O Antigo Testamento é um texto escrito de um modo sutil, sem muitos
detalhes sobre o círculo íntimo da vida dos personagens que apresenta em
suas histórias.
Entretanto, quando se refere a Esaú, e sobre como perdera a benção de Isaque para seu irmão Jacó, temos neste episódio uma das cenas mais emocionalmente tocantes do Antigo Testamento.
Jacó, vestido com as roupas de Esaú, toma a benção de seu irmão mais velho. Ele deixa o local onde Isaque, que já não enxergava mais, pois era avançado em idade, estava. Logo em seguida se dá esta cena emocionante:
Entretanto, quando se refere a Esaú, e sobre como perdera a benção de Isaque para seu irmão Jacó, temos neste episódio uma das cenas mais emocionalmente tocantes do Antigo Testamento.
Jacó, vestido com as roupas de Esaú, toma a benção de seu irmão mais velho. Ele deixa o local onde Isaque, que já não enxergava mais, pois era avançado em idade, estava. Logo em seguida se dá esta cena emocionante:
"E aconteceu que, acabando Isaque de abençoar a Jacó, apenas Jacó
acabava de sair da presença de Isaque seu pai, veio Esaú, seu irmão, da
sua caça;
E fez também ele um guisado saboroso, e trouxe-o a seu pai; e disse a
seu pai: Levanta-te, meu pai, e come da caça de teu filho, para que me
abençoe a tua alma.
E disse-lhe Isaque seu pai: Quem és tu? E ele disse: Eu sou teu filho, o teu primogênito Esaú. Então estremeceu Isaque de um estremecimento muito grande, e disse: Quem, pois, é aquele que apanhou a caça, e ma trouxe? E comi de tudo, antes que tu viesses, e abençoei-o, e ele será bendito.
Esaú, ouvindo as palavras de seu pai, bradou com grande e mui amargo brado, e disse a seu pai: Abençoa-me também a mim, meu pai. E ele disse: Veio teu irmão com sutileza, e tomou a tua bênção.
Então disse ele: Não é o seu nome justamente Jacó, tanto que já duas vezes me enganou? A minha primogenitura me tomou, e eis que agora me tomou a minha bênção. E perguntou: Não reservaste, pois, para mim nenhuma bênção?
Então respondeu Isaque a Esaú dizendo: Eis que o tenho posto por senhor sobre ti, e todos os seus irmãos lhe tenho dado por servos; e de trigo e de mosto o tenho fortalecido; que te farei, pois, agora, meu filho?
E disse Esaú a seu pai: Tens uma só bênção, meu pai? Abençoa-me também a mim, meu pai. E levantou Esaú a sua voz, e chorou." Gênesis 27:30-38
E disse-lhe Isaque seu pai: Quem és tu? E ele disse: Eu sou teu filho, o teu primogênito Esaú. Então estremeceu Isaque de um estremecimento muito grande, e disse: Quem, pois, é aquele que apanhou a caça, e ma trouxe? E comi de tudo, antes que tu viesses, e abençoei-o, e ele será bendito.
Esaú, ouvindo as palavras de seu pai, bradou com grande e mui amargo brado, e disse a seu pai: Abençoa-me também a mim, meu pai. E ele disse: Veio teu irmão com sutileza, e tomou a tua bênção.
Então disse ele: Não é o seu nome justamente Jacó, tanto que já duas vezes me enganou? A minha primogenitura me tomou, e eis que agora me tomou a minha bênção. E perguntou: Não reservaste, pois, para mim nenhuma bênção?
Então respondeu Isaque a Esaú dizendo: Eis que o tenho posto por senhor sobre ti, e todos os seus irmãos lhe tenho dado por servos; e de trigo e de mosto o tenho fortalecido; que te farei, pois, agora, meu filho?
