Wallace Sousa
Esta
mensagem foi confeccionada em setembro de 2009, para um pequeno grupo
(eu e mais 2 irmãos) e depois para um boletim informativo de Os Gideões
Internacionais do Brasil. Mas, esses dias, o Senhor me incomodou para
resgatá-la e publicá-la.
Bem,
eis a mensagem, e você vai decidir se fiz mal em deixá-la tanto tempo
“esquecida” ou se ela deveria mesmo ficar esquecida, e não mereceria ser
trazida a lume.
Carregar a cruz não é para qualquer um…
Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte. Mateus 7.7
Amados irmãos, paz do Senhor Jesus, nossa viva esperança, não apenas no presente como também no futuro.
Queridos,
faz alguns meses que assisti a um filme interessante sobre a 2ª Guerra
Mundial, travada entre o Japão e os Estados Unidos, numa pequena ilha do
Pacífico chamada Iwo Jima, que significa “ilha de enxofre” ou “ilha
vulcânica”. Nessa ilha foi travada uma feroz batalha que ceifou milhares
de vidas de ambos os lados, cujas perdas não se podem justificar pelos
resultados obtidos.
Todavia,
o que me chamou a atenção foi uma palestra dada aos combatentes
japoneses antes da batalha efetivamente começar, onde eram mostrados os
alvos prioritários dos projéteis nipônicos: os soldados-médicos, que eram facilmente identificáveis porque carregavam uma cruz vermelha nas costas ou nos capacetes.
E
por que eles eram alvos prioritários? Porque estavam ali para tentar
curar e salvar os soldados feridos pelo inimigo. Quando a batalha
começou, pensou-se que ali era o próprio inferno, com o fedor de enxofre
e carne humana queimada se alastrando por toda a extensão da ilha,
acompanhado de gritos de feridos, tiros e gemidos dos moribundos.
Trazendo
essa história para nossa realidade, sem querer tomar partido de nenhum
dos lados da batalha original, podemos ver que também estamos em um
território inimigo, visto que o mundo jaz no maligno, e às vezes
pensamos que estamos vivendo o inferno na terra. Também fomos convocados
para fazer parte do exército que vai invadir o território ocupado pelo
diabo, e nossa função é realmente levantar os caídos e salvar os
pecadores, trazendo-lhes o lenitivo da Palavra de Deus, bálsamo para
suas feridas.
Sendo
assim, somos também alvo prioritário dos dardos inflamados do diabo,
que procura a todo custo nos atingir para evitar que curemos os feridos e
restauremos os abatidos. E somos um alvo bem visível mesmo, visto que
carregamos uma cruz vermelha nas costas, que nos identifica perante o
mundo espiritual quem somos e o que fazemos, ou seja, a função que
exercemos no Reino de Cristo, nosso General.
Entretanto,
assim como aconteceu naquela batalha, pode ser que alguns companheiros
de labuta, com medo dos projéteis que passam assoviando por suas
cabeças, também se sintam tentados a se esconderem. Mas, é possível
esconder uma cidade edificada sobre um monte? Não. É possível esconder
uma lâmpada debaixo da cama? Não. Todavia, ficará evidente que nem a
cidade pode escapar da investida inimiga nem a lâmpada da certeza que
está sendo mal utilizada.
Você
está com medo dos tiros do inimigo? Você está receoso do resultado
dessa guerra, cujo final já nos foi antecipado por nosso Comandante, que
nos assegurou a vitória, mesmo que tombemos no campo de batalha? Ouça a
voz de alguém que lutou e venceu, mesmo morrendo na batalha: “sofre,
pois comigo, as aflições como bom soldado de Cristo. Ninguém que milita
se embaraça com negócio desta vida, a fim de agradar àquele que o
alistou para a guerra”, 2 Tm 2.3-4.
Lutemos,
pois, irmãos, como bons soldados do exército de Cristo, bradando a
Palavra viva e eficaz a este mundo cativo, anunciando-lhe a liberdade
que gozamos em Cristo.
Nunca se esqueça da missão para a qual foi chamado:
Então
disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quiser vir após mim,
renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me; Mateus
16:24
fonte:http://www.atendanarocha.com/2015/08/nao-e-possivel-esconder-luz-nem-cruz.html#more
Nenhum comentário:
Postar um comentário