Citações Bíblicas sobre o destino dos mortos

Wilma Rejane


Algumas teorias sobre o destino dos mortos, podem até soar bonito e confortável, porém, não resistem ao crivo das Escrituras Bíblicas. O que a Bíblia diz é: existe céu e inferno, existe julgamento para todo e qualquer homem nascido sobre a face da terra. Deus revelou Seu plano Salvador a humanidade, para que, através Dele, todos igualmente, tivessem acesso às portas da eternidade em um lugar de Luz ou de trevas. Ninguém jamais poderá modificar o que Deus instituiu. Ninguém jamais, será capaz de descobrir totalmente todos os mistérios que permeiam o mundo tanto dos vivos, quanto dos mortos, mas aquilo que é necessário conhecer para se alcançar Salvação, está revelado, escrito, pelos séculos dos séculos e haverá de se cumprir em cada jota ou til da Palavra.


"E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo."Hebreus 9:27. Se nasce e morre uma única vez, depois disso vem o juízo.

Algumas citações de Jesus sobre o Inferno:

Fogo - Mat 07:19, 13:40, 25:41
Fogo eterno - Mat 18:08, 25:41
Condenação eterna - Marcos 3:29
Fogo do inferno - Mat 5:22, 18:09, Marcos 9:47
Condenação - Mat 23:14, Marcos 12:40, Lucas 20:47
Condenação do inferno - Mat 23:33
Ressurreição da condenação - João 5:29
Fornalha de fogo - Mat 13:42, 50
O fogo que nunca se apaga - Marcos 9:43, 45
O fogo não se apaga - Marcos 9:44, 46, 48
Onde o seu verme não morre - Marcos 9:44, 46, 48
Choro e ranger de dentes Mat 08:12, 22:13, 25:30
Tormentos - Lucas 16:23
Atormentado nesta chama - Lucas 16:24
Lugar de tormento - Lucas 16:28
Trevas exteriores - Mat 08:12, 22:13
Punição eterna - Mat 25:46


No livro do profeta Oséias, em uma referência clara sobre a vinda de Jesus, se diz do inferno: "Eu vos remirei da violência do inferno, e os resgatarei da morte: Onde estão, ó morte, as tuas pragas? Onde está, ó inferno, a tua perdição? " Oséias 13:14.


A palavra usada para inferno é she'ol = sepultura, habitação dos mortos, lugar inferior, inferno. A raiz da palavra she'ol e sha'al: pedir, exigir, requerer. Assim, o inferno é um devorador faminto, voraz, nunca está cheio ou satisfeito, mas sempre quer mais.(Strong 07585).


"O Sheol e a Destruição são insaciáveis, como insaciáveis são os olhos do homem." 
Provérbios 27:20

Há esperança no vale das aflições


Wilma Rejane


Veio sobre mim a mão do Senhor, e ele me fez sair no Espírito e me pôs no meio de um vale que estava cheio de ossos. E me fez passar em volta deles; e eis que eram mui numerosos sobre a face do vale, e eis que estavam sequíssimos. E me disse: Filho do homem, porventura viverão estes ossos? E eu disse: Senhor DEUS, tu o sabes. Então me disse: Profetiza sobre estes ossos, e dize-lhes: Ossos secos, ouvi a palavra do Senhor. Assim diz o Senhor DEUS a estes ossos: Eis que farei entrar em vós o espírito, e vivereis. E porei nervos sobre vós e farei crescer carne sobre vós, e sobre vós estenderei pele, e porei em vós o espírito, e vivereis, e sabereis que eu sou o Senhor.Então profetizei como se me deu ordem. E houve um ruído, enquanto eu profetizava; e eis que se fez um rebuliço, e os ossos se achegaram, cada osso ao seu osso. Ezequiel 37:1-7


A mensagem em Ezequiel fala literalmente sobre:


I- A revitalização de Israel, pois, naquela época as tribos haviam se espalhado; Judá, Benjamin e Levi levadas em cativeiro para Babilônia. Era tempo de angústia. Jerusalém estava em ruínas, as tribos espalhadas entre as nações, parecia o fim de um povo. O vale de esqueletos era como um raio x de Deus sobre Israel: um Israel triste e abatido. Deus, porém revigoraria Israel, transformando-o novamente em uma nação.

