O que está escrito neste artigo não possui a
intenção de prejudicar a igreja evangélica, muito menos causar qualquer
tipo de divisão entre pessoas crentes. O nosso propósito é o de
esclarecer e informar, para que pela vontade do Eterno Deus haja um
entendimento verdadeiro sobre a trajetória da Igreja durante os séculos.
O que muitos irmãos infelizmente ainda desconhecem é algo que começou por volta do 3º século, quando o Imperador de Roma chamado Constantino decidiu “ajudar” os seguidores de Yeshua (Jesus). Entre tantas coisas que foram introduzidas pelo Império Romano na Igreja, incluindo o sincretismo, houve a disseminação de uma coisa maléfica, diabólica e extremamente prejudicial e ameaçadora para o povo eleito de Deus e a Igreja: a semente do anti-semitismo. Mas, o que isto significa? O dicionário em português classifica este termo de “Doutrina ou movimento contra os judeus.” E por que o Império Romano planejou e executou esta investida contra os nossos irmãos? Afinal, Yeshua, o Filho de Deus, o Messias, o Senhor da Igreja era judeu! E os apóstolos também! O 1º Concílio da Igreja se realizou para que os gentios fossem aceitos na Congregação formada por judeus (Atos 15).
Cremos que o anti-semitismo começou porque a Igreja zelava e perseverava em algo que poderia impedir o Império Romano de introduzir as suas idéias e conceitos humanistas e pagãos: a Torah, a Lei e os Mandamentos do Eterno ensinados pelo Messias. A fé em Yeshua foi estabelecida pelo Eterno na Nova Aliança como meio de salvação, esta é a Graça de Deus. Mas a Lei e os Mandamentos devem ser seguidos como padrão instituído pelo Eterno para a verdadeira manifestação desta fé em Yeshua e estilo de vida em santificação, visando também às promessas a Israel nos últimos dias.
O que muitos irmãos infelizmente ainda desconhecem é algo que começou por volta do 3º século, quando o Imperador de Roma chamado Constantino decidiu “ajudar” os seguidores de Yeshua (Jesus). Entre tantas coisas que foram introduzidas pelo Império Romano na Igreja, incluindo o sincretismo, houve a disseminação de uma coisa maléfica, diabólica e extremamente prejudicial e ameaçadora para o povo eleito de Deus e a Igreja: a semente do anti-semitismo. Mas, o que isto significa? O dicionário em português classifica este termo de “Doutrina ou movimento contra os judeus.” E por que o Império Romano planejou e executou esta investida contra os nossos irmãos? Afinal, Yeshua, o Filho de Deus, o Messias, o Senhor da Igreja era judeu! E os apóstolos também! O 1º Concílio da Igreja se realizou para que os gentios fossem aceitos na Congregação formada por judeus (Atos 15).
Cremos que o anti-semitismo começou porque a Igreja zelava e perseverava em algo que poderia impedir o Império Romano de introduzir as suas idéias e conceitos humanistas e pagãos: a Torah, a Lei e os Mandamentos do Eterno ensinados pelo Messias. A fé em Yeshua foi estabelecida pelo Eterno na Nova Aliança como meio de salvação, esta é a Graça de Deus. Mas a Lei e os Mandamentos devem ser seguidos como padrão instituído pelo Eterno para a verdadeira manifestação desta fé em Yeshua e estilo de vida em santificação, visando também às promessas a Israel nos últimos dias.
Em outras palavras, os judeus que receberam a Yeshua como o Messias e Salvador, zelando pela Lei e mantendo a Igreja na cultura bíblica judaica, se tornaram uma ameaça para Constantino.
Antes de expor as falsas acusações que surgiram e ainda se manifestam em muitas igrejas a respeito do povo judeu, vamos analisar a questão da Lei que, segundo os teólogos protestantes, foi abolida pelo Messias Yeshua. Disse Yeshua: “Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas; não vim ab-rogar, mas cumprir. Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei sem que tudo seja cumprido.”
Não precisaríamos mais pesquisar nas Escrituras sobre a permanência da Lei quando lemos estas palavras do Filho de Elohim. Mas existe esta necessidade de esclarecimento para que muitos possam entender sobre o ensino prático da Lei pelo Messias, sem que, em nenhum momento, houve algo relacionado ao fim da Torah. Observem estas palavras: “...ATÉ QUE O CÉU E A TERRA PASSEM,...” o contexto está em Apocalipse 21:1 que diz: “E VI UM NOVO CÉU E UMA NOVA TERRA. PORQUE JÁ O PRIMEIRO CÉU E A PRIMEIRA TERRA PASSARAM, E O MAR JÁ NÃO EXISTE.” “...NEM UM JOTA OU UM TIL SE OMITIRÁ DA LEI SEM QUE TUDO SEJA CUMPRIDO.” Contexto em Apocalipse 21:6 que diz: “E DISSE-ME MAIS: ESTÁ CUMPRIDO; EU SOU O ALFA E O ÔMEGA, O PRINCÍPIO E O FIM. A QUEM QUER QUE TIVER SEDE, DE GRAÇA LHE DAREI DA FONTE DA ÁGUA DA VIDA.” Os textos de Apocalipse tratam do período após o Milênio de Yeshua.
