João Batista seria reprovado

Se João Batista enviasse o seu currículo para muitas instituições religiosas do presente século, com certeza não seria aceito por muitas delas, pois ele não teria os requisitos exigidos pelas mesmas e ainda seria taxado como uma pessoa subversiva, rebelde e estranha.

E com refutáveis provas bíblicas o qual passo a citar. Quero que todos tenham acesso ao seu currículo e vida privada. Ele certamente foi o primeiro “hippie gospel”, da história. Vivia isolado no deserto. Não usava vestes talares, tinha aversão a Prada, não era cliente da Casa Dior e nunca possuiu nenhuma malinha humilde da Louis Vuitton. A Bíblia relata que João vestia de pêlos de camelo e usava cinto de couro, certamente não exalava as essências das colônias de Hugo Boss ou Ralph Lauren.
 
João Batista não sabia usufruir dos manjares da época, nem tinha gosto refinado e com certeza tinha aversão a uma boa casta de vinhos. Sua alimentação era estranha e um tanto bizarra se alimentava de gafanhotos e mel silvestre.

Sua mensagem não era agradável aos ouvidos, ele não pregava prosperidade, nem os passos para alcançar a felicidade nesta terrinha onde tudo é fugaz e passageiro. Pelo contrário todo seu discurso anunciava mensagem de arrependimento, renúncia e porta estreita. Mensagem ora esquecida nos dias atuais.
 
Em certa ocasião vários religiosos da época, deixaram a sua zona e conforto. Eles eram os fariseus e saduceus e vieram até o deserto para ouvir sua pregação. E João Batista poderia até ser mais simpático e amável com eles e fazer massagear os seus egos, mas não os fez, os chamou abertamente: Raça de víboras, quem vos induziu a fugir da ira vindoura? Produzi, pois frutos dignos de arrependimento. Discurso duro assim ninguém quer ouvir, penso que eles foram embora para nunca mais voltar. Talvez eu e você fizéssemos o mesmo.

O cinto de pano de Jeremias e o ano novo

 
WilmaRejane
A mensagem de Deus para a nação de Israel através da simbologia de um cinto de pano, ainda é atual e profundamente reflexiva.  Jeremias é convocado a viver o oráculo de Deus que anunciava a queda de um povo corrompido, prestes a ser levado em cativeiro. E Deus usa a imagem alegórica do cinto para revelar o estado espiritual em que se encontrava as pessoas da época. Essa experiência de Jeremias tem falado de forma impactante ao meu ser e por isso escolho esse tema como devocional de boas vindas para o ano novo.

O ano era 580 a. C e Israel estava se esquecendo das Promessas que Deus havia feito a seu povo, por essa razão se desviava do verdadeiro culto, refugiando-se nos ídolos. A ingratidão e esfriamento da fé estava presente nos rituais realizados sobre os montes e em toda parte. E Deus fala com Jeremias:

  • “Assim me disse o Senhor: Vai, e compra um cinto de linho e põe-no sobre os teus lombos, mas não o coloques na água. E comprei o cinto, conforme a palavra do Senhor, e o pus sobre os meus lombos. 

  • Então me veio a palavra do Senhor pela segunda vez, dizendo: Toma o cinto que compraste, e que trazes sobre os teus lombos, e levanta-te; vai ao Eufrates, e esconde-o ali na fenda de uma rocha. E fui, e escondi-o junto ao Eufrates, como o Senhor me havia ordenado.

  • Sucedeu, ao final de muitos dias, que me disse o Senhor: Levanta-te, vai ao Eufrates, e toma dali o cinto que te ordenei que o escondesses ali. E fui ao Eufrates, e cavei, e tomei o cinto do lugar onde o havia escondido; e eis que o cinto tinha apodrecido, e para nada prestava. ” Jeremias 13:1-7

As Bem-Aventuranças no Sermão da Montanha

 as bem aventuranças no sermão da montanha
Ao pronunciar As Bem-Aventuranças no Sermão da Montanha, Jesus promulgou aquilo que se chamou de a "Carta Magna" do Reino dos Céus. O Mestre e seus discípulos estavam na região do distrito montanhoso, situado à margem noroeste do Mar da Galiléia.

As multidões atraídas pelos milagres, pela palavra e pelo poder da personalidade do Mestre, uniram-se a ele e deram-lhe ocasião para de pronunciar aquele magistral sermão.

Esse lindo tema da moral cristã, comparado ao Antigo testamento, e mais ainda ao judaísmo da época é uma proclamação solene do Messias, fundador e legislador da Nova Aliança. Jesus expõe nas bem-aventuranças, as condições essenciais para se obter o direito de cidadania em seu reino.
Neste sentido, as palavras de Jesus são revolucionárias. Aqueles que se julgavam já ricos, cheios de sua própria sabedoria e detentores de honras humanas, achavam que esta era a marca da promessa divina.
Mas o mestre traz uma mensagem de bem-aventuranças, que não segue a lógica deste mundo. Uma mensagem de conforto e inclusão social é proferida. Seu discurso encontra lugar cativo no coração dos desvalidos e rejeitados por aquela sociedade excludente.

Jesus Acalma a Tempestade

jesus acalma a tempestade
Vemos em Marcos, capítulo 4, Jesus ensinando uma grande multidão, junto ao Mar da Galiléia. O mestre falava sobre a parábola do semeador.
Jesus os ensinou falando por várias parábolas, todo aquele dia, entretanto ao cair da tarde, o mestre chamou seus discípulos para passarem ao outro lado do mar.
Jesus sabia da necessidade de encontrar do outro lado do lago, um homem que ele libertaria das prisões do mal.
E o texto informa no verso 36 que, como ele ensinava a multidão do barco, da mesma forma os deixou e partiu. Algo muito comum para seus discípulos. Estes eram pescadores, homens experientes no mar. Estavam acostumados a navegar.

Jesus Acalma a Tempestade

Os discípulos de Jesus conheciam bem o Mar da Galiléia. Um lago com 21 Km de comprimento e 12 Km de largura, formado pelo derretimento de neve proveniente do Monte Hermom. O lago de Genesaré está a 208 metros abaixo do nível do mar Mediterrâneo.
Os ventos tempestuosos sopram pela terra adentro, em consequência da diferença de temperatura entre o planalto e a bacia em depressão do lago. À noite a temperatura cai consideravelmente no planalto, mas não junto ao mar da Galiléia. Este choque térmico causa ventos fortes e tempestades.
Os discípulos como homens do mar, conheciam muito bem o seu barco. Tinham total domínio de manobras. Estavam seguros. Passar para o outro lado era algo muito fácil de se fazer. Eles tinham todos os recursos humanos necessários para isso.
E assim eles partiram. Confiantes em seu conhecimento. Mar calmo, tranquilo. A distancia era pequena. Nenhum problema à vista. Porém o texto informa que repentinamente começou a soprar um forte vento. As ondas começaram a se levantar sobre o barco. Os discípulos de Jesus, homens treinados, estavam sem entender o que acontecia.

