um dos lemas em curso entre a juventude é: "Eu sou mais eu".
Também esta é mais uma prova de que a Palavra de Deus é confiável, pois ela diz o seguinte acerca dos "últimos dias": "E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor se esfriará de quase todos" (Mt 24.12). Quem não cuida e não vigia, torna-se cada vez mais egoísta e nem o nota, mesmo sendo cristão. O egocentrismo, o culto ao eu se infiltra onde a Palavra de Deus é deixada de lado – e com isso é deixado de lado o relacionamento íntimo com Jesus Cristo. David H. Stern traduz essa passagem muito acertadamente da seguinte maneira: "O amor de muitas pessoas esfriará porque a Torá se afasta cada vez mais delas" (Novo Testamento judaico). Não se convive mais com a Sagrada Escritura. Mas é só através do contato com a Palavra de Deus, através do amor do Espírito Santo e da comunhão com Jesus Cristo que adquirimos a capacidade de sermos humildes.
Satanás abandonou a Palavra de Deus por seu orgulho sem limites – e caiu. Igualmente cristãos que não mais são dirigidos pela Palavra de Deus e pelo Seu Espírito Santo se tornam vítimas do orgulho. Tornam-se ambiciosos e se acham cada vez mais importantes – e a causa de Jesus é empurrada para segundo plano.
No Evangelho de Lucas um acontecimento nos mostra como o orgulho se manifesta e quais as suas conseqüências: "Reparando como os convidados escolhiam os primeiros lugares, propôs-lhe uma parábola: Quando por alguém fores convidado para um casamento, não procures o primeiro lugar; para não suceder que, havendo um convidado mais digno do que tu, vindo aquele que te convidou e também a ele, e te diga: Dá o lugar a este. Então irás, envergonhado, ocupar o último lugar. Pelo contrário, quando fores convidado, vai tomar o último lugar; para que, quando vier o que te convidou, te diga: Amigo, senta-te mais para cima. Ser-te-á isto uma honra diante de todos os mais convivas. Pois todo o que se exalta será humilhado; e o que se humilha será exaltado" (Lc 14.7-11).

O Senhor nota quando somos orgulhosos

"Reparando como os convidados escolhiam os primeiros lugares..." O orgulho é uma coisa que nós, como filhos de Deus, não gostamos de expor publicamente, pois sabemos que é constrangedor quando é notado.
O orgulho começa no coração. O orgulho é algo sorrateiro, que entra devagarinho em nosso coração, mudando nossa motivação e mudando a base de nosso querer e de nosso agir. Em geral não usamos de violência para chegar mais à frente. Tudo começa muito sutilmente, nos insinuamos com cuidado. Fazemos um jogo duplo com outros, colocando o olho nos melhores lugares.
O Senhor olha diretamente para dentro do coração e fala: "A soberba do teu coração te enganou..." (Ob 1.3).
Não creio que as pessoas da nossa história foram derrubando cadeiras e mesas para chegarem à frente e alcançarem os melhores lugares. Provavelmente eles foram cuidadosos e educados, mas agiram com um alvo em vista, que era o de ocupar o lugar de honra. Mas o Senhor o notou! Pensemos nisso: o primeiro que descobre orgulho em nossa vida é o Senhor – e Sua reação não se fará esperar. Ele olha diretamente para dentro do coração e fala: "A soberba do teu coração te enganou..." (Ob 1.3).

