Ordem mundial protelada ou um desvio?
Uma nova ordem mundial? Dificilmente pareceria que sim. Admitimos que
o globo tem estado um tanto desorganizado. Pânico e ações desesperadas
definem melhor os tempos por toda parte, não a ordem e os soldados
rasos. Em determinados momentos, pode-se pensar se já chegou aquele dia
sobre o qual foi profetizado, no qual as pessoas jogarão suas pratas nas
ruas (Is 2.20; Ez 7.19). Entretanto, aquele colapso final profetizado
ainda não está aqui; as profecias de Ezequiel e de Isaías se referem a
condições que ocorrerão nos últimos estágios da Tribulação,
provavelmente mais perto do tempo do sexto selo.
Em minha opinião, a CFG (Crise Financeira Global) será um
importante ponto de partida para a futura coalizão dos dez reis
mencionados no Apocalipse que, durante uma hora, darão autoridade ao
Anticristo. Este é o ponto extremo e o objetivo diabólico do globalismo
que a Bíblia profetiza. A intenção da humanidade ao buscar “o céu na
terra” deve chegar a este fim. Tal conclusão é inevitável à religião. Se
a prosperidade material é a rota com a qual se concorda para chegar à
paz mundial – esta sendo a agenda humanística – então tudo o mais estará
comprometido com esta finalidade. Grandes crises globais certamente são
expedientes para forçar um consenso e acelerar a velocidade para aquele
ponto de destino.
Como esta é a cosmologia básica da profecia bíblica com respeito ao
globalismo, devemos parar de comentar sobre a histeria “cristã” que tão
freqüentemente é dirigida a este tópico.
A futura ordem mundial única
Montanhas de papel e oceanos de tinta já foram gastos nas
especulações dos detalhes exatos, das pessoas e dos planejamentos
futuros das elites globais que estão dirigindo o processo do globalismo
mundial. Este autor preferiu ficar longe dessas especulações e da
freqüente histeria associada a este tópico em geral. Ele não é
necessário nem proveitoso. Logicamente, se você gosta de romances de
ficção, ou simplesmente tem fascínio por teorias da conspiração, tem
liberdade para se dar a esse direito. No que se refere à coalizão de
poder mundial final dos dez reis, nada mais precisa acontecer a não ser
que dez nações se unam com poder suficiente para dar ao Anticristo,
permitindo a ele que subjugue os negócios mundiais e inicialmente
coloque em vigor as propostas de paz. Embora seja verdade que os “sinais
dos tempos” em geral, com respeito à rápida tendência de globalismo,
sejam claramente observáveis hoje, não é provável que já encontremos um
gráfico organizacional bom e nítido definindo o andamento de uma ordem
mundial em desenvolvimento ou o surgimento dos últimos dez reis.
Muito sobre a vindoura ordem mundial escrito hoje é inventado e sensacionalista e pode nos atrair para um perigoso erro.
Nesse sentido, muito sobre a vindoura ordem mundial escrito hoje é
inventado e sensacionalista e pode nos atrair para um perigoso erro. Por
quê? Considere a identidade e a natureza do inimigo. Ele não é um mero
ser humano. É importante nos lembrarmos de que “...a nossa luta não é
contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades,
contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças do mal,
nas regiões celestes” (Ef 6.12). Se deixarmos de considerar essa
hierarquia organizada de adversários espirituais nos assuntos das
pessoas, o mundo enganosamente impedirá a nossa visão. Simplesmente
analisar o que é visto ou lido nos jornais também não produzirá uma
conclusão correta. Afinal, é esta recusa em ver além do âmbito físico
tridimensional que fundamenta a cegueira que vemos hoje na maioria dos
campos de atividade humana, especialmente na economia e na geopolítica.
Portanto, os responsáveis pelas questões mundiais “...não sabem os pensamentos do Senhor, nem lhe entendem o plano que os ajuntou como feixes na eira” (Mq 4.12).
