Baseado na obra: Cura Bíblica de Vincent Cheung1.
Todos nós desejamos manter a saúde e boas condições físicas. Isso é natural, pois a saúde é muito importante para mantermos nossas atividades ordinárias, demandas diversas e bem estar. Alguns atribuem até valor excessivo a ela e o próprio Satanás apostava que o homem poderia trocar até mesmo sua fidelidade a Deus por sua saúde: “'Pele por pele!', respondeu Satanás. 'Um homem dará tudo o que tem por sua vida. Estende a tua mão e fere a sua carne e os seus ossos, e com certeza ele te amaldiçoará na tua face'” Jó 2.4. Apesar de sua importância, a realidade nos mostra que nem sempre conseguimos manter a saúde que tanto desejamos. A doença nos afeta vez por outra ora de forma singela ora de forma mais grave. E quando ela vem, parece nos desmoronar, principalmente nos casos mais graves. Então, precisamos saber como lidar com essa situação. Precisamos compreender qual o ensino bíblico sobre o assunto e como proceder com sabedoria diante das doenças de forma que honremos a Deus em todas as circunstâncias!
De forma geral, queremos, neste breve estudo, analisar alguns pontos cruciais que consideramos estar distorcidos ou desconhecidos pelos cristão na atualidade e assim formar uma base teológica saudável para lidar com a questão da cura.
1- Soberania de Deus e doença
Deus cura hoje? Como cristãos e conhecedores da Palavra é impossível dizer que não. Ele, sendo Todo-Poderoso pode até mesmo ressuscitar mortos quanto mais realizar curas. A questão fundamental que devemos ter em mente é que Ele também é soberano e age conforme sua vontade. Assim, mesmo que ele possa curar Ele resolve não curar milagrosamente todas as vezes e também resolve não curar algumas pessoas em determinado momento.
Devemos entender que Deus é totalmente livre e age conforme lhe agrada. Ninguém pode lhe dizer o que fazer ou como fazer. O grande problema que vemos atualmente nas igrejas é que não estamos compreendendo bem a ideia da soberania de Deus em relação à cura/doença. É divulgado, muitas vezes, um evangelho triunfalista que afirma termos o direito a ter sempre saúde e sempre vitória sobre qualquer doença. Todo problema é tido como um intruso e não se livrar desse problema é simplesmente falta de fé, ou seja, incredulidade na obra de Jesus Cristo, pois “Ele tomou sobre si as nossas enfermidades e sobre si levou as nossas doenças;” Is 53.4. Assim, a postura básica é exigir, já que Jesus Cristo 'pagou' por nossa saúde, a cura diante das doenças. Bem, então a pergunta é: onde está a soberania de Deus? Se podemos e devemos exigir e se todas as doenças devem ser aniquiladas imediatamente, onde se encontra a soberania de Deus? Ele é, então, obrigado a curar todas as pessoas? Em todos os momentos? Na realidade é assim que funciona? Todos são curados quando se ora/determina? Todos indistintamente são sarados? Se não, por que uns são e outros não? Por que uns alcançam a cura até mesmo de casos de câncer e outros não conseguem ser curados de uma torção no pé? Acreditamos que tudo isso está debaixo da soberania de Deus. Ele libera ou não a cura a quem Ele quer.
Não vamos polemizar muito sobre esse assunto, mas a própria doença para existir passa pela soberania de Deus, ou seja, até mesmo a doença que nos aflige foi permitida por Deus. Alguns podem até perguntar: mas não existem doenças causadas por pecado? Sim (Jo 5.14), e nestes casos também passaram pela permissão de Deus. A própria entrada do pecado no mundo foi permitida por Deus, caso contrário o homem não teria pecado. E quanto a doenças que existem sem a menor ligação com o pecado? Também existem pela permissão de Deus. Um caso interessante é narrado nas Escrituras. Os discípulos perguntam a Jesus a respeito de um cego de nascença quem havia pecado o cego ou os pais do cego. A resposta de Jesus mostra que não havia pecado envolvido, mas ele estava assim para que a obra de Deus se manifestasse na vida dele (Jo 9.3). Também temos casos de doenças causadas pelo próprio Diabo ou espíritos malignos. Também nestes casos a autorização passa pelo Senhor. É só lembrarmos do caso de Jó (Jo 1), do 'espírito' maligno que foi enviado para atormentar Saul (1 Sm 16,14), e do 'espírito enganador' que foi enviado com a permissão do Senhor para enganar o Rei Acabe para que ele morresse (2 Cr 18.19-22). Enfim, Deus é soberano sobre a vida e a morte.
