3 Perguntas Sobre o Fim dos Tempos

Norbert Lieth
"Tendo Jesus saído do templo, ia-se retirando, quando se aproximaram dele os seus discípulos para lhe mostrar as construções do templo. Ele, porém, lhes disse: Não vedes tudo isto? Em verdade vos digo que não ficará aqui pedra sobre pedra que não seja derribada. No monte das Oliveiras, achava-se Jesus assentado, quando se aproximaram dele os discípulos, em particular, e lhe pediram: Dize-nos quando sucederão estais coisas e que sinal haverá da tua vinda e da consumação do século. E ele lhes respondeu: Vede que ninguém vos engane. Porque virão muitos em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo, e enganarão a muitos. E, certamente, ouvireis falar de guerras e rumores de guerras; vede, não vos assusteis, porque é necessário assim acontecer, mas ainda não é o fim. Porquanto se levantará nação contra nação, reino contra reino, e haverá fomes e terremotos em vários lugares; porém tudo isto é o princípio das dores. Então, sereis atribulados, e vos matarão. Sereis odiados de todas as nações, por causa do meu nome. Nesse tempo, muitos hão de se escandalizar, trair e odiar uns aos outros; levantar-se-ão muitos falsos profetas e enganarão a muitos. E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor se esfriará de quase todos. Aquele, porém, que perseverar até o fim, esse será salvo. E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então virá o fim. Quando, pois, virdes o abominável da desolação de que falou o profeta Daniel, no lugar santo (quem lê entenda), então, os que estiverem na Judéia fujam para os montes; quem estiver sobre o eirado não desça a tirar de casa alguma coisa; e quem estiver no campo não volte atrás para buscar a sua capa. Ai das que estiverem grávidas e das que amamentarem naqueles dias! Orai para que a vossa fuga não se dê no inverno, nem no sábado; porque nesse tempo haverá grande tribulação, como desde o princípio do mundo até agora não tem havido e nem haverá jamais. Não tivessem aqueles dias sido abreviados, ninguém seria salvo; mas, por causa dos escolhidos, tais dias serão abreviados. Então, se alguém vos disser: Eis aqui o Cristo! Ou: Ei-lo ali! Não acrediteis; porque surgirão falsos cristos e falsos profetas operando grande sinais e prodígios para enganar, se possível, os próprios eleitos. Vede que vo-lo tenho predito. Portanto, se vos disserem: Eis que ele está no deserto!, não saiais. Ou: Ei-lo no interior da casa!, não acrediteis. Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra no ocidente, assim há de ser a vinda do Filho do Homem. Onde estiver o cadáver, aí se ajuntarão os abutres" (Mt 24.1-28).
Sobre os acontecimentos dos tempos finais, é recomendável ler também os versículos restantes de Mateus 24 e todo o capítulo 25. A respeito, vamos perguntar-nos:

1. A quem Jesus dirigiu, em primeiro lugar, as palavras de Mateus 24 e 25?

A parábola da figueira é uma representação simbólica da nação judaica.

A resposta é: basicamente aos judeus – e não à Igreja

  • Nessa ocasião a Igreja ainda era um mistério. Somente no Pentecoste ela foi incluída no agir de Deus e, posteriormente, revelada através de Paulo.
  • Portanto, o texto também não está falando do arrebatamento, quando Jesus virá para buscar Sua Igreja, mas trata da volta de Jesus em grande poder e glória para Seu povo Israel, após a Grande Tribulação (Mt 24.29-31). Jesus só falou do arrebatamento mais tarde, pouco antes do Getsêmani, como está registrado em João 14. Até então os discípulos, como judeus, só sabiam da era gloriosa do Messias que viria para Israel (por exemplo, Lucas 17.22-37).
  • Os discípulos a quem Jesus Se dirigiu em Mateus 24 e 25 evidentemente eram judeus. Em minha opinião, eles simbolizam o remanescente judeu fiel, que crerá no Messias no tempo da Grande Tribulação.
  • No sermão profético do Senhor Jesus no Monte das Oliveiras, Ele predisse como será a situação dos judeus no período imediatamente anterior à Sua volta.
  • Falsos profetas e falsos cristos, como são chamados em Mateus 24.5,23,26, representam um perigo para Israel. A Igreja enfrenta outros perigos, pois deve preocupar-se mais com falsos mestres, falsos apóstolos e falsos evangelistas e em discernir os espíritos (2 Co 11.13; 2 Pe 2.1; Gl 1.6-9). Filhos de Deus renascidos pelo Espírito Santo certamente não vão sucumbir às seduções de falsos cristos e cair nesses enganos.
  • O "abominável da desolação" (Mt 24.15) diz respeito claramente à terra judaica, ao templo judaico e aos sacrifícios judeus. Já o profeta Daniel falou a respeito. E Daniel não falava da Igreja, mas de "teu povo... e de tua santa cidade" (Dn 9.24).
  • A frase: "então, os que estiverem na Judéia fujam para os montes" (Mt 24.16), é bem clara. Trata-se nitidamente da terra de Israel. Pois no Novo Testamento a Igreja de Jesus nunca é conclamada a fugir para os montes.
  • Igualmente o texto que fala do sábado diz respeito aos judeus, aos seus costumes e suas leis (v. 20).
  • Também a parábola da figueira (v. 32) é uma representação simbólica da nação judaica. Do mesmo modo, a expressão "esta geração" (v. 43) aplica-se a Israel.

2. A que época o Senhor se refere em Mateus 24?

A resposta à pergunta anterior nos conduz automaticamente ao tempo em que esses fatos acontecerão. Trata-se da época em que Deus começará a agir novamente com Seu povo Israel de maneira coletiva, levando o povo da Aliança ao seu destino final (v. 3), que é a vinda do seu Messias e o estabelecimento de Seu reino. O centro de todas as profecias de Mateus 24 e 25 é ocupado pelos sete anos que são os últimos da 70ª semana de Daniel (Dn 9.24-27). Devemos estar cientes de que esse período é a consumação do século, o encerramento de uma era, e não apenas o transcorrer de um tempo. O sinal do fim dos tempos é a última semana, a 70ª semana de Daniel.
Coisas espantosas e grandes sinais no céu anunciam a chegada do grande dia da ira do Senhor.

Todos os sinais que o Senhor Jesus predisse em Mateus 24, que conduzirão à Sua vinda visível (v. 30), têm seus paralelos no Apocalipse, nos capítulos de 6 a 19. Mas nessa ocasião a Igreja de Jesus já terá sido arrebatada, guardada da "hora da provação" (Ap 3.10).

Os últimos sete anos – divididos em três etapas (Mt 24.4-28)

1. Os versículos 4-8 descrevem, segundo meu entendimento, a primeira metade da 70ª semana de Daniel. O versículo 8 diz claramente: "porém tudo isto é o princípio das dores". As dores não dizem respeito a uma época qualquer, elas definem especificamente o tempo da Tribulação, comparado na Bíblia "às dores de parto de uma mulher grávida" (1 Ts 5.3; veja também Jr 30.5-7). O princípio das dores são os primeiros três anos e meio da 70ª semana. Assim como existem etapas iniciais e finais nas dores que antecedem um parto, também esses últimos 7 anos dividem-se em duas etapas de três anos e meio. Há um paralelismo e uma concordância quase literal entre Mateus 24.4-8 e Apocalipse 6, onde o Senhor abre os selos de juízo:
  • Falsos cristos (Mt 24.5) – primeiro selo: um falso cristo (Ap 6.1-2).
  • Guerras (Mt 24.6-7) – segundo selo: a paz será tirada da terra (Ap 6.3-4).
  • Fomes (Mt 24.7) – terceiro selo: um cavaleiro montado em um cavalo preto com uma balança em suas mãos (Ap 6.5-6).
  • Terremotos (Mt 24.7), epidemias (Lc 21.11) – quarto selo: um cavaleiro montado em um cavalo amarelo, chamado "Morte" (Ap 6.7-8).
2. Nos versículos 9-28 temos a descrição da Grande Tribulação, ou seja, a segunda metade (três anos e meio) da 70ª semana de Daniel.
  • Nesse tempo muitos morrerão como mártires (Mt 24.9) – quinto selo (Ap 6.9-11).
  • Coisas espantosas e grandes sinais no céu anunciam a chegada do grande dia da ira do Senhor (Lc 21.11) – sexto selo (Ap 6.12-17).
  • Em Israel, muitos trairão uns aos outros (Mt 24.10, veja também Mt 10.21).
  • O engano e a impiedade se alastrarão, o amor esfriará, significando que muitos apostatarão de sua fé (Mt 24.11-12, veja 2 Ts 2.10-11). Quem perseverar até o fim verá a volta do Senhor e entrará no Milênio (Mt 24.13).
  • O Evangelho do Reino será pregado por todo o mundo (v. 14). Ele não deve ser confundido com o Evangelho da graça, anunciado atualmente. O Evangelho do Reino é a mensagem que será transmitida no tempo da Tribulação pelo remanescente e pelos 144.000 selados do povo de Israel, chamando a atenção para a volta de Jesus, que então virá para estabelecer Seu Reino (compare Apocalipse 7 com Mateus 10.16-23).
3. Mateus 24.15 refere-se à metade da 70ª semana de Daniel, o começo dos últimos três anos e meio de tribulação.
A "abominação desoladora" não teve seu cumprimento na destruição do templo em 70 d.C., pois refere-se à afirmação de Daniel, que aponta claramente para o fim dos tempos (Dn 12.1,4,7,9,11).
  • A profecia da "abominação desoladora" de Daniel teve um pré-cumprimento aproximadamente em 150 a.C., na pessoa de Antíoco Epifânio. Daniel 11.31 fala a respeito.
  • A "abominação desoladora" cumpriu-se parcialmente em 70 d.C. através dos romanos, que destruíram o templo.
  • Mas "abominável da desolação" de que Jesus fala em Mateus 24.15 será estabelecido apenas pelo anticristo, vindo a ter seu cumprimento pleno e definitivo na metade dos últimos sete anos (como profetizado em Daniel 12). Essa profecia de Daniel é claramente para o tempo do fim (vv. 4,9), referindo-se a um tempo de tão grande angústia como jamais houve antes (v. 1), que durará "um tempo, dois tempos e metade de um tempo". É dessa Grande Tribulação, desse período de imenso sofrimento e angústia, que Jesus fala em Mateus 24.21 (veja Jr 30.7).
Nos versículos a seguir, de 16 a 28, o Senhor Jesus explica como o remanescente dos judeus deve comportar-se durante a Grande Tribulação:
  • Eles devem fugir (veja Ap 12.6).
  • Esses dias serão abreviados para três anos e meio, para que os escolhidos sejam salvos.
  • Falsos cristos e falsos profetas farão milagres e sinais (veja Ap 13.13-14).
  • Mas então, finalmente, diante dos olhos de todos, o Senhor virá "como o relâmpago sai do oriente e se mostra até no ocidente". Esses dias da ira de Deus (Lc 21.22), ou melhor, esses dias da ira de Deus e do Cordeiro (Ap 6.17), são descritos assim:"Onde estiver o cadáver, aí se ajuntarão os abutres" (Mt 24.28). O "cadáver" representa o judaísmo apóstata, afastado de Deus, e o sistema mundial sob a regência do anticristo, no qual reinará a morte e o "hades". Os "abutres" simbolizam o juízo de Deus.
Terremotos, tempestades, inundações e doenças imprevisíveis, além de outros fenômenos e catástrofes da natureza, aumentam dramaticamente.

