No decorrer da história da humanidade, muito tem se
tentado entender os aspectos que separam a vida humana, daqueles que são especificamente parte da vontade de
Deus, no seu relacionamento pessoal com o homem.
Há um mal entendimento a esse respeito.
Vemos várias tentativas de humanizar o pensamento divino. E por fim, tratam a Deus achando que ele pensa como homem e, fazem essa troca confusa, dando crédito divino ao ser humano.
Há um mal entendimento a esse respeito.
Vemos várias tentativas de humanizar o pensamento divino. E por fim, tratam a Deus achando que ele pensa como homem e, fazem essa troca confusa, dando crédito divino ao ser humano.
No livro de Mateus, capítulo 22:16-22, nos
deparamos com uma situação vivida por Jesus, que pode servir como
ilustração para o exposto acima.
Trata-se de uma pergunta maliciosa. Os Judeus não conseguiram entender
que o reino de Deus não era deste mundo, assim tentavam de qualquer
forma induzir o Mestre contra o Estado.
"Dize-nos, pois, que te parece? É lícito pagar o tributo a César, ou não?"
Mateus 22:17
Os fariseus esperavam que Jesus fosse um messias
libertador político. Queriam que ele liderasse uma revolução, uma
espécie de guerra que
expulsasse os romanos. O mestre porém, vinha ensinando que a única coisa
capaz de libertar verdadeiramente o homem da opressão, é uma mudança
interior.
Espadas e armas causam uma falsa paz. Uma revolta
combate apenas os sintomas de uma opressão humana. Jesus pregava para
combater a causa.
A paz de Jesus é aquela que transforma o coração. Como interior
renovado, ai sim se pode modificar o comportamento.
"Dizem-lhe eles: De César. Então ele lhes disse: Dai pois a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus." Mateus 22:21-22
O que é de Deus e o que é de César
Assim, aquela pergunta tem uma resposta certa.
César, aqui, representa essa opressão humana sobre os demais. César
representa este sistema humano
que quer obter obediência atravéz do medo, pelo uso da força. "Dai a
César o que é de César".
E este sistema humano sempre foi caracterizado
pelas injustiças, desigualdades e preconceitos. Tudo isto é fruto de uma
sociedade que se
rebelou e escolheu viver longe de Deus. César é assim mesmo. Vem cheio
de impostos e obrigações pesadas.
E há muitos que tratam Deus como se fosse César.
Buscam um relacionamento com Deus através de barganhas e medos. Servem a
Deus como que por uma
obrigação, semelhante àquela dada a César.
Mas se César é símbolo do dinheiro, poder humano, a
graça é o símbolo do poder de Deus. "Dai a Deus o que é de Deus". De
Deus é um coração
sincero. Deus espera uma obediência voluntária, não forçada, não
constrangida.
À Deus pertence uma adoração em espírito e em
verdade. À Deus pertence as nossas boas obras, o auto-controle, o frear
da língua. À Deus
pertence o compartilhar o amor, o perdão e o dividir o pão com o
próximo. Enfim...
Não devemos confundir. Não podemos também nos
deixar manipular. Muitos usam deste texto e tentam atribuir à Deus,
aquilo que seria de "César".
Não se deixe enganar.
A Deus o que é de Deus e a César o que é de César.
fonte:http://www.rudecruz.com/de-a-cesar-o-que-e-de-cesar.php
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