2- Expiação e doença
Visto a soberania de Deus em relação a saúde/doença, passemos a analisar a provisão de Deus para cura através desta perspectiva. É claro que Deus nos quer saudáveis. Na verdade no princípio era assim! E também é verdade que alcançaremos uma saúde perfeita (Ap 21.4). O problema está no intervalo entre a queda do homem e a eternidade, ou, para ser mais prático, e específico, entre nosso nascimento e nossa morte. Nesse ínterim, passamos por um momento em que o pecado e todas as suas consequências são realidades e afetam tanto a vida de cristãos como de não cristãos. Este período marcado por suas mazelas também foi permitido por Deus. Não sabemos ao certo, mas chegará um dia em que compreenderemos alguns dos planos de Deus e veremos que mesmo sendo 'estranho', esta realidade de hoje é útil e compreensível para a glória de Deus. Alguns teólogos dizem que era necessário o pecado para termos compreensão da graça de Deus.
O fato é que estamos vivendo neste momento 'hiato' e precisamos entender exatamente o que esse momento significa para o cristão e o que a obra de Deus significa para nós, especialmente, a expiação feita por Cristo Jesus.
Alguns entendem que Jesus Cristo conquistou todas as coisas na cruz e tem esse entendimento de uma forma radical aplicando-o aqui e agora e por isso dizem “somos mais que vencedores”. Baseados nessa compreensão, pregam que não devemos mais ter doenças, pobreza, ou derrotas quaisquer. É o chamado triunfalismo. Essa pregação é comum em nossa época e divulgada por muitas igrejas neo-pentecostais.
Por outro lado, alguns afirmam que a obra de Jesus Cristo no calvário está relacionada somente com a salvação espiritual. E que todas as outras coisas relacionadas com nossa vida cotidiana são nossas responsabilidades conquistá-las.
Como resolver a questão?
A Bíblia nos mostra que a libertação da condenação eterna não é o único benefício fornecido pela expiação. Mateus escreve assim: “Ao anoitecer foram trazidos a ele muitos endemoninhados, e ele expulsou os espíritos com uma palavra e curou todos os doentes. E assim se cumpriu o que fora dito pelo profeta Isaías: 'Ele tomou sobre si as nossas enfermidades e sobre si levou as nossas doenças'”. (8.16-17). Na verdade, a expiação providenciou sim a base de cura também. Mas, isso não significa que não enfrentaremos mais doenças e também não significa que sempre seremos perfeita e prontamente curados. D. A. Carson citado por Cheung2 afirma:
Certamente há cura na expiação. Exatamente no mesmo sentido, a ressurreição do corpo também está na expiação – a despeito desse fato, nenhum carismático ou não-carismático argumenta que algum cristão tenha direito de demandar uma ressurreição do corpo agora mesmo. A questão não é “o que está na expiação, pois certamente todos os cristãos desejarão dizer que toda bênção que nos vem agora e no porvir, fluem, no final das contas, da obra redentora de Cristo. Antes, a questão é que bênçãos podemos esperar somente na vida futura, e que bênçãos podemos parcialmente ou ocasionalmente desfrutar agora e em plenitude somente no porvir.
Mais uma citação se faz necessária para esclarecer melhor a questão. A citação de Wayne Grudem por Cheung afirma:
Todos os cristãos provavelmente concordariam que na expiação Cristo alcançou para nós, não somente a liberdade completa do pecado, mas também a completa liberdade das fraquezas e enfermidades físicas em Sua obra de redenção. E todos os cristão concordariam também que a posse completa e plena de todos os benefícios que Cristo ganhou para nós não virão até que Cristo retorne: é somente “quando ele vier” (1 Co 15.23) que receberemos nosso corpo ressurreto perfeito. Assim acontece também com a cura física e com a redenção de nossas doenças físicas que vieram como resultado da maldição em Gênesis 3. A posse completa da redenção das enfermidades físicas não será nossa até que Cristo retorne e até que recebamos nosso corpo ressurreto.