Orgulho não é coisa pequena

Poderia-se dizer que o que aconteceu aqui é uma bagatela da qual nem vale a pena falar. Tentar conseguir o melhor lugar em uma mesa não é muito bonito, mas também não é tão trágico assim; certamente existe orgulho pior. Mas o fato de Jesus ter notado o acontecido e de ter comentado a respeito mostra claramente como o orgulho é terrível aos olhos de Deus. Por quê?
1- Porque o orgulho procede de um cristianismo sem cruz
Em Filipenses 2.5-8 encontramos um padrão para nossa mentalidade e para nossas intenções: "Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, pois ele, subsistindo em forma de Deus não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte, e morte de cruz." Sua humilhação consistiu em não exigir o que era direito Seu. Ao invés de insistir em Sua semelhança com Deus, Ele humilhou-se a Si mesmo. Ele, diante de cuja palavra o Universo se abala; Ele, que é adorado e exaltado por todos os anjos criados; Ele, que não é criatura mas o próprio Criador – Ele se humilhou, sim, "tornando-se obediente até à morte, e morte de cruz." Essa mentalidade que Jesus Cristo possuía é esperada de nós também. E quem não tem essa mentalidade não vive com a cruz e com o Crucificado, mas é contrário à cruz de Cristo. Uma pessoa assim, no fundo, é inimiga da cruz de Cristo por continuar sendo orgulhosa.
2- Porque o orgulho tem sua origem nas mais terríveis profundezas, ou seja, no próprio diabo
Satanás queria ser como Deus: "...subirei acima das mais altas nuvens, e serei semelhante ao Altíssimo".
Nele nasceu o orgulho: "Tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu; acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono, e no monte da congregação me assentarei, nas extremidades no Norte" (Is 14.13).Satanás queria ser como Deus: "...subirei acima das mais altas nuvens, e serei semelhante ao Altíssimo" (v. 14). Por isso o orgulho é tão terrível diante dos olhos de Deus e é condenado por Deus desde sua menor raiz.
3- Porque o orgulho provém da falta de temor de Deus
Em Provérbios 8.13 está escrito: "O temor do Senhor consiste em aborrecer o mal; a soberba, a arrogância, o mau caminho, e a boca perversa, eu os aborreço." O resultado da falta de temor de Deus sempre é o desprezo do nosso próximo, com uma valorização acentuada de si mesmo. Assim, os fariseus e escribas daquela época escolheram para si os melhores lugares à mesa. Onde os outros iriam sentar era indiferente para eles.
Hoje igualmente a falta de temor de Deus cresce ao ponto de chegar a um ódio pelos outros. Pessoas orgulhosas têm dificuldades em se relacionar com os outros e estão sempre prontas para brigar. Pois o orgulhoso tenta alcançar seus próprios alvos mesmo às custas da união. Por isso somos exortados tão seriamente: "Nada façais por partidarismo, ou vanglória, mas por humildade, considerando cada um os outros superiores a si mesmo" (Fp 2.3).
4- Porque o orgulho sempre traz consigo a queda
Provérbios 16.18 diz: "A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito, a queda." A Bíblia Viva diz: "A desgraça está um passo depois do orgulho; logo depois da vaidade vem a queda." Isso combina exatamente com o que o Senhor Jesus diz em Lucas 14.8-9: "Quando por alguém fores convidado para um casamento, não procures o primeiro lugar; para não suceder que, havendo um convidado mais digno do que tu, vindo aquele que te convidou e também a ele, te diga: Dá o lugar a este. Então irás, envergonhado, ocupar o último lugar."Na prática, o orgulho não nos leva a sermos mais reconhecidos e importantes no Reino de Deus, mas acontece exatamente o contrário: quando somos orgulhosos, somos cada vez menos importantes para o Reino de Deus, até ao ponto de sermos totalmente desqualificados.
Quem se considera muito importante como candidato a obreiro no Reino de Deus, facilmente pode ser degradado ao patamar de um jumento, o que pode ser ilustrado com muito acerto com o seguinte episódio: certa vez um seminarista, muito convencido e cheio de si, falou a um servo de Deus: "Deus precisa de mim. Quero servi-lO." O servo de Deus respondeu: "Jesus só falou uma vez que precisava de alguém – e esse alguém era um jumento" (comp. Mc 11.3).
Quem se considera muito importante como candidato a obreiro no Reino de Deus, facilmente pode ser degradado ao patamar de um jumento.

Muitas vezes o orgulho não produz uma ampliação nos horizontes, uma expansão no ministério para o Senhor, como os orgulhosos muitas vezes pensam e querem, mas exatamente o contrário: eles se tornam imprestáveis para o serviço cristão e se tornam pequenos no Reino de Deus. A Bíblia diz em 2 Coríntios 10.18:"Porque não é aprovado quem a si mesmo se louva, e, sim, aquele a quem o Senhor louva."
Por Jesus ter se humilhado tanto na cruz,"...Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome" (Fp 2.9). E exatamente este mesmo princípio Jesus reafirmou em Lucas 14.11: "Pois todo o que se exalta será humilhado; e o que se humilha será exaltado."
5- Porque a humilhação vem, muitas vezes, por meio de outras pessoas
É disso que o Senhor fala em Lucas 14.8b-9: "...para não suceder que, havendo um convidado mais digno do que tu, vindo aquele que te convidou e também a ele, te diga: Dá o lugar a este. Então irás, envergonhado, ocupar o último lugar." Mesmo que o orgulho esteja relativamente escondido e se manifeste em segredo, um dia ele aparece e a humilhação se torna do conhecimento de todos. Meio que sorrateiramente, sem chamar muita atenção, alguns convidados se assentaram nos melhores lugares. Mas quando o anfitrião mandou que eles tomassem os lugares inferiores, todos ficaram sabendo.
É curioso observar que as pessoas orgulhosas são, muitas vezes, humilhadas exatamente por aquelas pessoas que elas queriam adular e agradar. No reino de Assuero, por exemplo, um certo Hamã gozava de todos os privilégios possíveis concedidos pelo rei (Et 3.1). Mas tão logo, através de Ester, sua esposa judia, Assuero ficou sabendo dos planos e das intenções orgulhosas de Hamã (ele queria enforcar o judeu Mardoqueu, por não o bajular, e queria mandar matar todos os judeus em um dia pré-determinado), iniciou-se a queda de Hamã de uma maneira que ninguém conseguiria deter: Hamã acabou enforcado juntamente com seus filhos (Et 7.10; 9.25).
6- Porque o orgulho produz insegurança
Muitas vezes as pessoas que têm uma tendência ao orgulho se mostram muito seguras de si, mas, na verdade, elas são movidas por uma estranha insegurança. Elas não estão firmes, não sabem qual o melhor caminho para si e não são confiáveis nas coisas espirituais. E isso acontece porque elas estão em um falso caminho, e porque no fundo de seu coração sabem que podem cair de onde se encontram: "Pois todo o que se exalta será humilhado..."
7- Porque só as pessoas humildes são íntimas do Senhor
Lucas 14.10 diz: "Pelo contrário, quando fores convidado, vai tomar o último lugar; para que, quando vier o que te convidou, te diga: Amigo, senta-te mais para cima. Ser-te-á isto uma honra diante de todos os mais convivas." No início dizíamos que os orgulhosos levam uma vida que passa longe da cruz de Cristo, até contrária ao Senhor, e que os humildes, ao contrário, têm uma vida com Cristo em seu centro; essas pessoas vivem da Sua Palavra e têm a mentalidade do Senhor. Por isso, na parábola que estamos tratando, só o convidado humilde é chamado de "amigo": "Amigo, senta-te mais para cima." O Senhor não disse: "Vós sois meus amigos, se fazeis o que eu vos mando"(Jo 15.14)?!
Só os humildes têm suas fronteiras ampliadas, só os humildes são exaltados. Por quê? Porque eles têm a mesma mentalidade que o seu Mestre. Ele disse: "Pois todo o que se exalta será humilhado; e o que se humilha será exaltado" (Lc 14.11).