Como já foi mencionado, não creio que em Mateus 24.15 o Senhor Jesus esteja referindo-se à destruição do templo em 70 d.C., mas penso que Ele está falando do tempo do fim. Ele menciona a destruição do templo e de Jerusalém em Lucas 21, fazendo então a ligação com os tempos finais. Aliás, este é o sentido dos quatro Evangelhos: apresentar ênfases diferenciadas dos relatos. Os Evangelhos tratam da profecia como também nós devemos fazê-lo, manejando bem a palavra da verdade (2 Tm 2.15).
Em Lucas 21.20 e 24 o Senhor diz:"Quando, porém, virdes Jerusalém sitiada de exércitos, sabei que está próxima a sua devastação. Cairão ao fio da espada e serão levados cativos para todas as nações; e, até que os tempos dos gentios se completem, Jerusalém será pisada por eles." Isso cumpriu-se em 70 d.C.
Mas Mateus 24 menciona algo que não aparece no Evangelho de Lucas, pois cumprir-se-á apenas nos tempos do fim: "o abominável da desolação" (v. 15).
No Evangelho de Lucas, que trata primeiro da destruição do templo em 70 d.C., está escrito:"...haverá grande aflição na terra" (Lc 21.23) (não está escrito: "grande tribulação"). Mas em Mateus 24, que em primeira linha fala dos tempos do fim, lemos sobre uma "grande tribulação" "como desde o princípio do mundo até agora não tem havido e nem haverá jamais" (v. 21). A expressão "grande tribulação" diferencia nitidamente a angústia de 70 d.C. da "grande tribulação" no final dos tempos.
Jesus Cristo não é apenas a esperança para o futuro do mundo, mas a esperança para toda pessoa, para cada um que invocar Seu Nome!

3. Qual é a mensagem desse texto bíblico para nós hoje?

Essa passagem tem forte significado para os crentes de hoje, pois sabemos que os impressionantes acontecimentos da Grande Tribulação lançam suas sombras diante de si e que, por essa razão, o arrebatamento da Igreja deve estar muito próximo.
  • Nosso mundo está muito inquieto. Há conflitos em muitos países e torna-se mais e mais evidente a possibilidade de guerras devastadoras em futuro próximo. Mais de 400.000 cientistas estão atualmente ocupados em melhorar sistemas bélicos ou em desenvolver novos armamentos.
  • Grande parte da humanidade passa fome.
  • Terremotos, tempestades, inundações e doenças imprevisíveis, além de outros fenômenos e catástrofes da natureza, aumentam dramaticamente em progressão geométrica, como as dores de parto da que está para dar à luz.
  • Grande parte dos cristãos é perseguida. Muitos chegam a falar de uma "escalada" nas perseguições nos últimos anos.
  • Também a sedução e o engano através de falsas religiões é comparável a uma avalanche. O clamor pelo "homem forte" torna-se mais audível. Qualquer coisa passa a ser anunciada como "deus" ou "salvador" – e as pessoas agarram-se ansiosas a essas ofertas enganosas. Ao mesmo tempo acontece uma apostasia nunca vista, um crescente afastamento da Bíblia e do Deus vivo.
As dores da Grande Tribulação anunciarão a vinda do Filho do Homem. Não nos encontramos diante do fim do mundo, mas nos aproximamos do fim de nossa era (Mt 24.3). O Filho de Deus não nos trará o fim, mas um novo começo. Jesus Cristo não é apenas a esperança para o futuro do mundo, mas a esperança para toda pessoa, para cada um que invocar Seu Nome! (Norbert Lieth - http://www.chamada.com.br)

fonte:http://www.chamada.com.br/mensagens/fim_dos_tempos.html

A Bênção da Humildade


Norbert Lieth

A revista alemã "Focus" publicou uma reportagem sobre o tema "Eu, eu, eu". Ela tratava do culto ao eu – que aumenta cada vez mais em meio à nossa população – no qual cada um se considera cada vez mais importante. Cresce a sociedade que quer levar vantagem em tudo, que não recua diante de nenhum meio para alcançar seus objetivos. É indiferente se outros têm de sofrer com isso – o que importa é que se consiga o primeiro lugar. Um dos lemas em curso entre a juventude é: "Eu sou mais eu".
Também esta é mais uma prova de que a Palavra de Deus é confiável, pois ela diz o seguinte acerca dos "últimos dias": "E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor se esfriará de quase todos" (Mt 24.12). Quem não cuida e não vigia, torna-se cada vez mais egoísta e nem o nota, mesmo sendo cristão. O egocentrismo, o culto ao eu se infiltra onde a Palavra de Deus é deixada de lado – e com isso é deixado de lado o relacionamento íntimo com Jesus Cristo. David H. Stern traduz essa passagem muito acertadamente da seguinte maneira: "O amor de muitas pessoas esfriará porque a Torá se afasta cada vez mais delas" (Novo Testamento judaico). Não se convive mais com a Sagrada Escritura. Mas é só através do contato com a Palavra de Deus, através do amor do Espírito Santo e da comunhão com Jesus Cristo que adquirimos a capacidade de sermos humildes.
Satanás abandonou a Palavra de Deus por seu orgulho sem limites – e caiu. Igualmente cristãos que não mais são dirigidos pela Palavra de Deus e pelo Seu Espírito Santo se tornam vítimas do orgulho. Tornam-se ambiciosos e se acham cada vez mais importantes – e a causa de Jesus é empurrada para segundo plano.
No Evangelho de Lucas um acontecimento nos mostra como o orgulho se manifesta e quais as suas conseqüências: "Reparando como os convidados escolhiam os primeiros lugares, propôs-lhe uma parábola: Quando por alguém fores convidado para um casamento, não procures o primeiro lugar; para não suceder que, havendo um convidado mais digno do que tu, vindo aquele que te convidou e também a ele, e te diga: Dá o lugar a este. Então irás, envergonhado, ocupar o último lugar. Pelo contrário, quando fores convidado, vai tomar o último lugar; para que, quando vier o que te convidou, te diga: Amigo, senta-te mais para cima. Ser-te-á isto uma honra diante de todos os mais convivas. Pois todo o que se exalta será humilhado; e o que se humilha será exaltado" (Lc 14.7-11).

O Senhor nota quando somos orgulhosos

"Reparando como os convidados escolhiam os primeiros lugares..." O orgulho é uma coisa que nós, como filhos de Deus, não gostamos de expor publicamente, pois sabemos que é constrangedor quando é notado.
O orgulho começa no coração. O orgulho é algo sorrateiro, que entra devagarinho em nosso coração, mudando nossa motivação e mudando a base de nosso querer e de nosso agir. Em geral não usamos de violência para chegar mais à frente. Tudo começa muito sutilmente, nos insinuamos com cuidado. Fazemos um jogo duplo com outros, colocando o olho nos melhores lugares.
O Senhor olha diretamente para dentro do coração e fala: "A soberba do teu coração te enganou..." (Ob 1.3).

Não creio que as pessoas da nossa história foram derrubando cadeiras e mesas para chegarem à frente e alcançarem os melhores lugares. Provavelmente eles foram cuidadosos e educados, mas agiram com um alvo em vista, que era o de ocupar o lugar de honra. Mas o Senhor o notou! Pensemos nisso: o primeiro que descobre orgulho em nossa vida é o Senhor – e Sua reação não se fará esperar. Ele olha diretamente para dentro do coração e fala: "A soberba do teu coração te enganou..." (Ob 1.3).