Penso que as duas citações são esclarecedoras e nos mostram o quanto erramos ao assumirmos uma posição radical. Temos que ter em mente que, apesar de termos essa conquista em Cristo, passamos por um momento (hiato) em que nem tudo que Cristo conquistou ainda é realidade plena e perfeita. Isso não faz a obra de Cristo ser menor, mas faz com que os planos de Deus sejam estabelecidos nos tempos e modos de Deus e não nosso.
3- Fé e doença
Outro aspecto que temos que analisar diz respeito ao lugar da fé na cura/obra divina. Não devemos discutir sobre a necessidade de fé, pois está bem firmado na Palavra que ela deve existir. Constantemente Jesus até mesmo enaltecia a fé de alguns. E constantemente vemos ele afirmando “A sua fé a curou” Mt 9.22. A questão, então, não é se há ou não a necessidade de fé, mas sim, a natureza dessa fé. Como anteriormente, aqui temos basicamente duas posições totalmente antagônicas.
A primeira que vamos abordar é a mais difundida e talvez a mais equivocada. É aquele tipo de fé que parece ser uma produção do ser humano, ou seja, você a faz surgir e se intensificar bastando exercitá-la. Kenneth Copeland, um dos fundadores da teologia da prosperidade, citado por Smalling3, define fé assim: “A fé é uma força poderosa. É uma força tangível. É uma força condutora”. Dessa maneira, alguns veem a fé como uma força mística que pode ser manipulada para mudar a realidade. E esta força mística tão real como a própria lei da gravidade pode ser utilizada e na verdade pode ser gerada em nós a qualquer momento. Podemos nos servir a vontade dela. Caso ainda não a utilizemos ou não usemos esta força para vencer todas as nossas adversidades o problema estará em nossa ignorância em utilizar esse poder. O problema é que esse entendimento de fé é completamente contrário ao definido nas Escrituras. O teólogo Millard J. Erickson4 ensina a natureza da fé conforme o Novo Testamento:
Quando nos voltamos para o Novo Testamento, há uma palavra básica que representa a ideia de fé. É o verbo pisteuo, junto com seu substantivo cognato pistis. O verbo possui dois significados básicos. Primeiro, significa “acreditar no que alguém diz, aceitar uma afirmação (especialmente de natureza religiosa) como verdade” (ver 1 Jo4.1, Mt 8.13). (…) Pelo menos igualmente importante são os casos em que pisteou e pistis significam “confiança pessoal em contraposição ao mero crédito ou crença”.
Portanto, notadamente esse primeiro entendimento de fé é estranho à sã doutrina e é justamente com esse sentido de fé que os “mestres da fé” por aí ensinam a se determinar a cura, ou seja, ensinam os cristãos a gerarem uma espécie de poder místico que muda sua realidade. A pesar de ser atraente, essa ideia deve ser rechaçada.
O segundo posicionamento a respeito da fé não é tão popular e, as vezes, é mal compreendido. Mas, a nosso ver, é o que reflete corretamente o ensino bíblico. Como analisado antes, a fé não é uma força mística, ela é apenas a crença em Deus tanto em sua Palavra como em sua pessoa, ou melhor ainda, é a crença no que Jesus Cristo ensinou e na própria pessoa de Jesus Cristo como salvador. Ademais a fé tem a ver com a soberania de Deus. Deus é quem fornece a fé, ou seja, Ele é quem possibilita essa crença se arraigar em nosso ser. Ela não é uma obra ou produção humana em qualquer medida. Hebreus 12.2 afirma que Jesus é o autor e consumador da nossa fé. Romanos 12.3 menciona “a medida da fé que Deus lhes concedeu”. Atos 3.16 trata especificamente da fé para cura e é confirmado que a fé vem de Deus “(...) a fé que vem por meio dele lhe deu esta saúde perfeita, como todos podem ver”. A fé é uma dádiva de Deus, ou seja, uma graça: “(...) aproveitou muito aos que pela graça criam” At 18.27. Assim, temos uma conciliação saudável entre fé e soberania divina. Também entendemos o porque uns podem ser curados e outros não. Por que é Deus quem soberanamente libera a quem Ele quer a fé, a cura, a salvação e tudo mais e é Ele quem retem tudo isso de quem Ele quer também.