A seguir, reconhecemos que existe uma armadilha cuidadosamente
planejada, dos últimos dias, a caminho, armadilha que vem se
desenrolando há um longo tempo e levada adiante, sendo cada vez mais
incrementada, por milhares de pequenos anticristos, pelo passar dos
séculos (1 Jo 2.18; 4.3). E, de fato, se uma armadilha está sendo
preparada, deve haver então tanto um “armadilhador” quanto um
“armadilhado”. “Cairá a ave no laço em terra, se não houver armadilha para ela?” (Am 3.5).
Amós chega a uma conclusão simples de que, se uma armadilha é montada,
então deve haver uma presa em vista. Já ficou estabelecido que há uma
armadilha. Quem é a presa? A Bíblia nos informa claramente que há dois
recipientes separados (mas inter-relacionados) das promessas de Deus: a
Igreja e Israel. Esses dois, tanto corporativamente como seus membros
como indivíduos, são o alvo.
Finalmente, devemos reconhecer que existe uma inteligência muito
capaz, um articulador diabólico, um acusador dos irmãos, um perseguidor
dos fiéis, um inimigo de Cristo, em ação: o adversário mestre, que é o
próprio Diabo. Portanto, o desvio, a distração e o engano são
estratégias chave que devem ser percebidas com antecedência. Se os
planejamentos nefastos e maus fossem tão óbvios ou ostensivos, Satanás
não poderia facilmente armar uma armadilha enganosa e efetiva para o
mundo.
Isto se encaixa no caráter geral dos últimos dias, a saber, os nossos
tempos. A Bíblia diz que o mundo todo é tomado pelas trevas nos últimos
dias, especialmente durante o período da Tribulação. Uma série de
profecias alerta-nos para essa característica do período do fim. “Porque
eis que as trevas cobrem a terra, e a escuridão, os povos” (Is 60.2).
“Não será, pois, o Dia do Senhor trevas e não luz? Não será completa
escuridão, sem nenhuma claridade?” (Am 5.20). As trevas e o mal são marcas desses tempos. O mal espreita sob a cobertura das trevas e o caráter do mal é agir na escuridão. “O
julgamento é este: que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as
trevas do que a luz; porque as suas obras eram más. Pois todo aquele que
pratica o mal aborrece a luz e não se chega para a luz, a fim de não
serem argüidas as suas obras” (Jo 3.19-20).
Embora a Europa tenha se unificado de uma forma notável durante os últimos cinqüenta anos, a coalizão final das dez nações ainda não é óbvia.
Dadas tais condições do final dos tempos, é de se duvidar que
fôssemos capazes de ver uma coalizão de dez reis se formando, certamente
nada tão óbvio quanto uma estrutura governamental global monolítica ou
uma única moeda corrente mundial. Embora a Europa tenha se unificado de
uma forma notável durante os últimos cinqüenta anos, a coalizão final
das dez nações ainda não é óbvia, certamente não é identificável em
detalhes exatos. Embora nos sintamos pressionados a declarar uma
resposta segura a muitas questões em aberto que ainda permanecem com
relação à profecia do final dos tempos, não devemos fazer isso.
Conclusões erradas podem levar a um mal maior e, pior de tudo, a uma
vulnerabilidade grave e a uma cegueira letal para os acontecimentos que
estão em andamento que podem estar bem debaixo do nosso nariz. É melhor
continuar observando, discernindo as estações e permanecendo aberto a
fatos comprovados, tanto antigos quanto atuais e o que a Bíblia revela
de fato, nada mais.
Potencialmente, as interpretações mais enganosas das profecias do
final dos tempos são aquelas que concluem que determinados
acontecimentos devem ainda ocorrer, portanto, concentrando-se no cristão
do futuro e não em sua atual preparação para o retorno de Cristo. Pode
ser um ponto sutil, mas é muito importante. As teorias globais de
conspiração, a vindoura nova ordem mundial e a moeda única para o mundo
são todos temas que podem ter um papel de invocar a histeria,
distraindo-nos de nosso enfoque adequado.
A moeda corrente única de fato já foi lançada
Já estamos muito avançados nos últimos dias. Não precisamos ser
distraídos por eventos aguardados com relação às profecias. O retorno
iminente do Senhor não é impedido por nenhum pré-requisito como
acontecimento futuro. Embora o conceito de iminência signifique que o
Senhor pode aparecer a qualquer momento, ainda que isso não seja
tecnicamente correto, podemos dizer que Sua vinda é agora mais iminente
do que nunca!