O caminho para a verdadeira humildade

Agrada-me fazer a tua vontade, ó Deus meu; dentro em meu coração está a tua lei.
Só através de muita oração, e não através do simples pedido: "Senhor, humilha-me!" é que chegamos à humildade; somente através de uma decisão consciente de nossa vontade, que se transforma em ação, é que chegamos à humildade verdadeira. Jesus Cristo humilhou-se a si mesmo, pois a Bíblia diz: "...a si mesmo se humilhou" (Fl 2.8). Ele disse: "...agrada-me fazer a tua vontade, ó Deus meu; dentro em meu coração está a tua lei" (Sl 40.8).
Na nossa parábola, o Senhor mostra como se pratica a humildade:
– "...não procures o primeiro lugar..." (Lc 14.8);
– "...vai tomar o último lugar..." (v. 10);
– "... o que se humilha..." (v. 11).
É imprescindível assumir uma atitude como João Batista teve, quando disse, olhando para Jesus: "Convém que ele cresça e que eu diminua" (Jo 3.30). É por isso que João Batista era tão grande aos olhos de Deus. O Senhor testemunhou acerca dele: "Entre os nascidos de mulher, ninguém é maior do que João" (Lc 7.28). Por isso é tão necessário eleger diariamente o caminho da humildade e ficar nele: "Humilhai-vos, portanto, sob a poderosa mão de Deus, para que ele, em tempo oportuno, vos exalte" (1 Pe 5.6). Amém. (Norbert Lieth - http://www.chamada.com.br)

fonte:http://www.chamada.com.br/mensagens/humildade.html

Abrindo a porta para mais um milagre em Cafarnaum


Wilma Rejane
Cafarnaum era uma pequena aldeia de aproximadamente mil e quinhentos habitantes, situada às margens do mar da Galileia. Atualmente o que resta de Cafarnaum são ruínas conservadas como patrimônio histórico e complexo turístico. Lá moravam: Apóstolo Pedro, André e Mateus. Jesus realizou muitos milagres no lugar, mas a maioria da população da pequena aldeia parecia ter o coração endurecido de modo que Jesus repreendeu seus habitantes dizendo que por muito menos teriam se convertido os moradores de Sodoma e Gomorra (Mateus 11:23,24). Isso é assustador, porque Cafarnaum era uma cidade modelo, pacata, à beira mar, com pessoas comuns trabalhando na pesca ou sob as ordens de Roma, sem altos índices de violência... E Sodoma e Gomorra? Reconhecidamente era um centro de práticas obscenas e homossexuais. Como explicar ser o pecado de Cafarnaum maior que o de Sodoma?

Entendo que Cafarnaum viu a Jesus, recebeu Sua presença e Palavra e O rejeitou. Enquanto que a Sodoma e Gomorra não recebeu Jesus, como creriam? Entendo ainda que há outra importante mensagem sobre Sodoma e Gomorra quando da sentença de Jesus sobre Cafarnaum: É possível uma transformação do estilo de vida promíscuo e homossexual para uma vida genuinamente cristã. Nunca ouvi qualquer sermão sobre a conversão de Sodoma e Gomorra mas foi exatamente isto que Jesus afirmou.

Pois bem, prossigamos em nosso roteiro de viagens em Cafarnaum. Lá Jesus curou um paralitico que desceu de maca por uma abertura no telhado, perdoando-lhe todos os pecados. Jesus zerou a dívida de pecados do paralítico, maravilhoso, não? Andando, leve, livre e feliz!

Em Cafarnaum Jesus expulsou o demônio de um homem que estava na sinagoga,curou a sogra de Pedro e fez muitas outras coisas! E entre essas coisas, quero destacar a cura do servo de um centurião romano. Essa história é narrada por Lucas e por Mateus com algumas diferenças que geram polêmicas. Porém, não há contradição no acontecido. Vamos conferir o relato de Lucas:
 
Lucas 7:1-10

"E, depois de concluir todos estes discursos perante o povo, entrou em Cafarnaum.O servo de um certo centurião, a quem muito estimava, estava doente, e moribundo.Quando ouviu falar de Jesus, enviou-lhe uns anciãos dos judeus, rogando-lhe que viesse curar o seu servo. E, chegando eles junto de Jesus, rogaram-lhe muito, dizendo: É digno de que lhe concedas isto, Porque ama a nossa nação, e ele mesmo nos edificou a sinagoga.