Seleção de ensinamentos de Jesus para praticar por toda a vida, em qualquer lugar!


Ele lançou um olhar profundo sobre tudo o que o rodeava e, a partir do que à primeira vista podia parecer corriqueiro, estruturou suas ideias. Mais de 2 mil anos depois, suas lições continuam atuais e extremamente valiosas

Passam-se os anos, mudam-se as estruturas, transformam-se as línguas. Mas as razões e objetivos de batalhas e angústias, ou de alegrias e contentamentos, permanecem muito parecidas. Tão similares que as lições proferidas por Jesus há milênios se encaixam na realidade atual.

Sua sabedoria, embora tenha nascido nos primeiros 30 anos da era Cristã, ainda hoje pode ser aplicada. Há quem afirme, inclusive, que este conhecimento está mais atual do que nunca, pois aborda temas de extrema importância do cotidiano de todos nós, transcendendo as questões de fé e religiosidade.

Com simplicidade, as lições de Jesus promovem o resgate das tradições e a manutenção da esperança e da luta. Sua palavra instiga as pessoas para que pensem sobre a realidade na qual vivem e, mais do que isso, sugere uma mudança de atitude.

Se lermos com atenção suas parábolas e sermões, veremos que ainda temos muito a modificar no mundo contemporâneo se quisermos instaurar suas lições de igualdade, justiça, liberdade, solidariedade, partilha e dignidade humana.

E você, está pronto para essa transformação? Confira, a seguir, dez lições para colocar os ensinamentos do Mestre em prática agora mesmo.

Aqueles dias maus e Eclesiastes 12:1


Autor: João Cruzué



Quão fracos e impotentes somos diante das adversidades da vida. Há alguns anos, minha cunhada Dalva foi acometida de câncer, apesar dos cuidados dos médicos, esposo, amigos, parentes, ela partiu, deixando muita dor. Eu sei que a morte é um inimigo real que ronda a todos nós. Fingimos que não acontecerá conosco, mas precisamos levar em conta essa possibilidade. E para que não passemos pela vida infelizes e estéreis, creio que é muito bom fazer uma pequena reflexão em Eclesiastes 12.1.


Sempre detestei visitar pessoas em hospitais, até o dia que fui trabalhar em um, durante seis anos. Ali, você pode ver de tudo, a realidade que não aparece nas ruas: os infortúnios, doenças graves, acidentes, feridos de todo tipo, crianças adultos e velhos. Lá eu pude ver duas coisas: a dor e a fragilidade humana.

Acredito no poder da oração e já pude dar graças a Deus por ver uma parente curada de câncer, voltando viva para casa. Por outro lado, também já orei e jejuei por muitos dias e o resultado foi nulo. Eu posso aceitar a decisão do Senhor em deixar uns e levar outros, mas nunca vou compreender bem as decisões Dele.

Antes da irmã Dalva falecer, tive oportunidade de visitá-la no Hospital. Pedi licença por um dia no trabalho e fui com minha esposa e filha no Hospital de Pariquera-Açu, depois da cidade de Registro. Na ocasião, ao entrar na enfermaria, minha cunhada estava com tubos e eletrodos por todo corpo. Inconsciente, com uma operação de válvula mitral no coração e outra operação para estancar um hemorragia no cérebro. Eu tinha acabado de orar à sua cabeceira e já me encontrava de saída, quando os outros pacientes me chamaram: Moço, olha ela está levantado a mão. Voltei e segurei com carinho aquela mão, quente, ardendo em febre. Foi a última imagem que tive dela viva.

O Evangelho Vintage de Tiago


Tiago 1.1


Tiago, servo de Deus e do Senhor Jesus Cristo, às doze tribos dispersas entre as nações: Saudações.

Vintagismo e cultura retrô


Você já notou algo diferente na forma de algumas pessoas se vestirem, se maquiarem e usarem o cabelo? Já percebeu, por exemplo, as novas tendências nas decorações e nos designes dos carros? Há uma mistura de estilos, baseados no rústico e no contemporâneo, no antigo e no moderno. São as pitadinhas de vintage e de retro no cotidiano de todo mundo.