Todavia, é provável que a linha escatológica do tempo seja muito
depois do que cremos. Neste sentido, há uma afirmação que se pode fazer
de que o globalismo já avançou além do que possamos perceber, de forma
que a Tribulação possa começar a qualquer momento.
Contudo, um acontecimento proeminente que muitos observadores afirmam
ser necessário para precipitar determinados eventos do final dos tempos
é o aparecimento de uma moeda corrente global. Esta é uma tentativa de
desviar o assunto. Efetivamente, uma moeda corrente mundial única já
existe. Você pode estar surpreso por ouvir este último comentário: o
mundo já funciona como se tivesse uma única moeda corrente padrão. Como
assim? Considere que virtualmente 99,9 por cento de todo o fluxo
monetário entre fronteiras do mundo hoje são realizados por grandes
instituições financeiras, bancos centrais, grandes fundos de pensão,
fundos fechados de cobertura (hedge funds) e corporações. Para esses
“importantes personagens”, o dinheiro já é líquida e certamente
“dinheiro global”. Para aqueles que estão fora desse sistema, ele pode
parecer confuso e complicado. Mas, na verdade, um sistema financeiro
mundial firmemente interconectado funciona virtualmente através de todas
as moedas correntes. Ainda há moedas separadas no nome, mas tudo é
parte de um sistema monetário global. Vale a pena fazermos uma
explicação breve sobre como isto funciona.
Você pode ficar surpreso ao ouvir este comentário: o mundo já funciona como se tivesse uma única moeda corrente padrão.
De acordo com uma pesquisa realizada pelo Bank of International Settlements
(BIS), aproximadamente 90 por cento de todas as transações em moedas
envolvem apenas dez moedas correntes. Todas essas moedas podem ser
cobertas, trocadas, ou fixadas em um longo futuro através do uso de
vários instrumentos financeiros sofisticados. Por exemplo, essas
facilidades permitem que corporações multinacionais movam as peças do
seu xadrez financeiro por todo o mundo como se houvesse apenas uma moeda
corrente.
Onde está a evidência? Algumas fontes excelentes estão disponíveis ao
público. Vários relatos desse tipo são fornecidos pelo BIS. Por
exemplo, uma vez a cada três anos, essa agência publica um relatório
sobre o comércio mundial de moedas correntes. O que esses relatórios
revelam? Primeiro, que o câmbio de moedas estrangeiras é a maior,
verdadeiramente enorme, atividade financeira dentre todos os tipos do
mundo inteiro. Em 2004, mais de $1,9 trilhões em moedas correntes foram
cambiados todos os dias úteis da semana. Certamente esses números
aumentaram amplamente desde então.
Contudo, no início dos anos 1970, essas transações eram responsáveis
por apenas US$ 18 bilhões por ano. Imagine! Hoje, no máximo trinta e
cinco anos mais tarde, essa quantidade de câmbio é feita a cada treze
minutos – um volume que cresceu 27.500 vezes em pouco mais que três
décadas. (Esta é uma quantidade equivalente a mais que doze vezes o
produto econômico mundial total do ano inteiro!)
O que vemos em ação nos mercados de câmbio internacionais hoje tomou
forma muito rapidamente, acelerando marcadamente depois de 1970. Quando
eu era um jovem diretor de pesquisas para uma importante empresa de Wall
Street, fui alertado com relação a essas tendências muito cedo,
simplesmente ao ler os relatórios disponibilizados pelo BIS e por outras
organizações transnacionais. Já em meados dos anos 1980, a grande
arquitetura tomando forma podia ser discernida. Observando essas rápidas
tendências, lembrei-me quão estupefato fiquei. O que vem acontecendo
desde aquele tempo é simplesmente espetacular, fazendo com que as
tendências daqueles dias lá atrás se pareçam com meras gotas no oceano.
Discernindo entre floresta de dinheiro e árvores
Será que é provável que o mundo algum momento presencie a moeda
corrente mundial única, significando aquela moeda corrente óbvia que
podemos chamar pelo nome e depositar em um banco 24h em qualquer lugar
do mundo? Em minha opinião, é certamente possível, mas não é necessário.