4- Milagre e doença
Nem apoiando o triunfalismo e nem mesmo o cessacionismo5, pensemos num ponto de equilíbrio em que nem sempre teremos o sucesso absoluto ou milagres transbordando a todo momento e sobre qualquer de nossas necessidade e muito menos pensando que os milagres não existem mais e que Deus não cura sobrenaturalmente em nossa época. O ponto de equilíbrio é pensar que Deus continua curando sim, contudo diante de sua soberana vontade e considerando nosso momento de “hiato” onde a obra da expiação de Jesus Cristo não foi plenamente aplicada neste momento de nossa vida, o que significa, que estamos sujeitos a muitas aflições.
Pensar sobre milagre e doença é difícil em nossa sociedade que está substituindo a realidade do sobrenatural pela apreciação desenfreada pela ciência. Assim, os encantos da medicina nos atraem, as vezes, mais do que a própria possibilidade de cura sobrenatural. Muitos confiam mais nos médicos e seus procedimentos do que em buscar a Deus pela sua saúde. Apesar de a Palavra não condenar o uso dos meio naturais para cura, ou seja, não é errado utilizarmos os meios ordinários que temos a disposição para mantermos a saúde, como remédios, médicos, etc... (até porque devemos pensar neste ponto com base na graça comum), devemos tomar o cuidado para não assumirmos uma independência de Deus neste sentido, pois em última análise é sempre Deus quem libera a cura ou por meios naturais ou sobrenaturais.
Assim, o seguinte texto parece condenar justamente esta confiança exarcebada e exclusiva na medicina. “No trigésimo nono ano de seu reinado, Asa foi atacado por uma doença nos pés. Embora a sua doença fosse grave, não buscou ajuda do Senhor, mas só dos médicos. Então, no quadragésimo primeiro ano do seu reinado, Asa morreu e descansou com os seus antepassados.
(2 Cr 16.12-13).
5- Autoridade e doença
Jesus Cristo tinha total autoridade sobre as doenças. Ele agia diante delas de uma forma toda diferente do posicionamento de qualquer outro ser humano. Ele simplesmente ordenava, mandava e a doença saia. Ele não precisava de mediador. Ele tinha (tem) toda autoridade. Baseados nessa autoridade de Cristo é que os discípulos começam a realizar milagres. Num primeiro momento Jesus chama seus doze discípulos e os envia dando-lhes autoridade para expulsar espíritos imundos, curar doenças... Mt 10:1; 5-8. Num outro momento Jesus Cristo envia setenta e dois discípulos com autoridade para realizar obras fantásticas também. O interessante é que quando eles voltaram para relatar os resultados falaram com muito entusiasmo sobre o sucesso que tiveram. Os demônios e as doenças obedeceram a estes discípulos porque eles estavam ministrando em nome de Jesus, ou seja, debaixo da autoridade de Jesus. Isso nos indica que toda autoridade que possamos ter provem de Cristo.