A Multiplicação dos Pães e Peixes - Prosperidade

 a multiplicação dos pães e peixes
A multiplicação dos pães e peixes é descrita no livro de João, capítulo 14. Jesus recebe a notícia da morte de João Batista.

E Jesus mesmo sendo senhor sobre tudo, também era humano. E sua humanidade é expressada quando da sua retirada para um lugar deserto.

O mestre precisava de, em sua humanidade, estar um pouco a sós. Como todo ser humano, ele sentia a dor da separação de um amigo querido.

Assim ele entra com seus discípulos no barco e vai para um local deserto. Muitas vezes as circunstâncias da vida, parecem atuar de forma semelhante na existência humana. Atingidos por problemas, que não podemos controlar, somos impelidos ao caminho longo e difícil de um "deserto" existencial.
E neste "deserto", passamos por diversos tipos de dificuldade. Crises emocionais, problemas de ordem sentimental, auto-estima em baixa. Olhamos ao redor e tudo parece difícil. São verdadeiros "gigantes", muralhas intransponíveis.
 

Jesus e a Questão do Tributo

 moeda com a figura de cesar
No decorrer da história da humanidade, muito tem se tentado entender os aspectos que separam a vida humana, daqueles que são especificamente parte da vontade de Deus, no seu relacionamento pessoal com o homem.

Há um mal entendimento a esse respeito.

Vemos várias tentativas de humanizar o pensamento divino. E por fim, tratam a Deus achando que ele pensa como homem e, fazem essa troca confusa, dando crédito divino ao ser humano.
No livro de Mateus, capítulo 22:16-22, nos deparamos com uma situação vivida por Jesus, que pode servir como ilustração para o exposto acima. Trata-se de uma pergunta maliciosa. Os Judeus não conseguiram entender que o reino de Deus não era deste mundo, assim tentavam de qualquer forma induzir o Mestre contra o Estado.
"Dize-nos, pois, que te parece? É lícito pagar o tributo a César, ou não?"
Mateus 22:17
Os fariseus esperavam que Jesus fosse um messias libertador político. Queriam que ele liderasse uma revolução, uma espécie de guerra que expulsasse os romanos. O mestre porém, vinha ensinando que a única coisa capaz de libertar verdadeiramente o homem da opressão, é uma mudança interior.

A Filha de Jairo

 a cura da filha de jairo  
Uma história que inspira fé e confiança, em um mau momento da vida. Mesmo que pareça que tudo se torna ainda pior. Muito nos ensina, a cura da filha de Jairo.
Jairo era um homem respeitado e considerado na sua comunidade. Era um chefe na sinagoga local. E sua filha única de doze anos, estava gravemente enferma. Dias terríveis, de medo e incerteza aquela família passou.

De início, todos procuram animar os pensamentos. Tranquilizam o doente, afirmando que a enfermidade vai passar. Jairo era muito conhecido. Certamente teve os melhores médicos a sua disposição. Porém, o tempo foi passando, muitas tentativas feitas sem sucesso. A filha de Jairo cada vez mais piorava seu estado de saúde. Cada vez mais grave sua situação se tornava.
"E eis que chegou um dos principais da sinagoga, por nome Jairo, e, vendo-o, prostrou-se aos seus pés, e o adorou." Marcos 5:22
E na medida em que a enfermidade da filha de Jairo se agrava, os ânimos começam a diminuir. Já se pode ver a família mexer a cabeça num sinal negativo. Muitos já não acreditam mais em possibilidade de cura.

Logo se fala na aceitação daquele destino. Outros tentam confortar os pais. Muitos choram ao ver aquela situação. Alguém fala em se conformar com a morte da menina.
Mas Jairo, em seu muito amor de pai, não se conforma em ver sua filha naquele estado. E ele sendo chefe da sinagoga judaica, assume o risco de ser expulso daquela comunidade, e procura por Jesus. 

A Parábola da Ovelha Perdida Desgarrada

a ovelha perdida

Há muito, Deus tem tentado esclarecer ao homem, acerca do seu grande amor por nós. A ovelha perdida, é uma parábola contada por Jesus, afim de mostrar a busca incessante do pai por seus filhos.

Deus criou o homem à sua imagem e semelhança. O sopro do pai o fez vivente. Somos seus filhos.

Jesus começa ilustrando a disposição do bom pastor, que na falta de uma ovelha, somente uma delas, sai e enfrenta o que for preciso para a resgatar e a trazer em segurança ao aprisco. E foi isso mesmo que aconteceu. O pai nunca rompeu a sua relação com o homem. O ser humano foi quem se perdeu, se distraiu, não teve atenção suficiente e errou o caminho.
Como uma ovelha perdida desgarrada, saiu sem direção e sem proteção. Certamente encontrou muitos que pareciam o pastor, mas eram lobos disfarçados.
"Que homem dentre vós, tendo cem ovelhas, e perdendo uma delas, não deixa no deserto as noventa e nove, e não vai após a perdida até que venha a achá-la?"
Lucas 15:4

Nicodemos e Jesus, o Novo Nascimento

 o novo nascimento de Jesus e nicodemos
Nicodemos, nome grego que significa "homem do povo", muito frequente entre os judeus. Nicodemos pertencia aos principais do judaísmo. Era membro do Sinédrio, filiado ao partido dos fariseus. Possuía muita autoridade.
Jesus o chamou de mestre de Israel, certamente ele também era um doutor da lei.
Nicodemos sentiu muito interesse em conversar com Jesus, mas teve medo de que um encontro com o Mestre, o colocasse em risco, diante de seus nobres colegas fariseus. A inimizade dos fariseus contra Jesus crescia a cada dia.
Movido de prudência e temor, Nicodemos espera o cair da noite e vai ao encontro de Jesus. Conversas noturnas geralmente aconteciam no piso superior da casa. É bem provável que enquanto eles conversavam, o vento soprava.
Jesus recebe Nicodemos, sabendo que aquela alma haveria, futuramente, de superar sua fraqueza atual.
"Este foi ter de noite com Jesus, e disse-lhe: Rabi, bem sabemos que és Mestre, vindo de Deus; porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não for com ele." João 3:2
A fala de Nicodemos revela que sua compreensão da espiritualidade de Jesus, vinha acompanhada de pensamentos relativos a "causa e efeito". Ou seja, o volume de milagres e sinais que Jesus realizava, só podia ter como causa primária, uma intervenção ou ação divina.