E disse Esaú a seu pai: Tens uma só bênção, meu pai? Abençoa-me também a mim, meu pai. E levantou Esaú a sua voz, e chorou." Gênesis 27:30-38
Claro que este acontecimento é notável, e
emocionante de se ler, porém o que é ainda mais intrigante é a forma que
a Bíblia usa a linguagem para descrever esta
dramática cena, acentuando-a e potencializando-a. Em geral a Bíblia não
revela muitos detalhes, suas descrições são mínimas, especialmente sobre
as emoções dos seus personagens.
O Antigo Testamento, é mais como se fosse um rádio
do que uma televisão. É convidativo a que seus leitores participem da
história, usando de sua imaginação. Mas
esta passagem é diferente, em sua expliciticidade e em sua profundidade
psicológica do drama de Esaú.
Como expectadores, nós acabamos simpatizando com o
caso de Isaque e Esaú. Podemos sentir a surpresa de Isaque ao perceber
que havia sido enganado. Nos
identificamos também com Esaú, cuja primeira reação não foi de traição
ou desejo de vingança, mas de profunda e cortante dor na alma, ("Abençoa-me também a mim, meu pai")
.
O Drama de Esaú
É chocante a resposta de Isaque, que nada mais poderia fazer, "que te farei, pois, agora, meu filho?", e a agonia do choro de Esaú. Nós sabemos
que ele é homem do campo, caçador, duro algumas vezes, impetuoso outras, mas ele não é um homem dado às lágrimas.
A cena dos dois juntos, pai e filho, ludibriados e
desapontados, roubados daquilo que deveria ser um momento de grande
afeição e intimidade - o filho serve e
alimenta ao pai, o pai abençoa ao filho - é muito tocante. Imagine a
pintura que Rembrandt (um dos maiores nomes da história da arte
europeia) poderia ter feito dessa cena.
Este nível de detalhes não é acidental. Tudo na
Torah (os livros de Moisés) tem uma função, um significado. Aqui, o
texto quer que simpatizemos mais com Esaú,
para podermos entender esta história fantástica, cheia de nuances, que
envolvem os patriarcas de duas nações.
Não que queira nos fazer sentir que Esaú seja o
escolhido para herdar e ser o portador da Aliança de Deus com Abraão, ou
de que a história deveria ser mudada.
Realmente não é isso. No Gênesis, as mães conheciam seus filhos melhor
do que os pais.
E Rebeca favorece Jacó. Esaú, o caçador, o homem
que desprezou sua primogenitura, pois a vendeu por um prato de comida,
claramente não seria o que levaria o
conhecimento do Senhor adiante de sua geração. Faltava-lhe fé de que nem
só de pão viveria o homem.
O concerto feito em Abraão precisava passar à Jacó, que persistentemente buscava essa bênção de Deus.
Ainda assim, a Torah vai para além desses fatos, e
de modo não usual, leva-nos à empatia para com a causa de Esaú,
fazendo-nos entrar em seu mundo, para vermos
as coisas da perspectiva dele. Porque seria assim?
O Caráter de Esaú
Olhando para Esaú e seus descendentes, com mais cuidado, vemos que ele de fato é abençoado por seu pai Isaque:
"Então respondeu Isaque, seu pai, e disse-lhe: Eis que a tua habitação será nas gorduras da terra e no orvalho dos altos céus. E pela tua espada viverás, e ao teu irmão servirás. Acontecerá, porém, que quando te assenhoreares, então sacudirás o seu jugo do teu pescoço." Gênesis 27:39-40
Esta benção de Isaque, mostra que tanto Esaú
quanto Jacó poderiam se beneficiar sem um diminuir ao outro. E prediz
que a supremacia de Jacó somente perduraria
se ele não a usasse de forma errada.
Se ele agisse de forma a diminuir ou oprimir a seu
irmão, Esaú simplesmente "sacudiria o seu jugo do seu pescoço",
significando que a vontade de Deus era a
coexistência das duas nações irmãs.
Um outro fato que mostra que Esaú se importava com
seu pai Isaque, foi quando do seu casamento com duas mulheres hititas, e
"estas foram para Isaque e Rebeca
uma amargura de espírito" Gênesis 26:35.
Quando ele entendeu que a sua união com as
mulheres hititas não era do agrado de seu pai, ele tenta consertar a
situação tomando uma terceira esposa - Maalate,
filha de Ismael.