E foi Jesus com eles; mas, quando já estava perto da casa, enviou-lhe o centurião uns amigos, dizendo-lhe: Senhor, não te incomodes, porque não sou digno de que entres debaixo do meu telhado. E por isso nem ainda me julguei digno de ir ter contigo; dize, porém, uma palavra, e o meu criado sarará. Porque também eu sou homem sujeito à autoridade, e tenho soldados sob o meu poder, e digo a este: Vai, e ele vai; e a outro: Vem, e ele vem; e ao meu servo: Faze isto, e ele o faz.
E, ouvindo isto Jesus, maravilhou-se dele, e voltando-se, disse à multidão que o seguia: Digo-vos que nem ainda em Israel tenho achado tanta fé. E, voltando para casa os que foram enviados, acharam são o servo enfermo."

Já no Evangelho de Mateus é narrado como se o próprio centurião estivesse ido de encontro a Jesus, o que acontece é a descrição fiel da conversa entre os anciãos e Jesus. Os anciãos são portadores do pedido do centurião, falam pelo centurião no que Mateus considerou isso. A verdade é que o centurião não foi de encontro a Jesus e esse é o principal motivo de ter Jesus elogiado sua fé. Ele creu que Jesus era autoridade espiritual e a Palavra dita mesmo a distância produziria resultado.

O centurião não era judeu, era romano. Tinha a difícil tarefa de comandar cerca de 100 homens que cobravam impostos da população, encargos muitas vezes injustos, acima dos valores reais. Apesar da função melindrosa, o centurião, contudo era estimado a julgar pelo modo com que tratava seu empregado e era descrito pelos anciãos. Ele, porém não se achava digno de receber Jesus em sua casa. Por que? Penso que o ofício de coletar impostos lhe acarretava culpa, ganhos ilícitos e ele se considerava indigno de ter Jesus em sua casa. Mas creio, de acordo com os relatos que Jesus passou a habitar em seu coração.

Vejo grande semelhança entre o comportamento do centurião de Cafarnaum e o publicano de Lucas 18:9:14. Por sinal o publicano era coletor de impostos. Ele orava ao lado de um fariseu que se achava santo e merecedor. Mas ele com profundo arrependimento clamava a Deus: "Ó Deus, sê propício a mim, pecador!".

E do encontro entre Jesus e os amigos do centurião de Cafarnaum podemos aprender muitas lições, mas aqui quero concluir enfocando sobre orações:

Oração em grupo, feita por muitas pessoas ao mesmo tempo: é representada pelos anciãos que diante de Jesus rogaram pela causa do centurião. Eles se compadecerem ou por estima, ou por temor, ou por outros motivos não explícitos. Lucas diz que eles “rogaram-Lhe muito”, ou seja, com intensidade, com ênfase, com obstinação e Jesus os ouviu já ia andando em direção a casa do centurião quando aparece alguns amigos.

Oração em grupo mudando a direção: Enquanto o grupo orava a Jesus descrevendo quem era o centurião e o que este tinha feito, aparece outros amigo rogando de modo diferente: “Senhor, ele disse que não precisa ir até sua casa, ele não é digno de Ti, manda apenas uma palavra e o criado sarará, pois ele também é homem de autoridade e diz a um vai e este vai e a outro vem e este vem”. E a esta oração Jesus atendeu imediatamente.

Oração a distância, por terceiros: A Palavra de Deus curou o servo doente, paralitico e atormentado. A Palavra tem poder no campo físico e espiritual e ultrapassa quaisquer barreira. Jesus foi a casa do centurião através da Palavra, Ele é o Verbo, a Bíblia.

Chaves para oração, oração é a chave

Embora muitos considerem oração algo místico e cheio de mistérios a Palavra de Deus nos revela que a chave para a oração está na fé e em um coração humilde e contrito.

Salmos 51:16-17:Pois não desejas sacrifícios, senão eu os daria; tu não te deleitas em holocaustos. Os sacrifícios para Deus são o espírito quebrantado; a um coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus.

Existem inúmeros benefícios advindos da oração,entre os quais destaco:
  • A oração faz Deus intervir com poder
  • Faz ligação entre a misericórdia Divina e a necessidade humana
  • É a base de nossa fé
  • Oração é fonte de alegria pela presença de Deus
  • Oração é um modo de trazermos a existência a vontade de Deus para nós
  • É alimento para o espírito
  • É libertação para cativos
  • Oração é céu na terra

Todos esses fatores estiveram presentes na cura do servo do centurião. Interessante é ainda perceber que o centurião já tinha ouvido falar de Jesus, Cafarnaum era um lugar pequeno e ele tinha conhecimento dos milagres, mas foi preciso viver um momento de angústia para poder conhecer de perto quem era Jesus e o que Jesus poderia fazer por ele.

Isaías 55:6-7: Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto. 

Deixe o ímpio o seu caminho, e o homem maligno os seus pensamentos, e se converta ao Senhor, que se compadecerá dele; torne para o nosso Deus, porque grandioso é em perdoar.
Nós somos de uma geração que ouve falar de Jesus diariamente, que nasceu sobre a Nova Aliança da remissão dos pecados e salvação eterna pelo sacrifício de Jesus na cruz do calvário. Isso é grande privilégio porque é nessa geração que o Espírito Santo de Deus está derramado, operando e resgatando vidas para o Reino de Deus. Esta geração, apesar de viver dias de Sodoma o Gomorra recebe graça sobre graça para viver de modo digno e feliz, porque Deus perdoa, zera a conta de pecados (como fez com o paralítico de Cafarnaum) para uma nova e viva esperança. Deus nos gera de novo pelo poder da Palavra.

