Muitas
pessoas crêem que a profecia bíblica é muito complexa para
ser compreendida, então deveríamos apenas deixá-la com
os "peritos". Mas a profecia pode ser facilmente – quem sabe devamos
dizer prontamente – compreendida quando observada com um pouco de bom senso.
A Bíblia não diz que Deus deu as profecias apenas para os teólogos
e para os eruditos bíblicos, mas [revelou] "...aos seus servos
as coisas que em breve devem acontecer..." (Apocalipse 1.1). Isso significa
que você e eu podemos entender a Palavra Profética de Deus, e Deus
espera que a estudemos porque Ele é o autor da profecia. Certamente devemos
desejar ler o Seu Livro!
Entendendo a Profecia
A existência
paralela da Igreja de Jesus Cristo e a preparação para o reino
do Anticristo nesta terra são conceitos padrões pelos quais a
profecia bíblica é compreendida.
A profecia
bíblica, muitas vezes, parece complicada porque deixamos de levar em
conta o fato de que algumas partes das profecias já foram cumpridas,
enquanto outras ainda estão por ser cumpridas no futuro.
Quando João
Batista nasceu, por exemplo, seu pai proferiu profecias específicas,
das quais porções ainda não foram cumpridas até
o dia de hoje: "Zacarias, seu pai, cheio do Espírito Santo, profetizou,
dizendo: Bendito seja o Senhor, Deus de Israel, porque visitou e redimiu o seu
povo, e nos suscitou plena e poderosa salvação na casa de Davi,
seu servo, como prometera, desde a antigüidade, por boca dos seus santos
profetas, para nos libertar dos nossos inimigos e das mãos de todos os
que nos odeiam; para usar de misericórdia com os nossos pais e lembrar-se
da sua santa aliança e do juramento que fez a Abraão, o nosso
pai, de conceder-nos que, livres das mãos de inimigos, o adorássemos
sem temor, em santidade e justiça perante ele, todos os nossos dias.
Tu, menino, serás chamado profeta do Altíssimo, porque precederás
o Senhor, preparando-lhe os caminhos, para dar ao seu povo conhecimento da salvação,
no redimi-lo dos seus pecados" (Lucas 1.67-77).
Notamos que
muitas partes dessa profecia não foram cumpridas naquela época,
nem se cumpriram até o dia de hoje. Vejamos alguns exemplos.
Inimigos de Israel
O versículo
71 diz que Israel se "...libertará dos nossos inimigos e das
mãos de todos os que nos odeiam". Mas isso ainda não
foi cumprido. Aliás, conforme revelam muitas fontes seguras, o anti-semitismo
está até aumentando. Veja alguns relatos da mídia:
Conforme revelam muitas fontes seguras, o
anti-semitismo
está até aumentando.
Os
incidentes anti-semitas nos Estados Unidos aumentaram 8% em 1993, havendo um
grande crescimento de ataques e ameaças, informou a Liga Anti-Difamação...
A pesquisa mostrou que esses ataques, ameaças e molestamentos contra
indivíduos ou organizações subiram 23% a mais que no ano
anterior... Abraham Foxman, diretor nacional da LAD, disse: "Estamos profundamente
preocupados com esse anti-semitismo descarado..." (Reuters, 24/1/1994)
A
revista semanal alemã Focus registrou números oficiais
que mostraram que no primeiro semestre de 1994 os ataques anti-semitas cresceram
mais de 100% na Alemanha, se comparados com o mesmo período do ano anterior.
Citando um relato da Agência BKA, da polícia federal, a Focus disse que 701 de tais ataques foram cometidos em comparação com
343 no mesmo período de 1993.
Recentemente,
os neonazistas se reuniram em cidades da antiga Alemanha Oriental gritando "Sieg
Heil!" e "A Alemanha para os alemães!" (Dispatch From
Jerusalem, 12/1994)
Outra Profecia Não Cumprida
Ainda hoje,
Israel não serve a Deus. Os judeus estão cegos para o seu Messias,
como afirma Romanos 11.28: "Quanto ao evangelho, são eles inimigos
por vossa causa; quanto, porém, à eleição, amados
por causa dos patriarcas".
O sacerdote
Zacarias profetizou que Deus haveria "de conceder-nos que, livres das
mãos de inimigos, o adorássemos sem temor, em santidade e justiça
perante ele, todos os nossos dias" (Lucas 1.74-75).