A linguagem do choro em Naim

Jesus se compadeceu dela e disse: Não chores! E devolveu a vida ao morto.
Wilma Rejane

O encontro de Jesus com a viúva da cidade de Naim é descrito em apenas seis versos no Evangelho de Lucas . Um milagre sobre ressurreição, cujo objetivo principal é demonstrar o poder de Jesus sobre a morte. Por muitas vezes já passei o olhar por esses versos,  me alegrando pela certeza de que somente Jesus tem todo poder e autoridade para  trazer de volta a vida, quem quer que seja. Jesus fala e o jovem rapaz se levanta do caixão,  a multidão entoa glórias a Deus. Se alguém saiu correndo de medo, não se sabe, mas a Bíblia diz que: “Todos ficaram possuídos de temor e glorificavam a Deus” Lucas 7:16.

Vendo-a o Senhor se compadeceu dela e disse: Não chores! Lucas 7:13
 
 Além da ressurreição do filho da viúva, tem outros aspectos dessa passagem, que gostaria de enfatizar. Detalhes que não foram ditos e que intrigam o leitor sedento por conhecer mais sobre o agir de Deus. Por exemplo: Em que momento da narrativa vemos a viúva orando a Jesus, pedindo para seu filho ser ressuscitado? O que se sabe é que ela chorava acompanhada de grande multidão. Naim era uma pequenina cidade, ainda existe nos dias atuais no sopé do monte Tabor e não cresceu muito, seu nome significa: “ graciosa, bela,charmosa”. A cidade era pequena, mas estava praticamente em peso no cortejo, se solidarizando com a viúva,   o que  também nos leva a crer que ela era uma pessoa honrada e bem conceituada em Naim.

A história de Sansão: Luz do Sol e Senhora da Noite



Wilma Rejane

A história de Sansão começa de modo maravilhoso, seu nascimento é anunciado por um anjo de Deus. O primeiro filho de Manoá e sua esposa estéril, ambos da tribo de Dã, moradores de Zorá uma pequena vila situada nas partes baixas de Judá. O casal recebe a notícia de que teria um filho, este seria nazireu desde o ventre e deveria se chamar Sansão:


“Você engravidará e dará à luz um filho. Todavia, não beba vinho nem outra bebida fermentada, e não coma nada impuro, porque o menino será nazireu, consagrado a Deus, desde o nascimento até o dia da sua morte”. Juízes 13:7

E estudando o significado do nome Sansão, encontramos a beleza e o amor de Deus pelo garoto que haveria de nascer para governar Israel : “luz do sol”, este é o significado de Sansão. Deus o havia gerado para brilhar entre seu povo. Mas apesar das promessas e consagração desde o ventre, a vida de Sansão, segue por caminhos escuros e a lâmpada de sua alma é envolvida em trevas, pelo distanciamento da vontade de Deus.

Podemos fazer um paralelo entre a vida de Sansão e a de Samuel: ambos nascidos de mães que eram estéreis, consagrados a Deus desde o ventre, vivendo em Israel em período de larga apostasia, com a missão de liderar. A comparação pode ser inevitável, como inevitáveis são as escolhas de cada um. E o que de mais marcante fica nesse paralelo é a lição de que não existe privilégios quando o assunto é pecado: sacerdotes, profetas, leigos, todos estão sujeitos a sofrerem as consequências da desobediência.

Sansão tinha todos os atributos para ser um líder porta-voz de Deus, mas preferiu alimentar seu ego se envolvendo em relacionamentos amorosos pecaminosos. Primeiro casa com uma filisteia e depois apaixona-se intensamente por Dalila, moradora de Soreque. Todos esses percalços desastrosos, leva a crer que Sansão havia negligenciado seu chamado e comunhão com Deus. O Espirito de Deus estava sobre ele, de outra feita, seria incapaz de vencer qualquer batalha, sua força advinha disso, mas Sansão não se deixava dirigir por Deus, ouvia e não obedecia.

"Assim diz o Senhor, o teu Redentor, o Santo de Israel: Eu sou o Senhor teu Deus, que te ensina o que é útil, e te guia pelo caminho em que deves andar." Isaías 48:17

A Luz Resplandece nas Trevas


"E a luz resplandece nas trevas e as trevas não a compreenderam" Jo1: 5


Conforme descrito no Evangelho de João "as trevas não compreenderam a luz". A luz representa a vida, o bem, representa Jesus. João diz que Jesus veio para testificar da luz Jo 1:8. As trevas, é uma representação da ausência de luz, é a oposição: escuridão, morte, abismo, Satanás.

Jesus é luz e também é toda a Palavra de Deus: Antigo e Novo Testamento ( Ap 22:13). Jesus é o principio e o fim de toda história de vida da humanidade: "Eu sou o Alfa e o Ômega, o principio e o fim, o primeiro e o derradeiro" Ap 22:13. Dizer que "as trevas não compreenderam a luz", implica afirmar que Satanás não compreende Jesus nem a Bíblia Sagrada. Como? Mas ele não sabe todo o Livro Santo de capa a capa?! Tiago até afirma que "os demônios crêem, e estremecem"! Tg 2:19.

Satanás conhece, mas não compreende. Para viver a Palavra de Deus, é necessário recebê-la em seu coração. Quando compreendemos a mensagem de Salvação, ela produz em nós resultados: Arrependimento, confissão, transformação. Somos gerados novamente: "Sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela Palavra de Deus, viva, e que permanece para sempre" I Pedro 2:23.

Cordeiros ao meio de Lobos

 
Ide; eis que vos envio como cordeiros ao meio de lobos" Lc 10:3
Conhecendo os lobos: Caçam em bandos, nos quais existe uma hierarquia. Têm hábitos noturnos, marcam o território com fezes e urina. É predador e não depende de velocidade para agarrar a presa. A estratégia dos lobos, consiste na resistência. As caçadas podem durar dias. Os lobos, suportam longas caminhadas, graças a sua resistência são mais bem sucedidos que a maioria dos felinos. São, digamos, covardes, preferem caçar animais velhos, doentes, feridos e filhotes.

Sobre cordeiros: Cordeiros, são os animais, filhos de carneiros com até sete meses de idade. São docéis e mansos. Gostam da companhia dos pais e se assustam com facilidade. A carne de cordeiro, ocupa lugar de destaque na culinária mundial: Baixo teor de gordura, sabor agradável, de fácil digestão, macia e bem rosada. Que lobo não desejaria uma carne assim?

No alvo da Alcatéia:Os lobos, representam o mundo com todo seu corrupto sistema. Delimitam territórios com o excremento da injustiça. Dilaceram os mais fracos. Não se cansam de fazer o mal. Em busca de saciar o vazio da alma, fazem longas caminhadas, provocam carnificina nos becos da vida. Detestam pastos. Desejam cordeiros. Cordeiros o incomodam. Provocam apetite voraz. Teria um cordeiro chances de sobreviver sendo encuralado por uma alcatéia?

A Galiléia no Tempo de Jesus

 haifa galileia
No que tange à vida do nosso Mestre e Senhor Jesus Cristo, a Glaliléia é sem dúvida a província de maior destaque em toda a antiga Palestina.