Orgulho não é coisa pequena

Poderia-se dizer que o que aconteceu aqui é uma bagatela da qual nem vale a pena falar. Tentar conseguir o melhor lugar em uma mesa não é muito bonito, mas também não é tão trágico assim; certamente existe orgulho pior. Mas o fato de Jesus ter notado o acontecido e de ter comentado a respeito mostra claramente como o orgulho é terrível aos olhos de Deus. Por quê?
1- Porque o orgulho procede de um cristianismo sem cruz
Em Filipenses 2.5-8 encontramos um padrão para nossa mentalidade e para nossas intenções: "Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, pois ele, subsistindo em forma de Deus não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte, e morte de cruz." Sua humilhação consistiu em não exigir o que era direito Seu. Ao invés de insistir em Sua semelhança com Deus, Ele humilhou-se a Si mesmo. Ele, diante de cuja palavra o Universo se abala; Ele, que é adorado e exaltado por todos os anjos criados; Ele, que não é criatura mas o próprio Criador – Ele se humilhou, sim, "tornando-se obediente até à morte, e morte de cruz." Essa mentalidade que Jesus Cristo possuía é esperada de nós também. E quem não tem essa mentalidade não vive com a cruz e com o Crucificado, mas é contrário à cruz de Cristo. Uma pessoa assim, no fundo, é inimiga da cruz de Cristo por continuar sendo orgulhosa.
2- Porque o orgulho tem sua origem nas mais terríveis profundezas, ou seja, no próprio diabo
Satanás queria ser como Deus: "...subirei acima das mais altas nuvens, e serei semelhante ao Altíssimo".

Nele nasceu o orgulho: "Tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu; acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono, e no monte da congregação me assentarei, nas extremidades no Norte" (Is 14.13).Satanás queria ser como Deus: "...subirei acima das mais altas nuvens, e serei semelhante ao Altíssimo" (v. 14). Por isso o orgulho é tão terrível diante dos olhos de Deus e é condenado por Deus desde sua menor raiz.
3- Porque o orgulho provém da falta de temor de Deus
Em Provérbios 8.13 está escrito: "O temor do Senhor consiste em aborrecer o mal; a soberba, a arrogância, o mau caminho, e a boca perversa, eu os aborreço." O resultado da falta de temor de Deus sempre é o desprezo do nosso próximo, com uma valorização acentuada de si mesmo. Assim, os fariseus e escribas daquela época escolheram para si os melhores lugares à mesa. Onde os outros iriam sentar era indiferente para eles.
Hoje igualmente a falta de temor de Deus cresce ao ponto de chegar a um ódio pelos outros. Pessoas orgulhosas têm dificuldades em se relacionar com os outros e estão sempre prontas para brigar. Pois o orgulhoso tenta alcançar seus próprios alvos mesmo às custas da união. Por isso somos exortados tão seriamente: "Nada façais por partidarismo, ou vanglória, mas por humildade, considerando cada um os outros superiores a si mesmo" (Fp 2.3).
4- Porque o orgulho sempre traz consigo a queda
Provérbios 16.18 diz: "A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito, a queda." A Bíblia Viva diz: "A desgraça está um passo depois do orgulho; logo depois da vaidade vem a queda." Isso combina exatamente com o que o Senhor Jesus diz em Lucas 14.8-9: "Quando por alguém fores convidado para um casamento, não procures o primeiro lugar; para não suceder que, havendo um convidado mais digno do que tu, vindo aquele que te convidou e também a ele, te diga: Dá o lugar a este. Então irás, envergonhado, ocupar o último lugar."Na prática, o orgulho não nos leva a sermos mais reconhecidos e importantes no Reino de Deus, mas acontece exatamente o contrário: quando somos orgulhosos, somos cada vez menos importantes para o Reino de Deus, até ao ponto de sermos totalmente desqualificados.
Quem se considera muito importante como candidato a obreiro no Reino de Deus, facilmente pode ser degradado ao patamar de um jumento, o que pode ser ilustrado com muito acerto com o seguinte episódio: certa vez um seminarista, muito convencido e cheio de si, falou a um servo de Deus: "Deus precisa de mim. Quero servi-lO." O servo de Deus respondeu: "Jesus só falou uma vez que precisava de alguém – e esse alguém era um jumento" (comp. Mc 11.3).
Quem se considera muito importante como candidato a obreiro no Reino de Deus, facilmente pode ser degradado ao patamar de um jumento.

Muitas vezes o orgulho não produz uma ampliação nos horizontes, uma expansão no ministério para o Senhor, como os orgulhosos muitas vezes pensam e querem, mas exatamente o contrário: eles se tornam imprestáveis para o serviço cristão e se tornam pequenos no Reino de Deus. A Bíblia diz em 2 Coríntios 10.18:"Porque não é aprovado quem a si mesmo se louva, e, sim, aquele a quem o Senhor louva."
Por Jesus ter se humilhado tanto na cruz,"...Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome" (Fp 2.9). E exatamente este mesmo princípio Jesus reafirmou em Lucas 14.11: "Pois todo o que se exalta será humilhado; e o que se humilha será exaltado."
5- Porque a humilhação vem, muitas vezes, por meio de outras pessoas
É disso que o Senhor fala em Lucas 14.8b-9: "...para não suceder que, havendo um convidado mais digno do que tu, vindo aquele que te convidou e também a ele, te diga: Dá o lugar a este. Então irás, envergonhado, ocupar o último lugar." Mesmo que o orgulho esteja relativamente escondido e se manifeste em segredo, um dia ele aparece e a humilhação se torna do conhecimento de todos. Meio que sorrateiramente, sem chamar muita atenção, alguns convidados se assentaram nos melhores lugares. Mas quando o anfitrião mandou que eles tomassem os lugares inferiores, todos ficaram sabendo.
É curioso observar que as pessoas orgulhosas são, muitas vezes, humilhadas exatamente por aquelas pessoas que elas queriam adular e agradar. No reino de Assuero, por exemplo, um certo Hamã gozava de todos os privilégios possíveis concedidos pelo rei (Et 3.1). Mas tão logo, através de Ester, sua esposa judia, Assuero ficou sabendo dos planos e das intenções orgulhosas de Hamã (ele queria enforcar o judeu Mardoqueu, por não o bajular, e queria mandar matar todos os judeus em um dia pré-determinado), iniciou-se a queda de Hamã de uma maneira que ninguém conseguiria deter: Hamã acabou enforcado juntamente com seus filhos (Et 7.10; 9.25).
6- Porque o orgulho produz insegurança
Muitas vezes as pessoas que têm uma tendência ao orgulho se mostram muito seguras de si, mas, na verdade, elas são movidas por uma estranha insegurança. Elas não estão firmes, não sabem qual o melhor caminho para si e não são confiáveis nas coisas espirituais. E isso acontece porque elas estão em um falso caminho, e porque no fundo de seu coração sabem que podem cair de onde se encontram: "Pois todo o que se exalta será humilhado..."
7- Porque só as pessoas humildes são íntimas do Senhor
Lucas 14.10 diz: "Pelo contrário, quando fores convidado, vai tomar o último lugar; para que, quando vier o que te convidou, te diga: Amigo, senta-te mais para cima. Ser-te-á isto uma honra diante de todos os mais convivas." No início dizíamos que os orgulhosos levam uma vida que passa longe da cruz de Cristo, até contrária ao Senhor, e que os humildes, ao contrário, têm uma vida com Cristo em seu centro; essas pessoas vivem da Sua Palavra e têm a mentalidade do Senhor. Por isso, na parábola que estamos tratando, só o convidado humilde é chamado de "amigo": "Amigo, senta-te mais para cima." O Senhor não disse: "Vós sois meus amigos, se fazeis o que eu vos mando"(Jo 15.14)?!
Só os humildes têm suas fronteiras ampliadas, só os humildes são exaltados. Por quê? Porque eles têm a mesma mentalidade que o seu Mestre. Ele disse: "Pois todo o que se exalta será humilhado; e o que se humilha será exaltado" (Lc 14.11).

O caminho para a verdadeira humildade

Agrada-me fazer a tua vontade, ó Deus meu; dentro em meu coração está a tua lei.