Sabemos que
essa parte do discurso profético dele não foi cumprida até
hoje. Eles ainda não foram libertados de seus inimigos, e nem estão
servindo a Deus em santidade e justiça.
Israel ainda não foi libertado de seus inimigos, e nem
está
servindo a Deus em santidade e justiça.
Os versículos
seguintes, entretanto, foram cumpridos naquela época: "Tu,
menino, serás chamado profeta do Altíssimo, porque precederás
o Senhor, preparando-lhe os caminhos, para dar ao seu povo conhecimento da salvação,
no redimi-lo dos seus pecados graças à entranhável misericórdia
de nosso Deus, pela qual nos visitará o sol nascente das alturas, para
alumiar os que jazem nas trevas e na sombra da morte, e dirigir os nossos pés
pelo caminho da paz" (Lucas 1.76-79). Assim sendo, vemos a partir desses
versículos que o discurso profético não está limitado
ao cumprimento estático, que acontece numa só vez. Esta profecia
foi proferida há quase 2000 anos. Parte dela foi cumprida e outra parte
ainda aguarda seu cumprimento final.
A Proclamação Messiânica de Jesus
Outro exemplo
forte de uma profecia parcialmente cumprida, usado com freqüência
pelo Dr. Wim Malgo, fundador da Obra Missionária Chamada da Meia-Noite,
encontra-se em Lucas capítulo 4. Jesus foi a Nazaré e entrou na
sinagoga local no sábado. Ali Ele leu as Escrituras para aquele dia: "Indo para Nazaré, onde fora criado, entrou, num sábado,
na sinagoga, segundo o seu costume, e levantou-se para ler" (Lucas 4.16). Então o rabi encarregado deu-lhe o livro e Ele começou a ler: "O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu
para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar libertação
aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em
liberdade os oprimidos, e apregoar o ano aceitável do Senhor. Tendo fechado
o livro, devolveu-o ao assistente e sentou-se; e todos na sinagoga tinham os
olhos fitos nele. Então, passou Jesus a dizer-lhes: Hoje, se cumpriu
a Escritura que acabais de ouvir" (vv. 18-21).
Que passagem
Ele citou? Isaías 61.1-2! Vejamos o que Isaías escreveu: "
O Espírito do SENHOR Deus está sobre mim, porque o SENHOR me ungiu
para pregar boas-novas aos quebrantados, enviou-me a curar os quebrantados de
coração, a proclamar libertação aos cativos e a
pôr em liberdade os algemados; a apregoar o ano aceitável do SENHOR
e o dia da vingança do nosso Deus; a consolar todos os que choram".
Dá para
detectarmos uma clara diferença. Isaías fez essa proclamação
de um fôlego: "Apregoar o ano aceitável do SENHOR e o dia
da vingança do nosso Deus..." Mas na sinagoga, naquele dia de
sábado, Jesus não leu a última parte desse versículo.
Ele simplesmente parou depois de dizer: "a apregoar o ano aceitável
do SENHOR..." Fechou o livro, deu-o ao rabi e se assentou.
Depois Ele
disse algo extremamente significativo: "...hoje, se cumpriu a Escritura
que acabais de ouvir". O Senhor Jesus veio para proclamar salvação.
Ele veio para cumprir aquilo que estava escrito a Seu respeito pelos profetas.
Ele não veio para executar "...o dia da vingança do nosso
Deus..." naquela época. Isso ainda está por acontecer.
A afirmação
profética de Isaías compreende a primeira e a segunda vinda de
Jesus como uma só. Os 2000 ou mais anos ocultos – entre ‘...o ano
aceitável do SENHOR..." e "...o dia da vingança
do nosso Deus..." – são a época da Igreja. Somente depois
que a Igreja tiver partido para se encontrar com Jesus, "...entre as
nuvens...", é que "...o dia da vingança..." terá início.
Medo do Desconhecido
Ao simplesmente
reconhecermos que as profecias que citei foram cumpridas apenas parcialmente,
o seu significado já fica mais claro. Elas começam a fazer mais
sentido. Como crentes, não temos razão para temer, pois Deus claramente
nos diz em Sua Palavra que aqueles que persistem em sua incredulidade terão
muito motivo para ficar amedrontados!