1º ponto: Yeshua não praticou e ensinou “novos mandamentos”, mas apenas um novo mandamento baseado na Torah: “Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis.” (João 13:14). O apóstolo Paulo escreveu: “O amor não faz mal ao próximo; de sorte que o CUMPRIMENTO DA LEI É O AMOR.” (Rm. 13:10);
2º ponto: a Lei não conseguiu justificar o homem para a salvação porque o homem é imperfeito e carnal: “Porquanto o que fora impossível à lei, no que estava enferma pela carne, isso fez Deus enviando o seu próprio Filho em semelhança de carne pecaminosa e no tocante ao pecado; e, com efeito, condenou Deus, na carne, o pecado a fim de que o preceito da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito.” (Rm. 8:3,4); “Porque bem sabemos que a lei é espiritual; eu, todavia, sou carnal, vendido à escravidão do pecado.” (Rm. 7:14);
3º ponto: existe uma má interpretação do texto de Romanos 6:14 quando o apóstolo Paulo escreveu: “Porque o pecado não terá domínio sobre vós; pois não estais debaixo da lei, e sim da graça.” Aqueles que verdadeiramente estão ‘debaixo da graça’ (favor imerecido do Eterno para o homem), não podem ser dominados pelo pecado porque estes “haveis sido LAVADOS, mas haveis sido SANTIFICADOS, mas haveis sido JUSTIFICADOS em nome do Senhor Yeshua e pelo Espírito do nosso Deus.” (1Co. 6:11). Sendo assim quem estava ‘debaixo da lei’ era dominado pelo pecado, pois, como já foi dito, ninguém pode ser JUSTIFICADO pela Lei, e sim apontado por ela como sendo transgressor: “Ora, nós sabemos que tudo o que a lei diz aos que estão debaixo da lei o diz, para que toda boca esteja fechada e todo o mundo seja condenável diante de Deus.” (Rm. 3:19).
“Separados estais de Cristo, vós os que vos justificais pela lei; da graça tendes caído.” (Gl. 5:4). A Lei se tornou em “ministério da morte” não por causa dela em si, mas por causa da concupiscência do homem, que não foi capaz, segundo a expectativa do Eterno, de ser justificado e salvo por ela, pois a Lei pode salvar. A Lei sendo observada para a justificação diante do Eterno de nada se aproveitará, até porque a justificação na Nova Aliança se alcança somente através do sacrifício de Yeshua. O grande problema é que o homem antes de reconhecer as suas falhas, sempre aponta ou inventa erros em outras coisas ou pessoas para se isentar. É muito fácil desvalorizar a Lei, pois agora a salvação é pela Fé em Yeshua e pela Graça de Elohim! Encontramos nos escritos de Paulo termos como “a letra mata” ou “na velhice da letra”, até mesmo “ministério da condenação”, se referindo à Lei, mas todas essas referências e outras mais foram escritas todas em relação ao homem pecador e não aos mandamentos do Eterno;
4º ponto: outra interpretação equivocada de Gálatas 3:10: “Todos aqueles, pois, que são das obras da lei estão debaixo da maldição; porque escrito está: Maldito todo aquele que não permanecer em todas as coisas que estão escritas no livro da lei, para fazê-las.” Não são as obras da Lei que se tornaram em maldição. Mas aqueles que confiam na sua obediência à Lei para justificação jamais permanecerão “em todas as coisas que estão escritas no livro da lei, para fazê-las.” E quem não permanece está debaixo da maldição (conseqüências) que a Lei impõe aos desobedientes.
Resumindo, os escritos de Paulo referentes á Lei nos mostram os efeitos dela em relação ao homem pecador e corrupto que deseja ser irrepreensível diante do Eterno através das suas obras. Gálatas 2:16 diz “Sabendo que o homem não é justificado pelas obras da lei, mas pela fé no Messias Yeshua, temos também crido no Messias Yeshua, para sermos justificados pela fé no Messias e não pelas obras da lei, porquanto pelas obras da lei nenhuma carne será justificada.”
5º ponto: Existe também um versículo que foi intencionalmente mal traduzido: “Porque o fim da lei é Cristo para justiça de todo aquele que crê.” (Rm. 10:4). A palavra ‘fim’ foi mal traduzida do termo grego ‘telos’, que significa ‘objetivo, alvo, finalidade’ e não ‘fim, término. ’ Podemos ler na Palavra outro versículo que possui o mesmo termo grego que foi novamente traduzido incorretamente (talvez seguindo o mesmo princípio de Romanos 10:4): “alcançando o fim da vossa fé, a salvação da alma.” (1Pe. 1:9). O ‘fim’ da nossa fé não pode ser a salvação e sim o começo da incredulidade. O sentido correto seria “alcançando a finalidade, o objetivo, o alvo da vossa fé, a salvação da alma.” Então, a finalidade, o objetivo, o alvo da Lei é o Messias, a Lei aponta para Ele. Depois do estabelecimento do Novo Pacto, o que a Lei representa hoje para os crentes em Yeshua?