"Vendo também Esaú que as filhas de Canaã eram más aos olhos de Isaque seu pai, Foi Esaú a Ismael, e tomou para si por mulher, além das suas mulheres, a Maalate filha de Ismael, filho de Abraão, irmã de Nebaiote." Gênesis 28:8-9
Ele porém não havia percebido que Ismael não tinha
sido escolhido por Deus para levar o seu pacto e a sua aliança às
próximas gerações. Esaú não foi muito
inteligente em suas ações, mas ninguém pode negar que ele se importa com
o que seu pai pensa, e não queria causar-lhe motivo de tristeza.
Esaú e Jacó se Reencontram Após Vinte e Dois Anos.
O terceiro acontecimento que revela um pouco mais
sobre o caráter de Esaú, se dá quando os dois irmãos se encontram
novamente após vinte anos, em uma das mais
profundas e emocionantes passagens da bíblia. Jacó está tomado pelo
temor, antes mesmo de encontrar com seu irmão.
Temor este que o leva a diversas preparações, tais
como presentes, orações e até mesmo guerra. Na noite anterior ao
encontro, ele luta com um adversário
desconhecido e sem nome. E quando eles finalmente se encontram, Esaú
corre para encontrar seu irmão Jacó, e o abraça, e chora, e mostra que
todo o rancor que poderia ter, havia
desaparecido.
Todo o temor e o drama do reencontro com seu
irmão, aconteceram apenas internamente, na alma de Jacó, pois Esau se
irava facilmente, mas também facilmente se
esquecia das eventuais desavenças.
Fato que nos chama a atenção para a necessidade do
concerto e do perdão. Jacó ficou vinte anos distante de seu irmão, mas
ele como homem de Deus sentia-se
incomodado, sabia que havia algo que não estava correto em sua vida.
Quando foi enganado por seu tio Labão, dando-lhe a
filha mais velha em casamento, Lia, ao invés de Raquel, certamente ele
sentiu o peso do seu passado, pois foi
justamente o que tinha feito com Esaú. E Jacó precisava voltar, e se
consertar com seu irmão mais velho.
A Grandeza do Perdão
E em uma atitude de homem, e de homem de Deus, ele
vai ao encontro de Esaú, mesmo temendo por sua vida. Jacó estava a
aprender a assumir as consequências de
suas ações. E ele não mais buscava o reconhecimento humano, não aspirava
mais ser maior do que seu irmão, antes o chamou de senhor, e se fez
como seu servo. Jacó parecia conhecer as
palavras de Jesus:
"Portanto, aquele que se tornar humilde como este menino, esse é o maior no reino dos céus." Mateus 18:4
É lindo ver também, que se Jacó teve esta sublime
atitude de buscar o perdão, e de humildade, Esaú não foi menos
grandioso, pois veja que a iniciativa do perdão
parte de Esaú, que correu ao encontro de Jacó, e o abraçou e o beijou, e
choraram juntos. Aqui temos a revelação de uma grande verdade, para
sermos perdoados, temos também que
perdoar:
"Se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai vos não perdoará as vossas ofensas." Mateus 6:15
Com isso, depois da reconciliação, as bençãos de
Deus recaem sobre ambos, cada qual de maneiras diferentes, específicas,
segundo o chamado que cada um recebeu. A
quarta passagem, Gênesis 36, já nos mostra uma lista, com a descendência
de Esaú, que contém dois significados muito interessantes, mesmo que
seu entendimento esteja implicitamente
no texto.
As Implicações de Ser O Escolhido
O primeiro significado, está resumido na frase "E estes são os reis que reinaram na terra de Edom, antes que reinasse rei algum sobre os filhos de
Israel" Gênesis 36:31.
O segundo traz o contraste entre o fechamento do capítulo 36 e o início do capítulo 37:
"E estes são os nomes dos príncipes de Esaú, segundo as suas gerações, segundo os seus lugares, com os seus nomes" Gênesis 36:40 ... Enquanto isso, Jacó habitou na terra de Canaã, como peregrino, quase que como um estrangeiro (Gênesis 37:1).