Que a sentença de Jesus sobre Cafarnaum condenando a incredulidade esteja distante de nós, mas que a alegria e as bênçãos nos alcancem pelo reconhecimento de que Jesus está em nosso meio, pode e quer fazer morada em nossos corações . Ele não é uma lenda, Ele é tão real hoje como foi para aquele centurião romano naquele dia quando a dor e o desespero bateram a sua porta.

Deus nos abençoe

fonte:http://www.atendanarocha.com/2014/06/abrindo-porta-para-mais-um-milagre-em.html#more

A deusa cobra da Índia que se converteu ao cristianismo

 
Por Mark Ellis
Traduzido por: Wilma Rejane

Ela se chamava Nagamma (trocou de nome após conversão) que significa cobra mãe, as pessoas a adoravam como uma deusa cobra, traziam-lhe  ofertas, e prostravam-se diante dela. Mas um encontro poderoso com Jesus a transformou.

"Meu pai era um feiticeiro de liderança entre nossos povos. Ele  praticava magia negra . Minha família faz parte da classe Hindu Dalit no degrau mais baixo da sociedade indiana, às vezes conhecido como intocáveis ​​.

Eu adorava muitos ídolos e praticava bruxaria sob a direção de meu pai. Os Snakes eram meus deuses favoritos. Quando criança, eu  alimentava as cobras locais, levava o leite até a borda de seus buracos de cobra.

Em minha comunidade na zona fronteiriça de Kerala e Tamil Nadu Unidos, haviam muitos ídolos de serpentes em um templo especial dedicado a cobras, localizado sob uma figueira.

Quando eu tinha 12 anos de idade, uma cobra  ergueu sua cabeça  e me mordeu enquanto eu tentava alimenta-la com leite . Meus pais me levaram ao médico local  que não foi capaz de retirar o veneno da serpente do meu corpo.

Depois de três dias minha condição melhorou, mas os efeitos colaterais incomuns permaneceram. Tive uma mudança total no meu corpo e mente. Minha cor também mudou. Comecei a atuar como uma cobra. Eu sempre quis ficar e sentar-se no  templo das cobras. Então meu povo me considerava como a deusa cobra. Meu pai foi quem anunciou primeiro que eu era a deusa das serpentes .

As pessoas na área circundante começaram a trazer leite, frutas e flores para mim como oferendas e prostravam-se diante de mim no chão. Eles queriam obter um toque  meu com o pretexto de serem abençoadas. Eles até davam suas ofertas de dinheiro.

Como a notícia se espalhou sobre a deusa cobra me tornei famosa em todo  distrito.

Perguntavam se eu Nagamma podia visitar suas casas. Pediam seus encantamentos de magia negra para trazer bênçãos sobre eles e para  destruição de seus inimigos. Meus pais ganhavam dinheiro com isso.

Alguns evangelistas deram  folhetos bíblicos para nossa família e falaram sobre Jesus Cristo, mas meu pai confrontou os homens  dizendo-lhes que eu era uma   deusa e eles deveriam seguir-me, em vez de Jesus.

No ano de 2013 fui realizar magia negra na casa de uma família com uma criança pequena, quando algo inusitado aconteceu. Satanás me instruiu que  existia um tesouro dourado naquela casa e eu deveria  sacrificar a criança de menos de três meses de idade para encontrar o tesouro.

No entanto, seguiu-se uma batalha espiritual pela  vida daquela criança. À medida que a guerra sobrenatural se desenrolava ao redor dela, de repente tornou-se conturbado e eu Nagamma fiquei muito pertubada. Eu não podia completar a magia negra então  sai daquela casa.

Quando fui dormir à noite tive um sonho notável.

Um homem brilhante e bonito veio até mim e sentou-se ao meu lado. Notei meu quarto  cheio de luz e não havia treva nenhuma. O homem mostrou-me suas mãos. Suas mãos estavam com marcas como se fossem feridas por pregos, Ele me disse:

Minha filha, você é querida para mim. Eu sou o teu Senhor e Deus. Dou-lhe o tesouro da paz e da vida eterna. Eu sou a porta, Ele continuou. Aqueles que vêm até mim, serão salvos; eles vão entrar e sair e acharão pastagem. O ladrão vem apenas para roubar, matar e destruir. Eu vim para que tenhais vida -. Vida em toda sua plenitude.

Nagamma reconheceu o homem em seu sonho como Jesus Cristo! Ela se ajoelhou diante Dele e O aceitou como seu Salvador e Senhor pessoal.

Nagamma, recebendo a Bíblia. Ela agora se chama Maria.

Nos dias que se seguiram, meu coração mudou e sofri perseguição. Quebrei todos os ídolos do templo das cobras. Meus pais e aqueles que acreditavam em mim não gostaram. Eles me disseram que eu estava louca. Me amarraram a uma árvore e me bateram. Muitas outras perseguições enfrentei. Mas eu não queria perder minha fé em Jesus .