Peças diversas, eletrodomésticos, roupas, acessórios, sapatos, móveis, músicas, motos, carros, etc. Tudo inspirado no comportamento, nas coisas e nos costumes característicos de determinado período e que marcaram época. Chama-se isso de vintage e de retrô. Mas, qual é diferença entre eles?

O significado de “vintage” vem do nome dado a boas colheitas de vinhos. A palavra vem de “vint”, relativo à safra de uvas, e de “age”, obviamente de idade. Assim, quanto mais velho melhor. No dicionário encontramos as seguintes definições:

Vintage (palavra inglesa)

A oração do hissopo


Wilma Rejane

Purifica-me com hissopo - Salmo 51:7

Hissopo é uma planta citada na Bíblia em associação a purificação. Sua primeira aparição foi no ritual de Páscoa, os israelitas deveriam fazer um molho de hissopo, misturar com sangue de cordeiro e passar nas ombreiras das portas: "E o Senhor passará por aquela porta e não deixará o destruidor entrar em vossas casas" (Êxodo 12:21,13).

Por instrução Divina, o hissopo era usado na limpeza dos locais onde se realizavam os cultos de sacrifícios em prol do perdão de pecados e gratidão a Deus.

E um homem limpo tomará hissopo, e o molhará na água, e a espargirá sobre a tenda, e sobre todos os objetos e sobre as pessoas que ali estiverem, como também sobre aquele que tiver tocado o osso, ou um morto, ou um morto, ou uma sepultura: E o homem limpo aspergirá sobre o imundo ao terceiro dia, e no sétimo dia, e no sétimo dia ele se purificar, e lavará as suas vestes, e se banhará em água, e serão será limpo ". (Números 19:18-19) Também Levítico 14:4-4 e 49 -53)

Poderíamos argumentar que essa planta era usada em todos esses rituais, porque não havia equivalentes industrializados na época: detergentes, desinfetantes e etc. Mas Deus escolheu justo uma planta purificadora não apenas com substâncias eficazes na limpeza de pisos e paredes, mas nos rituais onde o sangue do Cordeiro estava presente. Um detalhe que não deve passar desapercebido, especialmente porque no sacrifico expiatório de Jesus, lá estava o hissopo!

No passo do boi


João Cruzué

No passo do boi. Ouvi esta frase, muitas vezes, da boca de um pastor nosso que já está com o Senhor, desde 2001. Ele era da geração dos antigos pastores que se gastavam em oração pelas madrugadas orando por "A" ou por "B", de acordo com a voz do Espírito.

Pr. Luiz Vicente, mas conhecido por Luiz Branco, era filho de portugueses. Portugueses evangélicos, coisa rara de se ver. Nas reuniões de obreiros, do Setor Seis, uma vez por mês , domingo pela manhã, foram uma das melhores oportunidades que tivemos para estar ouvindo aquele homem de Deus. Ele costumava dizer que "nem sempre tinha pão no balcão da padaria" ao referir-se à falta de mensagem que poderia acontecer na rotina de um pastor em suas lides.

Mas não me lembro de ter faltado "pão" nos ensinos do Pr. Luiz.

Antes de ir ao assunto do "passo do boi" seria muito razoável que registrasse um testemunho que ele contava sobre uma experiência de oração do seu pai, crente português. Contava o Pr. Luiz que sua mãe estava morrendo de câncer no intestino. E que o pai ao ver o médico pressionando o ventre da esposa para eliminar muito pus, se indignou e tomou uma firme atitude .

O velho português desceu ao porão de sua casa e passou a manhã inteira orando. Quando acabou-lhe a voz, atravessou a tarde gemendo. A esposa não morreu. Só tempos bem mais tarde, porque do câncer ela foi curada na força de uma atitude de oração.

Os que bebem como cães do exército de Gideão


Israel Biblical Studies
Parceiro do Tenda na Rocha

No post de hoje, vamos dar uma olhada mais de perto na famosa história de Gideão e os 300 valentes. Este certamente é um dos episódios mais curiosos e incompreendidos da Bíblia Hebraica. No capítulo 7 do Livro dos Juízes, o Senhor instrui Gideão a reduzir seu enorme exército a um grupo de elite de apenas 300 soldados por meio de um estranho teste de beber água. Por que Gideão precisa se livrar de tantos soldados? Que possível conexão poderia haver entre o modo como um soldado bebe e suas habilidades de combate?