Galiléia vem do hebraico "Galil", empregada desde o Antigo Testamento, que significa círculo ou distrito.

O historiador Josefo desde o primeiro século já descrevia a Galiléia em seus escritos. Seu texto nos oferece uma boa oportunidade de conhecer melhor os aspectos físicos e limites territoriais da Galiléia.

Limites Físicos da Galiléia

No primeiro século de nossa era, a Galiléia era limitada a sudoeste pela cordilheira do Carmelo. A Galiléia se estendia a sudeste, até Citópolis; a leste, chegava ao Jordão e ao lago Tiberíades; ao norte, até os confins de Tiro; e a nordeste, até o pé do Hermom.
Estava dividida em duas partes: Ao norte, a Galiléia superior, que compreendia a região das montanhas mais altas; e ao sul, a Galiléia inferior, que foi a Galiléia de Jesus.
mapa da galileia 
Mapa da Galiléia no Tempo de Jesus.

Jesus, O Bom Pastor

 o bom pastor e suas ovelhas
"Eu sou o Bom Pastor; o bom pastor dá a vida pelas suas ovelhas". Lindas palavras que trazem doçura e paz à nossa alma.

É confortante saber que somos ovelhas pastoreadas pelo supremo pastor, em quem todas as coisas se tornam luminosa claridade.

Jesus nos revela o cuidado que Ele tem por nós. No seu infinito amor, a sua eterna bondade está sempre nos acolhendo, guardando e protegendo do mal.

Jesus proferiu a parábola do bom pastor, enquanto estava em Jerusalém para a Festa dos Tabernáculos, em meados do mês de outubro. Este discurso está intimamente ligado à expulsão do cego, curado no tanque de Siloé, do templo, pelos fariseus.
"Na verdade, na verdade vos digo que aquele que não entra pela porta no curral das ovelhas, mas sobe por outra parte, é ladrão e salteador. Aquele, porém, que entra pela porta é o pastor das ovelhas." João 10:1-2
Jesus frequentemente utilizava dos elementos presentes na vida cotidiana dos seus ouvintes. Na Palestina, as ovelhas são as vezes, a parte mais considerável do gado.

A Vida Pastoril na Palestina

Os rebanhos, que eram compostos em sua maioria de cabras e ovelhas, dependiam demasiadamente de água abundante. Porém com a escassez em diversos locais da palestina, vários pastores formavam uma espécie de sociedade, construindo um redil comum.
Construídos no campo com palha ou madeira, os redis eram frequentemente cercados por uma muralha de pedra, e, por sobre o muro, colocavam feixes de espinhos apoiados em pedras maiores. Ficava um guardião velando toda a noite para defender o aprisco das feras e dos ladrões.
Caso algum ladrão ou animal feroz subisse no muro, a pedra cairía e acordaria o pastor em vigília.

 

Caim e Abel a História

 caim mata abel
Caim e Abel protagonizam a história mais enigmática da bíblia. Caim e Abel nasceram após a queda e expulsão de Adão e Eva do Jardim do Éden.

Estavam portanto bem no início da história da humanidade. Eles possuíam cerda de 100 a 130 anos de idade, quando Caim matou abel.

No livro do Gênesis cap. 4.1-18, não é explicado por que inicia a prática do sacrifício com o objetivo de Adoração.

Muitos estudiosos afirmam que a oferta de Caim não foi aceita porque não envolvia derramamento de sangue; mas o capítulo 4 de Gênesis não dá nenhuma indicação de que Caim e abel achegaram-se a Deus naquele momento para pedir perdão por seus pecados.

A Oferta de Caim e Abel

As ofertas de Caim e Abel eram atos voluntários de adoração. Pelo sistema antigo de sacrifícios de Israel, Deus abençoava tanto as ofertas de cereais como o sacrifício de animais (Lv 6.14-23).

"E aconteceu ao cabo de dias que Caim trouxe do fruto da terra uma oferta ao SENHOR." Gênesis 4:3
Entretanto, a oferta de Caim foi inferior a de Abel porque a motivação de Caim não era boa.
oferta de caim 
A Oferta de Caim, Estética e Beleza num Lindo Arranjo Vegetal. Caim e Abel.

A Criação do Mundo

 A Criação do Mundo no Princípio
"No princípio Deus Criou os Céus e a Terra". Esta afirmação do livro do Gênesis, capítulo 1.1, já foi tema de muitos debates.

Entretanto o texto é claro e enfático ao dizer que tudo o que há, visível e invisível, tem um princípio e um criador.

Deus fez tudo o que existe. Ele é o Senhor e o Criador da terra, do céu e de tudo o que neles há.

O livro de Gênesis 1.1 - 2.25 descreve os sete dias da criação, bem como Elohim formou o homem e a mulher e os colocou no Jardim do Éden, o paraíso.

A Criação da Terra e do Céu

No princípio [Hebraico bereshit] remonta a um tempo desconhecido e remoto, escondido nas eras eternas, que antecede a criação. Mas pouca informação é dada sobre essa época. É certo que os anjos já existiam antes da fundação da terra. A ascensão, rebelião e queda de Satanás já havia ocorrido.
"No princípio criou Deus os céus e a terra." Gênesis 1:1
O capítulo 1 de Gênesis foca na criação do mundo físico - os céus e a terra. Deus é designado em hebraico pelo nome Elohim, um plural que indica a majestade e a magnitude divina. O nome Elohim acentua a sua glória e o seu poder como o Deus todo-poderoso.
O livro de Gênesis já apontava para uma doutrina claramente revelada em outras partes da bíblia, a saber, que se Deus é um, há uma pluralidade de pessoas na Divindade - Pai, Filho e Espírito Santo, que estavam engajados na obra criadora.

Tres atitudes para vê o Milagre


Pr. Alexandre Augusto

Mateus – 08: 5 a 10
05. E, entrando Jesus em Cafarnaum, chegou junto dele um centurião, rogando-lhe,
06. E dizendo: Senhor, o meu criado jaz em casa, paralítico, e violentamente atormentado.
07. E Jesus lhe disse: Eu irei, e lhe darei saúde.
08. E o centurião, respondendo, disse: Senhor; não sou digno de que entres debaixo do meu telhado, mas dize somente uma palavra, e o meu criado há de sarar.
09. Pois também eu sou homem sob autoridade, e tenho soldados às minhas ordens; e digo a este: Vai, e ele vai; e a outro: Vem, e ele vem; e ao meu criado: Faze isto, e ele o faz.
10. E maravilhou-se Jesus, ouvindo isto, e disse aos que o seguiam: Em verdade vos digo que nem mesmo em Israel encontrei tanta fé.