Ela é o referencial, baseada na vida e ensino do Messias Yeshua, que veio torná-la plena, isto é, totalmente fora do contexto legalista farisaico que se concentra apenas na letra da Lei e não no espírito da Lei, que são os seus princípios espirituais. Sabemos que a Lei não se aplica a nós gentios de forma direta, apenas aos judeus, porém temos que respeitar a Torah e ter os princípios como referencial do que é certo ou errado. A nós está estabelecido o que foi decretado no 1º Concílio da Igreja do 1º século, as chamadas ‘leis noéticas’ (At.15:20,21). Não temos a obrigação da circuncisão e nem da guarda do ‘Shabat’ (o sábado do Senhor), porém jamais devemos ensinar contra estes princípios, antes devemos respeitá-los.
Agora, se quisermos aplicar algumas coisas que são consideradas ‘acessíveis’ a nós como a guarda do ‘Shabat’, estaremos aperfeiçoando a nossa vida espiritual. Consideremos algumas coisas importantes: em Atos 21:20 diz: “E, ouvindo-o eles, glorificaram ao Senhor e disseram-lhe: Bem vês, irmão, quantos milhares de judeus há que crêem, e todos são zelosos da lei.” Novamente em Atos 21:24: “Toma estes contigo, e santifica-te com eles, e faze por eles os gastos para que rapem a cabeça, e todos ficarão sabendo que nada há daquilo de que foram informados acerca de ti, mas que também tu mesmo andas guardando a lei.”(se referindo ao apóstolo Paulo, que era judeu, pregava o evangelho da Graça Salvadora do Eterno pela fé em Yeshua, porém guardava a Lei).
Agora vamos tratar das falsas acusações em relação aos judeus: por que eles ainda são discriminados na maioria das igrejas evangélicas? Por que quase não se fala nos púlpitos e nos estudos bíblicos dos propósitos do Eterno em relação a Israel? Porque existe algo prejudicial sendo ensinado nas igrejas: a teologia da substituição.
Esta teologia ensina que a Igreja substituiu a Israel por causa da sua rejeição em relação ao Eterno e ao Seu Filho Yeshua.
Na verdade esta teologia é fruto do anti-semitismo, interpretando as Escrituras de forma errada e ensinando que judeus precisam se tornar “cristãos”.
O Apóstolo Paulo escreveu: “Pois quê? O que Israel buscava não o alcançou; mas os eleitos o alcançaram, e os outros foram endurecidos.
Como está escrito: Deus lhes deu espírito de profundo sono: olhos para não verem e ouvidos para não ouvirem, até ao dia de hoje. E Davi diz: Torne-se-lhes a sua mesa em laço, e em armadilha, e em tropeço, por sua retribuição; escureçam-se-lhes os olhos para não verem, e encurvem-se-lhes continuamente as costas. Digo, pois: porventura, tropeçaram, para que caíssem? De modo nenhum! Mas, pela sua queda, veio a salvação aos gentios, para incitá-los à emulação.” (Rm. 11:7-11). Entendemos que a queda de Israel foi um propósito do Eterno para que a salvação chegasse a nós gentios, por isso, nunca devemos acusar os judeus pela sua queda, mas antes glorificarmos ao Eterno por causa de Sua Graça que nos alcançou.
Os sacerdotes judeus podem ser acusados de levarem o Messias Yeshua para ser condenado e morto inocentemente. Mas jamais podemos acusá-los de matarem o Filho de Elohim. Isto porque a Sua morte já estava determinada como sendo o Cordeiro do Eterno oferecido como expiação pelos nossos pecados, e quem deveria levá-Lo para o sacrifício? Não seriam os sacerdotes? Ou preferem os acusadores dos judeus que os romanos fizessem tudo? Mesmo estes sacerdotes estando na ignorância, eles não poderiam ser substituídos por ninguém, porque o princípio do Sacrifício de Yeshua estava firmado na Antiga Aliança.
No Concílio da Igreja do 1º século (Atos 15), foi decidido que os gentios seriam aceitos sem a obrigatoriedade de se tornarem judeus por prática. Agora, por que os “cristãos” querem que os judeus se tornem um deles? Os judeus da Igreja em Atos não abandonaram a Lei e nem a cultura bíblica, eles eram Messiânicos e guardavam o Shabat (Sábado) ao invés desta invenção chamada ‘domingo’. Quem deseja entender melhor toda esta questão acerca da Igreja e dos judeus é só estudar a verdadeira história da Igreja a partir do 3º século. Leiam também Romanos capítulos 9,10 e 11.
Que o Eterno possa iluminar os vossos entendimentos!
fonte:http://www.webservos.com.br/gospel/estudos/estudos_show.asp?id=5809
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