Por causa do
medo do desconhecido, muitos estão relutantes e deliberadamente evitam
tentar compreender as profecias. Ignorar a Palavra Profética, entretanto,
não impede que ela seja cumprida. Aqueles que rejeitam a Palavra Profética
ou optam por ignorá-la não podem ser informados de, ou preparados
a respeito daquilo para o que ela veio. Sem uma clara compreensão da
Palavra Profética, temos toda a razão para temer as coisas que
virão sobre este mundo. Veja alguns exemplos:
A despeito das melhorias na saúde, ou dos cuidados com nosso meio ambiente, psicólogos, sociólogos e epidemiologistas dizem que podemos muito bem estar vivendo na mais ansiosa e temerosa sociedade de nossa história. Por que estamos tão apavorados – e muitas vezes por coisas erradas? Muitos dizem que as notícias da mídia são as quem têm maior parcela de culpa. A mídia, afinal de contas, dá mais atenção àqueles assuntos, questões e situações que mais assustam os leitores e telespectadores. Assim sendo, quase todo dia, lemos, ouvimos e vemos acerca de algum tipo de ameaça nova à nossa saúde e segurança. (The State, 25/12/1994)
A despeito
das melhorias na saúde, ou dos cuidados
com nosso meio ambiente, psicólogos,
sociólogos e
epidemiologistas dizem que podemos muito bem
estar vivendo
na mais ansiosa e temerosa sociedade
de nossa história.
Ao mesmo tempo
que podemos admitir que o mundo tem razões legítimas para temer
as coisas que estão acontecendo, os cristãos não precisam
temer. Nós seremos apenas tomados pelo medo se não estudarmos
a Palavra Profética.
O apóstolo
Pedro nos dá o conselho correto que, se considerado, não nos levará
a temer o desconhecido, pelo contrário, fará nossos corações
se regozijarem: "Temos, assim, tanto mais confirmada a palavra profética,
e fazeis bem em atendê-la, como a uma candeia que brilha em lugar tenebroso,
até que o dia clareie e a estrela da alva nasça em vosso coração"
(2 Pedro 1.19). Ter medo do desconhecido não é justificativa
para a negligência. Ao contrário, se uma pessoa ignora a Palavra
Profética, ela sentirá medo desnecessariamente e perderá
um gozo inigualável que vem do estar completamente envolvido com a Palavra
de Deus!
No Lugar Errado, na Hora Errada
Quando nos
dedicamos à verdade da Palavra Profética, nós nos encontramos
no lugar certo o tempo todo. Isso nos dá segurança absoluta das
coisas que estão por vir. Mas, quando descremos da Palavra Profética
ou a ignoramos, então estamos em território desconhecido e somos
tomados pelo medo.
Permita-me
reconstituir uma experiência angustiante que tive quando jovem em Melbourne,
na Austrália.
Naquela ocasião,
o anoitecer veio rápido demais. Parecia que o dia havia simplesmente
se desligado, tornando-se trevas. Ainda mais estranho e amedrontador foi o silêncio
quase sepulcral que fez com que eu e meu amigo Dieter tivéssemos um sentimento
estranho de que algo estava errado.
"Isso
não pode estar acontecendo. Deve ser um pesadelo. Vai cessar no momento
em que eu acordar", pensei. Mas era real demais. Ali estávamos,
dois imigrantes da Alemanha com 19 anos de idade, sem qualquer conhecimento
da língua inglesa, exceto algumas frases que havíamos aprendido
a bordo do navio italiano de imigrantes chamado Castel Felícia.
O navio navegou durante cinco semanas da Alemanha até Melbourne, Austrália.
Uma frase em inglês em particular ficou presa à minha mente, simplesmente
porque eu a achava tão boba: "Isto é uma maçã".
Quando descremos da Palavra Profética
ou a ignoramos,
então estamos em território desconhecido e somos
tomados pelo medo.
Eu percebi
que não podia andar pelas ruas da grande cidade de Melbourne com apenas
o conhecimento dessas quatro palavras em inglês, esperando me comunicar
suficientemente para encontrar um lugar para passar a noite, e menos ainda para
encontrar um emprego. Esse era o propósito de irmos de carona para Melbourne,
deixando para trás um acampamento seguro de imigrantes, a 240 km de distância.
Claro, nós fomos avisados no acampamento de Bonnegilla para não
sairmos daquela propriedade. Disseram-nos: "O governo cuidará de
vocês. Vocês conseguirão um emprego, aprenderão a
língua e ganharão dinheiro". Foi extremamente difícil
sermos confortados por tais promessas, porque naquela época os empregos
na Alemanha eram abundantes.