Após o batismo de Nagamma em uma comunidade cristã evangélica, ela recebeu um novo nome: Maria.
O Senhor me ungiu pelo Espírito Santo. Ele está me usando como uma serva para muitos através de Paulo Ciniraj Ministérios. Por favor, orem para que eu seja testemunha fiel do nosso Senhor até o fim da minha vida."

***
Paul Ciniraj Ministérios concentra-se em evangelizar a Índia e outras nações em desenvolvimento, através da pregação, ensino, obras de caridade, e distribuição de Bíblias. O ministério também ajuda as igrejas subterrâneas  para cristãos convertidos que freqüentemente enfrentam perseguição do islamismo, hindus e de outras religiões.

Você quer conhecer a Deus pessoalmente?

Jesus é o Filho de Deus. Ele viveu uma vida sem pecado e morreu na cruz para pagar a pena pelos nossos pecados. "Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores.Logo muito mais agora, tendo sido justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira."Romanos 5:8-9

Ele nos oferece o presente da vida eterna - de viver eternamente com Ele no céu se O aceitarmos  como nosso Senhor e Salvador. Jesus disse: "Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim." João 14:6

Deus te ama  e quer que você seja Seu filho. "A todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, mesmo para aqueles que crêem no seu nome." João 1:12. Você pode escolher por pedir a Jesus Cristo para perdoar os seus pecados e entrar na sua vida como seu Senhor e Salvador.
Deus o abençoe.
  
 
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Inveja na Bíblia e no Canto do Purgatório

 
Wilma Rejane

O que é inveja? É possível que esse sentimento maléfico seja usado para o bem? Responder essas perguntas é um desafio e tanto,  se alcançado terá se cumprido mérito “invejável”! Ôpa, olha a inveja ai! É que às vezes falamos dela de forma tão natural que de vilã ela passa a ser boa moça. Mas de boa ela não tem nada.
Inveja é igual veneno: mata, despedaça, corrói a alma do invejado e do invejoso. Esse terrível pecado acontece por vezes de forma tão sútil que nem costumamos comentá-lo nos diários de delitos. Ministérios entram em guerra por causa da inveja, homens, mulheres e até crianças são vitimados por esse mal que tão de perto nos ronda.

            Por inveja entregaram Jesus para ser crucificado Mt 27:18

Movidos por inveja os fariseus perseguiram e tramaram a morte de Jesus. Eles não se conformavam com a perda de status  provocada pelo Nazareno. Desde Seu surgimento os habitantes de Israel olhavam “atravessado” para os líderes religiosos tão bem vestidos e requisitados. A verdade é que Jesus havia se tornado muito mais importante que eles e aquilo era demais! Como um filho de carpinteiro que sequer frequentara as escolas rabínicas havia chegando tão longe?
Jesus desmentia todo discurso “engessado” dos religiosos da época. Fariseu, havia se tornado sinônimo de hipócrita. O orgulho dos honoráveis mestres  das sinagogas   havia recebido golpe mortal. Inchados de inveja,  sequer conseguiam dormir tranquilamente: Inveja.  Era isso que o inimigo havia plantado no coração dos opositores de Jesus.

Porque onde há inveja e espírito faccioso aí há perturbação e toda a obra perversa. Tiago 3:16

Por mais normal que possa parecer, sentir inveja é pecado:  destrói, mata. Se alguém se sente movido por inveja, esse “motorzinho”  precisa ser convertido em moinho acionado pelo vento do Espírito Santo. A inveja faz com que anões, pareçam gigantes. Faz com que homens e mulheres capacitados se entreguem a inércia. Inveja promove contendas, excita o ódio e exalta o furor.
Inveja cobiça e ao cobiçar provoca insatisfação,  murmúrio, não agrada a Deus. Esse mal está presente no homem desde sempre e foi a causa do primeiro homicídio na Bíblia: Caim matou Abel por inveja. Ele não se conformou que a oferta do irmão fosse melhor e mais agradável a Deus que a sua. A priori, o coração de Abel era mal e a inveja morava nele (Gn 4:8). Não deixe a inveja morar em seu coração, expulse-a.

“ Não cobiçaras nada do teu próximo” Ex 20: 17

A inveja faz com que desejemos ter o que não temos, sem fazer o que os outros fizeram para conseguir. Os fariseus queriam o status de Jesus, mas estavam distantes do amor a Deus e ao próximo. Se admiramos alguém – é diferente de invejarmos- procuremos seguir seu exemplo.  Foi isso que Jesus transmitiu aos seus discípulos: “Se alguém quer vir após mim, tome sua cruz e siga-me” (Lucas 9:23) . Querem ser meus discípulos? Então façam o que eu lhes digo e o que eu faço.
Não é difícil constatar o declínio sofrido pela Igreja nos últimos séculos, um dos fortes motivos para essa queda no padrão de vida cristão é: Não fazer o que Jesus diz, nem o que Ele faz. Pelo contrário: A Igreja inveja o mundo e dá as mãos a um estilo de vida oposto ao cristianismo. O marketing das grandes empresas, invadiu literalmente as instituições eclesiásticas, por que?  Eu diria que há inveja nisso tudo.