Primeiro, alguns antecedentes ... O que exatamente a palavra juiz se refere? No Livro dos Juízes, a palavra “juiz” ( shofet ?) não é um magistrado ou um oficial judicial que se senta em um tribunal de justiça. Pelo contrário, se refere a um guerreiro cujas vitórias sobre os inimigos de Israel são consideradas "justiça" divinamente ordenada.

O Período dos Juízes foi um interlúdio de aproximadamente dois séculos começando com a conquista da Terra por Josué (1200 aC) e terminando com a entronização do primeiro rei de Israel, Saul (1050 aC). Esta foi uma época marcada por anarquia e desunião, já que os israelitas ainda não haviam dominado todas as tribos cananéias nativas e a autoridade não era centralizada. A Bíblia expressa claramente uma avaliação negativa desse período: “Naqueles dias não havia rei em Israel; todo o povo fez o que era certo aos seus próprios olhos. ”(Juízes 17: 6) Como não havia autoridade central, a liderança surgiu episodicamente na forma de chefes locais conhecidos como juízes, incluindo: Othiel, Eúde, Débora, Baraque, Gideão Abimeleque, Jefté e Sansão.

O cronograma de Deus nas setenta semanas de Daniel


Mark Hitchcock


Daniel 9.24-27 é uma das passagens proféticas mais importantes da Bíblia. Ela é a chave indispensável para toda a profecia. Muitas vezes ela foi denominada “a espinha dorsal da profecia bíblica” ou o “relógio de ponto de Deus”. Essa profecia nos comunica que Deus determinou exatamente o cronograma para o futuro de Israel.

A moldura para essa profecia é encontrada em Daniel 9.1-23. O profeta vivia na Babilônia, onde o povo judeu se encontrava exilado por quase 70 anos. Daniel descobriu, através das profecias de Jeremias, que o cativeiro do povo duraria 70 anos. Por isso, nessa passagem, ele confessou os pecados do povo judeu e orou pedindo pela sua restauração. Ele sabia que o tempo de cativeiro estava quase no fim (9.1-2) e, assim, intercedeu pelo povo. Enquanto ele ainda orava, Deus reagiu à sua oração, através do anjo Gabriel (9.21). Daniel 9.24-27 mostra a maneira como Deus atendeu à oração de Daniel. Ao responder a essa oração, Deus foi muito além da retirada do povo da Babilônia. Ele vislumbrou o futuro até à sua restauração definitiva sob o reinado do Messias:

“Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade, para fazer cessar a transgressão, para dar fim aos pecados, para expiar a iniquidade, para trazer a justiça eterna, para selar a visão e a profecia e para ungir o Santo dos Santos. 25 Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, até ao Ungido, ao Príncipe, sete semanas e sessenta e duas semanas; as praças e as circunvalações se reedificarão, mas em tempos angustiosos. 26Depois das sessenta e duas semanas, será morto o Ungido e já não estará; e o povo de um príncipe que há de vir destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será num dilúvio, e até ao fim haverá guerra; desolações são determinadas. 27 Ele fará firme aliança com muitos, por uma semana; na metade da semana, fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares; sobre a asa das abominações virá o assolador, até que a destruição, que está determinada, se derrame sobre ele” (Dn 9.24-27).

Meditando sobre Laodiceia


Wilma Rejane

" Conheço as tuas obras, que nem és frio, nem quente. Quem dera fosses frio ou quente!”Assim, porque és morno, e não és frio nem quente, vou vomitar-te da minha boca” (Ap 3:15-16)

Estudando sobre as cartas destinadas as sete igrejas do Apocalipse, parei de forma mais demorada na sétima carta; "aos de Laodiceia". E aqui não se pretende esmiuçar cada linha da mensagem de Jesus àquela igreja, mas de modo especifico destacar a mornidão espiritual que reinava naquela comunidade. Não é surreal saber que Jesus estava do lado de fora, batendo à porta da igreja em Laodiceia? (Apocalipse 3:20) Assim sendo, os crentes por lá estavam vivendo um tremendo engano em nome da tolerância, palavra tão usada também em nossos dias para invocar "aceitação as diferenças, respeito à conduta dos outros. 