Um sistema financeiro globalizado já está interconectado como se
estivesse operando com uma única moeda padrão. Portanto, ficarmos com
uma idéia fixa sobre a moeda mundial única e soarmos o alarme todas as
vezes que há um relatório sobre um plano de unificação da moeda provoca
um desvio da questão mais importante.
Alguém pode argumentar que uma moeda única é um indicador óbvio
demais da hora avançada dos processos do final dos tempos. Será que
Satanás permitiria que seus artifícios enganosos fossem tão
transparentes, até mesmo para pessoas sem discernimento e não
espirituais? Nessa visão, uma moeda única seria algo óbvio demais, o que
não é necessário, em todo caso. No entanto, uma pessoa pode certamente
viajar o mundo todo como se a moeda fosse única. Simplesmente vá a uma
máquina de banco 24h em Tóquio ou em Tel-Aviv (ou em quase todas as
cidades mais importantes do mundo) e a máquina vai convenientemente
repassar a você notas de yen ou shekel, respectivamente, debitando em
sua conta bancária em sua moeda local. Efetivamente, seu cartão de
crédito ou de débito já funciona como uma moeda comum.
Na maioria, os “grandes” participantes financeiros gostam do sistema
do jeito que ele é agora. Transações de câmbio entre as moedas
existentes geram altos rendimentos para as instituições financeiras.
Mais importante ainda é que um sistema de muitas moedas permite uma
maior reserva financeira para manipulação e jogos nefastos a serem
praticados ao redor do mundo.
Será que nós veremos a contínua convergência no número de moedas
correntes no mundo? Isto é bem possível. Muitas novas moedas estão no
quadro de desenhos. Por exemplo, os seis membros do Conselho de
Cooperação do Golfo (GCC) quiseram formar uma moeda única, o khaliji,
embora nos últimos momentos os Emirados Árabes Unidos tenham retirado
seu apoio. Desde então eles acharam necessário adiar esses planos.
Também, uma série de nações asiáticas concordou em acelerar seus planos
para formar uma moeda comum. Poderíamos dedicar muitas páginas para
documentar outros planos semelhantes ou os pontos de vista favoráveis de
vários legisladores globais e economistas. Talvez, de maior
significação nos tempos recentes seja a iniciativa das nações do G20
(Grupo dos Vinte) de expandir o uso do DES (direito especial de saque).
Esta é uma unidade de princípios teóricos de contabilidade do Fundo
Monetário Internacional que há muito representa um tipo de moeda única.
Poderia esta ser a nova moeda única do mundo? Em certo sentido, já é,
tendo sido apresentada pela primeira vez em sua forma atual em 1969.
Se você estiver aguardando uma nova ordem mundial monolítica ou uma moeda única, seus olhos podem estar fora da ação real.
A despeito do aparente empurrão para harmonizar as moedas correntes,
hoje há, na verdade, mais moedas e bancos centrais no mundo do que havia
cinqüenta anos atrás. Aproximadamente duzentas moedas diferentes ainda
existem. Mas, há um sistema que funciona como uma moeda única mundial de
fato? Definitivamente que sim. Existe um sistema de moeda única mundial
em funcionamento que é mais do que adequado como ferramenta para uma
coalizão de dez nações com o qual se pode ameaçar o mundo.
Tudo que é necessário, neste aspecto, para os acontecimentos dos
últimos dias já está operativo exatamente agora. Se você estiver
aguardando uma nova ordem mundial monolítica ou uma moeda única, seus
olhos podem estar fora da ação real. Você precisa ser como Didi e Gogo
da famosa peça de teatro de Beckett, inutilmente esperando que Godot
chegasse. Esses acontecimentos não são apenas especificamente
desnecessários profeticamente, mas os acontecimentos de real importância
podem estar em uma forma inteiramente diferente do que a maioria das
pessoas está esperando. Como é a nossa esperança, em todo caso, estamos
esperando por algo muito diferente disso tudo: o retorno de Jesus
Cristo, que permanece iminente.