A Inveja e o olhar



Deixe-me contar-lhe algo. A palavra inveja tem sua raiz ligada ao “olhar”: inveja que provém do latim invidia, formada do radical ved, que encontramos em vedére = ver.
Uma menção literária a inveja, pode ser encontrada na obra O Canto XII do Purgatório, de Dante Alighieri: "os invejosos são punidos com uma "orrible” costura ; um fio de arame unirá suas pálpebras." Sentença cruel essa imposta por Dante, mas a ilustração transmite bem o comportamento ( ou mal comportamento) da inveja: ela tem origem no olhar.

Inveja é concupiscência dos olhos que almeja mais do que deveria, é ganância descontrolada por possuir o que pertence a outro e como se não bastasse: inveja deseja que o outro perca o que tem. E você pergunta: Então os cegos não invejam, eles não têm como olhar?! Nossa alma tem olhos, tudo passa pelos nossos sentidos.

O que vemos “engorda” nossa alma  e o que não vemos também.  No espírito de um homem está sua vida, os cegos enxergam o que querem enxergar. Assim também somos nós, mesmo com olhos sãos, selecionamos o que nos convém e o que não nos convém: “deletamos” dos sentidos, esquecemos ou pelo menos nos esforçamos para esquecer.

“ Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo” I Jo 2:16

Inveja, caminho dos maus

Por que Jesus sendo tão bom conquistou tantos inimigos? Resposta óbvia: Porque Ele (foi) e É bom. A inveja conspira contra os bons, mas para isso,  primeiramente conquista os maus.  Satanás manipulou legiões de homens soberbos que só pensavam em si mesmos. Fariseus e seus adeptos estavam sempre próximos de Jesus, observando seus passos, mas a medida que assim agiam, enchiam o coração de inveja . Os olhos são a janela da alma:
 “ A candeia do corpo são os olhos, de sorte que se os teus olhos forem  bons todo o teu corpo terá luz. Se, porém, os teus olhos forem maus, o teu corpo será tenebroso. Se portanto, a luz que em ti há são trevas, quão grandes serão tais trevas” Mt 6: 22-23.

Imaginemos duas pessoas olhando para Jesus: Judas e João. Quem você chamaria de invejoso? Judas, claro. Foi ele quem se aliou aos fariseus para capturar Jesus. Lição: Bons e maus podem até olhar na mesma direção a visão porém não será a mesma. João olhava para Jesus e via Nele Seu Mestre, sua vida. Judas olhava para Jesus e via uma ameaça, uma fonte de ganhar dinheiro, de explorar  pobres e oprimidos. O mal está no interior do homem. Os olhos dos maus executam maldade e os dos bons transformação, cura.

“ O coração com saúde é a vida da carne, mas a inveja é podridão dos ossos” Pv 14:30


Elimine a Inveja

Alimentar inveja é o mesmo que “criar cobra para lhe devorar”: O coração envenena , corpo e alma desfalecem. Inveja é de certa ( ou de errada) forma, confissão dos incapazes. Sente inveja quem se diminuí  a ponto de pensar que tudo e todos são melhores, mais felizes, mais inteligentes  e por ai vai (ou não vai). Foi por inveja que os irmãos de José o lançaram em uma cova: “ E os patriarcas, movidos de inveja, venderam a José para o Egito, mas Deus era com ele” At 7:9.
A inveja não se contenta em cobiçar o que é do outro, ela quer ver o outro no fracasso. José sofreu um monte de injustiça, mas venceu e de maneira extraordinária deu a volta por cima, vindo a ser chefe de seus irmãos. Não perca tempo invejando, esse sentimento causará ações devastadoras em você. E mais: quem é do bem será sempre abençoado. Deus sempre, sempre erguerá escudo em defesa dos humildes e de bom coração. Se você sente inveja de algo ou de alguém: ore por cura, ocupe a mente em algo que te faça crescer. Inveja é atraso e isso não cabe na vida do cristão.

Deus o abençoe.

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O tempo de Deus e o Deus do tempo

 
Por Victor Cárdenas
Tradução de João Cruzué
Alguma vez já esteve pensando porque todo desejo, sonho ou para tudo o que mais se deseja na vida é preciso tempo para conquistar? Por que um Deus onipotente e onisciente não usa seu poder sobrenatural para dar já a seus filhos tudo o que querem?

Estou convencido de que "Tudo tem seu tempo e tudo o que se quer debaixo do céu tem sua hora"(Ecle.3:1). Vivemos na geração do "microwave", do micro-ondas. Queremos tudo instantaneamente e para já! Pensamos que a vida é como macarrão instantâneo que em cinco minutos já está pronto.

Tenho muitos sonhos e metas pessoais que gostaria que já se cumprissem e a cada dia que passa, trabalho para que isto se leve a cabo. Há dias que me pergunto se Deus se esqueceu do que me prometeu. Porém me anima saber que tudo tem seu tempo. Não posso desesperar-me ainda que tarde a promessa, ainda que venham dias que digam tudo ao contrário. Deus é fiel e não é homem para arrepender-se daquilo que Ele prometeu que fará.

Por alguma razão existe o tempo e Deus é o Deus do tempo. Vejamos algumas das coisas que podemos aprender na Bíblia que envolva tempo, paciência e espera. Depois do tempo vem o resultado e a promessa.
 