Tolerar = “tolerare” = "suportar, aceitar".

Laodiceia era uma igreja rica, situada em uma região próspera, bancária, de produção de lã negra e de um famoso remédio para os olhos. As pessoas se vestiam bem, comiam regaladamente, nada lhes faltava. Porém, Laodiceia tinha seus contrastes e um deles era o de apesar de ser grande centro comercial, dependia de abastecimento externo de água. A cidade era abastecida com fontes quentes e termais de Hierápolis e as águas frias de Colossos que se misturavam em canais e desembocavam mornas na cidade, causando náusea em quem provasse de imediato. E Jesus ao falar da mornidão literal em Laodiceia, faz uso da simbologia das águas que correm pela cidade.As águas mornas eram impróprias para o consumo, nauseantes. 

A igreja de Laodiceia não servia aos sedentos, não pagava o preço da santidade. Auto-suficiente em bens de consumo e insuficientes no servir a Cristo e aos irmãos. Jesus estava se oferecendo como o remédio capaz de curar aquela mornidão.

"Porquanto dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta; e não sabes que és um coitado, e miserável, e pobre, e cego, e nu;aconselho-te que de mim compres ouro refinado no fogo, para que te enriqueças; e vestes brancas, para que te vistas, e não seja manifesta a vergonha da tua nudez; e colírio, a fim de ungires os teus olhos, para que vejas." Apocalipse 3: 17-18.

O poder restaurador do perdão


Wilma Rejane


Deus incluiu o perdão no plano de salvação, ele está no centro da vida cristã e homem algum poderia desfrutar da vida eterna, de uma esperança renovada, sem o perdão. Salach, é a palavra hebraica mais comumente usada para definir o perdão na Bíblia ( Strong 05545) a tradução significa: " aliviar alguém de uma carga". Salach sempre se refere ao perdão de Deus para com os homens: "É Ele quem perdoa todas as tuas iniquidades e sara todas as suas enfermidades" Sl 103:2. Jesus também usou Salach para dizer ao paralítico: "Homem, os teus pecados estão perdoados!" Lc 5:20.

Perdoar, portanto, é remover uma carga. Nenhum de nós gostaria de caminhar com uma pesada carga sobre os ombros, não fomos feitos para tal negócio e Jesus vem e faz uma proposta para que lancemos sobre Ele as cargas que nos impedem de caminhar. Contudo, para não ficarmos vazios, correndo riscos de acumular outras cargas, Ele sugere que usemos o Seu jugo:"Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque meu jugo é suave e meu fardo é leve.” Mateus 11:28-29.

No tempo de Deus


Os dias talvez sejam iguais para um relógio, mas não para um homem.
Marcel Proust


Wilma Rejane


Falar sobre o tempo é algo transcendente porque a memória remete a um mundo de coisas procurando selecionar o que realmente importa relembrar. O tempo é, e quando percebemos, já foi! E o que foi no tempo, jamais volta! O tempo é descrito em fases ( e perfeitamente) no livro de Eclesiastes 3:1 “ Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu”. É confortante saber que existe propósito na vida, que nada é vão. Isso também pode ser assustador para alguns que teimam em usar o tempo como uma arma carregada prestes a disparar; são os que vêm o tempo como inimigos e se “escondem” nas veredas de trevas para que suas obras não sejam descobertas -João 3:19.Triste realidade .

Deus nos deu o tempo, esse que se mostra no relógio, em uma dimensão feita especialmente para nós. Tempo para Deus está além de nossa compreensão: "Mas, amados, não ignoreis uma coisa, que um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos como um dia" - 2 Pedro 3:8. No livro de Apocalipse, a nova Jerusalém, morada eterna dos salvos, é descrita como um lugar onde não há noite: “ E as suas portas não se fecharão de dia, porque ali não haverá noite” Ap 21:25. Portanto, o tempo que vemos e contamos no “tica-tac” dos ponteiros, não corresponde ao tempo de Deus. Tenhamos fé e não percamos a paciência porque Deus tem o controle de absolutamente tudo, sem escapar uma aresta! “Pela paciência e consolação das Escrituras, tenhamos esperança”- Rm 15:4