Só através de muita oração, e não através do simples pedido: "Senhor, humilha-me!" é que chegamos à humildade; somente através de uma decisão consciente de nossa vontade, que se transforma em ação, é que chegamos à humildade verdadeira. Jesus Cristo humilhou-se a si mesmo, pois a Bíblia diz: "...a si mesmo se humilhou" (Fl 2.8). Ele disse: "...agrada-me fazer a tua vontade, ó Deus meu; dentro em meu coração está a tua lei" (Sl 40.8).
Na nossa parábola, o Senhor mostra como se pratica a humildade:
– "...não procures o primeiro lugar..." (Lc 14.8);
– "...vai tomar o último lugar..." (v. 10);
– "... o que se humilha..." (v. 11).
É imprescindível assumir uma atitude como João Batista teve, quando disse, olhando para Jesus: "Convém que ele cresça e que eu diminua" (Jo 3.30). É por isso que João Batista era tão grande aos olhos de Deus. O Senhor testemunhou acerca dele: "Entre os nascidos de mulher, ninguém é maior do que João" (Lc 7.28). Por isso é tão necessário eleger diariamente o caminho da humildade e ficar nele: "Humilhai-vos, portanto, sob a poderosa mão de Deus, para que ele, em tempo oportuno, vos exalte" (1 Pe 5.6). Amém. (Norbert Lieth - http://www.chamada.com.br)

fonte:http://www.chamada.com.br/mensagens/humildade.html

Matrix e Sua Filosofia Pós-Moderna

Samuel Costa

"Você já teve um sonho, Neo, em que você estava tão certo de que era real? E se você fosse incapaz de se acordar desse sonho? Como saberia a diferença entre o mundo do sonho e o real?" (Morfeu questionando Neo, Filme Matrix).
Se vivemos em um mundo que nada mais é do que uma Matrix ilusória, então faço minhas as palavras do poeta João Cabral de Melo Neto, em O Artista Inconfessável: "Fazer o que seja é inútil. Não fazer nada é inútil. Mas entre fazer e não fazer mais vale o inútil do fazer"!
Se vivemos em um mundo inverossímil e somos todos apenas parte de um programa de computador, então desabafo indignado: triste sorte a nossa, homens desgraçados que somos, será que não nascemos para alguma coisa melhor?!
Se a filosofia pós-moderna, o hinduísmo, o budismo e a trilogia Matrix estão corretos em afirmarem que o nosso mundo é irreal, então, meus queridos irmãos, o niilismo* está em alta, Deus morreu, a realidade está em crise e eu também não estou lá muito bem!

A filosofia pós-moderna

Ninguém sabe por certo quando a pós-modernidade começou. Alguns afirmam que sua origem foi no início do século XX, outros dizem que foi na metade do século XX e outros asseguram que foi no início da década de 1980.
Porém, uma coisa é certa: diversos analistas culturais afirmam que, apesar de não sabermos quando esta era começou, estamos de fato vivendo em uma sociedade pós-moderna. Mas, o que é pós-modernidade?
O termo "pós-modernidade" é de ampla definição e foi cunhado pelo famoso historiador britânico Arnold Joseph Toynbee (1889-1975) na década de 1940, quando escrevia os seus doze volumes intitulados Um Estudo da História. Toynbee era um filósofo católico, porém influenciado pelo hinduísmo.
Segundo Toynbee, a pós-modernidade se caracteriza especialmente pela decadência da cultura ocidental, do cristianismo e de tudo o que é absoluto. Resumindo, no pós-modernismo, morre o cristianismo e sua única verdade absoluta (Jesus Cristo) e tudo passa a ser relativo.
Alguns filósofos franceses também debruçaram-se sobre o tema da pós-modernidade, entre eles, Jean-François Lyotard, Michel Maffesoli e Jean Baudrillard (cujo livro Simulacro e Simulação aparece rapidamente no filme Matrix).
Baudrillard afirma que nos tempos pós-modernos ocorrerá o "domínio do simulacro" onde será possível a substituição do mundo real por uma versão simulada tão eficaz quanto a realidade. Em outras palavras, a simulação cria um perfeito simulacro da realidade, como um sonho tão vívido que, ao "acordarmos", não conseguimos distinguir entre ilusão e verdade.

A trilogia Matrix

A trilogia Matrix está em plena sintonia com a filosofia pós-moderna, com o hinduísmo, com o budismo, entre outras visões de mundo.
A série Matrix é uma fantástica aventura cibernética, recheada de superefeitos especiais, onde a Terra foi totalmente dominada por máquinas dotadas de inteligência artificial, que passaram a ter controle sobre a raça humana. Os homens e todo o nosso mundo não passam de um software, um programa de computador, uma mera ilusão. Resumindo, nessa trilogia, nosso complexo mundo físico, com todos os seus ecossistemas, e nosso sofisticado corpo humano não passam de uma realidade virtual, como um joguinho de computador, semelhante ao The Sims, Sim City ou Age of Empires.
Matrix também tem uma forte analogia com o cristianismo. Existe uma trindade benigna no filme, composta por Trinity ("Trindade", em inglês), Morfeu ("deus dos sonhos" na mitologia grega. Ele faz o papel de João Batista ao preparar o caminho para o "escolhido" e o de Deus Pai ao assumir a figura paterna de todos que já foram libertos da ilusão) e Neo (do grego "novo". Esse é o "escolhido" e um substituto para Jesus Cristo).
Na primeira aparição de Neo ficamos logo sabendo qual será sua função na trilogia. Choi, um cliente de Neo, chega ao quarto de Neo com alguns amigos para pagar e receber uma encomenda. Ele lhe agradece de uma maneira que passa a ser quase uma profecia sobre o futuro de Neo: "Aleluia. Você é meu Salvador, cara. O meu Jesus Cristo pessoal".
No primeiro filme da série, há mais de dez referências a Neo como o "eleito" ou o "escolhido". No primeiro episódio, Neo morreu, ressuscitou e ascendeu aos céus (isso faz você se lembrar de quem?).
Em Matrix Reloaded, o segundo episódio da série, há uma cena rápida de mais ou menos vinte segundos, quando Neo sai de um elevador na "Cidade de Zion" ("Sião", em inglês) e é abordado por pessoas de várias faixas etárias, muitas com trajes orientais e trazendo oferendas nas mãos. Trinity lhe diz: "Eles precisam de você". Duas mães se aproximam de Neo fazendo alguns pedidos especiais sobre seus filhos. Neo é querido, respeitável e um solucionador de problemas.
Neo move-se com uma rapidez incrível (mais rápido do que oSuper-Homem ou qualquer projétil), salva pessoas prestes a serem mortas, tem uma força incomum, tem capacidade para mover objetos sem tocá-los e, a exemplo de Jesus Cristo, também ressuscitou uma pessoa amada. Pronto: "Neo é o nosso melhor amigo e o nosso salvador", essa é uma das mensagens sutis que a trilogia passa nas suas entrelinhas.
Porém, a principal mensagem da trilogia é um novo conceito da "verdade". Nessas películas cinematográficas, a "verdade" é que este mundo é apenas uma matrix ilusória. Observe um diálogo entre Morfeu e Neo e veja o que é a "verdade":
Neo: O que é Matrix?
Morfeu: Você quer saber o que é Matrix? Matrix está em toda parte [...] é o mundo que acredita ser real para que não perceba a verdade.
Neo: Que verdade?
Morfeu: Que você é um escravo, Neo. Como todo mundo, você nasceu em cativeiro. Nasceu em uma prisão que não pode ver, cheirar ou tocar. Uma prisão para a sua mente.
Quando Neo vai consultar o oráculo, ele encontra um menino em trajes budistas que consegue entortar colheres sem tocá-las. Observe no diálogo o que é a "verdade":
Menino: Não tente dobrar a colher. Não vai ser possível. Em vez disso, tente apenas perceber a verdade.
Neo: Que verdade?
Menino: Que a colher não existe.
Neo: A colher não existe?
Menino: Então verá que não é a colher que se dobra, apenas você.
Para a série Matrix, a "verdade" é que tudo é niilismo e ficamos sem saber quem é o Criador e quem é a criatura.

O cristianismo

Cristo é real (Colossenses 2.17). Não existe faz-de-conta e nem ilusão em Cristo Jesus. Digo mais: a realidade de Cristo é dura, cruenta e exigiu derramamento de sangue na cruz para a remissão dos nossos pecados.
O evangelista João escreveu: Jesus "estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez. A vida estava nele, e a vida era a luz dos homens" (João 1.2-4).
Analise bem o que está escrito nessa passagem. Jesus não é apenas o Criador de todas as coisas juntamente com Deus Pai, mas especialmente Jesus é VIDA. Pense bem: sem a vida, só resta a morte. O período compreendido entre o nascimento e a morte, que chamamos de existência, pertence ao Senhor Jesus Cristo. O fato de vivermos, o prazer de termos sinais vitais, é fruto do maravilhoso Jesus. Desculpe a redundância, mas a existência só existe porque Jesus existiu primeiro. Afirmar que Jesus é uma razão para viver é minimizar o Seu senhorio, é pouco. Verdadeiramente, Jesus é a razão para viver. Jesus é o único "show da vida"!
Analisemos outra passagem bíblica sobre a soberania e o senhorio de Jesus Cristo: "Este é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação; pois, nele, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele. Ele é antes de todas as coisas. Nele, tudo subsiste. E ele é a cabeça do corpo, da igreja. Ele é o princípio, o primogênito de entre os mortos, para em todas as coisas ter a primazia, porque aprouve a Deus que, nele, residisse toda a plenitude e que, havendo feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele, reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, quer sobre a terra, quer nos céus" (Colossenses 1.15-20).
Pense bem no que Paulo, inspirado pelo Espírito Santo, está afirmando sobre Jesus Cristo: todas as coisas subsistem por causa de Cristo. Todo o mundo visível e o invisível – ambas as dimensões (a física e a espiritual) existem por causa de Cristo. Os hadrons e quarks subsistem pelo poder dEle. Sem Jesus, todas as coisas cairiam aos pedaços. A vida (o nosso próximo batimento cardíaco e a nossa próxima respiração) está nas mãos do Senhor Jesus Cristo. Jesus é o máximo e detém um poder inigualável. Jesus é o verdadeiro "espetáculo do planeta Terra"!
Queridos leitores, sem Jesus, restam a filosofia pós-moderna, o hinduísmo, o budismo e a trilogiaMatrix para nos "consolar" e esse consolo é baseado em uma ilusão.