Deus sendo o Podo Poderoso levou seis dias para concluir a criação. Ele poderia ter dito no primeiro dia que se faça tudo e já, todavia separou dias para cada uma de suas criações. "Tudo o fez formoso a seu tempo, e tem posto a eternidade no coração do homem sem que este logre compreender a obra feita por Deus desde o princípio até o fim.(Ecle.3:1)

Abraão levou 100 anos para ter Isaque, o filho da promessa.

Jacó serviu a Labão por sete anos para conquistar Raquel a esposa que mais desejava. Depois teve que pelejar com um anjo antes de receber a bênção. Para chegar a nossa meta e receber a bênção temos que aprender a lutar e esperar.

José tinha 16 anos quando sonhou que seus irmãos se prostrariam diante dele e que ele seria o governador de todos. Levou 14 anos para que seu sonho se convertesse em uma realidade. Teve que passar por fome, cárcere, escravidão, juízo e martírio antes do sonho se tornar realidade.

Moisés gastou muito tempo para sair do Egito. O coração de Faraó foi endurecido e durante este tempo o povo hebreu sofreu muitas aflições apesar de que Deus disse a Moisés que Ele livraria seu povo da escravidão. Depois de muitos dias de pragas, convencimento e negociação o Faraó cedeu a liberdade aos hebreus.

Moisés ficou 40 anos no deserto sem ver a terra prometida. Deus prometeu uma terra onde manava leite e mel, sem embargo o povo de Israel gastou 40 anos no processo de chegar a sua meta. Muitos morreram durante estes 40 anos e também sofreram, sem embargo Deus sempre foi fiel e providenciou tudo o que eles necessitavam. Também sua presença os acompanhou e os guiou durante esse tempo, dando-lhes uma coluna de fogo à noite e uma nuvem por sombra durante o dia. Moisés nunca viu a terra prometida, foram seus sucessores que entraram nela.

Josué ouviu a promessa de Deus pela boca de Moisés e ele foi o que viu a terra prometida e cruzou o Jordão. Ele teve que cumprir o sonho de outro e adquiriu a promessa de Moisés. Foram muitos anos depois que ele pode cumprir o sonho de Moisés. Sua preparação para atravessar o Rio Jordão foi de três dias.

Davi era um adolescente quando ouviu a profecia de Samuel de que seria um rei. Teve que aguardar muito tempo e passar por muitas coisas em sua vida antes de subir ao trono. Teve que aprender a lutar com ursos e leões antes de pelejar com o gigante. Teve que passar por fomes, frio, guerra, humilhações, antes de tomar o trono.

Salomão, mesmo sendo o homem mais sábio e rico que a Bíblia nos relata, teve que esperar até a idade certa para receber seu trono.

Assim muitos homens de Deus como Davi, Salomão, Elias, Eliseu e muitos mais, aprenderam que tudo tem seu tempo.

Jesus, sendo Deus encarnado, aguardou 30 anos para depois começar seu ministério. Ele teve que esperar e aprender muitas coisas antes de cumprir seu propósito na terra.

Por que um tempo e não já? Por que Deus quer que ensinar-nos muitas coisas de Seu caráter e moldar-nos mais a Ele durante este tempo de espera.

Cada um sabe em que deve melhorar, abandonar coisas que não ajudam a viver uma vida plena dentro das promessas de Deus. Perguntemos quanto tempo devemos estudar para chagar à meta que Deus nos deu antes de ver o cumprimento da Sua promessa?

Ele quer que esteja completamente preparado, que sua vida esteja plena do caráter divino para ser um bom administrador das coisas de Deus.

Lembre-se que tudo tem seu tempo e não se desespere.

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Olha lá o time de Cristo na copa do mundo!



Wallace Sousa

“Não sabeis que aqueles que correm no estádio, todos, na verdade correm, mas um só leva o prêmio? Correi de tal maneira que o alcanceis.” I Coríntios 9.24.
Se a Igreja disputasse a Copa do Mundo de futebol, ela ganharia porque…

… mesmo o diabo sendo o pai da mentira e ladrão desde o princípio, o Juiz está do seu lado;

… se o diabo quiser jogar sujo e partir para a violência, ela pode simplesmente expulsá-lo;

… temos na nossa torcida o melhor camisa 12, Jesus, que prometeu estar conosco em todos os jogos;

… quando a Igreja entra em campo, está fazendo aquilo para o qual foi chamada;

… tem um uniforme especial para qualquer partida, o capacete da salvação, a couraça da justiça, o calçado do evangelho da paz;

… seu uniforme tem as cores mais bonitas, o vermelho do sangue de Jesus, o amarelo do ouro da coroa da justiça, o azul da pátria celeste, o verde da esperança da volta de Jesus, o branco da santidade e justiça;

… seus atletas dão o sangue quando entram em campo;

… maior é O que está com ela do que o que está contra ela;

… como existem dois anjos para cada demônio, mais são os que estão ao seu lado, ou seja, tem a maior torcida;

… os jogadores mais fortes do time adversário estão com o passe preso até ela sair de campo (só sairão do abismo após o arrebatamento);

… o seu técnico, Jesus, já venceu o diabo, o mundo, a carne e até a morte;

… o seu técnico conhece o técnico adversário desde novinho e sabe todas as suas artimanhas;

… o técnico Jesus, ao se ausentar, passou a bola para o Espírito Santo, que sabe tudo;
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