Os vários significados de tempo

Na Bíblia encontramos o tempo descrito em pelo menos quatro formas:


'et
Chronos
mo'ed
Kairos

'et: “E haverá estabilidade nos Teus tempos ('et), abundância de salvação, sabedoria e ciência; e o tempo do Senhor será o seu tesouro” Is 33:6

Coração enganoso


Enganoso é o coração mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto; quem o conhecerá? Jr 17:9


Wilma Rejane


Você sabe qual a origem da palavra “engano”? Significa “plane” : peregrinação ( Stong 4106) , é raiz de “planeta”. Eu nunca tinha parado para refletir sobre essa palavrinha de três silabas até ler na epístola de Judas: “Ai deles, porque entraram pelo caminho de Caim, e foram levados pelo engano do prêmio de Balaão, e pereceram na contradição de Coré” Jd verso 11. Caim agiu enganosamente porque ao invés de cuidar do irmão, o matou. Balaão foi tentado a aceitar dinheiro e recompensas de Balaque para amaldiçoar Israel e Coré foi “engolido” pelo chão, após liderar uma rebelião contra Moisés (Nm 16:1-24). Judas compara a ação dos três aos falsos mestres.

O engano faz com que cometamos coisas terríveis! Engano torna o homem peregrino, andando em círculos, “planeteando”. Andar em círculos não é algo agradável porque faz com que passemos pelos mesmos lugares muitas vezes sem nunca chegar a um destino. Ou melhor: o destino do peregrino é o abismo ( a exemplo de Coré). Por que? De tanto caminhar em círculos acaba por formar uma depressão bem abaixo dos pés vindo a ser “engolidos” por ela. Foi isso que aconteceu com a maioria dos Israelitas quando da caminhada de 40 anos pelo deserto. Uma caravana de 600 mil homens (sem contar mulheres e crianças) saiu do Egito rumo a terra prometida e somente dois conseguiram chegar lá: Josué e Calebe.

Josué e Calebe não se deixaram enganar pelas propostas do mundo nem pelas dúvidas lançadas por Satanás. Os demais murmuravam de tudo e todos: “ ah os alhos do Egito eram tão deliciosos ! A comida de lá era muito melhor que esse maná horrível vindo do céu! Não Moisés, não queremos esse seu Deus que faz mar se abrir e monte fumegar, queremos um bezerrinho de ouro que não fala, nem vê, nem ouve, sabe? É melhor porque ele não nos corrige, para ele tá tudo bem! Oh vida, Deus disse que nossa terra era a melhor de todas, mas só estamos vendo gigantes! Eles vão acabar conosco, afinal somos muito fraquinhos. Não queremos esses cachos de uvas enormes, nem as graúdas azeitonas, queremos alho, alho do Egito, será que nos entende?!"

10 Razões porque os cristãos não devem celebrar o Natal



1- Porque a Bíblia não manda celebrar o nascimento.

2- Porque Jesus não nasceu em 25 de dezembro. Esta data foi designada por Roma numa aliança pagã no século IV. A primeira intenção era cristianizar o paganismo e paganizar o cristianismo, de acordo com o calendário Judaico Jesus nasceu em setembro ou outubro.

3- A igreja do Senhor está vivendo a época profética da festa dos tabernáculos, que significa a preparação do caminho do Senhor, e, se você prepara o caminho para Ele nascer, não prepara para Ele voltar.

4- O natal é uma festa que centraliza a visão do palpável e esquece do que é espiritual. Pra Jesus o mais importante é o Reino de Deus que não é comida nem bebida, mas justiça e paz no espírito.

5- Porque o natal se tornou um culto comercial que visa render muito dinheiro. Tirar dos pobres e engordar os ricos. É uma festa de ilusão onde muitos se desesperam porque não podem comprar um presentinho para os filhos.