Conclusão

Quando o indivíduo não conhece o original, o real, o genuíno, o verdadeiro, ele acredita no falso como se fosse o verdadeiro.
Imagine as pessoas que tiveram a oportunidade de conhecer pessoalmente a Michelângelo, viram-no pintando e esculpindo obras maravilhosas que ficariam para a posteridade. Ou, até mesmo, pense naqueles que não tiveram a oportunidade de vê-lo pessoalmente, mas estudaram com afinco seus feitos. Agora, suponha que surja alguém lá no Nepal afirmando que possui a verdadeira escultura de "Davi", de Michelângelo, e que aquela exposta no Museu da Galleria dell’Accademia, em Florença, na Itália, é falsa e não passa de um simulacro.
O que você acha que aconteceria? As pessoas que conhecem bem a escultura verdadeira dificilmente acreditariam na história do "Davi" do Nepal. Pois, uma vez que o indivíduo conhece o real, ele facilmente reconhece que o outro é o falso e o infiel. Porém, se alguém não conhece a única e verdadeira escultura, facilmente será enganado e iludido pela falsa "verdade".
Jesus é assim, a única verdade! Ele disse: "Eu sou a verdade" (João 14.6) e "a verdade que liberta" (João 8.32).
A trilogia Matrix e a filosofia pós-moderna, além de fazerem parceria com religiões orientais, são também como Pilatos. O registro em João 18.37-38, quando Jesus dialogava com Pilatos, diz: "Tu dizes que sou rei. Eu para isso nasci e para isso vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz". Nesse exato momento, Jesus foi interrompido por Pilatos, que Lhe fez uma pergunta que era mais uma tentativa de alfinetá-lO. Nela, Pilatos torna relativa a verdade exclusiva de Jesus com o seu célebre questionamento: "Perguntou-lhe Pilatos: Que é a verdade?". Na seqüência, ele deu as costas a Jesus e se dirigiu à multidão. Pilatos passou batido pela vida, sem reconhecer Jesus como a única Verdade.
À medida que afrouxamos a doutrina e aceitamos outras verdades além de Jesus Cristo, acabamos caindo no engodo de vãs filosofias humanas. Ficamos à deriva, passando a aceitar e discutir "a minha verdade" e "a sua verdade", e não mais a única Verdade, que é Jesus Cristo. Quando o homem não conhece Jesus, passa a criar outras supostas verdades filosóficas para se adequarem aos seus pontos de vista.
Dar as costas para a Verdade e ouvir o clamor das massas, dos filósofos e formadores de opinião da época, é o que faziam os crentes da pós-modernista cidade de Corinto. Foi em Corinto que Paulo dissertou sobre a excelência da sabedoria divina sobre a sabedoria humana (veja 1 Coríntios 1.18-31). A recomendação paulina aos coríntios continua vívida para a nossa atual cultura pós-moderna:"Porque ninguém pode lançar outro fundamento, além do que foi posto, o qual é Jesus Cristo" (1 Coríntios 3.11). Amém! (Dr. Samuel Fernandes Magalhães Costa -http://www.chamada.com.br)

* Niilismo - Filosofia: Doutrina segundo a qual nada existe de absoluto. Ética: Doutrina segundo a qual não há verdade moral nem hierarquia de valores. Política: Doutrina segunda a qual só será possível o progresso da sociedade após a destruição do que socialmente existe. (Novo Dicionário Aurélio).

fonte:http://www.chamada.com.br/mensagens/matrix.html

A Espantosa Verdade do Arrebatamento

Thomas Ice

Quando nos sentamos e contemplamos as grandes verdades contidas no plano de Deus para a história, como estão reveladas na Bíblia, é verdadeiramente espantoso examinar tal realidade. Uma listagem parcial incluiria o seguinte: a criação que Deus realizou a partir do nada; a criação dos anjos de Deus e seu papel na história; a queda do homem no pecado; a Arca de Noé e o Dilúvio; a torre de Babel; o chamado de Abraão; o Êxodo e a formação da nação de Israel; a história de altos e baixos de Israel; a primeira vinda de Cristo; Sua morte, ressurreição e ascensão; a fundação da Igreja; e a promessa de Cristo de retornar e levar Sua noiva para o céu no Arrebatamento. Estes fatos reais e históricos são maiores do que qualquer relato fictício que a maioria dos fazedores de filmes poderia conceber. Portanto, um dia o Pai dirá ao Filho para ir buscar Sua noiva e, naquele momento, todo crente que estiver vivo, não importa onde esteja, será levado para o alto, nas nuvens, para encontrar-se com o Senhor, a fim de ser conduzido para o céu. Este será realmente um acontecimento fantástico!

O Impacto do Arrebatamento

Romanos 11.25 indica que o ponto do disparo do Arrebatamento será quando “haja entrado a plenitude dos gentios”. Um dos melhores léxicos gregos de nossos dias diz que o substantivo traduzido por “plenitude” nesta passagem significa “o que é levado a ser completo; um número inteiro”.[1] Também Atos 15.14 diz: “Expôs Simão como Deus, primeiramente, visitou os gentios, afim de constituir dentre eles um povo para o seu nome”. Desta forma, quando aquele último gentio convertido vier à fé em Cristo, a Igreja, o Corpo de Cristo, estará completa e o Arrebatamento acontecerá. O número completo dos gentios terá chegado e então nosso Senhor voltará Sua atenção para a salvação de Israel (Rm 11.26), durante o subseqüente período da Tribulação.
O Arrebatamento da Igreja será um acontecimento verdadeiramente fabuloso, que confundirá o mundo. Pense nele por um momento. Como é que o mundo (que hoje rejeita a possibilidade de que um Deus que faz milagres esteja vivo) explicará o súbito desaparecimento de centenas de milhões de pessoas em todo o mundo em um instante de tempo? De modo geral, as pessoas que forem deixadas para trás não estarão abertas para a possibilidade do Arrebatamento, embora todos aqueles que tiverem sido levados sejam cristãos que criam na Bíblia. Seja qual for a explicação das autoridades, será uma grande mentira que propagarão. No entanto, eu creio que o Arrebatamento será um chamado para despertar àqueles muitos que estavam familiarmente próximos dos cristãos antes do acontecimento.
Cônjuges, filhos, parentes, vizinhos e amigos que ouviram aqueles cristãos tolos conversando sobre seu súbito e aguardado desaparecimento certamente repararão nesse preocupante evento global. Muitos começarão a vir à fé em Cristo depois do Arrebatamento e antes que comece a Tribulação de sete anos. Afinal, haverá um intervalo de tempo entre o Arrebatamento, que termina a era da Igreja, e o início da Tribulação, que começa com a assinatura da aliança entre o Anticristo Romano Reavivado e a nação de Israel (Dn 9.24-27). Esse intervalo poderá ser de dias, semanas, meses ou até mesmo de anos, uma vez que será removido no Arrebatamento “aquele que agora o detém”, a saber, o Espírito Santo que habita na Igreja (2 Ts 2.6-8), possibilitando assim o surgimento do homem da iniqüidade, isto é, do Anticristo.
Como é que o mundo (que hoje rejeita a possibilidade de que um Deus que faz milagres esteja vivo) explicará o súbito desaparecimento de centenas de milhões de pessoas em todo o mundo em um instante de tempo?

Daniel 7 e 11 esboçam a elevação da besta e do Anticristo ao poder e isto levará algum tempo. Primeiro, haverá necessidade de que o Império Romano Reavivado de dez nações surja porque será a partir dessa federação que subirá o pequeno chifre (Dn 7.20), e este é o Anticristo. Isto demorará algum tempo. Depois, o Anticristo negociará ou imporá a aliança de sete anos com Israel (Dn 9.27) e a Tribulação terá início.
O intervalo entre o Arrebatamento e o início da Tribulação será, provavelmente, de um ano ou mais, para que todos estes acontecimentos, que levam ao início da Tribulação, possam começar. Creio que Deus, o Espírito Santo, conduzirá muitos à fé em Cristo como o Messias mesmo antes do começo da Tribulação. A mim me parece que o evento do Arrebatamento dará a ignição a um grande ajuntamento de almas para a fé em Cristo, uma vez que será uma fantástica demonstração do poder miraculoso de Deus em conjunção com um mover do Espírito Santo. Este atrairá indivíduos à fé em Cristo ao abrir suas mentes para receberem a mensagem do Evangelho (At 16.14). Também parece que centenas de milhões de pessoas serão salvas durante o período da Tribulação em si, como se pode observar em Apocalipse 7.9: “Depois destas coisas, vi, e eis grande multidão que ninguém podia enumerar, de todas as nações, tribos, povos e línguas, em pé diante do trono e diante do Cordeiro, vestidos de vestiduras brancas, com palmas nas mãos”.