O texto não poderia ser mais claro em suas
implicações, os descendentes de Esaú se estabeleceram geograficamente e
politicamente, muito tempo antes dos filhos
de Israel.
Eles não enfrentaram as reviravoltas, os dramas e
as dificuldades da história da aliança, do concerto de Deus com Abraão -
exílio, escravidão, a redenção e os
quarenta anos no deserto.
Embora a habitação dos dois irmãos gêmeos seria
"nas gorduras da terra e no orvalho dos altos céus", para Esaú isto
acontece rapidamente, diretamente, sem
maiores intercorrências entre a promessa e o seu cumprimento.
Mas para Jacó, isso não se dá desta forma. E olha que ele era o "filho da promessa".
O quinto elemento a ser considerado, é o tipo de
relacionamento que se formou entre os Israelitas e os Edomitas (os
descendentes de Esaú). Quando da saída do
povo do Egito, em direção à conquista da terra prometida, Deus instrui
os Israelitas:
"Então o Senhor me falou, dizendo: Tendes rodeado bastante esta montanha; virai-vos para o norte. E dá ordem ao povo, dizendo: Passareis pelos termos de vossos irmãos, os filhos de Esaú, que habitam em Seir; e eles terão medo de vós; porém guardai-vos bem.
Não vos envolvais com eles, porque não vos darei da sua terra nem ainda a pisada da planta de um pé; porquanto a Esaú tenho dado o monte Seir por herança." Deuteronômio 2:2-5
E não é menos enfático este mandamento:
"Não abominarás o edomeu, pois é teu irmão" Deuteronômio 23:7
Durante o tempo bíblico, aconteceram periódicos
momentos de tensão e conflitos entre os Israelitas e os Edomitas (os
descendentes de Esaú), mas como norma os
Israelitas sempre foram instruídos a respeitar os Edomitas e a sua
terra. Esses elementos combinados, nos permitem chegar a algumas
conclusões.
A mais simples, vemos que há pessoas aqui que
fogem a todos os estereótipos ou categorizações convencionais. Esaú é um
filho que é amado por Isaque, e que ama
seu pai em retorno. Isto é algo tão verdadeiro que o rabino Shimon ben
Gamliel reconheceu:
"Nenhum homem honrou o seu pai, como eu honrei ao meu, mas eu descobri que Esaú honrou seu pai ainda mais do que eu." Shimon ben Gamliel
Há uma tendência entre os comentaristas, com
propósitos pedagógicos, em separar os personagens bíblicos em bons e
maus. Não raramente, eles são classificados ou
como heróis ou como vilões. Mesmo os personagens não-vilões, se não
forem heroicos, tendem a ser interpretados como os "maus" da história.
Mas sob esta interpretação, há uma camada que nos
ensina uma importante mensagem, embora ela demande maturidade para
compreendê-la: Mesmo os heróis têm suas
falhas, e os não-heróis as suas virtudes, e estas virtudes são
apreciadas por Deus.
O Esaú que emerge da Torah, não têm a fé de
Abraão, nem a determinação de Isaque, nem a persistência de Jacó, mas
ele é humano e verdadeiro em essência, com
todas as suas emoções, com toda a sua transparência, ele não tenta
parecer ser o que não é. Há muita sinceridade e lealdade em Esaú.
Esta é uma mensagem profunda que as escrituras nos
trazem, assim como nós não podemos prever o futuro e quais serão as
ações divinas:
"e terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia, e me compadecerei de quem eu me compadecer" Êxodo 33:19
Do mesmo modo, não podemos predizer onde a imagem
de Deus irá brilhar em meio a humanidade, a escolha divina é livre. Deus
escolhe aquele que lhe bem aprouver,
Ele não está preso a nenhuma categorização humana, nem a nenhum tipo de
determinismo ou de acepção de pessoas.
O que Ele busca é um coração sincero, verdadeiro, transparente, para ali deixar a sua benção.