    INTRODUÇÃO
        Esta será uma mensagem que certamente nos dará uma outra visão de um relato que marcou a história da humanidade, pois bem sabemos que toda a história se resume em o antes e o depois de JESUS. Para tanto, gostaria que cada leitor prestasse muita atenção nas linhas desta mensagem que muito nos ensinará sobre milagres.
        Quando falamos em milagres, sabemos que todos querem participar desse momento tão glorioso na vida de alguém, e melhor ainda se esses momentos forrem nas nossas próprias vidas. A vida de um homem que fez a diferença na história da humanidade vai nos ensinar muitíssimo para que possamos vivenciar milagres em nossas vidas. Pois quem é que não quer viver milagres?
        Porém nessa mensagem veremos que um outro homem, do qual a bíblia não menciona o nome, mas o conhecemos por O CENTURIÃO DE CAFARNAUM, também foi usado como uma ferramenta nas mãos do nosso Senhor, para que hoje nós pudéssemos crescer na vida espiritual, e assim provarmos os milagres que precisamos para vivermos uma vida acima da média.
        A bíblia nos relata que no momento em que Jó orava por seus amigos (Jó 42:10), amigos que na verdade naquele momento estavam acusando Jó de ser o responsável por toda a desgraça que estava ocorrendo em sua família, foi quando um redemoinho apareceu e mudou a sorte de Jó. Então. Por que Jeová escolheu justamente aquele momento? Por que Jeová não agiu antes? Mas foi quando Jó orava por Elifaz o temanita, Bildade o suíta, e Zofar o naamatita. E esse momento é categoricamente, e visivelmente relatado nas Sagradas Escrituras.
        Então se assenta, e com mais esta mensagem aprenda e divulgue no meio em que vive para que outros possam vivenciar os milagres que esperam em suas vidas. Pois é a vontade de Deus que todos tenham uma vida cheia de milagres e vivam esses momentos lindos, preciosos e valiosos.
        Deus é o mesmo ontem, hoje, e será no amanhã.
    O CENTURIÃO DE CAFARNAUM
        Comandante de uma centúria. Essa patente militar romana era dada ao homem que tinha sob sua autoridade 100 soldados. Era uma pessoa odiada pelos Judeus, que acreditavam que estes jamais acreditariam em Jeová, e assim eram indignos de qualquer benignidade.
        Diz-nos a bíblia que então o mestre dos mestres, chamado Yeshua Mashiach, que traduzido é Jesus (Yeavé é salvador) o Messias (o ungido), veio a uma cidade que se se chamava Cafarnaum, (Aldeia de Naum). A palavra Naum traduzida é compassivo; consolação.
        O Evangelista Lucas (Lc 7), relata que Jesus acabara de concluir o sermão da montanha e ao descer vai a Cafarnaum. Então podemos concluir que o filho de Deus vai a “aldeia da Consolação” para que algo aconteça. E talvez ao ler esta mensagem você se encontre ilhado em um problema qualquer, mas hoje esta aldeia é a “aldeia de Naum”.
        Lá, Jesus ao chegar se encontra com um homem conhecido por Centurião. Penso que logo ao saber que Jesus estava se dirigindo para Cafarnaum, ele, o centurião, vai ao encontro de Jesus, pois ele tinha dentro de sua casa um grande problema.

Cálice da bênção ou da ira?


                                     


















Por Alcebídios Garcia Dias
  
Texto básico: 1 Coríntios 10: 16-22.

 Porventura, o cálice da bênção que abençoamos não é a comunhão do sangue de Cristo? O pão que partimos não é a comunhão do corpo de Cristo?   Porque nós, embora muitos, somos unicamente um pão, um só corpo; porque todos participamos do único pão. Considerai o Israel segundo a carne; não é certo que aqueles que se alimentam dos sacrifícios são participantes do altar?  Que digo, pois? Que o sacrificado ao ídolo é alguma coisa? Ou que o próprio ídolo tem algum valor? Antes, digo que as coisas que eles sacrificam, é a demônios que as sacrificam e não a Deus; e eu não quero que vos torneis associados aos demônios. Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios; não podeis ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios. Ou provocaremos zelos no Senhor? Somos, acaso, mais fortes do que ele? (1 Coríntios 10: 16-22 RA).

Qual a sua preferência? O Senhor Jesus nos dá uma escolha.
Mas Jesus respondeu: Não sabeis o que pedis. Podeis vós beber o cálice que eu estou para beber? Responderam-lhe: Podemos. Então, lhes disse: Bebereis o meu cálice; mas o assentar-se à minha direita e à minha esquerda não me compete concedê-lo; é, porém, para aqueles a quem está preparado por meu Pai. (Mateus 20: 22-23 RA).

Para os que creem em Jesus o cálice a tomar é o da benção, pois ele tomou o cálice da ira de Deus Ele bebeu em nosso lugar.

Salomão foi salvo, Ou morreu no pecado?

                                
Por Jânio Santos de Oliveira
 
Depois de tantas provações e disciplinas para conseguirem entrar na terra e se estabelecerem, os israelitas começam a experimentar o que significa ser a nação cujo Deus é o Soberano.
Neste livro veremos como o reinado de Israel chega ao ápice com Salomão, constituindo-se política e religiosamente, mas também veremos seus fracassos e como uma nação poderosa se destrói até perder a sua principal herança, a terra prometida.

Os relatos sobre os reis demonstram como os homens são inconstantes em sua busca a Deus e como o fato de ter um rei a frente não significa nada se o mesmo não tiver o temor a Deus. O monarca de Israel devia entender que a sua luta não era somente política, mas principalmente guiar o povo para a verdadeira adoração.

Todas as exortações dos líderes anteriores, como Moisés, Josué e Davi, sobre adorar o Deus Único somente, pareciam demasiadamente repetitivas. Mas esses livros de reis comprovam que tais pregações tinham coerência, pois o povo se afastava muito fácil, seguindo a outros deuses, tornando-se semelhantes aos povos pagãos.

Outro aspecto que será visto é a conseqüência de “brincarem” com o pecado. O povo de Israel, assim como nós, parecia desleixado em muitos momentos e mostravam ter um coração dúbio para obedecerem a Deus, cultuando Javé e ao mesmo tempo deuses como Baal, cujo rito era extremamente sensual.

O autor do livro de Reis é desconhecido e não há nenhuma pista de quem o tenha escrito. Podemos afirmar que existem mais de uma hipótese para a sua elaboração. Se foi obra de um só autor, o mesmo compilou diversas informações registradas nos livros da história dos reis de Israel e no Livro da história dos reis de Judá, ou seja, ele dependeu de outros autores.

Nesta primeira parte estudaremos a vida do homem mais sábio e mais rico que experimentou tudo de bom que esta vida pode oferecer. A história de Salomão é fascinante e trágica e nos mostra a triste realidade de nossa natureza tão corrupta.