Uma Atitude Adequada em Relação ao Arrebatamento

Qual é a atitude adequada que os cristãos deveriam ter à medida que a noiva aguarda por seu Noivo? Primeiro, não é uma atitude apropriada esperar que o maravilhoso Arrebatamento ocorra para que possamos escapar das responsabilidades aqui na terra. Lembro-me que, no Seminário, logo antes do exame de grego, um dos meus colegas disse: “Não tenho nenhum problema que o Arrebatamento não pudesse resolver neste exato momento”. O Arrebatamento é, para nós, um escape da ira de Deus, mas isto não significa que seja uma fuga de responsabilidades. É verdade que “a ardente expectativa da criação aguarda a revelação dos filhos de Deus” (Rm 8.19); e que “não somente ela, mas também nós, que temos as primícias do Espírito, igualmente gememos em nosso íntimo, aguardando a adoção de filhos, a redenção do nosso corpo” (Rm 8.23). Isto é verdadeiro porque nós experimentamos a dor de viver debaixo de maldição em um mundo decaído, e aguardamos diariamente a redenção do nosso corpo no Arrebatamento.
Entretecidas por todas as epístolas do Novo Testamento estão presentes as mensagens motivadoras sobre como o retorno do Noivo para a Sua noiva, a qualquer momento, nos capacita a perseverar na fé, nesta hora atual, a fim de agradá-lO.
Fico especialmente impactado por aquilo que o apóstolo Pedro diz em 1 Pedro, capítulo 1. Repetidas vezes, Pedro encoraja seus companheiros crentes judeus a suportarem as dificuldades atuais à luz de sua futura herança, que eles receberão em Cristo. Ele nos diz que nossa herança está “reservada nos céus para vós outros” (1Pe 1.4); que ela é uma “salvação preparada para revelar-se no último tempo” (v. 5); e que esta salvação “redunde em louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo, a quem, não havendo visto, amais” (vv. 7-8). Ainda no capítulo 1, Pedro continua a admoestar os crentes judeus, da seguinte maneira: “Por isso, cingindo o vosso entendimento, sede sóbrios e esperai inteiramente na graça que vos está sendo trazida na revelação de Jesus Cristo” (v. 13). Vemos que a base de Pedro, assim como dos outros escritores das epístolas do Novo Testamento, é estimular os crentes a perseverarem no presente, mantendo o foco em nosso futuro com Cristo. Isto é contrário ao pensamento de muitos hoje na Igreja, que ensinam que não podemos falar sobre a profecia bíblica e o futuro porque estamos tratando de questões no presente. Isso está errado! Os escritores inspirados das epístolas do Novo Testamento sabiam que o plano de Deus para a Igreja é termos certeza sobre para onde estamos indo no futuro, de sorte que os crentes tenham uma grande confiança e esperança no presente.
Experimentamos a dor de viver debaixo de maldição em um mundo decaído, e aguardamos diariamente a redenção do nosso corpo no Arrebatamento.

O apóstolo João tem a mesma mentalidade que a encontrada em Pedro, quando diz: “Amados, agora, somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que haveremos de ser. Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque haveremos de vê-lo como ele é. E a si mesmo se purifica todo o que nele tem esta esperança, assim como ele é puro” (1Jo 3.2-3). Observe que tanto Pedro quanto João admoestam seu rebanho a “ter” a esperança fixada no futuro retorno de Cristo, que resultará no viver piedoso no presente (1Pe 1.13; 1Jo 3.3). Quando um crente sabe quem ele é em Cristo, é orientado adequadamente para seu destino em Cristo, e pensa nas implicações que isto tem para sua vida, como poderia não viver por Cristo no presente? Parte do problema está em que muitíssimos crentes, inclusive pastores, não pensam sobre as implicações daquilo que o Novo Testamento ensina nessas áreas. A lógica do Novo Testamento a respeito do futuro é que ele causará impacto sobre a vida dos crentes no presente. Pelo menos ele impactará aqueles que percebem as implicações deste ensinamento, que está entretecido por todos os ensinamentos das epístolas do Novo Testamento.

Conclusão

Que maravilhoso dia será o dia do Arrebatamento para todos os crentes que estiverem vivos, mesmo para aqueles que não acham que ele pode acontecer a qualquer momento. Será maravilhoso porque nossa salvação estará completa à medida que a Igreja perceber tudo aquilo pelo que temos aguardado, inclusive vermos o Senhor face a face pela primeira vez. A maravilhosa esperança do Arrebatamento para a Igreja deveria ser algo real na vida de todos os crentes, porque as epístolas se aplicam a nós hoje tanto quanto se aplicavam aos crentes quando elas foram escritas. Tal maravilhosa esperança é uma das principais razões pelas quais nós alegremente vivemos por Cristo hoje e priorizamos nossa vida tendo em vista os valores eternos, sabendo que temos “uma herança incorruptível, sem mácula, imarcescível, reservada nos céus para vós outros” (1Pe 1.4) Maranata! (Pre-Trib Perspectives)
Thomas Ice é diretor-executivo do Pre-Trib Research Center.. Ele é autor de muitos livros e um dos editores da Bíblia de Estudo Profética.

Nota:

1. W. F. Arndt, F. W. Danker, F. W. Gingrich, & Walter Bauer, A Greek-English Lexicon of the New Testament and Other Early Christian Literature [Um Léxico Greco-Inglês do Novo Testamento e de Outras Literaturas Cristãs Primitivas], 3ª ed. (Chicago: University of Chicago Press, 2000), p. 830.

fonte:http://www.chamada.com.br/mensagens/espantosa_verdade_do_arrebatamento.html

Transições no Livro de Atos

 Thomas Ice

Virtualmente todos os estudantes da Bíblia reconheceriam que o Livro de Atos é uma transição de Israel para a Igreja como instrumento de Deus através do qual Ele propaga Sua mensagem. Há três passagens principais que devem ser entendidas a fim de que se consiga captar do que trata essa transição. Essas três passagens são: Atos 1.3-10, Atos 3.11-26 e Atos 15.6-21.
Deixe-me também dizer logo de início que o Novo Testamento ensina que a Igreja é um mistério (Rm 16.25-27; Ef 3.3-9; Cl 1.26-27), sendo sempre parte do plano de Deus para a história, mas escondida do homem até que o apóstolo Paulo a revelou em alguns de seus escritos. Assim, a Era da Igreja é uma fase temporária na história, na qual o Evangelho é pregado “até que haja entrado a plenitude (isto é, literalmente: ‘o número completo’) dos gentios” (Rm 11.25). Quando o propósito do Senhor Jesus para a Igreja chegar ao fim, Ele arrebatará Sua Noiva para o céu para que Deus termine Suas ações incompletas com Israel durante a 70ª semana de Daniel, também conhecida como a Tribulação de sete anos.

Atos 1.3-10

A primeira passagem sobre a transição é encontrada no capítulo um de Atos, antes que a Igreja tivesse tido início, no capítulo seguinte. Lucas nos diz que Jesus apareceu repetidas vezes a Seus discípulos depois de Sua ressurreição, durante um período de quarenta dias, “falando sobre as coisas concernentes ao reino de Deus” (At 1.3). Por que Jesus ensinou a eles sobre as coisas relativas ao reino quando havia tantas outros assuntos que Ele poderia ter ensinado? Parece-me que foi porque esses homens eram todos judeus e a grande esperança do povo judeu é que o Messias venha e reine com eles em um futuro reino terreno; eles devem ter pensado que a vitória do Messias sobre a morte significava que o reino estava próximo. Exatamente essa mentalidade se reflete na pergunta que fizeram a Jesus repetidamente[1] no dia de Sua ascensão: “Senhor, será este o tempo em que restaures o reino a Israel?” (At 1.6). Está claro que eles esperavam que o reino judeu, que nós conhecemos como o Milênio, chegasse naquele momento da história. Contudo, Deus tinha outros planos. A resposta de Jesus relativamente a essa pergunta foi: “Não vos compete conhecer tempos ou épocas que o Pai reservou para sua exclusiva autoridade; mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra” (At 1-7-8).
A exigência para o estabelecimento do reino de Israel é que a nação deve reverter sua rejeição a Jesus como seu Messias nacional e individual (isto é, deve arrepender-se), o que levará ao perdão de seus pecados.

Observe que Jesus não repreendeu a visão de reino que eles tinham, como expressaram no versículo 6: “o reino a Israel”. Cristo não disse que eles tinham a visão errada sobre o reino, uma vez que Ele estava mudando de um reino literal, com Israel no centro, para uma visão espiritual do reino. Em vez disso, a resposta de Cristo foi sobre o tempo do estabelecimento do reino de Israel e Ele voltou seu enfoque para o próximo estabelecimento da Era da Igreja, apresentando a quinta repetição da Grande Comissão.[2]
Deve-se observar que, quando a nação de Israel rejeitou oficialmente a Jesus como seu Messias em Sua primeira vinda, em Mateus 12, Jesus continuou com os mistérios relativos ao programa do reino em Mateus 13. A essência dos ensinamentos dEle em Mateus 13 é que o reino um dia chegará, mas por enquanto está sendo adiado. A resposta de Cristo em Atos 1.8 confirma esse ensinamento. Segue-se que o reino de Israel do Antigo Testamento foi adiado na história, mas, durante esse ínterim, a Igreja é chamada a evangelizar o mundo.

