Há alguns meses, completei minha
décima-quarta viagem à Terra Santa, e estou extremamente impressionado
com a fé que os israelenses têm no futuro. Embora apenas uma pequena
porcentagem das pessoas seja de ortodoxos, que crêem em Deus, e um
número ainda menor seja de cristãos, este último grupo está crescendo.
Nessa viagem, fiquei novamente inspirado pelo passeio de barco pelo
Mar da Galiléia, onde Jesus caminhou por sobre as águas e acalmou
sobrenaturalmente a violenta tempestade. Isto, depois que havíamos
estado na Galiléia, perto de Tiberíades, onde Ele realizou milagres
incríveis, como a cura de leprosos, a restauração da vista a cegos (como
o profeta Isaías disse que o Messias faria), e pelo menos outros trinta
milagres sobrenaturais. Mais do que suficientes para provar, sem dúvida
alguma, que Ele não poderia realizá-los a menos que fosse o próprio
Deus.
Então, quem não ficaria inspirado quando chegamos ao outro lado do
mar, onde um homem furioso, possesso de demônios, a quem ninguém
conseguia controlar, nem mesmo com cadeias, identificou Jesus como o
Filho de Deus? Você se lembra da história: o homem tinha tantos demônios
que, quando Jesus os expulsou e os mandou para uma manada de porcos que
estava por perto, cerca de dois mil deles correram e se atiraram ao
mar. Contudo, antes que esses demônios tivessem deixado o homem, eles
gritaram em alta voz para todos ouvirem: “Que tenho eu contigo, Jesus, Filho do Deus Altíssimo?” (Mc 5.7).
Quando todos nós, um grupo de 250 pessoas, nos sentamos no barco,
veio à minha mente que Jesus, em Seu corpo natural, “curou toda sorte de
enfermidades” nas praias da Galiléia, demonstrou Seu poder sobrenatural
sobre a mais violenta tempestade que Satanás poderia arremessar contra
Ele, e depois expulsou uma “legião” de demôniosque havia levado um homem
à loucura e o deixado fora de controle, e que depois, claramente
identificou Jesus como “Filho do Deus Altíssimo”. Mesmo assim, todos os
demônios não conseguiram evitar que Jesus os destruísse, provando Seu
poder sobre a oposição satânica. Quando enviou a “legião” de demônios
para os porcos (que aos judeus era proibido comer), Jesus provou que
tinha poder sobre o máximo que Satanás poderia atirar sobre Ele. A
próxima cena, do homem que estivera possesso de demônios, mostra-o “assentado, vestido, em perfeito juízo” (Mc 5.15), pedindo a Jesus que o levasse com Ele. O homem havia retornado à sua mente saudável e queria tornar-se um seguidor de Jesus.
Quando nos sentamos no barco no Mar da Galiléia, fiquei tão
impressionado com o poder óbvio de Jesus sobre todas as formas de
enfermidades na Galiléia e naquela circunvizinhança, Seu poder sobre a
mais terrível tempestade no mar, embora Ele tenha sido despertado de um
profundo sono, e Seu poder sobre uma “legião” de demônios satânicos, que
me lembrei que Jesus dissera a respeito de Si mesmo: “Toda a autoridade me foi dada...” (Mt 28.18). Nenhum homem comum poderia ter dito isso e provado!
Ali no mar também me lembrei do grandioso sermão que meu pastor e
amigo, o Dr. David Jeremiah, pregou sobre esta mesma passagem no
Evangelho de Marcos, chamando nossa atenção para o fato de que Jesus
estava fisicamente tão exausto que dormia profundamente durante a
tempestade voraz. Sua conclusão foi que o mar revolto é como as
tempestades da vida, mas não temos que temer nem nos preocupar, “se
Jesus estiver em nosso barco”. Não pude evitar de aplicar essa
ilustração à vida dos crentes que não precisam temer o que o homem, ou
Satanás, pode nos fazer quando estamos no mar revolto da vida, se Jesus
estiver no barco da nossa existência. Mas devemos tomar cuidado e nos
certificar de que já O convidamos pessoalmente para vir para o nosso
barco enquanto estamos em nossa jornada terrena. Isto só pode ser
possível se O convidarmos pessoalmente, reconhecendo-O como Senhor e
Salvador, que morreu na cruz pelos nossos pecados e, como Ele havia
prometido, ressuscitou ao terceiro dia.
Sempre fico inspirado quando visito o Jardim do Sepulcro, devido ao
fato de que nosso Senhor ressuscitou dos mortos, assim como Ele havia
prometido. Não surpreende que é dEle a única sepultura no mundo que se
tornou famosa porque continua vazia. Como milhares
antes de mim, posso garantir que, depois de 2.000 anos, desde Sua morte
cruel, Sua sepultura em Jerusalém ainda permanece vazia. Minha oração é
que você tenha convidado o Cristo ressurreto em sua vida para que,
sempre que a tempestade da vida ameaçar seu barco, você possa ter a
certeza da promessa que Ele nos fez: “Eis que estou com vocês até a consumação dos séculos”. (Tim LaHaye - Pre-Trib Perspectives - Beth-Shalom.com.br)
fonte:http://www.beth-shalom.com.br/artigos/mar_da_galileia.html
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