Embora a Bíblia aliste por nome alguns homens e mulheres de fé que sem dúvida serão ressuscitados, ela não menciona especificamente as perspectivas de ressurreição de cada um desses personagens alistados. (Hb 11.1-40) No entanto, podemos ter uma idéia de como será o julgamento de Deus no caso de Salomão se compararmos o que aconteceu na sua morte com os acontecimentos relacionados com a morte de outros fiéis.

A Pesca Maravilhosa Milagrosa

 pesca maravilhosa milagrosa
A Pesca Maravilhosa milagrosa, ocorreu no célebre lago chamado de Mar da Galiléia. Um local muito importante na vida pública de Jesus. Geógrafos e historiadores têm publicado diversos estudos acerca desse lago.

Situado no vale do Jordão, o Mar da Galiléia está magnificamente encravado entre as montanhas que o circundam. Logo ao norte a paisagem é dominada pelo monte Hermom, com seu cume coroado de neves eternas.

O solo fértil da região, em torno de suas margens, a vegetação, as montanhas e o azul anil de suas águas, fazem deste um local belíssimo, encantador que cativava e logo fazia muitos apaixonados por viver na Galiléia.

Os Pescadores do Mar da Galiléia

Pescar no Mar da Galiléia era de vital importância econômica para as nove cidades à suas margens e para os discípulos de Jesus. As cidades da Galiléia refletiam a importância da pesca para a vida econômica da época. Tiberíades enviava carregamentos de peixe para Jerusalém e exportava para Roma. Em Betsaida (casa da pesca, em hebraico), a maior parte das pessoas trabalhava com a pesca.
Os grandes cardumes, encontrados perto da costa, eram o paraíso dos pescadores. No tempo de Jesus, centenas de barcos jogavam suas redes. O pescado era sempre salgado, pois não havia outra forma de conservar o alimento.

As condições de pesca mudavam muito, de acordo com as variações do lago. Os pescadores eram geralmente, pessoas simples e de pouca instrução. Homens fortes, queimados pelo sol e vento. Viviam para esse ofício, noites inteiras sem dormir, contínuo lançar de redes, preparados para as repentinas tempestades, navegavam sobre as ondas.
Durante a pesca, eles se alimentavam de pão, peixe e água (bebendo diretamente do lago). As redes usadas na pesca milagrosa, eram penduradas dentro d'água em um complexo de três redes, lançadas em alto mar.

São necessários quatro homens para que sejam jogadas ao mar. Os pescadores afastavam-se da rede e se reaproximavam um tempo depois, agitavam as águas com os remos para tocar os peixes para dentro delas.

A Cura do Cego de Betsaida

 A Cura do Cego de Betsaida
A Cura do cego de Betsaida, narrada em Marcos cap. 8:22-26, é uma história que apresenta um lindo simbolismo para nossa edificação.

Entretanto, é preciso examinar os fatos ocorridos anteriormente à cura do cego de Betsaida, para que possamos melhor entender as lições que Jesus deseja nos ensinar nesta passagem.
Betsaida (casa da pesca em Hebraico), era uma aldeia de pescadores que ficava às margens norte do Mar da Galiléia, no local onde o rio Jordão deságua neste mar. Pedro, André e Felipe eram naturais desta cidade.
Betsaida foi citada no discurso que Jesus proferiu contra as três cidades que se recusaram a crer em seus milagres, Betsaida, Corazim e Magdala.
Jesus e seus discípulos estavam na região da Galiléia. O Mestre havia realizado a segunda multiplicação dos pães e peixes, alimentando uma multidão de quase quatro mil homens. Após, eles entraram no barco e chegaram em Magdala, onde os fariseus pediram um sinal no céu.
"E ordenou-lhes, dizendo: Olhai, guardai-vos do fermento dos fariseus e do fermento de Herodes." Marcos 8:15
O mestre torna a seu barco e parte para Betsaida, na margem nordeste do lago de Genesaré. Durante a travessia ele faz uma recomendação aos seus discípulos, para que se afastassem da doutrina dos fariseus.
mapa de betsaida 
O Cego Morava em Betsaida na Margem Norte do Mar da Galiléia.

 

A Parábola do Semeador

 a parábola do semeador
A Parábola do Semeador é de notável beleza poética. Pela sua originalidade e pelas lições que encerra, honra a seu autor e revela a profundidade de um soberano pensador, Jesus.

Uma Verdadeira obra prima que ocupa lugar na literatura universal. A Galiléia, região que Jesus estava quando contou a parábola do Semeador, possuía um solo muito fértil.

Jesus estava às margens do Mar da Galiléia, de onde se podia ver um campo de trigo ondulado que descia até a praia. Havia um caminho trilhado que o atravessava, sem muro nem qualquer outro fator que impedisse a semente de cair aqui ou acolá nas suas bordas.

Nessas bordas, o chão estava endurecido pela contínua passagem dos cavalos, mulas e homens. No meio do campo estava a boa terra, a planície de Genesaré, com uma plantação viçosa e bela, produzindo grande quantidade de trigo.
Ali também se encontrava um solo rochoso, coberto com uma fina camada de terra, oriundo das montanhas e colinas que cercam o lago de Genesaré. Este solo alcança várias partes do campo. Podia-se ver também, junto ao campo, cardos, urtigas e outras plantas espinhosas.
"E ajuntou-se muita gente ao pé dele, de sorte que, entrando num barco, se assentou; e toda a multidão estava em pé na praia." Mateus 13:2
E no texto de Mateus Cap. 13:1-23, Jesus saiu de casa e se assentou às margens do lago de Genesaré. Logo as multidões fluíram para ouvir suas palavras. Por serem muitas pessoas, Jesus, num lindo cenário, subiu no barco de Pedro e pediu para que o barco se afastasse um pouco.
Daquele púlpito majestal, que balançava suavemente sobre as ondas, o Mestre utilizou das peculiaridades da vida do povo, a que ele se dirigiu.
"E falou-lhe de muitas coisas por parábolas, dizendo: Eis que o semeador saiu a semear." Mateus 13:3

A Parábola do Joio e do Trigo

 joio e o trigo parábola
A Parábola do Joio e do Trigo, no livro de Mateus cap. 13:24-30, está intimamente ligada à parábola do semeador. Jesus estava às margens do Mar da Galiléia, com seus discípulos e de um barco, afastado um pouco da margem, ensinava a uma grande multidão na praia.

O Mestre descreve um quadro dramático que revela verdades, ocultas desde a fundação do mundo.