Nós não temos o poder de curar em nós mesmos, e não é por causa de nossa santidade especial que Deus nos curará ou nos dará o ministério de cura. É através da fé no nome de Jesus que a cura vem, e até mesmo esta fé não vem de nós, mas é uma fé que vem através dEle. Portanto, não importa quando um milagre ocorra, podemos realmente dar a Deus todo o crédito por ele, visto que é somente através da ação soberana de Deus em nossas mentes que teremos fé, e é somente através da ação soberana de Deus em nossos corpos que seremos curados. (Cheung, 2005)
É esclarecedor analisar o fato narrado em Atos 19.13-16. Lá, alguns judeus começaram a invocar o nome de Jesus para que pudessem expulsar demônio. A história narra que eles foram mal sucedidos. O problema estava em pensar que um “nome” usado de forma mágica e cabalística poderia prover o efeito desejado. Mas, o simples falar o nome de Jesus não é garantia de que a pessoa esteja debaixo da autoridade de Cristo. A autoridade de Cristo repousa nos seus verdadeiros discípulos até nossa presente época, pois Cristo realizou a grande comissão e disse de forma geral a todo cristão: “Vão pelo mundo todo e preguem o evangelho a todas as pessoas. Quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado. Estes sinais acompanharão os que crerem: em meu nome expulsarão demônios; falarão novas línguas; pegarão em serpentes; e, se beberem algum veneno mortal, não lhes fará mal nenhum; imporão as mãos sobre os doentes, e estes ficarão curados” (Mc 16.15-18). Assim, somos comissionados por Cristo e recebemos dele autoridade para ministrar cura.
Contudo, é importante ainda fazermos alguns observações. Ficou claro neste tópico a diferença entre a autoridade de Cristo e a autoridade dEle delegada aos seus discípulos. Ele agia soberanamente sobre a doença ordenando a cura e assim acontecia. Nós, estamos debaixo da autoridade e soberania de Cristo e agimos conforme sua vontade. Assim, se Ele nos indicar que é próprio realizarmos obras com maior vigor ordenando diretamente a cura, assim faremos, mas não devemos nos enganar e fazer disso um método como temos visto ultimamente. Não devemos fazer dessa atitude o padrão para ministrar sobre a cura, ou seja, não devemos sempre sair por aí ordenando ou determinando a cura como se fôssemos soberanos. O ensino bíblico nos direciona a realizarmos orações e fazermos petições para que a cura seja estabelecida. Essa ideia de determinar/ordenar é nova e fruto dos modismos dos neo-pentecostais. Assim, o apóstolo Tiago escreveu “Entre você há alguém que está doente? Que ele mande chamar os presbíteros da igreja, para que estes orem sobre ele o unjam com óleo, em nome do Senhor. A oração feita com fé curará o doente; o Senhor o levantará. E se houver cometido pecados, ele será perdoado” (5.14-15). O texto não deixa claro que não se pode ordenar/determinar, mas indica que o modo mais geral de se ministrar a cura é através da oração e petição a Deus por determinada pessoa. Essa também parece ser a atitude antes de Cristo. Assim, vemos que Abraão orou a Deus em favor de Abimeleque e Deus curou Gn 20.17; Isaque orou por sua esposa Rebeca e Deus a curou Gn 20.21; O rei Ezequias estava enfermo e quando soube que morreria orou e Deus lhe curou 2 Rs 20.1-6. Portanto, cremos que a oração e petição são o caminho para buscar a cura divina.
Conclusão
O conhecimento deve estar na base de tudo o que fazemos. Assim, em matéria de cura também precisamos “estruturar” uma teologia para tal. Esse aprendizado nos balizará a agirmos realmente de acordo com a vontade do Senhor, honrando-o sempre, além de evitar que andemos de uma lado para outro, sendo arrastados como folhas, pelos modismos que surgem a todo momento.
Assim, pensamos que os pontos cruciais que analisamos no texto são os exemplos clássicos de aberrações do propósito do evangelho em relação à cura. Entendemos também que a partir dessa base teremos uma capacidade melhor de analisar e se posicionar diante do tema levando em consideração a soberania de Deus, a obra expiatória de Cristo, a fé, os milagres e a autoridade nos delegada por Cristo.
1CHEUNG, Vincent. Cura Bíblica. São Paulo: Ed Monergismo , 2005.
2Ibid.
3SMALLING, Roger L. Os Neo-Carismáticos e o Movimento da Prosperidade. Monergismo.
4ERICKSON, Millard. Introdução à Teologia Sistemática. São Paulo: Vida Nova, 1997. p. 397
5Doutrina que afirma terem os milagres cessado após a época da igreja primitiva.
fonte:http://teologiacritica.blogspot.com.br/2012/09/cura-biblica.html
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