Atos 3.11-26

A questão do adiamento do reino é mais tarde esclarecida à medida que o Livro de Atos se move para o capítulo 3. Esse evento parece ter ocorrido apenas semanas depois da fundação da Igreja em Atos 2. Como resultado das circunstâncias observadas na passagem, Pedro está pregando um sermão na área do monte do Templo para os judeus e diz a eles que precisam se arrepender e crer no Evangelho. Pedro acrescenta as seguintes declarações:
Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para serem cancelados os vossos pecados, a fim de que, da presença do Senhor, venham tempos de refrigério, e que envie ele o Cristo, que já vos foi designado, Jesus, ao qual é necessário que o céu receba até os tempos da restauração de todas as coisas, de que Deus falou por boca de seus santos profetas desde a antiguidade” (At 3.19-21).
Mais adiante, Atos 3 estabelece no Novo Testamento que há um futuro reino para Israel, mas essa passagem também esclarece a condição para a vinda do reino judaico. A exigência para o estabelecimento do reino de Israel é que a nação deve reverter sua rejeição a Jesus como seu Messias nacional e individual (isto é, deve arrepender-se), o que levará ao perdão de seus pecados. Até que aconteça esse arrependimento, Pedro diz que Jesus, o Messias designado para a nação de Israel, deve permanecer no céu. Entretanto, quando essa condição for satisfeita, o Messias voltará e estabelecerá “os tempos da restauração de todas as coisas” e “os tempos de refrigério”, que são referências ao reino milenar. Pedro diz que “os tempos de refrigério” e “os tempos da restauração de todas as coisas” também são mencionados em todo o Antigo Testamento pelos profetas. O substantivo “restauração” vem da mesma raiz grega que é usada em Atos 1 como verbo, quando os discípulos ficam perguntando a Jesus se aquele seria o tempo em que Ele “restauraria” o reino a Israel. Isso nos fornece uma ligação clara do capítulo 3 com o reino citado no capítulo 1. Essa passagem confirma, e também desenvolve, o progresso da revelação de Deus relativamente às promessas de reino de Israel no Antigo Testamento, que não estão sendo descartadas pelo estabelecimento da Igreja. Atos 3, mais adiante, estabelece um reino futuro, mas adiado, para o Israel nacional, quando os judeus colocarem sua fé no Messias (Zc 12.10; Rm 11.25-27). O período da Tribulação, que é a 70ª semana de Daniel, será um tempo futuro quando Israel “se arrependerá” e “se voltará” para o Senhor, resultando na remoção de seus pecados pessoais e na redenção nacional.

Atos 15.6-21

O Concílio de Jerusalém está registrado em Atos 15 e fornece o contexto no qual acontece nossa última passagem sobre a transição. A questão envolvida é se os gentios tinham que ser circuncidados e convertidos ao judaísmo a fim de crerem no Evangelho, ou se poderiam simplesmente crer no Evangelho como gentios, sem qualquer relação com o judaísmo. Tal questão vai direto ao âmago do propósito de Deus para a Era da Igreja, que começou em Atos 2, e sua relação com Israel. Tiago, meio-irmão de Jesus e chefe da Igreja em Jerusalém, que foi o centro do cristianismo judaico inicial, apoiou a visão de Pedro, Barnabé e Paulo, que ensinavam: “Cremos que fomos [os judeus] salvos pela graça do Senhor Jesus, como também aqueles [os gentios] o foram” (At 15.11).
Tiago declara o seguinte:
Expôs Simão [Pedro] como Deus, primeiramente, visitou os gentios, a fim de constituir dentre eles um povo para o seu nome. Conferem com isto as palavras dos profetas, como está escrito: Cumpridas estas coisas, voltarei e edificarei o tabernáculo caído de Davi; e, levantando-o de suas ruínas, restaurá-lo-ei” (At 15.14-16).
Em todas as três passagens da transição em Atos, a palavra “restaurar” é usada de alguma forma. Essa palavra é chave para a compreensão de que Deus não terminou Seu tratamento com Israel e um dia irá “restaurar” o reino a Israel.

Tiago constrói seus comentários em torno de uma citação de Amós 9.11, que fala dos últimos e permanentes dias de restauração do povo judeu à terra de Israel: “e, dessa terra que lhes dei, já não serão arrancados” (Am 9.15). Quando olhamos para Amós 9.11-12, vemos que Tiago retira a frase “Naquele dia”, que inicia o versículo 11, e acrescenta “Cumpridas estas coisas, voltarei”, em Atos 15.16a. “Naquele dia”, em Amós 9.11, dá orientação sobre o cumprimento dessa palavra quando o Senhor reconstruir o tabernáculo caído de Davi, que está dentro do contexto milenar (compare com Amós 9.13-15). O prólogo de Tiago, “Cumpridas estas coisas, voltarei”, dá orientação sobre a citação do Antigo Testamento com respeito à atual Era da Igreja. Claramente, “Cumpridas estas coisas”, refere-se ao período em que Tiago e seus companheiros crentes estavam vivendo, que é a Era da Igreja. Tiago estava falando ao Concílio, basicamente composto por judeus, que, depois que a presente Era da Igreja tiver sido completada, o Senhor “retornará” e cumprirá as promessas a Israel. Isso proporciona um roteiro bem claro para o história – a atual Era da Igreja, seguida pelo cumprimento das promessas davídicas a Israel no reino milenar.

Conclusão

Em todas as três passagens da transição em Atos, a palavra “restaurar” é usada de alguma forma. Essa palavra é chave para a compreensão de que Deus não terminou Seu tratamento com Israel e um dia irá “restaurar” o reino a Israel. Tiago nos diz que o propósito da atual Era da Igreja é constituir de entre os gentios um povo para o Seu nome, que é a Igreja, a Noiva de Cristo. Quando o número completo de gentios for completado (Rm 11.25), Deus voltará e tratará com a nação de Israel, levando-a à conversão e à chegada do reino milenar. O Novo Testamento não ensina que a Igreja substituiu Israel, mas, em vez disso, reconfirma os ensinamentos do Antigo Testamento de que Israel entrará em seu reino uma vez que creia e clame pelo nome de Jesus como seu Messias durante o tempo da angústia de Jacó (Rm 10.13-15). Tal reunião de judeus levará a um ainda maior número de conversões dos gentios (Rm 11.12), à medida que Jesus retornar para literalmente reinar e governar a partir de Jerusalém, através da nação de Israel, e com Sua Noiva a Seu lado. (Thomas Ice - Pre-Trib Perspectives - http://www.chamada.com.br)

Notas:

  1. O verbo no versículo 6 é “ficavam perguntando”, no tempo imperfeito. “A ação é retratada como algo que estava em andamento ou que estava ocorrendo em um tempo passado”. Daniel B. Wallace, Greek Grammar Beyond the Basics Exegetical Syntax of the New Testament [Gramática Grega Além dos Elementos Básicos – Sintaxe Exegética do Novo Testamento] (Grand Rapids: Zondervan Publishing House, 1999; 2002), p. 541.
  2. As primeiras quatro declarações da Grande Comissão estão em Mateus 28.16-20; Marcos 16.14-18; Lucas 24.44-48 e João 20.19-23.
fonte:http://www.chamada.com.br/mensagens/transicoes_atos.html

A Verdade Sobre Armagedom

Thomas Ice e Timothy Demy

No decorrer da história inúmeras batalhas, campanhas e guerras foram travadas por toda a terra. Algumas foram limitadas em abrangência, outras foram globais. Exércitos lutaram por causa de terra e líderes, amor e lealdade, por causas que foram justas e, na maioria das vezes, injustas. A dor, o sofrimento e a morte causados por estes conflitos e pelos que vivenciamos hoje não podem ser calculados.
A Bíblia nos diz que o futuro também será cheio de guerras. Existe um grande conflito profético que tem chamado a atenção de crentes e incrédulos no decorrer dos séculos – Armagedom. Esta batalha é profetizada como o acontecimento mais catastrófico e devastador da história humana. Quer as pessoas acreditem que acontecerá ou não, elas logo se identificam com a magnitude do seu simbolismo. Isso é comentado direta e indiretamente na literatura, no cinema, na propaganda, nos debates políticos, sermões e comentários culturais. Parece que todo mundo tem alguma noção ou idéia a respeito. Algumas das idéias são bíblicas, muitas não.
Só há um lugar onde se pode encontrar informações precisas sobre Armagedom – a Bíblia. Nas suas páginas proféticas lemos não só sobre Armagedom, mas também sobre os eventos que antecedem e seguem essa guerra final da história humana. Apesar de não termos todos os detalhes de Armagedom, recebemos um panorama geral dos planos de Deus para o futuro.
Por que a Bíblia fala de Armagedom? Porque essa batalha afirma a soberania de Deus sobre a história e nos lembra que há um propósito e plano divino que não será frustrado. Um dia Deus acertará todas as contas, julgará todo mal e estabelecerá um reino universal de justiça. A esperança dos crentes no decorrer dos séculos será realizada com a Segunda Vinda de Jesus Cristo e a derrota daqueles que se opuseram a Ele em Armagedom. É por causa dessa esperança que estudamos as profecias, esperando o cumprimento das promessas de Deus.

O Que a Bíblia Diz Sobre Armagedom?