O joio, planta que o inimigo semeou no campo de trigo, chama-se Lolium temulentum, abundante na Palestina e na Espanha. Produz grãos semelhantes aos do trigo, porém menores, de cor mais escura, e cuja farinha mesclada com a do pão, em grande quantidade, produz vertígens e convulsões.
"Propôs-lhes outra parábola, dizendo: O reino dos céus é semelhante ao homem que semeia a boa semente no seu campo"; Mateus 13:24
"Mas, dormindo os homens, veio o seu inimigo, e semeou joio no meio do trigo, e retirou-se. E, quando a erva cresceu e frutificou, apareceu também o joio."
Mateus 13:25-26
No primeiro período de crescimento, o joio é muito parecido com o trigo, e mesmo os mais experientes teriam dificuldade para distingui-los. Mas quando a espiga desabrocha do pé, até mesmo uma criança vê a diferença entre uma planta e outra. Então, a separação pode ser feita com facilidade na época da colheita.

Jesus nos revela nesta parábola, fatos dramáticos acerca do mundo espiritual, onde há uma verdadeira batalha invisível, mas real. O Mestre nos avisa que o responsável pela semeadura do joio é o próprio maligno.
As forças do mal combatem para seduzir o homem ao pecado, injustiças e induzem a desobediência à Deus, tentando semear essas coisas no coração humano. É no coração, sede da vontade, emoções e inteligência, que o mal quer "semear o joio".
Uma das razões pelo qual Salomão já nos avisa desde muito tempo: "De tudo que deves guardar, guarda o seu coração".
"Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida." Provérbios 4:23
Jesus em sua explicação da parábola do joio e do trigo, afirma que a boa semente e o trigo, são representações dos filhos do reino. Porém o joio representa os filhos do maligno. Assim podemos melhor relacionar e entender as características dos Joio-Homens e dos Trigo-homens.
"E ele, respondendo, disse-lhes: O que semeia a boa semente, é o Filho do homem; O campo é o mundo; e a boa semente são os filhos do reino; e o joio são os filhos do maligno;" Mateus 13:37-38
"O inimigo, que o semeou, é o diabo; e a ceifa é o fim do mundo; e os ceifeiros são os anjos. " Mateus 13:39

A Parábola do Grão de Mostarda

 o grão de mostarda crescendo
A Parábola do Grão de Mostarda, descrita no texto de Mateus 13:31-32, trata do evangelho do Reino dos Céus, comparando-o à uma pequena semente, o grão de mostarda.

A planta a que se refere, nesta parábola, é aquela que se usa para fazer a mostarda, muito conhecida por ser aplicada em temperos.

Seu nome científico é Sinapis nigra, era cultivada nos hortos da Palestina, pelas propriedades medicinais que apresentava. Jesus afirma que ela é a menor das sementes. Havia um dito popular, de comparação de tamanho, entre os judeus, que dizia "pequeno como um grão de mostarda". Na Palestina, a mostardeira alcançava facilmente três metros de altura.
Seu talo principal se subdividia em vários ramos. As aves, vinham em grande número pousar em seus ramos e se alimentavam dos grãos de mostarda.
"Outra parábola lhes propôs, dizendo: O reino dos céus é semelhante ao grão de mostarda que o homem, pegando nele, semeou no seu campo;" Mateus 13:31
O Mestre revela um fato muito interessante nesta parábola. Um minúsculo grão, com uma força misteriosa e ativíssima, que tem em si mesmo, dá origem a uma planta de dimensões notáveis.
"O qual é, realmente, a menor de todas as sementes; mas, crescendo, é a maior das plantas, e faz-se uma árvore, de sorte que vêm as aves do céu, e se aninham nos seus ramos." Mateus 13:32
 pé de mostarda arvore 
O Pé de Mostarda Crescido e os Ramos do Reino dos Céus.

As Bodas em Caná da Galiléia

 jesus transforma agua em vinho nas bodas em caná da galiléia
As Bodas em Caná da Galiléia, onde Jesus transformou a água em vinho, aconteceram três dias depois de Jesus ter recebido Felipe e Natanael como discípulos, logo após o seu batismo por João, nas águas do Jordão, na altura da região da Peréia.

Do local do batismo de Jesus até Caná da Galiléia, levava três dias de caminhada.

Caná, era uma aldeia situada cerca de sete quilômetros ao norte de Nazaré. Percorria-se o mesmo caminho que passava por Tiberíades e Cafarnaum.
Quem vinha de Nazaré, encontrava do lado direito da estrada, antes de entrar no povoado, uma fonte muito grande, a mesma que sem dúvida, forneceu a água que foi transformada milagrosamente em vinho.
Há naquela região, uma campina fértil e bem cultivada, com cercas vivas, formadas por espinhosos cactos que cercam e protegem os campos. Diversas vinhas produzem uvas que dão um excelente vinho tinto!

Jesus nas Bodas de Caná da Galiléia

Jesus andou cerca de 90 quilômetros, desde Betânia, às margens do Jordão, até chegar em Caná da Galiléia, para o casamento que estava já em andamento. A informação de que Maria, mãe de Jesus, já estava ali, indica que Maria tinha algum grau de parentesco com a família dos noivos, ou que possuía uma grande e forte amizade com os mesmos.
"E, ao terceiro dia, fizeram-se umas bodas em Caná da Galiléia; e estava ali a mãe de Jesus." João 2:1
O fato de Maria ter pedido a ajuda de Jesus quando o vinho acabou, parece confirmar estas suposições de laços familiares.

 

E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará

 Conhecereis A Verdade e a Verdade Vos Libertará
O conflito de Jesus com os fariseus, enquanto o Mestre ensinava no templo em Jerusalém, revela como a verdade humana é relativa, parcial e manipulável, segundo os interesses de quem a intenciona afirmar.

A verdade nos é apresentada como uma filosofia. Diversos pensadores falam da verdade como um conceito.

Mas a verdade não cabe em uma filosofia, nem muito menos em um conceito. Costuma se usar o termo "verdade", para pontuar as factualidades mais pensadas e resolvidas por nós.
Mesmo essas factualidades mais pensadas, analisadas, ouvidas, "provadas" e resolvidas são frutos do nosso olhar parcial e da nossa interpretação. Nenhuma filosofia é capaz de carregar em si mesmo, a multiplicidade dos significados da verdade!
A verdade é tão poderosa, envolve tantas variáveis, necessita de conhecimentos de intenção do coração, de conhecimento dos pensamentos humanos, que dificilmente um ser humano conseguirá afirmar tal verdade, pura, total, sem distorções!
 Conhecereis A Verdade e a Verdade Vos Libertará
Para cada percepção de verdade na existência humana, existe uma quantidade enorme de percepções não captadas, que acabam gerando "meias verdades", que geralmente levam ao preconceito.
Somente o Deus infinito, eterno e todo poderoso, que tudo sabe e tudo conhece, pode conter a verdade.
"Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim." João 14:6

Lâmpada Para os Pés

 lampada para os meus pés é a tua palavra e luz para o meu caminho
Na época do Antigo Testamento, era muito comum o uso da lamparina, para se obter luz artificial.

O povo utilizava de uma lâmpada manual e rústica, primitiva, que era feita, geralmente, de uma vasilha de cerâmica, com um bico que continha um pavio.