Alguém
poderia dizer a seu chefe: "Eu me demito!", atravessar a rua e ser
rapidamente aceito em outra firma. Portanto, os alertas que nos foram feitos
não tinham o mínimo sentido para nós. Por não prestarmos
atenção àquelas palavras de alerta, acabamos nos encontrando
numa situação difícil, a muitos quilômetros daquele
acampamento.
Pensamos que
algo estranho devia estar acontecendo na cidade, porque ela parecia abandonada.
Jamais poderíamos ter imaginado que era bastante normal para uma cidade
australiana estar virtualmente vazia depois das horas de trabalho. Na Europa,
as pessoas vivem na cidade, em apartamentos em cima de lojas e escritórios.
Mas o centro da cidade de Melbourne era estritamente comercial. Quando chegava
a hora de fechar, todos iam para suas casas nos subúrbios, deixando a
cidade vazia. E aquele silêncio estranho e amedrontador contribuiu para
o nosso desespero. Uma cidade sem pessoas era algo totalmente além da
nossa imaginação. "E agora?", nós nos perguntamos.
Estávamos perdidos, com fome e praticamente sem dinheiro. Além
disso, estávamos desesperadamente precisando de um lugar para dormir.
De repente, no escuro dessa cidade estranha, deparamos com um prédio
aparentemente vazio. Por sorte, a porta estava aberta. Exceto por alguns ratos
amedrontados correndo em todas as direções, nós nos sentimos
razoavelmente seguros, até mesmo protegidos, depois de fecharmos a porta.
Parecia até um pouco mais quente do que do lado de fora, naquela rua
escura.
Entre o lixo,
achamos uma pilha de jornais velhos e depois de comermos o nosso último
doce, aqueles jornais tornaram-se os nossos cobertores naquela noite. "Amanhã
tudo será diferente", pensamos. "Certamente encontraremos um
emprego numa construção e as coisas haverão de melhorar".
Depois pegamos no sono.
Deve ter sido
perto de duas ou três horas da manhã quando o frio nos acordou.
Sem problemas. Sabíamos que o calor procura os lugares mais altos, então
subimos numa escada parcialmente quebrada para o andar de cima, trazendo conosco
nossos cobertores de jornal. Voltamos a pegar no sono.
Passado não
muito tempo, entretanto, fomos acordados pelo barulho de um carro, um barulho
de que havíamos sentido imensa falta na noite anterior. Estranhamente,
o motor parou e a porta do carro abriu e fechou bem na frente do nosso prédio.
Colocamo-nos
rapidamente em pé e olhamos pela janela suja. Meu amigo reconheceu um
carro esporte britânico, um MG. Nossos corações começaram
a bater mais rápido quando a porta no andar de baixo se abriu e alguém
entrou. Quase instantaneamente eu procurei por um objeto que servisse para me
defender, e o mesmo fez meu amigo. Agora, nós realmente achávamos
que as nossas vidas estavam correndo risco.
Os pensamentos
passaram em ritmo rápido pela minha mente, acerca das muitas vezes em
minha jovem vida que eu havia escapado por pouco da morte. Uma dessas vezes
foi em 1944, por exemplo, quando toda a nossa família quase morreu de
fome por causa do cerco russo. Mas nós conseguimos vencer, perdendo apenas
um membro da família – minha irmã mais nova.
Em outra ocasião,
os alemães estavam sendo executados sem mais nem menos pelas forças
comunistas que haviam ganhado a guerra. Mas eles pararam com a matança
bem próximo do local em que estávamos. Por isso, a essa altura
eu estava preparado virtualmente para qualquer coisa. Mas os minutos pareciam
uma eternidade.
Nós
ouvimos claramente cada passo e esperamos em meio ao suspense os ruídos
começarem a subir as escadas. Silêncio – depois o som de jornal
sendo remexido. Parecia que o jornal estava sendo jogado nas escadas. O suspense
foi tão grande que conseguimos ouvir até o nosso coração
bater.
Nós
não perdemos sequer o som de um fósforo sendo riscado. De repente
tornou-se claro que aquele homem não estava atrás de nós!
Ele nem sabia que havia gente no prédio. Tratava-se provavelmente de
um incendiário! Quem sabe era o proprietário do prédio
que queria queimá-lo para receber o seguro.