As Implicações de Não Ser O Escolhido
Há ainda, algo muito mais fundamental na história
de Esaú, e que tem a ver com o conceito de escolha, em si mesmo. O livro
de Gênesis é uma profunda meditação
sobre o que é ser o escolhido, e sobre o que é não ser o escolhido. Não
há dúvidas de que o processo de eleição (espiritual), gera consequências
profundas em ambos os lados.
Jacó descobriu que ser o escolhido pode levar a uma vida de altas demandas e de muitas privações e sofrimento:
"E Jacó disse a Faraó: Os dias dos anos das minhas peregrinações são cento e trinta anos, poucos e maus foram os dias dos anos da minha vida" Gênesis 47:9.
Por outro lado, não ser o escolhido é
profundamente desorientador e inquietante. Vemos isso acontecer por duas
vezes no decorrer do Gênesis, quando Agar é
mandada embora por Sara, e nas divergências entre José e seus irmãos, e
outra vez nas relações entre Lia e Rachel.
"E possuiu também a Raquel, e amou também a Raquel mais do que a Lia" Gênesis 29:30
O senso de rejeição corta profundamente, e tão
profundo que o Gênesis não hesita em compará-lo com o sentimento de ser
odiado. E quem se sente rejeitado, pode
odiar como resposta. Este é o motivo pelo qual os irmãos de José o
odiavam, chegando ao ponto de vendê-lo como escravo.
O amor leva à escolha, mas a escolha causa
constrangimento, que eleva as tensões e pode acabar em conflitos e
violência. É o mesmo que aconteceu bem no
princípio da humanidade, quando a rejeição de Deus pela oferta de Caim
levou ao primeiro homicídio.
Agora, a mensagem que a história da vida de Esaú
nos mostra é que a escolha de Jacó não significou a sua rejeição. Esaú
não é o escolhido, mas também não é
rejeitado. Ele não foi o escolhido para ser o portador do pacto e da
aliança de Abraão, mas também não foi rejeitado como pessoa humana, como
um dos filhos de Deus, como todos nós
somos.
Esaú também tinha a sua benção, seus descendentes e
sua terra. Ele também teve filhos que se tornaram reis e que reinaram.
Ele também teve suas virtudes
reconhecidas, acima de tudo, o seu amor por seu pai Isaque.
O que o texto bíblico quer nos dizer é que nem
todos são escolhidos para levar a aliança de Abraão à frente (pois teria
que ser da sua descendência), mas todos
os homens são preciosos para Deus. Cada um de nós temos o nosso lugar no
mundo da fé. Todos temos as nossas virtudes, talentos e dons que são
preciosos aos olhos de Deus.
Mais tarde na história de Israel, Deus dirá ao profeta Jonas, sobre sua misericórdia para com os homens de Nínive:
"E disse o Senhor: Tiveste tu compaixão da aboboreira, na qual não trabalhaste, nem a fizeste crescer, que numa noite nasceu, e numa noite pereceu;
E não hei de eu ter compaixão da grande cidade de Nínive, em que estão mais de cento e vinte mil homens que não sabem discernir entre a sua mão direita e a sua mão esquerda, e também muitos animais?" Jonas 4:10-11
E o Salmo completaria:
"O Senhor é bom para todos, e as suas misericórdias são sobre todas as suas obras." Salmos 145:9
Ser o escolhido, não significa que outras pessoas
sejam rejeitadas. Ter um relacionamento com Deus, não significa negar
que outros possam ter um tipo diferente
de relacionamento com Ele.
Jacó era amado por sua mãe, Esaú por seu pai, mas
Deus é pai e mãe, e é ainda mais do que ambos, Ele é o Senhor que nos
ama com amor incomparável e que de
maneira nenhuma lançará fora todo aquele que a Ele se chegar.
"Todo o que o Pai me dá virá a mim; e o que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora" João 6:37
fonte:http://www.rudecruz.com/estudos-biblicos/antigo-testamento/genesis/esau-e-jaco-escolhido-ou-rejeitado-por-deus.php
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