“Não anulo a graça de Deus; pois, se a justiça é mediante a lei, segue-se que morreu Cristo em vão” (Gálatas 2.21).
Quando comparamos o Cristianismo Bíblico com as religiões do mundo,
utilizando as Escrituras para nos guiar, vemos que a lacuna entre eles é
intransponível. Na verdade, somos forçados a concluir que realmente há
apenas duas religiões no mundo: o Cristianismo Bíblico de um lado, e
todas as outras religiões, de outro. (Refiro-me ao cristianismo bíblico
como uma “religião” apenas para propósitos comparativos: uma religião é
um sistema de crenças elaboradas pelo homem, enquanto que o Cristianismo
Bíblico é o que Deus revelou à humanidade).
Essas duas “religiões” são diferenciadas principalmente por aquilo
que ensinam a respeito da salvação – como uma pessoa pode chegar ao Céu,
ao Paraíso, ao Valhalla, ao Nirvana ou à morada de Deus, ou seja lá o
que as pessoas crêem sobre a vida após a morte. Cada uma pode ser
classificada em uma destas categorias: (1) o que o ser humano tem de
realizar ou (2) o que Deus consumou (através de Jesus). Em palavras mais
simples: a religião do “Fazer” ou a do “Feito”. Estou me referindo ao
fato de que: (1) ou há coisas que devemos fazer (realizações humanas) ou
(2) não há nada que possamos fazer porque tudo já foi feito (consumação
divina) para ganharmos a entrada no céu.
Apenas o Cristianismo bíblico está na categoria de consumação divina.
Todas as outras religiões do mundo devem ser classificadas sob o rótulo
de realizações humanas. Consideremos primeiro algumas das religiões
mais importantes, como o hinduísmo, o budismo, o islamismo, o judaísmo e
determinadas denominações ou seitas que professam ser cristãs.