Lemos sobre Armagedom em Daniel 11.40-45; Joel 3.9-17; Zacarias 14.1-3; Apocalipse 16.14-16. Essa grande batalha acontecerá nos últimos dias da Tribulação. João nos fala que os reis do mundo se reunirão "...para a peleja do grande dia do Deus Todo-Poderoso. ...no lugar que em hebraico se chama Armagedom" (Apocalipse 16.14,16). O local da reunião dos exércitos é a planície de Esdraelom, ao redor da colina chamada Megido, que fica no norte de Israel, a cerca de 32 quilômetros a sudeste de Haifa.
Segundo a Bíblia, grandes exércitos do Oriente e do Ocidente se reunirão nessa planície. O Anticristo reagirá a ameaças ao seu poder provenientes do sul. Ele também tentará destruir a Babilônia restabelecida no leste antes de finalmente voltar suas forças contra Jerusalém. (Durante centenas de anos a Babilônia, localizada no atual Iraque, foi uma das cidades mais importantes do mundo. Segundo Apocalipse 14.8; 16.9; e 17-18, ela será reconstruída novamente nos últimos dias como uma cidade religiosa, social, política e economicamente poderosa). Enquanto o Anticristo e seus exércitos atacarem Jerusalém, Deus intervirá e Jesus Cristo voltará. O Senhor destruirá os exércitos, capturará o Anticristo e o Falso Profeta e os lançará no lago de fogo (Apocalipse 19.11-21).
Quando o Senhor voltar, o poder e o governo do Anticristo terminarão. O Dr. Charles Dyer escreve sobre esse evento:
Daniel, Joel, Zacarias identificam Jerusalém como o local onde a batalha final entre o Anticristo e Cristo acontecerá. Todos os três prevêem que Deus intervirá na história para salvar Seu povo e destruir o exército do Anticristo em Jerusalém. Zacarias prevê que a batalha terminará quando o Messias voltar à terra e Seus pés tocarem o Monte das Oliveiras. Essa batalha termina com a Segunda Vinda de Jesus à terra... A batalha termina antes mesmo de começar.*
A batalha de Armagedom – na verdade em Jerusalém – será o combate mais anticlimático da história. À medida em que João descreve os exércitos reunidos de ambos os lados, esperamos testemunhar um conflito épico entre o bem e o mal. Mas não importa quão poderoso alguém seja na terra, tal indivíduo não é páreo para o poder de Deus.

O conflito de Armagedom será uma batalha real?

A profecia de Armagedom não é uma alegoria literária ou um mito. Armagedom será um evento real de proporções trágicas para aqueles que desafiam a Deus. Será uma reunião de forças militares reais no Oriente Médio, numa das terras mais disputadas de todos os tempos – uma terra que nunca conheceu paz duradoura. Armagedom será também uma batalha espiritual entre as forças do bem e as do mal. Ela terá o seu desfecho com a intervenção divina e o retorno de Jesus Cristo. (Thomas Ice e Timothy Demy)

Nota

* Chambers, Joseph. A Palace for the Antichrist: Saddam Hussein’s Drive to Rebuild Babylon and Its Place in Bible Prophecy. Green Forest, AR: New Leaf Press, 1996.

fonte:http://www.chamada.com.br/mensagens/verdade_armagedom.html

Arrebatados ao terceiro céu

 
Wilma Rejane


"Conheço um homem em Cristo que há catorze anos (se no corpo não sei, se fora do corpo não sei, Deus sabe) foi arrebatado até ao terceiro céu. E  sei que tal  homem (se no corpo ou fora do corpo não sei, Deus sabe) foi arrebatado ao paraíso e ouviu palavras inefáveis, as quais o homem não é permitido falar."  II Coríntios 12: 2-4).

O homem a que se refere o texto do arrebatamento ao terceiro céu é Paulo, ele evita falar isso por não querer gloriar a si mesmo, mas ao Senhor Jesus que concedeu-lhe tamanho privilégio. O arrebatamento de espírito, teria ocorrido no ano 42 d.c, cerca de quatorze anos antes da escrita de II Coríntios. 

Paulo  não discerne  se foi arrebatado em corpo e espírito ou somente em espírito, mas a palavra que usa para descrever a experiência sobrenatural é  harpadzo, a mesma usada para arrebatamento em I Tessalonicenses 4:17.

arrebatados = harpadzo (Strong 726) = capturar, agarrar,apanhar. Descreve a ação do Espírito Santo transferindo Paulo de um lugar a outro.

E Que lugar era esse? 

Paulo não o descreve, não dá detalhes em cores, tamanho, objetos, seres, sensações, contudo diz que lá ouviu palavras duras, inefáveis. Palavras que nem todo homem seria capaz de ouvir. Ele guardou esse fato em silêncio, e somente quando foi preciso ser também duro e inefável com a igreja em Coríntios é que tornou pública sua experiência. Coríntios estava mergulhada em impureza sexual, orgulho e  falta de doutrina. A ida de Paulo ao terceiro céu havia lhe ensinado - entre outras coisas-  que em alguns momentos da vida, seria preciso dizer a verdade sem arrodeio,de forma direta e objetiva.

O lugar a que Paulo se refere era o Paraíso, o céu de glória onde ficam Deus e os anjos,onde habitam os justos. É o chamado céu dos céus:

Essa dimensão está além do espaço e das estrelas, a palavra é também  descrita como "Jardim". ( Lucas 23:43 e Ap 2:7). Para lá foi aquele ladrão crucificado na cruz ao lado de Jesus. O terceiro céu é a herança dos justos, o lugar definitivo dos cristãos (João 14:2)

O Primeiro Céu é toda atmosfera em volta da terra, onde voam os pássaros,  ficam as nuvens. (Gênesis 1:7-8)

Segundo céu é onde estão os astros: sol, lua, estrelas, planetas.( Gênesis 1:17. ). Esse segundo céu está fora da atmosfera terrestre. A vida humana é impossível por lá porque não existe ar,nem gravidade, nem começo,nem fim.

As provações e o terceiro céu.

Paulo não apenas ouviu palavras inefáveis,  ele recebeu conforto e a certeza de que existia um destino, uma morada eterna o aguardando. Certamente, essa certeza o encorajou nos momentos difíceis de perseguição e prisões. A visão da eternidade caminhava com Paulo, de modo que a visão terrena lhe era menor e passageira.
"Estamos certos de que, se esta nossa temporária habitação terrena em que vivemos for destruída, temos da parte de Deus um edifício, uma casa eterna nos céus, não construída por mãos humanas."II Coríntios 5:1.

Aos Coríntios não seria preciso passar pela mesma experiência de Paulo, eles só precisavam ter fé de que Deus os aguardava em um lar definitivo onde iriam repousar eternamente. A visão do invisível lhes daria força para resistir ao pecado e as propostas do mundo. Porque havia algo maior, melhor, não passageiro os aguardando.
"Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada." Romanos 8:18

Deus o abençoe.



fonte:http://www.atendanarocha.com/2014/09/arrebatados-ao-terceiro-ceu.html#more

Pérola de grande valor

 
De Lori Thomason
Tradução Wilma Rejane


"Mais uma vez, o Reino dos Céus é semelhante a um negociante em busca de pérolas . Quando ele descobre uma pérola de grande valor, vende tudo o que tem e compra-a! " Mateus 13: 45-46

Quando  consideramos as origens humildes de uma pérola é difícil compreender como ela ganha tal valor. Antes da intervenção do homem, há um processo despercebido nas profundezas do mar. Um minúsculo grão de areia, pequenino e irritante  ficou sob a casca da ostra tornando-a uma joia  valiosa.  Uma ostra, no fundo do mar como uma existência simples, mas quando uma parte irritante de areia do fundo do oceano cruza o seu caminho  tudo muda! Uma vez que a ostra detecta o ligeiro desconforto começa a segregar nácar, que é a substância que permite que seu reservatório  cresça para tentar aliviar a irritação. Esse processo permite que a  bela cobertura que reveste o interior do reservatório solucione o problema da irritação. Uma vez violada, a concha  segrega mais nácar para cobrir o objeto e reduzir a irritação até que uma pequena pérola é formada. Quanto maior for a irritação a ser tolerada,  mais camadas são produzidos para cobrir o objeto e o que antes era uma fonte de dor crônica torna-se de grande valor!

A irritação é parte da vida. Todos nós temos pessoas que atrapalham nossas vidas ao longo do tempo e tornam as coisas desconfortáveis, ​​muito parecido com o processo da ostra. É neste momento de escolha que surge uma oportunidade: vamos continuar a lutar contra o que inflamou-nos ou vamos optar por abraçá-las? Irritação crônica cria hipersensibilidade. Naquele exato momento, a oportunidade está batendo. Você convida o Reino de Deus para produzir um tesouro em sua vida ou você apenas fica bravo e agravado? A escolha é completamente sua. O Reino do Céu é um investimento de valor inestimável , é composto de seu povo com Seu Propósito ativado em suas vidas. O inimigo quer que você ache que as pessoas são o seu problema quando a verdade é que é o inimigo anseia por dividir o tesouro de Deus .


Quem  te irrita  na vida? Olhe de novo meu amigo, porque essa é a sua pérola potencial à espera de ser descoberta. Você está alinhado com o Espírito do Deus vivo. Você faz sua escolha consciente para cobri-los no amor, graça, misericórdia e oração para que de repente se transformam  em um tesouro de valor inestimável, pelo Poder de Deus. Não é um processo fácil. Esta transformação vai fazer você se sentir desconfortável com o orgulho,mas o tempo dará   paciência  necessária para colher o mais valioso dos resultados. Dinheiro não tem  valor algum no Reino de Deus. Gens não impressionam a Deus. Riqueza de qualquer forma está nos olhos de quem vê.
O Senhor decidiu que as almas de seu povo são o bem mais precioso que existe e Ele  morreu para obtê-las. Enquanto éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós! (Romanos 5: 6) Nós não estávamos no nosso melhor quando Ele nos resgatou. Nosso pecado é um aborrecimento persistente para Jesus mas Ele viu o nosso potencial quando ainda éramos pó da terra. Nossas almas são preciosas e de valor inestimável para o Pai. A pessoa que lhe causa grande angústia é amado exatamente da mesma forma pelo Senhor como você é. Deus colocou em sua vida para você para cobri-los no amor de Deus até que sejam transformados - não importa quanto tempo leva, ou como essa pessoa seja irritante.
 
fonte: http://www.atendanarocha.com/2014/09/perola-de-grande-valor.html#more
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