Pensamentos para ponderar
Deus nunca permitirá à humanidade dar a desculpa de não ter conhecido
a verdade da Sua existência. Ele revela mais àqueles que O buscam e que
procuram conhecer a verdade. É o grande prazer de Deus que essas
pepitas adicionais da verdade fiquem parcialmente escondidas. Elas são
como pérolas preciosas reservadas para os que buscam e pelos de Beréia e
não devem ser jogadas diante de escavadores e pensadores relaxados.
O fato estimulante é que toda a informação necessária para
entendermos nossos tempos está mais disponível hoje do que jamais
esteve. Tudo de que precisamos é um pouquinho de investigação e bom
senso. E, temos o imperativo bíblico para fazer assim: “E não sejais cúmplices nas obras infrutíferas das trevas; antes, porém, reprovai-as” (Ef 5.11).
O mundo se apega obstinadamente a uma crença no progresso humano sem
Deus a despeito dos reveses das guerras mundiais recorrentes, dos
desastres naturais, das repetidas atrocidades humanas e das quedas dos
ídolos dos sistemas monetários e econômicos.
Todas as realizações do homem – a tecnologia (técnicas de produção,
aumento da produtividade) e o acúmulo de riqueza – não são simplesmente
resultado do nosso esforço e determinação. Deus é o autor de toda a
criação, seus ciclos, suas propriedades naturais, tanto do que há no
mundo quanto embaixo da terra e todas as possibilidades da tecnologia. A
tecnologia e os sistemas financeiros possuem seus bons usos. Ao
contrário, o coração do homem é o problema – a atitude idólatra de
autodeterminação e de independência de Deus.
A tecnologia e os sistemas financeiros possuem seus bons usos. Ao contrário, o coração do homem é o problema.
Finalmente, as escolhas da humanidade serão julgadas. Um período de
tribulação está adiante. Depois dele, vem a restauração. Isaías
confirmou algumas das condições para depois desse tempo. Por exemplo, o
sistema monetário baseado na Babilônia será destruído e “Nunca, jamais será habitada, ninguém morará nela de geração em geração” (Is 13.20);
o governo das elites e dos ímpios terminará (Is 14.5); condições de paz
prevalecerão (Is 14.7) e nenhuma atividade voraz destruirá a terra em
sua busca por lucros (Is 14.8).
Aqueles que crêem no Deus de Israel e aceitam o dom da salvação através de Seu Filho cantarão em alta voz: “Digno é o Cordeiro que foi morto de receber o poder, e riqueza, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e louvor!” (Ap 5.12).
E, definitivamente, o mundo está procurando um salvador campeão neste
exato momento. Assim alardeia o título de uma recente reportagem
econômica: “China: o Salvador do Mundo!”[1] A capa da revista Forbes
recentemente proclamou em alta voz o título: “O Capitalismo Nos
Salvará!” Um famoso jornalista escreveu recentemente: “Estamos salvos.
Em meio aos entulhos dos mercados financeiro mundiais, podemos captar
uma visão dos fundamentos de uma nova ordem internacional. A grande
lição da crise foi aprendida: não podemos escapar de nossa dependência
mútua”.[2]. Estes comentários revelam que o mundo está procurando por um
salvador econômico, não o Eterno.
Procuramos nosso Salvador em todos os lugares. O apóstolo Paulo disse aos filipenses: “Pois
a nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o
Senhor Jesus Cristo, o qual transformará o nosso corpo de humilhação,
para ser igual ao corpo da sua glória” (Fp 3.20-21).
Enquanto o mundo debanda em direção a uma maior interconectividade
global e a estados extremos de idolatria comercial em sua busca pela
segurança dos grãos e do pão, ele ignora completamente o verdadeiro pão.
“Porque o pão de Deus é o que desce do céu e dá vida ao mundo” (Jo
6.33). “Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém dele comer,
viverá eternamente” (Jo 6.51). (Wilfred Hahn - Chamada.com.br)
Notas
- Global Economic Research, “Economic Cycles”, October 31, 2008, Société General.
- Philip Stephens. “Globalisation and the New Nationalism Collide”, Financial Times, October 24, 2008.
fonte: http://www.chamada.com.br/mensagens/um_mundo_uma_moeda.html
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