6- Porque esta festividade está baseada em culto à falsos deuses nascidos na Babilônia. Então, se recebemos o natal pela igreja católica romana, e esta por sua vez recebeu do paganismo, de onde receberam os pagãos? Qual a origem verdadeira?
O natal é a principal tradição do sistema corrupto, denunciado inteiramente nas profecias e instruções bíblicas sobre o nome de Babilônia. Seu início e origem surgiu na antiga Babilônia de Ninrode. Na verdade suas raízes datam de épocas imediatamente posteriores ao dilúvio.
Ninrode, neto de Cão, filho de Noé, foi o verdadeiro fundador do sistema babilônico que até hoje domina o mundo - Sistema de Competição Organizado - de impérios e governos pelo homem, baseado no sistema econômico de competição e de lucro. Ninrode construiu a Torre de Babel, a Babilônia primitiva, a antiga Nínive e muitas outras cidades. Ele organizou o primeiro reino deste mundo. O nome Ninrode, em hebraico, deriva de “Marad” que significa “ele se rebelou, rebelde”.
Sabe-se bastante de muitos documentos antigos que falam deste indivíduo que se afastou de Deus. O homem que começou a grande apostasia profana e bem organizada, que tem dominado o mundo até hoje.
Ninrode era tão perverso que se diz que casou-se com sua mãe, cujo nome era Semíramis. Depois de sua morte prematura, sua mãe-esposa propagou a doutrina maligna da sobrevivência de Ninrode como um ente espiritual. Ela alegava que um grande pinheiro havia crescido da noite para o dia, de um pedaço de árvore morta, que simbolizava o desabrochar da morte de Ninrode para uma nova vida.
Todo ano, no dia de seu aniversário de nascimento ela alegava que Ninrode visitava a árvore “sempre viva” e deixava presentes nela. O dia de aniversário de Ninrode era 25 de dezembro, e esta é a verdadeira origem da “árvore de natal”.

A Sunamita e seu Filho,os sonhos de Deus não Morrem



Uma das histórias mais comoventes da bíblia é esta sobre a Sunamita. Uma mulher de nome desconhecido, mas que o seu testemunho de vida atravessou milênios, em um verdadeiro exemplo de fé.
Ela lutou pelo seu sonho, não deixou morrer a esperança, passou momentos difíceis, mas confiou em Deus e não se decepcionou.

A história da Sunamita ocorreu aproximadamente entre 874 - 782 antes de Cristo, época em que apareceu no reino do norte de Israel o profeta Eliseu, que foi discípulo de Elias.

O nome pelo qual ficou conhecida vinha da cidade de Suném, que traduzido significa [declive], pois Suném estava localizada em uma elevação de terras a cinco quilômetros ao norte do vale de Jezreel.

Rodeada por cactos e pomares, logo a sua frente estava o monte Carmelo, onde Elias lutou com os quatrocentos profetas de baal. Bem próximo ao sul, podia se ver o caminho inclinado que levava ao monte Gilboa.

De Suném se contemplava toda a planície de Jezreel, uma rica área agrícola. Muitos fazendeiros moravam no vale de Jezreel. O solo fértil favorecia o crescimento dos grãos, proporcionando grandes colheitas, o que acentuava o contraste entre a fertilidade do local, com a infertilidade que sofria a Sunamita.

Este vale havia sido palco da batalha entre os filisteus e os exércitos do rei Saul.

                 
A Planície de Jezreel com o Monte Carmelo ao Fundo, Vistos de Suném.
E o profeta Eliseu exercendo seu ministério, saía frequentemente de sua casa em Samaria e percorria cerca de 56 quilômetros para chegar ao monte Carmelo, local de seu retiro espiritual, onde se dedicava a oração, buscando a orientação de Deus.

Era uma viagem longa e cansativa, consumia muito as energias de Eliseu e seu moço, Geazi. Eliseu e Geazi, entretanto, para chegarem ao Carmelo (525m de altura), sempre passavam por Suném. E a Sunamita certamente observava ainda de longe, o profeta e seu discípulo, que estavam constantemente em peregrinação por aquelas terras, para buscar a Deus.