Mas, e nós?
Deveríamos tentar detê-lo? E se ele tivesse uma arma, nós
não teríamos a mínima chance. Poderíamos ser facilmente
silenciados – duas testemunhas convenientemente desaparecendo no meio do fogo.
Começamos
a sentir o cheiro de fumaça. Agora o nosso desespero aumentou. Se não
fizéssemos nada, morreríamos ali, mas se fizéssemos alguma
coisa, ainda assim poderíamos morrer. Então o longo silêncio
foi interrompido pelo som de passos. A porta se fechou no andar inferior. Que
alívio tremendo para nós. Agora estávamos livres para agir.
Dieter correu para a janela e viu que o homem havia entrado rapidamente em seu
carro conversível, sem sequer usar a porta. Ele ligou o carro e sumiu
de vista.
A essa altura
eu já havia chegado no andar abaixo e o fogo havia começado a
pegar na madeira seca da escada. Nossa decisão seguinte levou apenas
segundos... nós apagamos o fogo.
Exaustos, finalmente
saímos para o lado de fora do prédio, naquela cidade estranha,
contentes por estarmos vivos. Certamente o incendiário deve ter esperado
ver fumaça e ouvir o alarme de incêndio, mas em vão, pelo
menos naquela noite. Chegamos a considerar deixar o fogo queimar o prédio,
mas a nossa presença na cidade, sem dúvida, nos deixaria como
prováveis suspeitos. Qualquer policial poderia imediatamente nos identificar
como os incendiários porque, afinal, estávamos no prédio.
Dois jovens num lugar onde não deveriam estar, não falando praticamente
nada de inglês, sem ter dinheiro, teriam sido facilmente vistos como quem
começou o fogo para se esquentarem, e que este saiu de controle. Teria
sido a pressuposição lógica. Contentes com nossa decisão,
agora estávamos cheios de esperança para o dia que estava amanhecendo.
Perdidos em Terra Estranha
Por que eu
estou contando essa experiência num artigo a respeito da "compreensão
da profecia"? Faço isso com o propósito de demonstrar que
estávamos no lugar errado em hora errada, colocando-nos em situação
extremamente perigosa, por assim dizer, navegando em território em que
não devíamos estar.
Da mesma maneira,
esse exemplo deveria servir para nos lembrar que qualquer pessoa sem Cristo
está totalmente perdida, rumo à condenação eterna.
A Bíblia afirma que a separação de Deus é para sempre
para aqueles que morrem sem Cristo.
Se Dieter e
eu simplesmente soubéssemos a língua, nós poderíamos
ter perguntado a alguém aonde poderíamos encontrar um lugar para
ficar. Nós facilmente poderíamos ter evitado aquela terrível
situação em que nos metemos.
Essa experiência
se aplica igualmente a qualquer pessoa que deixa de dar ouvidos à Palavra
Profética. Tal pessoa anda nas trevas e vive oprimida por um medo que
não precisaria sentir.
Segurança Eterna em Cristo
Você
é filho de Deus? Então não precisa temer.
Leia o livro
de Apocalipse, que Deus nos deu
para detalhar o futuro.
Dê ouvidos
à preciosa garantia que a Palavra de Deus nos fornece: "Não
se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também
em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora,
eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar. E, quando eu for e vos preparar
lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais
vós também. E vós sabeis o caminho para onde eu vou"
(João 14.1-4).
Não
se trata de um anúncio barato, um folheto promocional ou uma propaganda
bem elaborada de um shopping famoso. Trata-se da promessa do Jesus Vivo que
fez os céus e a terra e tudo o que neles há!
Você
é filho de Deus? Então não precisa temer. Leia o livro
de Apocalipse, que Deus nos deu para detalhar o futuro.
Deus, de fato,
nos dá uma maravilhosa promessa se lermos este livro: "Bem-aventurados
aqueles que lêem e aqueles que ouvem as palavras da profecia e guardam
as coisas nela escritas, pois o tempo está próximo" (Apocalipse
1.3).
O estudo da
Palavra Profética, portanto, não é algo insignificante.
Não se trata também de algo a ser deixado apenas com os especialistas.
Ele é para todo filho de Deus. (Arno
Froese - http://www.chamada.com.br)
fonte:http://www.chamada.com.br/mensagens/compreendendo.html
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