O pavio passava pelo bico até atingir e mergulhar no azeite, que ficava dentro da vasilha, e então se acendia.

A luz produzida pela lâmpada, não era brilhante, mas suficiente para iluminar e ajudar a pessoa a encontrar e trilhar o caminho certo.
No Salmo 119.105, o escritor compara a Palavra de Deus a uma lâmpada. A luz que a palavra emite, não visa cegar ou atrapalhar ninguém com um brilho intenso, mas antes simplesmente indicar com clareza e segurança o caminho a seguir.
"Lâmpada para os meus pés é tua palavra, e luz para o meu caminho." Salmos 119:105

A Palavra é a Lâmpada que Ilumina o Caminho

Infelizmente muitos estão em escuridão. Estão perdidos, não conseguem enxergar o caminho da salvação. Sem a luz da palavra de Deus, tomam diversos caminhos, que conduzem a perdição.
Alguns estão como o Filho Pródigo, caminhando atrás de prazeres carnais, envoltos em pecados, procurando satisfazer seus próprios desejos desenfreados, à margem da luz de Deus.
Outros seguem os caminhos desta terra que, em sua maioria, buscam uma justificação e uma salvação pelos seus próprios méritos. Como as virgens loucas, envoltos na escuridão da religiosidade. Não possuem a luz, não a conhecem nem a reconhecem.
Acreditam que uma auto-punição, um castigo auto-imposto, um sofrimento, uma doutrina de homens é o caminho a ser trilhado. Daí partem preconceitos, exclusões e segregações em relação aos não religiosos.
Há aqueles que chegam a explodir seus corpos com bombas para punir os considerados infiéis a sua religião. Quão densas trevas há por esse caminho! Quantos genocídios, matanças, destruição de vidas, de famílias inteiras por causa de uma suposta religiosidade!
Quantas Cruzadas de proselitismo já não foram feitas por séculos afora! Quanta incompreensão de que é a palavra de Deus a lâmpada que ilumina o caminho correto!
E quando permitimos que a luz da palavra penetre no nosso coração, logo se descortina um caminho de graça, perdão e misericórdia. Pois a palavra de Deus não veio pregar outra coisa, senão o Amor!

Síndrome de Davi

 
Há muito tempo tenho notado, estudado e desagradavelmente conferido, o aumento desta “patologia” crescente no meio evangélico: A Síndrome de Davi.
“Filha” da teologia da prosperidade, A Síndrome de Davi, além de adquirida pela cobiça, se alastra em pouco tempo em meio ao mundo individualista, egocêntrico e nada prospero dos “evangélicos”, em contrapartida aos seguidores de Jesus; Os seguidores dos passos do Mestre que tratou de mostrar o desejo do coração de Deus.
O Messias que disse que o maior homem entre os nascidos de mulher, era João Batista; Disse, inclusive, que no reino qual dera inicio em sua vinda ao mundo, o menor entre todos, seria maior que ele, que já era um exemplo.
Onde está nas palavras e ensinamentos de Jesus, Davi como exemplo? É certo de que o Senhor havia encontrado no gentil pastor de ovelhas e, subsequente Rei de Israel, o homem segundo o seu coração; Um coração voltado e rendido ao Senhor.
Mas param por aí as alegações, tributos e “adoração” a Davi.
Isso mesmo.
Davi se tornou o “exemplo”, o “ideal a ser seguido” e, não importa se você é um pobre e rejeitado, pule a etapa de seguidor de Jesus Cristo, o Deus em sua vontade suprema mostrada ao mundo e vá para o “Reino de Davi”!
Fácil, não é?

Como Organizar uma Vigilia

Vigilias são reuniões de oração, louvor e pesquisa bíblica e geralmente duram várias horas.
As vigílias estão se tornando cada vez mais raras, em nossos dias. Talvez porque elas exigem bom planejamento, e porque as pessoas não estão acostumadas a ficarem várias horas louvando e adorando a Deus.
Tenho participado de dois tipos de Vigília:
1º) Noturna – geralmente inicia à noite e estende-se até a madrugada.
Pode ser das 19 horas às 22horas. Das 22hs às 05hs da manhã. Ou das 23hs às 06hs da manhã. Ou horários aproximados a esses. Depende do gosto e preferência de quem está organizando.
2º) Diuturna – geralmente inicia à tarde e estende-se até a noite.
Pode ser das 15 às 22hs, das 16 às 23hs, das 17hs à meia-noite. Ou horários semelhantes.
O dia ideal para se realizar uma vigilia é o sábado à tarde ou à noite, pois no domingo os participantes podem dormir e repor o desgaste da noite anterior.
Fazer uma vigília no domingo fica difícil, pois irá atrapalhar o trabalho das pessoas que geralmente começa na segunda feira.
Quando se consegue algum orador ilustre (famoso), grupo musical ou pessoa que tenha muitas experiência para contar, o ideal é deixar a vigília com um orador apenas.
Do contrário, a vigília pode ter dois ou três oradores, no máximo. Muitos oradores iriam dispersar e distrair a atenção dos participantes.
Quanto à organização, seria interessante, dar um tema geral à Vigília. Ex.: Sinais da Vinda de Jesus, Vida Cristã, Família e Casamento, etc.
Toda vigília deveria possuir um momento para cânticos congregacionais em conjunto, pedidos de oração e orações a cada intervalo entre o fim da mensagem de um orador e o início de outra.
Seria bom também dividir o tempo total da Vigília e dar a cada orador o seu tempo determinado para falar. O ideal é que ninguém fale mais que os demais. Lembro-me que certa vez fui convidado para pregar numa vigília e fui deixado por último. Quando chegou a minha vez, o horário já era avançado e não havia mais tempo pra mim. Isso jamais deve acontecer numa vigília.
Sobre os textos bíblicos, caberá a cada orador escolhê-los conforme o tema-geral da Vigília, o assunto escolhido do orador e seu tempo-limite para expor seu assunto.
É sempre bom observar se há visitas que não sejam da igreja. É bom evitar tocar em pontos polêmicos ou muito complexos que possam deixá-las embaraçadas. Para isso, peçam sabedoria a Deus.
Se a vigília tem duração de 5 ou mais horas, é bom reservar um momento para o Coffee-Break (lanche) prinicipalmente pensando nas visitas e crianças presentes. Os adultos podem ficar sem comer mas as crianças dificilmente aceitam e começam a chorar incomodando o andamento a vigília.
Todas essas informações são apenas dicas e conselhos que você pode aprimorar e adaptar segundo às necessidades de sua igreja.
Sem mais, oro para que Deus os dirija em suas vigílias! 

fonte:http://biblia.com.br/perguntas-biblicas/cultos/gostaria-de-saber-como-organizar-uma-vigilia-que-textos-biblicos-usar-e-quais-os-objetivos-a-alcancar-de-me-algumas-dicas-a-respeito/
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