O interessante é que a Sunamita enxergou algo que toda uma cidade deveria ter visto, mas não viu. Suném era uma cidade próspera em que seus habitantes poderiam ter facilmente oferecido alimento e abrigo para um homem que estava a serviço de Deus em benefício de toda uma nação.
"Sucedeu também um dia que, indo Eliseu a Suném, havia ali uma mulher importante, a qual o reteve para comer pão; e sucedeu que todas as vezes que passava por ali entrava para comer pão." 2 Reis 4:8
"E ela disse a seu marido: Eis que tenho observado que este que sempre passa por nós é um santo homem de Deus." 2 Reis 4:9


E a Sunamita tem esse discernimento espiritual. A sua atitude de ajudar o profeta Eliseu e Geazi refletia o zelo e o amor a Deus, que ela possuía em seu coração. Ela era uma mulher bondosa e hospitaleira. E as escrituras mostram que no passado, pela hospitalidade, os servos do Senhor haviam hospedado anjos, sem saber.

E ela pensava que ter o homem de Deus em sua casa representava uma oportunidade de um maior contato com o espiritual. Pra ela, fazer o bem ao homem de Deus era como se estivesse honrando ao próprio Deus.

Então, a Sunamita em uma atitude de amor para com Deus e o seu profeta Eliseu, pede a seu marido que construísse um quarto na parte superior da sua casa, onde poderia abrigar Eliseu. O acesso ao piso superior da casa era feito por uma escada pelo lado de fora do imóvel.

E o cômodo de cima era muito mais fresco e ventilado, e oferecia um melhor isolamento do barulho e sons que vinham da rua. Eliseu não seria incomodado e teria mais privacidade para buscar a Deus em suas orações.
"Façamos-lhe, pois, um pequeno quarto junto ao muro, e ali lhe ponhamos uma cama, uma mesa, uma cadeira e um candeeiro; e há de ser que, vindo ele a nós, para ali se recolherá." 2 Reis 4:10

Ela pôs os seus bens à serviço do Senhor, pois para a Sunamita as coisas espirituais eram de grande valor, importavam mais do que as materiais. E Eliseu vendo a sua dedicação, lhe faz uma última prova de fé. Oferece recompensas materiais ou honras sociais.

Parece aqui muito com a mesma prova que Jesus direcionou ao cego Bartimeu em Jericó.
"Então Jesus, parando, mandou que lho trouxessem; e, chegando ele, perguntou-lhe, Dizendo: Que queres que te faça? E ele disse: Senhor, que eu veja." Lucas 18:40-41


Mas a resposta da Sunamita revela muito do que estava em seu coração. Ela valorizava a vida, o amor, a família. Não estava preocupada em adquirir mais bens materiais, posição social ou títulos honoríficos. Ela reconhecia o valor imensurável da reunião familiar, o capital imponderável da felicidade de estar entre amigos.
"Haverá alguma coisa de que se fale por ti ao rei, ou ao capitão do exército? E disse ela: Eu habito no meio do meu povo." 2 Reis 4:13

A Hospitalidade da Sunamita, Abrigando Eliseu e Geazi.
Eliseu ouve o sábio conselho de Geazi que lhe informou que a Sunamita não tinha filhos, um antigo sonho dela, que desejou tanto, imaginou as roupinhas do bebê, podia até ver uma linda criança correndo pelos corredores da casa. Mas era apenas um sonho, esquecido, relegado ao passado.

Mas Deus contemplava a sua generosidade e a sua hospitalidade, a dedicação em servir ao Senhor através da ajuda que oferecia ao seu servo Eliseu. E esta atitude de amor para com o homem de Deus, gerou uma promessa, que ela mal podia acreditar; a Sunamita nunca esperou tamanha benção.

E dentro de um ano a promessa de Deus se cumpriu, porque amor gera vida, paz e alegria. Ela concebeu e deu à luz um lindo e abençoado menino, filho da promessa, tal qual foi Isaque para Abraão e Sara.


Agora aquele lar frio se enchia do calor do sorriso de uma criança. Uma família completa e feliz. Em Israel, um filho era considerado a maior benção e alegria que um pai e uma mãe poderiam alcançar. A mulher que não tinha filhos ficava profundamente envergonhada na sociedade.

E a lei judaica dava ao marido direito de se divorciar, caso a sua esposa não pudesse lhe dar um descendente que levaria o seu nome adiante. Mas tudo isso agora estava superado pois, Deus havia lhe dado o presente perfeito, o presente que ela realmente precisava.
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